“Tão distante...; Te desejo aqui; Depois é muito tarde; Tudo pode desaparecer...” – Keep Holding On, Avril Lavign.

Em uma sala, pessoas analisavam o Deus do Trovão. Havia vários guardas que seguravam armas em uma postura firme. Em um dos lados da sala aonde o Deus estava, um homem negro, de postura forte e com um dos olhos tapados, fumava um cigarro, olhando clinicamente ao Deus.

— Este é...? — Falou um dos cientistas, que analisavam a quantidade de radiação que o Mjölnir soltava.

— Thor. — Respondeu o homem.

O Deus do Trovão acordou, não sabia aonde estava, então se levantou em um impulso, encarando todos na sala. Eram humanos.

— Eu estou no Midgard?

— Sim. — Responde o homem com um dos olhos tapados.

— Quem são vocês?

— Somos da S.H.I.E.L.D. — Continuou o homem, calmamente. — Você é o Thor, certo?

— Sim, eu sou. Aonde está o meu irmão?

— Que irmão?

— Loki.

— Loki? Não havia ninguém junto a você. Você estava sozinho.

Thor ficou pensativo, aonde Loki havia ido? Será que havia se metido em confusões? Mas, de todos os modos... Ele precisava ir ver uma pessoa. A Mortal... Aquela que tanto adornava seus pensamentos.

— Eu preciso ver uma pessoa.

— Quem?

— Uma Mulher. — Respondeu o Deus. — Eu voltei aqui para o Midgard para isto.

— Tudo bem. — Falou o homem despojado. — Este guarda te vai levar até a saída. — Indicou o homem. — Ah! Fique com isto. — Deu um aparelho para Thor. — Só para no caso de eu precisar entrar em contato com você.

O Deus se levantou e saiu andando, acompanhando o guarda. Guardou o aparelho em seu bolso, dentro de sua armadura indestrutível.

Ele tinha de ir ver a Jane, a garota que havia abandonado a tanto. Precisava revê-la e ter certeza que estava a salvo.

oOo

Loki acordou em um local branco, que lhe cegava, de tão bem iluminado. Lhe deixava tonto, até que conseguiu focalizar algo. Era uma grande sala, e do outro lado um garoto repousava, desconfortavelmente em uma cama metálica.

O que lhe surpreendeu foi a total semelhança com o irmão mais velho, embora via que ele era algo parecido com... Frigga?

O Deus das Trapaças andou calmamente até o garoto, e tocou-lhe o ombro, para ver se estava bem. Sentiu uma estranha corrente correr pelo braço e sentiu uma sensação boa, ternura... E... Amor.

— Ei?! — O garoto acordou, dando um salto, encarando o outro. — Loki?! — Hesitou, sorrindo torpemente como o outro irmão.

— Como você sabe quem eu sou? — Loki encarou o garoto, como aquele estranho sabia seu nome?

— Você tocou em mim. — Respondeu timidamente. — E eu consegui sentir...

— E quem é você? — Perguntou imponentemente Loki.

— Eu sou... Seu irmão.

— Como assim? Eu não tenho nenhum irmão!

— Sim, você tem, Thor. — Respondeu rapidamente o garoto. Sorrindo.

— Como você sabe dele!? — Gritou Loki, olhando rispidamente para o garoto.

— Bem... Eu pude ver algumas de seus memórias. — Hugo falou timidamente.

— Você O Quê?!

— Desculpe... Eu não consigo evitar! — Retrucou o garoto, ficando igual a um pimentão.

Os dois ficaram em um profundo silêncio. Loki sentou-se do lado dele. Refletindo em tudo o que havia passado tão recentemente. Ele sentia vontade de chorar. Ou talvez de gritar. Sentia vontade também de sorrir. Havia conflitos de sentimentos que ele não conseguia entender.

— Eu sei o que você sente. — Hugo falou, baixinho. Olhando com os olhos totalmente azuis para Loki.

— Você não sabe nada sobre mim. — Retrucou Loki, falando tão baixo quanto o garoto.

Loki não queria ser perturbado por um garoto, que ele nem sequer conhecia. Mas mesmo assim, o menino não parecia se tocar. Então o moreno apenas aceitou que o menino se sentasse ao seu lado.

— Sim, Loki, eu sei. — Falou calmamente. — Infelizmente este foi o poder que o papai me deu. Eu tenho que suportar, este fardo.

— Fardo!? — Gritou Loki, não controlando sua voz. Rindo-se ironicamente. — Você não sabe nada sobre Fardo. Você é tão mimado quanto Thor é.

— Errado! — Respondeu Hugo, mantendo o mesmo timbre de voz. — Você é que é cego Loki! Você se acha o centro de tudo, MAS NÃO É! — Finalmente ele se descontrolou. — Eu não deixei me capturar, não defendi nossa mãe, só porque eu sabia que no final eu encontraria a você e o Thor.

Loki olhava desafiadamente o outro, ninguém nunca havia gritado daquele jeito com ele. Nem mesmo Odin, ou Thor, ou Frigga. Se ele estivesse nos dias que esteve, daria um soco naquele garoto, mas não, ele não estava daquele jeito que sempre esteve.

— Eu tenho que sentir os sentimentos de todos que toco, sem poder evitar. — Continuou o garoto. — Consigo ter as memórias de todos que eu toco. E eu sei uma coisa.

— O que?!

— Você Realmente ama Thor.

Loki estreitou os olhos, então refletiu. Refletiu rapidamente. Ele realmente achava aquele garotinho muito abusado.

— Mas é cego demais sobre seu ódio para ver isto. Sangue não é tudo Loki. — Continuou o garoto.

— Você... É realmente abusado. — Disse Loki. — Mas...

— Tenho razão. — Completou o garoto.

— O que?! Lê mentes também? — Completou Loki, ficando estranhamente feliz por estar falando com alguém que o compreendia.

— Não, só sabia que você cairia na real, alguma vez. — Completou o garoto, tendo as memórias de Loki em sua cabeça, analisando-as e vendo praticamente todos os erros que ele havia cometido. — Mas diga-me, como é o nosso irmão.

— Bem... Ele é Loiro... Atlético... Bobalhão... — Pensou Loki, ele realmente tinha uma boa imagem de Thor em sua mente.

Hugo sorrio, sua missão realmente estava se saindo bem. Agora só tinha de encontrar um modo de tirar ele e o irmão dali.

— Há algo estranho neste lugar... — Refletiu Loki. — Você já viu alguém? Alguém já falou com você?

— Não.

— Há quanto tempo está aqui?

— Não consigo saber... Talvez dias, bem mais do que um, com certeza. — Respondeu o garoto, olhando o irmão. Realmente ele era tal como a mãe o descrevia. Inteligente e sagaz.

oOo

Odin estava furioso, se ele pudesse revirar cada centímetro do universo para reencontrar o filho, o faria. Mas, ele não podia, e aquilo o agonizava. Já havia perdido os dois filhos e agora, outro.

Aquilo havia sido uma distração, um ser que ele nunca imaginara existir. Os maiores estudiosos de Asgard estavam investigando de onde aquilo poderia vir. Ele diziam que não se vinha de nenhum dos mundos conhecidos, então, estavam procurando de onde poderia vir aquele ser.

Mas quando achasse a civilização que fizera isto... A Destruiria... Apesar de sua consciência ser a favor da Paz. Mataria todos os responsáveis por tirar seu pequeno e inocente filho, que nunca havia visto um animal morrer, nunca havia aprendido que o mundo poderia ser cruel e... Selvagem.

oOo

No planeta Terra Thor havia se reencontrado com Jane, a mortal que lhe havia encantado. Ele realmente sentia alguma coisa com ela. Sempre sentia alguma atração, em tocá-la e beijá-la. Sentia-se... Tranquilo.

Havia se passado meses, estava passando dias comuns, que talvez nunca vivesse em Asgard, comendo e dormindo como um mortal. Aquilo o deixava feliz, talvez pelo simples fato de que cada dia era tão normal.

Ele se olhou no espelho, pouco antes de ir se deitar novamente com a humana. Sentia que faltava algo, algo grande, profundo. Ele sentia que estava enganando a si mesmo, o espelho lhe revelava sempre o que sentia, então rapidamente, deixava de fitá-lo.

— Algo o incomoda? — Perguntou Jane, os olhos sinceros como sempre, ele apenas sentia vergonha de olhá-la diretamente.

— Não... — Respondeu o Loiro. — É só que... Estou preocupado.

— Com o que?

— Com o meu irmão... Ele pode ter se metido em algo terrível, novamente.

— Acalme-se... Ele é inteligente não é? Ele deve saber o que faz, Thor.

— Isto é o que me assusta. Bem, mas, chega disto, vamos dormir. — Respondeu secamente Thor, querendo realmente dormir, para tentar esquecer o irmão.

Um sonho realmente terrível lhe atingiu. Via o irmão sofrendo, nas mãos de Gigantes de Gelo. Via o irmão sento torturado quase até a morte milhares de vezes, e ele, não podia fazer nada. Mas, o que lhe fez acordar, escorrendo de suor frio, assustado, foi quando ele mesmo efetuou a tortura do irmão, que implorava para ele parar.

O Deus do Trovão notou que ainda estava escuro, Jane dormia profundamente, então decidiu sair um pouco a fora e ver o céu. Estava realmente lindo. As estrelas cintilavam, e ele quase se sentia próximo da família, quase sentia poder ver Asgard.

oOo

O tempo também havia se passado no lugar aonde Loki estava, e talvez, se não fosse pela companhia do garoto que dizia ser seu irmão, ele já teria pirado. Dia após dia havia criado um vínculo fraternal supremo. Nesses dias, Loki até mesmo as vezes chamava o outro de irmão, mas preferia o chamar pelo nome.

Ele nunca havia tido uma amizade tão profunda com alguém assim, talvez nem mesmo com Thor, a quem sempre foi devoto seus segredos mais profundos, quer dizer, quase todos. E ter alguém próximo para se confiar os segredos era delicioso, pois se sentia íntimo de alguém.

— Mas me diz. — Perguntou Loki, comendo uma estranha comida que aparecia todos os dias para eles por meio de uma portinha totalmente branca, tal como todo o resto do ambiente. — Quantos anos você tem?

— Quinze. — Disse Hugo enquanto comia algo daquilo.

— Quinze? — Respondeu Loki. — Uáu. Realmente o tempo naqueles outros lugares aonde estive é bem diferente de Asgard.

— Aonde você esteve? — Hugo questionou.

— Estive em um lugar estranho. Não faz parte de um dos planetas conhecidos. Não me lembro bem o nome daquele lugar. Mas o povo se chamava Loops, algo assim. Foi lá aonde ganhei estas asas.

— Hum... Loki...?

— Sim? — Loki encarou o garoto, profundamente, sabia que viria uma pergunta profunda.

— Por que você fez tudo aquilo?

Ele sabia o que o ‘seu irmão’ queria dizer quando falava “Tudo Aquilo”, bem, e ele tinha seus ideais. Talvez um dos motivos de ter feito tudo aquilo que fez foi o ódio que tinha por ser um Gigante de Gelo. Ou talvez, por sempre ser o segundo aos olhos de todos. Mas, de todos os modos, era mais por algum tipo de ciúmes do irmão.

— Eu realmente... — Pensou antes de responder, e notou o quão estava errado. — Bem, eu não sei... Ao certo. — Lágrimas se formaram nos olhos do deus das travessuras. — Eu realmente sou um idiota, um inútil.

— Não fale assim Loki! — Exclamou o menor, abraçando ao irmão. — Mas diga-me, de mim você não conseguia esconder. Você realmente ama Thor...?

— Sim.

— Então fique contente... Alguma outra hora você se reencontrará com ele... E poderá dizer isto. O amor é a maior fonte de esperança.

— Obrigado... Vou fazer isto. — O Deus do Fogo sorriu sinceramente. — Realmente a tempos não me sentia assim. Seguro de falar com alguém.

— Eu quero te dar algo. — Falou Hugo, colocando a mão dentro da camisa. — Na verdade, metade de algo. Quero que você guarde para mim.

Ele apertou o colar que tinha um pingente no formato de um coração. O coração se partiu, e deu o pingente quebrado ao irmão.

— Não, eu não posso aceitar isto. — Falou Loki. — É demasiado pessoal.

— Não é não. — Sorriu Hugo. — Quero que você guarde ele para mim. O Papai disse que o coração seguirá para quem merece ficar com ele. E eu acho que você merece. Até quando outra pessoa o merecer. É algo assim que ele disse. Eu não me lembro bem.

— A herança de sangue é algo incrível. — O moreno riu-se. Pegando a metade do coração e sentindo-o entrelaçar-se em seu pescoço por uma finíssima corrente dourada. Ele a puxou mas ela não se arrebentou. Talvez fosse feita do mesmo material que era feito o Mjölnir de Thor.

— É, ele realmente ficou bonito em você. — Hugo sorrio ao irmão. — Eu sabia que ela ficaria com você. — Refletiu. — Papai havia dito que este colar é feito de um material muito raro. Um material que é indestrutível, e que tem sentimentos.

— Sentimentos?

— Sim. — Respondeu Hugo, sorrindo. — Ele apenas fica com quem merece. E, pelo visto, você mereceu.

Loki achou aquilo estranho. Não estranho em si, mas estranho. Ninguém nunca havia confiado nele. E, aquele garoto, havia confiado algo tão pessoal a ele. Ele lembrou-se de algo, e prontamente colocou a mão dentro da roupa, ainda aquela que o Reizinho havia dado a ele.

— E isto é para você. — O moreno deu o frasco ao garoto.

Hugo pegou, sentindo uma pequena vibração e um calor delicioso sendo emitido do frasco.

— O que é isto? — Perguntou curioso.

— É algo que ganhei... — Respondeu Loki. — Da mesmo pessoa que me deu estas asas.

— Wow! — Hugo deu um sorriso bem Thoriano. — Então eu vou ter asas também!?

— Não sei. — Loki riu-se. — Mas, bem, meu presente para você é isso...

Eles nem haviam notado que uma porta havia se aberto, então Loki se virou rapidamente ao sentir a presença de um estranho. Ficando em frente ao irmão.

— Nosso Líder quer vê-lo. — Falou o Ser ao Deus das Trapaças.

Loki se levantou, acenando a cabeça ao pequeno irmão que entendeu, então se recolheu ainda mais no lugar aonde estava. Sentia medo, e se algo acontecesse ao irmão — o então melhor amigo?

O Deus do Fogo foi levado por corredores estreitos e igualmente brancos, até chegar em uma sala que novamente quase o cegou. Houve um câmbio brusco de luminosidade. O lugar que havia sido enviado era totalmente escuro, ele mal podia ver por aonde ia. Até que parou em frente a uma fonte de energia azul e luminosa, um Ser desconhecido apareceu ao lado de Loki.

— É lindo não é? — Comentou a criatura. — É uma fonte inesgotável de poder. Tão forte quanto qualquer outra coisa no universo.

— Quem é você? — Loki perguntou rudemente.

— Isto não vem ao caso. — O Ser respondeu no mesmo tom. — Você fara exatamente o que eu mandar você fazer, e não me questionará.

— E porque eu faria isto?

— Bem... Vejo que você criou uma bela amizade com aquele garoto... Seria uma pena ele morrer, não é mesmo?!

Loki sentiu o coração apertar. O que era aquilo?! Ele nunca havia sentido aquilo. Ele sentia medo, de perder alguém. Então aquele havia sido o plano todo o tempo? Fazê-lo ficar amigo do irmão, a tal ponto que faria qualquer coisa para protegê-lo?

— Sim. — Respondeu Loki, a voz tremendo.

— Sua missão é simples. Você conhece o Tesseract, não é mesmo?

— Sim. — Novamente a voz tremeu. Ele olhou a fonte de energia azulada a sua frente.

— Bem, este é um Tesseract. — Comentou o Ser, apontando para a fonte de energia. — Mas, o problema é que há dois destes. E eu quero o outro.

— Pois bem, eu o trago para você. Aonde está?

— Este é o problema, está no Midgard. Sabe, aquele planetinha miserável.

— Eu sei bem qual é.

— Então quero algo bem mais complexo de você. Meu caro. — A criatura sorriu perversamente. — O Tesseract funciona muito mais do que imaginamos. Ele funciona também como um portal. Já entende o que quero fazer, não é mesmo? Quero que você vá aquele planeta e abra este portal para mim. É bem simples.

— Eu faço isto. — Falou secamente Loki, ele sentia-se hipnotizado e sem nenhuma arma para defender-se... Então, realmente o Amor fazia-o mais fraco. Mas, ele havia gostado do Amor. Protegeria o irmão mais novo, tal como Thor sempre fizera com ele.

— Vou lhe dar algo que vai ajudar-lhe.

O Ser fez um gesto, então um cajado voou em sua direção. O cajado era estranho, e tinha um pouco da energia do Cubo Celestial(O Tesseract).

— Com isto. — Continuou a criatura. — Você poderá controlar qualquer criatura que tenha um coração. Mas advirto que não tente algo comigo... Pois minha raça não é dotada deste sentimentalismo. E eu te mataria instantaneamente.

O Tesseract começou a ficar estranho, algo acontecia com ele. Loki via que seria logo que teria de fazer isto. Ele se sentia estranho, não se sentia normal, se sentia controlado. Então, se fizesse algo, faria direito, acabaria com aqueles mortais, entregaria o cubo e resgataria o irmão mais novo. Até mesmo... Poderia ser visto como um herói por Odin. Até que não seria tão ruim.

— Então... Que comece. — Murmurou Loki ao sentir sendo-se capturado por um raio azulado que foi emitido pelo Tesseract, logo então, sumindo.

O Ser sorriu, então sibilou, tudo daria certo. Ele realmente controlaria todo o universo, conseguiria tudo. Haviam sido exilados a muito tempo, mas, depois de tanto tempo, conseguiria ter tudo novamente. Conseguiria se vingar da raça que havia tomado seu planeta.

Odin os havia eliminado do Midgard, mas, depois de tanto, finalmente conseguiria dominar aquele planeta. Depois de tanto, conseguiria dominar todo o universo.

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Na base da SHIELD, ninguém sabia o que acontecia, o Tesseract havia se descontrolado. Todos se afastaram de onde o portal havia se aberto. E ficaram assustados ao ver um homem ressurgir dele.

Os guardas mandaram Loki colocar o cajado no chão e se entregar. Obviamente ele não faria aquilo. Então simplesmente disparou contra eles. Loki rapidamente foi até um dos homens, aquele físico, e tocou-lhe com o cajado. Loki conseguiu controlá-lo facilmente. Fez o mesmo com um arqueiro, então fez que os dois o ajudasse em sua fuga com o Cubo.

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Depois da fuga de Loki, e a destruição em massa da base da SHIELD, o homem sem um dos olhos ficou nervoso, ou, mais do que nervoso. Aquele Asgardiano havia matado várias pessoas soterradas. Sua idéia era, nada mais do que reviver sua ideia primordial — trazer todos os heróis para defenderem a Terra de uma possível ameaça.

— O conselho deseja falar com você, Capitão Fury. — Falou uma mulher ao homem de um olho só.

— Eu já irei entrar. — Respondeu rudemente o Capitão Nick Fury.

E realmente não demorou muito e o homem já estava dentro de uma sala escura. Várias telas se acenderam, vários homens e algumas mulheres, todos com os rostos apagados, somente uma luz que mostrava a silhueta das pessoas.

— Então, o que está acontecendo Capitão? — Perguntou uma das figuras nas telas.

— O Asgardiano, Loki, está na Terra e levou o Tesseract.

— O Quê?! — Falou outro. — O que aconteceu exatamente?

— O Cubo acabou sendo outra coisa do que pensávamos. Ele é bem mais do que uma fonte de energia. É também uma parte de um portal.

Todos ficaram em silêncio, então o homem do meio, que havia refletido sobre tudo durante todo o tempo falou.

— É Hora de Chamar Aqueles Lá.

— Tudo bem, vou fazer isto.

Então o homem saiu da sala. Seu assistente principal estava ao seu lado já, esperando qualquer comando que viesse do Capitão.

— Vamos Chamar os Avengers.