They Belong Together escrita por Victor Stark


Capítulo 15
Capítulo 14: Here I Am


Notas iniciais do capítulo

Mais um Chap Vindo do forno! xD Ou da geladeira! Tenho ele escrito a dias ^^
Eu estou em uma fase meio Turbo, escrevi 3 chaps esta semana! ^^
E confesso que estou triste... Falo mais no fim do chap
Agora, leiam!



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“Aqui estou - Este sou eu; (...) É um novo mundo - É um novo começo; (...) É um novo dia - É um novo plano; (...) Aqui estou - Perto de você; E de repente o mundo é novo em folha” - Here I Am, Bryan Adams.


As batidas do coração dele parou, era como se o corpo estivesse sendo comprimido, como se uma torrente de infelicidade circulasse por seu corpo. Apenas queria que aquilo parasse, era dor demais. Se o garoto tivesse algo no estômago com certeza vomitaria. Sentia como se seu corpo estivesse comprimido em um pequeno espaço, pequeno demais para qualquer ser vivo. Ele não sabia, mas estava viajando pelos resquícios de energia da antiga e sábia Yggdrasil.

Muito pouco ele sabia daquela árvore, mas sabia que estava junto dela, pois agora tinha as lembranças de povos tão antigos quanto os Asgardianos em sua mente. Odin havia contado que um pedaço da Yggdrasil havia sido utilizada para fazer a velha e abandonada ponte arco-íris no extremo de Asgard. Mas aquele negocio celestial era muito mais.

A Yggdrasil era uma curiosa fonte de energia viva, infinita, que rondava por todo o universo conhecido e não conhecido. A muito tempo, ela havia se transformado em uma espécie árvore, uma árvore que ligava o universo por trilhas invisíveis, caminhos que podiam se conectar rapidamente.

Mais do que isso, a Yggdrasil era como um ser, que tinha seu próprio conhecimento sobre si mesma e sobre tudo. Era a primogênita do universo, havia estado ali, aprendido com o próprio tempo.

Hugo sentia-se cada vez mais comprimido e quase não conseguia respirar, o oxigênio não existia, sentia seu corpo cada vez mais gelado, mais apertado, implorava para aquilo acabar logo. O mais agonizante, também, era que ele estava imerso na escuridão, como se estivesse vagando pelo cosmos, pelo infinito do universo.

Ainda mais, sentia-se quase enforcado, pois o amuleto o puxava fortemente, o corpo então frágil do garoto poderia se quebrar em milhões de pedaços, mas não, ele ainda era Asgardiano. Ele tinha o sangue de Odin, e enquanto isto fosse uma verdade, ele se manteria forte. Ele não podia morrer, se fosse mortal já haveria acabado fazia tempo.

Agora ele sentia-se mais quente, e então, como em um raio, uma aparição, o que era obscuro se tornou claro, uma demora estranha se passou. Ele sentiu-se enforcado ainda, mas mesmo assim estava livre da sensação de aperto.. Era como se estivesse preso por algo. Sendo segurado por algo, seu pescoço doía, em realidade, naquele momento tudo doía, e o pior era que seus olhos ainda não conseguiam se adaptar bem o suficiente, mas, logo, se adaptaram, e ele via uma pessoa na sua frente, bem a sua frente, como se seu corpo estivesse colado e içado por essa pessoa.

Ele ergueu o fraco braço, sabia qual era o problema, conseguiu alcançar o medalhão, assim que o tocou, novamente o fez se dividir e ele quase caiu no chão, se não fosse pela pessoa que estava na sua frente o segurar. O garoto estava fraco, fraco o suficiente para que desmaiasse, para que finalmente pudesse descansar, mas preferiu ficar consciente, não descansaria até souber que tudo estava bem.

— Quem é você?! — Falou a voz da pessoa que o segurava.

— H-ugo... — Respondeu o garoto, a voz monótona, quase como se estivesse morrendo. O homem sentiu pena dele.

— Deixe-me ajudá-lo... — Falou o homem, pegando o garoto em seus braços e carregando-o cuidadosamente. O garoto parecia demasiado frágil, quase quebrável, até mesmo o ato de o segurar parecia ser perigoso para sua saúde.

Steve levou o garoto rapidamente para os andares superiores, ele corria com cuidado, não queria tropeçar ou algo do tipo, para que caísse com o menino e o deixasse ainda mais machucado. Para a infelicidade do Capitão América, o gigante verde apareceu em um dos corredores, ele estava desarmado, com um garoto quase morrendo em seus braços. Não daria tempo de soltá-lo e lutar com o Hulk, o único que fez foi ficar imóvel, assustado, agora sentia-se no dever e na obrigação de defender aquele pobre garoto.

O Hulk avançou grotescamente, os pés se afundando no metal da nave enquanto ele fazia sua caminhada grotesca. Hugo sentiu o perigo, mesmo estando com os olhos fechados para evitar a claridade. O garoto sentiu o ódio que irradiava daquela direção. Rogers fechou os olhos para evitar a dor que viria em seguinte, não havia como reagir, o único que fez foi apertar o garoto atrás do escudo preso em seu braço direito, talvez assim tivesse alguma chance de sobrevivência.

Hugo, muito pelo contrário, abriu os olhos, azuis vivo, quase como se brilhasse, apesar das dores no corpo, a ânsia de vômito, a vontade de desmaiar e o medo, ele ergueu com dificuldades a mão e se concentrou no gigante verde que quase chegava perto dele e do humano que o segurava.

Invisível, algo atingiu o monstro e o fez cair, era algo como uma arma invisível. Rogers abriu os olhos instantaneamente assim que ouviu o baque, ele não acreditou, então olhou o garoto em seu braço, ele tinha os olhos abertos, azuis céu, o rosto seco mas mesmo assim sereno, concentrado, quase que angelical.

No rosto angelical de Hugo, expressões de dores se passavam de vez em quando, enquanto o gigante abatido se transformava novamente em homem. O garoto não aguentou, desmaiou. Aquilo estava muito além de seu real poder, e ainda mais naquela situação...


oOo


Enquanto Thor caía, pode ver seu irmão, voando, naquele momento ele era quase irreconhecível. Suas asas estavam negras, parecia que uma áurea negra o rondava, aquele não era seu irmão. Sentia o coração bater dolorosamente a cada instante, sentia frio, mais frio do que jamais sentira, desprotegido, não fisicamente, mas espiritualmente. Por que seu irmão insistia naquilo!? Era insano! Não tinha o menor cabimento!

Lágrimas escorreram por seu rosto, era difícil de acreditar que aquilo estava acontecendo, novamente. Novamente seu irmão queria destruir toda uma raça, fazendo coisas loucas. Ele não deixaria que aquilo acontecesse, novamente.

Assim que o loiro tocou o chão uma enorme cratera se fez, destruindo toda a vegetação ao redor, por metros tudo tremeu, ele abriu a mão e o Mjölnir veio quase que imediatamente ao seu contato. Thor deu um pulo, com o martelo erguido, e foi em direção de onde o moreno estava indo, mas ele estava lendo demais em comparado ao outro, que já era quase que um ponto obscuro no horizonte.


oOo

Loki chegou no lugar marcado, no topo da torre do Stark, era o lugar mais alto de todos, a máquina estava quase pronta, ele podia ver o professor trabalhando nela. Ele só precisava esperar, e esperava que Thor não viesse lhe interferir, mas ele tinha uma sensação estranha, ruim, ele com certeza viria. Breve ou tarde.

Mas não foi Thor quem lhe incomodou, e sim outra pessoa. O Stark chegou em sua torre, parecia que sua armadura estava bem danificada, Loki sorriu, pelo menos ele não lutaria com ele, sem a armadura.

— Olá... Vejo que veio conhecer minha casa! Não é? — Sorriu o ‘Homem de Ferro’.

— Ah, sim claro, é uma bela torre. — Sorriu falsamente Loki.

— Claro... — Sorriu de volta o Stark. — Venha cá! — Chamou, Loki o acompanhou, sendo totalmente precavido, como sempre.

O interior do lugar estava cálido, o homem de ferro vai até seu bar particular.

— Aceita uma bebida? — Perguntou, fazendo uma doze de Whisky para si mesmo.

— Não. Obrigado. — Respondeu Loki, formalmente.

— Você sabe que irá perder, não é?

— Ah, não, não, meu caro... — Disse Loki. — Vocês é que irão, sabe, eu tenho um exército.

O homem de ferro riu-se e maneou a cabeça.

— Nos temos um Hulk.

— Ah! — Fingiu Loki. — Aquele homem verde que não sabe o que faz?... Sim, ele pode ajudar a vocês me destruírem... Ou, pode ajudar-me a destruir mais ainda! — Sorriu. — Olha! — Apontou Loki, vendo que o homem quase terminava. — Está quase começando!

— É... — Sussurrou Stark. — Eu sei disso... — Continuou o Sussurro. — Pois saiba Loki! — Voltou a voz ao normal. — Se nós perdermos a Terra, nós iremos vingá-la.

O homem de ferro correu contra uma janela, ele tinha que se unir novamente aos outros Avengers, a armadura dele voou sobre ele enquanto ele caía, pelo visto a armadura que ele estava desenvolvendo estava dando certo... Felizmente, seria uma terrível queda. Assim que estava completo, ele começou a voar para a base voadora.

Loki ficou olhando a janela quebrada, ele não tinha medo de nada, ele estava se sacrificando por alguém, por um garoto que ele havia convivido tão pouco, mas um garoto que compreendia seus sentimentos, seus sinceros sentimentos. Ele não conseguiria fugir depois de tudo. Nem se ele quisesse.

Mas apesar de tudo ele tinha medo, medo de continuar e não conseguir. Naquele momento ele queria a mãe adotiva dele ao seu lado, ajudando-o, dando a ele um amor que havia sido deixado em seu nascimento. Apesar de quase nunca demonstrar ele realmente amava sua família adotiva, do jeito dele. Se ele não amasse, nunca teria tentado destruir os gigantes de gelo, ele nem estaria quase suicidando seu próprio coração, sua consciência. Ele nunca teria dito aquela palavras a Thor, que ainda insistia em entrar em uma batalha que com força física nunca se poderia ganhar.


oOo

Estava escuro, mas confortável, em realidade ele se sentia bem confortável, quente, estava até com medo de acordar daquele bonito sonho que era o nada. Estava em paz, não se sentia morto, muito pelo contrário, sentia-se mais-do-que vivo.

Mas ele não poderia continuar daquele modo, mesmo que estivesse delicioso, ele tinha de despertar, ajudar os irmãos e então poderia descansar o quanto quisesse.

Os olhos azuis se abriram, a pupila se dilatou, para então voltar ao normal, o corpo estava doendo, mas era uma dor que ele poderia resistir.

— Oi... — Falou uma voz, ele olhou rapidamente, era o mesmo homem que o tinha salvado.

— Oi... — Respondeu o garoto, sentindo-se fraco, mas levantando-se da cama rapidamente, sentiu o pulso sendo puxado, estava preso... — Ai! — Gemeu.

— Desculpe. Foi por precaução... — Falou Steve.

O chefe daquele lugar chegou, encarando o menino, com seu único olho.

— Olá garoto! Quem é você?! E o que faz aqui?!

— Oi... — Respondeu novamente Hugo, paciente, sereno. — Me chamo Hugo. Estou procurando meus irmãos.

— Quem são seus irmãos?! — Perguntou Steve, temendo a resposta.

— Um deles se chama Loki. — Respondeu, os dois homens se entreolharam. — E o outro se chama Thor. — O garoto colocou a mão solta na cabeça, sentindo uma dor terrível, ele nunca tinha sentido dor de cabeça.

— Eu vou ir ver se acho Thor. — Falou o homem sem um dos olhos. — Steve, cuide do garoto.

— Tudo bem, senhor. — Respondeu o soldado.

— Ele é seu pai? — Perguntou o garoto, confuso.

— Não, claro que não. — Falou Steve, confuso com a pergunta do garoto. — Por que a pergunta?

— Você o chamou de “Senhor”. Eu só chamo o meu pai assim, e as vezes...

— Bem... Eu só estou dando respeito...

— Hum... — Respondeu Hugo, encarando de maneira até constrangedora o soldado.

— O que foi? — Perguntou Steve, ao sentir o olhar fixo do garoto.

— Vocês humanos são curiosos. — Sorriu abertamente, tal como Thor quando sorria. — Bem, de qualquer modo, você não pode me soltar? Isto está doendo. — O garoto mexeu o braço, fazendo a algema tilintar.

— Desculpe Hugo... Não posso tirar, eu recebi ordens para te manter aqui...

— Por favor... Está doendo... — Falou o garoto, o rosto tão angelical, os olhos brilhando. Era irresistível.

— Tudo bem! Tudo bem! — Respondeu Steve, pegando a chave no bolso, e abrindo a algema na mão direita do garoto, presa a cama.

— Obrigado, Steve. — Falou o garoto.

Uma mulher entrou no quarto em que os dois estavam.

— Steve, preciso de sua... — Ela olhou o garoto, e sorriu. — Olá! — Se aproximou. — Tudo bem querido?

— Tudo sim. — Respondeu o garoto com bondade.

— Quem é ele Steve? — Perguntou Natasha.

— É um garoto que apareceu. Ele é irmão de Thor. — Respondeu Steve.

— E de Loki!

— Isto é um problema... — Falou Natasha, se sentando na cama. — Mas não tenha medo querido, não vamos lhe machucar... Você se cortou? — Falou, vendo um corte na testa do garoto, se aproximando com a mão para ver o corte.

Hugo não teve tempo de dizer não, ela o tocou, e ele viu tudo. Revelou todo o passado dela, todas as lembranças. Seu poder estava evoluindo, novamente, principalmente depois que tranquilizou o gigante verde. Agora ele conseguia quase totalmente viver as lembranças da garota. Aquilo era realmente agonizante. Ela então afastou do garoto, com a respiração pesada.

O garoto se afastou dela, com o olhar assustado. Nunca pensou em que poderia ver tanta maldade, realmente aqueles humanos eram estranhos. Ele deixou cair uma lágrima.

— Desculpe... — Falou a mulher, sentindo-se péssima, ela de alguma maneira sabia que o garoto havia visto tudo. — Eu sei o que você viu... Este é seu poder, não é?

Hugo maneou a cabeça, confirmando, Steve não estava entendendo nada.

— O que...? — Falou o homem.

— Ele pode ver as lembranças das pessoas, Steve. — Falou Natasha, tentando se recompor, aquilo ainda doía. — Ele viu as minhas...

— Você... Fez mesmo tudo aquilo? — Perguntou Hugo, também se recompondo, mas ainda tendo os gritos das crianças em sua cabeça.

A mulher maneou a cabeça, brincando com os dedos no colo e abaixando a cabeça.

— Eu me sinto tão mal por isso... — Falou a mulher, com a voz serena, ignorando totalmente o momento. — Mas eu todos os...

— Domingos vai a um orfanato. — Continuou o garoto. — Ajudar as crianças... Isto é bom. — Sorriu.

— É incrível... Então você realmente sabe tudo... — Ela olhou o garoto.

Hugo olhou para Steve, então olhou em seu pescoço, o medalhão continuava lá. Sem brilho, o garoto não entendia como ele não havia saído do pescoço do humano quando ele tocara. Pelo visto aquela parte do medalhão ainda queria estar com o humano...

— Eu realmente preciso encontrar meus irmãos, Steve. É de extrema importância. — Falou Hugo, sério.

— Nós não podemos te deixar sair, Hugo. Desculpe. — Falou Steve, sentindo-se pressionado.

— Você fala muito “Nós”. VOCÊ não me deixaria sair? — Perguntou o garoto, olhando seriamente a Steve. Ele não tinha o poder de hipnotizar, mas ele realmente hipnotizava.

Natasha sorriu, ela sabia o quão o outro era patriota. Ela pelo contrário não era nada patriota, era uma espiã, em realidade já havia traído a américa diversas vezes, mas para sempre conseguir informações mais valiosas para a mesma.

— E então Steve? — Perguntou Natasha. — Você vai soltar o garoto?

— Tudo bem! — Falou o homem, já se sentindo irritado por realmente sempre ser o capacho do país que sempre protegia com tanto esmero.

— Então vamos. Preciso encontrar meus irmãos. Principalmente Thor.



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Notas finais do capítulo

Well, eu disse que estava triste porquê parece que estou chegando ao fim... Não vocês, mas eu sim, estou escrevendo um dos últimos chaps desta fic... E o grande problema é se eu escrevo mais... hehe
Atualmente só tenho duas leitoras fixas, Vocês sabem quem são xD,(acabei de ver que tenho bem mais que duas xD, beijos fofas!) e realmente não ligo para reviews e essas coisas, mas estou dizendo para fazer uma pequena votação, vocês acham que eu devo prolongar um pouco mais a história?
Eu digo, depois que tudo acabar... Utilizando as mesmas palavras que o próprio Loki, não é?... Será que eu devo continuar até depois...? É só me dizerem sim ou não.
Tenho outra votação também. Garoto indeciso eu, não? Bem, é o seguinte, eu não sei se devo perguntar isto, mas, vocês ansiariam por um Lemon na história? Por que há pessoas que não gostam... E há pessoas que gostam... Digo, eu estava pensando em escrever, mas, sei lá, a história não pede, mas se vocês desejarem eu ficaria honrado em escrever.
E há uma outra votação, hehe, to brincando, não há não ^^, é só...
Bem, acho que esta nota já ficou maior do que o necessário, apesar que eu amo me expressar assim ;), depois de algum tempo volto para ver essas notas e percebo o que eu falo... É realmente estranho... 'O..o'
Kissus! By Aiko Uchiha~Vii.