– Uhum – respondeu Black Rock Shooter sacudindo sua cabeça para cima e para baixo.

–Ótimo!

Exclamou o menino alegre para a morena, que apenas mandou um olhar serio para ele.

– então, vamos subir né- perguntou o loiro se virando e andando em direção a escada velha no canto da sala - não podemos viajar aqui, aqui é só o lugar onde eu coloco as coisas que eu acho por ai, por isso tá cheio de tralha... - tentou falar o menino enquanto subia as escadas e batia a cabeça em uma bancada cheia de objetos e um pouco bamba – Ai...! Preciso arrumar esse lugar.

Reclamou o menino enquanto subia as escadas com a mão direita na cabeça.

– você não vem? – ele perguntou no topo das escadas franzindo a testa para a menina que apontou para sua motocicleta estacionada no meio da bagunça – ah, tudo bem, pode deixar ela ai. Vem!

– Okay – respondeu friamente a menina subindo as escadas velhas e empoeiradas de madeira que rangiam a cada degrau que se pisava e podia até ver a poeira subir e se espalhar no ar ao pisar.

– Ah, já ia me esquecendo! – disse o loiro descendo novamente as escadarias com uma expressão pensativa - tenho que fechar esse negócio – falou a criança apertando um botão na parede ao lado de uma estante que fez a porta fechar-se bem de vagar novamente fazendo um rangido ensurdecedor – uma vez eu fui até Hanikili island com isso aberto! Hehehe, concertar depois é que foi um saco.

A menina apenas olhou inexpressivamente para o menino que sorria para ela, e depois continuou subindo as escadarias cujos rangidos ecoavam por toda a sala onde a única luz saia do topo da escada que ia ficando mais forte em seus olhos a cada passo que ela dava até o ponto de ela ter que cobrir seus olhos com as mãos, e quando ela os descobriu, deparou-se com um céu azul lindo e infinito com um sol tão forte que fazia a sentir-se como se estivesse com sua pele a derreter diante de seus olhos.

– tá quente né? – disse o menino saindo do alçapão onde a escada e a sala se encontravam – é por isso que não se deve andar sozinho no deserto... Bem, nem acompanhado deve-se andar no deserto, hehehe.

O menino disse sorridente a morena que apenas andou até as grades enferrujadas do convés onde no meio havia uma enorme coluna de uma vela com uma enorme bandeira branca que se estendia pelo céu e movimentava-se na direção do vendo forte e árido do deserto sem vida, e apenas ficou olhando para o profundo e obscuro penhasco, deixando o menino sentindo-se um tonto parado no meio do enorme convés com chão de madeira.

– ah, eu nem lhe disse meu nome, né?

Perguntou a criança correndo até as grades de ferro enferrujadas em que a menina que se apoiava balançou a cabeça lentamente para os lados.