Jogos Vorazes escrita por Tooom


Capítulo 10
Capítulo 10 - Os Jogos começaram




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Eu não consegui dormir na noite passada, mas também não queria ir para a sala, mas a cama, naquele momento parecia muito desconfortável, então o que eu fiz foi, por contra minha vontade, ir para a sala. Fiquei sentado em frente à uma janela que tem vista da Capital, e fiquei pensando que poderia ser meus últimos momentos ali. Os Jogos iriam começar no próximo dia, de tarde, e eu ainda não conseguia dormir, e o pior, eu precisava de energia para os Jogos. Fiquei lá um tempão, quando eu escuto passos. Olho, pensando que é Zoey, e vejo Dante. Ele se senta ao meu lado.

-Noite difícil? – perguntou.

-Não imagina o quanto – respondo.

-Bom, eu fiquei da mesma maneira, mas no final, aqui estou eu. É o seguinte, Perseu, eu tenho certeza que ou você ou Zoey podem sair vivos daquela arena. E eu não digo isso só porque eu sou mentor e quero ajudá-los, eu realmente tenho certeza. Eu juro, por Deus, que se realmente vocês não tivessem chances, eu diria. Mas não era para acabar com a confiança de vocês, e sim para explicar, e além do mais, mentores podem errar, não é?

-Sim... Eu acho.

-Pare de ser assim.

-Como?

-Desconfiado. Desde que eu te conheci, eu notei que você é muito desconfiado e não acredita em si mesmo, diferente da Zoey. Você é muito inseguro. Se você está tentando evitar dizer que é bom para não acharem que você é exibido, você está totalmente errado. O exibido fala para todos, e o confiante fala para si mesmo.

Ouvi as palavras do meu mentor com muita atenção, e ele me deu um pouco mais de confiança. Então eu resolvi continuar com essas palavras sempre na cabeça, além do mais, ele não estaria na arena para me dizer quando eu devo ter e quando eu não devo ter confiança. Dei um pequeno sorriso, e percebi que eu me acalmei.

-Obrigado, Dante. Suas palavras realmente surtiram efeito em mim. Então... Boa noite – falo para ele.

-Boa noite.

Vou para a cama, e fico pensando no que ele disse, ainda, até eu realmente cair no sono.

Eu acordo de manhã, e na mesma hora que eu abro a porta do quarto, completamente sonolento, parecendo um zumbi, Zoey também abre a porta.

-Bom dia – fala ela.

-Dia? Ah, claro, bom dia.

-Lesado...

-O quê?

-Nada – ela tenta desviar.

Fomos para a mesa e começamos nossa refeição. Desde as palavras de Dante, eu estava com mais apetite, acho que é porque eu deixei por um tempo os Jogos... Ah não. Bastou pensar que eu perdi o apetite, mas, na minha mente, teve uma pequena guerra entre tudo o que Dante falou, e o pensamento dos Jogos, e eu fiquei nisso, mas ainda consegui comer tudo o que eu coloquei no prato. Tomei um banho, escovei os dentes e voltei para a sala, onde todos estavam conversando, e pensei que seria algo bem legal para se fazer para se distrair dos Jogos.

-Perseu, sente-se – Dante pediu – Eu ia começar agora a dar dicas para vocês. Bom, vai ser o seguinte, eu vou levar primeiro um, e depois o outro. Eu digo, se vocês forem em aerodeslizadores diferentes, que são dois. Se vocês forem num aerodeslizador só, então vai ser melhor. Agora, quando vocês chegarem no tal destino, eles vão de levar numa sala separada onde estará Juvia e Krilex. – FINALMENTE O NOME DO ESTILISTA DE ZOEY! Desculpem, é a emoção. – Então, eles colocarão um casaco em vocês, que é um traje que todos devem usar, e então vocês vão entrar num pequeno tubo, onde a parte de baixo levantará e vocês aparecerão na arena. Não saiam das plataformas até que a contagem acabe, caso o contrário, explodirão vocês. E mais uma coisa, a cornucópia é o local onde vocês pararão um pouco distante de lá, onde tem muitas mochilas. Não peguem a do arco nem a da espada. Os que têm armas vão ficar mais perto da cornucópia, e é lá que é o local mais perigoso, por conta que como tem armas, as pessoas vão para lá para pegá-las o mais rápido possível, onde geralmente é onde mais tem mortes de uma vez. Então, o melhor modo de vocês pegarem armas é roubando, ou tirando de alguém morto. Tenham paciência. Ah, e peguem água. Não só isso, como também alimentos, mesmo que forem os mais míseros possíveis. E não comam amoras. São muito fáceis de se confundir com as amoras-cadeado, elas te matam em pouco tempo. Essas são minhas dicas finais, pessoal. Se tiverem alguma dúvida agora ou depois, me perguntem.

Zoey e eu assentimos, e então ele, como se não tivesse falado nada, voltou a ver televisão, e nós também. E agora, perceberam que o que eu mais queria me distrair, foi o que Dante falou, não é? Acho que a sorte não está comigo. Opa, ela... Ela tem que estar. Não posso ficar achando as coisas (sim, seguindo o conceito do Dante). Fiquei vendo televisão e me distraindo também.

Estava de tarde. Eu e Zoey estávamos com umas roupas boas para corrida, mas também não muito exageradas. Era uma camisa branca, uma calça com um tecido leve da mesma cor. Parece que tudo o que Dante falou foi por água a baixo, mas eu ainda estava com as palavras na cabeça, e fazia de tudo para que elas me deixassem convencido de o que ele disse era o certo. Aliás, eu tinha certeza, mas meu cérebro que não processava isso. Por sorte, Dante foi informado que iríamos num mesmo aerodeslizador, e ele pareceu aliviado. Chegamos num prédio, onde entramos num elevador e ficamos em silêncio.

-Última dúvida? – Dante pergunta.

-Não – eu e Zoey respondemos de uma vez. Dante não falou nada, e então ficou observando a porta do elevador.

Ela finalmente abriu, e paramos na cobertura do tal prédio, onde tinha um aerodeslizador lá. Ele então abraçou forte a Zoey, e me deu um aperto de mão, mas ele não agüentou, e me deu um abraço.

-Desejo, realmente, toda a sorte do mundo. E lembre o que eu disse, Perseu. Lembre o que eu disse.

Assenti, e fui junto com Zoey para dentro do transporte.

Lá, sentamos em cadeiras separadas, onde uma mulher passou injetando alguma coisa em nós. Uma menina perguntou o que era aquilo, e ela disse que eram rastreadores. Ela chegou, levantou meu braço esquerdo e injetou no meu punho. Doeu um pouco, mas logo a dor passou. Ela não atingiu nada vital, ou que pudesse nos fazer sofrer danos. Logo, eu ouvi o piloto dizendo que já íamos decolar, e então, na mesma hora, o aerodeslizador levantou.

Não foi uma longa viagem, durou cerca de vinte minutos. Então, descemos do transporte e fomos descendo por um túnel, onde eu me separei de Zoey, e fomos para salas diferentes. Quando eu cheguei na minha, Juvia estava lá. Ela então me olhou e me deu um abraço forte. Ela então foi num pequeno cabide, e me entregou um casaco preto com listras vermelhas nos ombros. Ela então disse:

-Você consegue, eu sei disso. Você tem chance de vencer – pela primeira vez, ela parecia estar séria. Assenti para ela, e então falei:

-Obrigado, vou contar com isso também – ela deixou um sorriso escapar e me deu um beijo na bochecha.

-Que a sorte esteja sempre com você.

-Obrigado – ouvi uma contagem, dizendo que faltava um minuto para os Jogos. Abracei Juvia novamente, e então entrei no tal tubo que Dante me falou. Então a parte de baixou realmente começou a subir, e quando ele parou, eu me deparei com uma floresta imensa, com a área que estávamos, completamente, aberta, e em volta a floresta realmente inteira. Em frente para nós tinha a tal cornucópia, onde tinha muitas mochilas, e, realmente como Dante falou, tinha umas mais perto e outras mais longe de lá. Eu iria ter que achar as armas na sorte mesmo, como Dante disse, e então eu iria pegar alguma que estava mais distante da cornucópia.

20 segundos, 19, 18, 17, 16, 15...

O tempo passava, e eu estava cada vez mais ansioso, de um modo ruim.

14 segundos, 13, 12, 11, 10...

Zoey olhou para mim, eu para ela, e a vi apontando para trás de nós. Não entendi muito, o que aquilo significava, então resolvi deixar... Quieto. Mais tarde eu iria descobrir.

9 segundos, 8, 7, 6, 5...

Eu quase caio da plataforma, e seria morto antes dos Jogos começarem, mas consegui me conter. Eu realmente estava muito nervoso. Eu não queria estar ali, eu não queria participar daquilo, eu não queria ver nada.

4 segundos, 3, 2, 1.

Os Jogos começaram.

Todos começaram a correr, mas as minhas pernas travaram, e vi Zoey correndo para trás. Agora eu tinha entendido, e então não iria deixá-la na mão. Minhas pernas voltam à ativa, e eu começo a correr. Procuro uma mochila no chão, sem armas nenhuma, e então corro para pegá-la, olhando a cada meio segundo de um lado para o outro. Vejo alguém com uma espada, vindo na minha direção. O garoto era o do Distrito 6. Seus movimentos eram previsíveis, até que eu consegui desviar rapidamente, e ele cai, quando percebo que uma lança estava cravada nele. Peguei a mochila, e foi a procura de outra. Eu não iria chegar lá e deixar Zoey sem nenhuma. Achei uma vermelha, e foi na direção dela, quando a garota do Distrito 2 tentou jogar a lança em mim, eu quase desvio por completo, fora o fato de que cortou o meu ombro, nada perigoso, mas o suficiente para eu sentir dor. Esses Carreiristas possuem habilidades em tudo, só pode. Consegui chegar na mochila, mas vejo que a menina do Distrito 3 caiu em cima dela, morta. Eu senti muita pena, mas se eu tentasse tirar com a mão, seria mais devagar e mais chances eu tinha de morrer, então chutei ela e peguei a mochila. Agora que tinha tudo, corri na direção de onde Zoey foi, mas antes, se não fosse por um descuido abençoado meu – que eu estava correndo e tropecei em mim mesmo – uma faca teria cravado no meu tornozelo, e aproveitando que eu tropecei em mim mesmo, minha perna foi para um lado, e só deu um corte. A menina do Distrito 1 olhou para mim, e quando ia lançar outra, chegou um cara tentando matá-la, mas ela rapidamente cravou a faca nele. Ele era do Distrito 12. Aproveitei a chance e então fui correndo. Eu não queria encontrar logo Zoey, porque, eu não sei a razão, eu quis ver quais eram os mortos no local. Até que poucos sobraram e fugiram, e os Carreiristas também saíram do local, eu subi numa arvora pequena, mas boa o suficiente para ver. Os mortos foram o menino do Distrito 6, Tony, um garoto loiro e com estatura média, a menina do Distrito 3, Amanda, que tinha cabelos castanhos e olhos da mesma cor (sim, ela morreu com os olhos abertos), o menino do Distrito 12, David, que tinha a mesma aparência da do Distrito 3. Fora essas mortes que eu presenciei, outros que morreram eu só soube de dois, que foram Jake e Jasmine, do Distrito 8, e outros dois homens que eu não sei quem são, por não prestar muita atenção. Ao todo fora sete mortos, o que foi curioso, pois a maioria morre no começo dos Jogos. Ouvi passos, vindo na minha direção, e fiquei completamente imóvel, quando vi que na verdade era um pequeno roedor. Desci da árvore, completamente trêmulo, e fui para a Cornucópia ver se tinha sobrado alguma coisa de lá. Adentrei no local, e percebi que tinha uma pequena área com armas, e eu achei uma que me deixou completamente bolado, uma mísera faca deixada de lado. Bom, eu não iria matar ninguém com aquilo, eu tinha certeza, mas eu iria conseguir tirar partes ruins dos peixes que eu iria pescar para comer, só não me pergunte como eu iria pescar. Eu nunca esfaqueei peixes, mas sempre observava meus pais fazendo, então sempre tive uma noção de como fazia aquilo. Não tinha nada mais do que a faca. Voltei para o lugar de onde Zoey correu, e fui atrás dela, eu não iria perguntar e ficar gritando por aí, então... É. Andei atentamente, mas com as pernas, tremendo pelo nervosismo daquilo, e então eu caí. Uma pequena depressão tinha ali e eu comecei a cair, mas sem afetar nenhuma mochila. Parei sentado, com parte do meu corpo doendo, mas não ouvi passos, vindo na minha direção.

Eu poderia ter um ataque cardíaco naquela hora. Eu ouvi um canhão seguindo de outro, até completarem sete barulhos ao todo. Pelo que eu sabia, aquilo indicava os Tributos que morreram. Até agora só foram os sete do começo, e nenhum outro por agora. Me encostei na depressão, e fiquei deitado olhando para o céu, respirando, e tentando me acalmar de tudo que aconteceu desde o começo dos Jogos. Galera, se já é ruim assistir os Jogos, imagina estar neles e vendo as mortes. Foi o que eu senti, e muito pior. Aquilo era horrível, e tudo por culpa da idiota da Capital. Ninguém – fora os Carreiristas – queria estar lá, ou ao menos a maioria que eu sei. Tudo era simplesmente horrível, e saber do fato que eu poderia morrer, ou até mesmo Zoey, era algo completamente horrível de se pensar. Tentei me distrair uns segundos vendo o que tinham nas duas mochilas. A minha, que era completamente preta tinha um cobertor, outro casaco, uma corda e uma garrafa térmica. Vasculhei outros bolsos, mas não achei nada, e resolvi guardar minha faca na mochila. Abri a de Zoey, e percebi que tinham os mesmos pertences, acrescentando uma vasilha, e um bastão de madeira. Espera... Eu peguei uma mochila com uma arma! Como foi possível? E nem estava tão perto da cornucópia! Nossa! Que sorte! Bom, não era a melhor arma do mundo, mas era melhor que nada. Olhei para os lados, e resolvi caminhar mais um pouco, até que eu ouço gritos, vindo do meu lado direito. Olhei rapidamente, e então eu ouvi uma espécie de “não, por favor!” e então um choro breve. E ouço então pessoas rindo, até que mais uma vez o barulho do canhão aparece.

-Ela estava com tanto medo – uma voz masculina foi dita ao meio das risadas. Percebi que o barulho aumentava, e eles estavam vindo na minha direção. Carreiristas. Levanto rapidamente e corro, até que escuto uma voz feminina:

-Ouviram isso, pessoal? Mais uma caça!

Não mesmo. Eu não iria ser morto agora. Comecei a correr rapidamente, e então parei em frente à um lago. Eu me pergunto realmente em como eu não tinha escutado o barulho da água. Eu iria colocar água nas garrafas, mas por agora eu tinha que me safar para não morrer. Resolvi escalar uma árvore que tinha ali, e por sorte eu não caio quando um dos galhos se quebra, subo rapidamente, e eu poderia ter deixado os carreiristas confusos, se não fosse o maldito galho. Eles então resolveram ficar por ali. Me xinguei por volta de 40 segundos, e então voltei a ver o que acontecia. A menina do Distrito 2 tentou jogar sua lança contra mim, mas eu consegui desviar rapidamente. Mas então escuto facas, vindo também. A menina do Distrito 1 estava jogando rapidamente. Eu estava pensando seriamente em como eu iria sair dali, e se eu jogasse o bastão, ou a faca, coisa que eu não tenho habilidade nenhuma, eu estaria mais lascado do que já estava.

Minha sorte estava se esvaindo. Axl, o homem do Distrito 2 estava escalando a árvore. Eu não tinha nada para se fazer, quando eu resolvi fazer algo que poderia me dar patrocinadores, mas também deixar minha morte ser mais rápida. Eu peguei a faca e joguei em Axl. Parece que a sorte estava comigo, pois a faca tacou no calcanhar de Axl, quando ele foi ajeitar o pé (se ele não fizesse isso, eu erraria). Ele urrou de dor e caiu de uma altura muito grande. A menina do Distrito 1 ainda estava jogando facas, quando uma cravou um pouco acima de mim, e eu agradeci para ele. Guardei a faca. Eles estavam cuidando de Axl, mas ainda assim eu não tinha chance de sair, até que eu vi que um cara chegou lá, e deu um grito quando viu os carreiristas. E eles observaram e foram na direção dele, dizendo para Axl esperar um instante. Aproveitei a chance para descer o mais rápido possível da árvore e começar a correr, mas rapidamente eu caio no chão quando vejo que Axl, mesmo deitado, lançou uma faca exatamente no meio da minha coxa. Eu mal conseguia andar, mas eu ainda estava colocando na mente que eu não iria morrer ali. Levanto sentindo muita dor, e ando cambaleando, quando escuto Axl gritando para os outros carreiristas irem atrás de mim. Comecei a acelerar os passos, e escuto gritos daquele garoto. Morto. Comecei a ir bem rápido, mas não deixando de lembrar onde esse lago se localizava. Subi numa árvore, me sentindo completamente machucado, ao invés de ser só a parte da coxa, e então retiro a faca, estancando rapidamente o ferimento. Com isso, eu, com a faca, rasgo uma parte da minha calça e prendo no ferimento para não entrar germes (fora os da calça) e não infectar. Eu olho para cima e vejo que estava começando a escurecer. Retirei a corda da minha mochila, e enrolei em mim e no galho, incluindo as mochilas, e prendi fortemente, caso eu vire, eu não iria cair. Como estava escurecendo, o sangue que caiu da minha coxa poderia ter sido meio que camuflado e eles não iriam notar. E também, eles não iriam perder tempo escalando árvores e me procurando. Dormi, pensando nessas coisas.

Acordo com o hino da Capital tocando, e percebo que no céu estava mostrando o rosto de todos os que morreram. Então foi seguindo: Amanda, Distrito 3; Tony, do Distrito 6; Ashton, Distrito 7; Jake e Jasmine, Distrito 8; Mitchel, Distrito 9; Marilyn, Distrito 10; Tyson, Distrito 11 e David, Distrito 12.

Com isso, o hino da capital foi cessando, até que voltou a ficar um silêncio. Pensei nos pais e irmãos de cada Tributo, pensando em como eu reagiria se algum filho ou filha meu morressem. Tentei desviar isso, mas eu não consegui, afinal, eu estava nos Jogos nesse momento. Mas, mesmo pensando nessas desgraças, eu dormi rapidamente, desejando que isso fosse um sonho.

Os Jogos começaram.


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