O Coração Nunca Mente escrita por Jessikinha Salvatore, Daniih Jones


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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PDV – Giovanna

    Depois de longas 24 horas dentro de um avião chegamos a Londres. Até que não é uma cidade muito ruim, a ultima vez que vim aqui devia ter uns 15 anos, depois não via mais graça.

    Mais como minha irmã disse sou minoria, então não posso fazer nada, mais parando pra pensar até que pode ser legal aqui; pois a Phietra disse que as baladas daqui são as melhores e também vim pensando no que o Will me falou dessa banda que minha mãe vai ser assessora, e fiquei curiosa pois ele disse que eles são lindos e cantam muito bem. Mais sou tirada de meus pensamentos pela voz de minha irmã.

     - Ai meu Deus, olha só essa casa!

     Quando dou por mim vejo que o táxi que pegamos estava parado em frente de uma casa enorme, olho pra minha mãe e falo.

     - Nossa não é muito grande para apenas 3 pessoas?

     - Bom meninas é sobre isso que tenho que falar com vocês, mas vamos descer primeiro.

     Descemos do táxi e pegamos nossas malas e então um homem que aparentava ter uns 40 anos veio em nossa direção e disse:

     - Sejam bem vindas eu sou George, sou o chefe de segurança, podem deixar as malas ai mesmo que depois eu mando levar; O senhor Alan está esperando pela senhora Yasmim.

     - Obrigada George mais me chame apenas de Yasmim, essas são minhas filhas Phietra e Giovanna.

     - Prazer senhoritas

     - Prazer

     - Prazer.

     Depois de toda a formalidade George nos acompanhou para dentro da casa, que nossa só o jardim já era a coisa mais linda, então fui para o lado da Phietra.

      - Phi, já pensou em como seria fazer uma festa aqui?

      - Hum Gi to pensando nisso agora, imagine só a gente ia chegar com estilo.

      - É mais o problema seria as pessoas!

      - Não maninha isso não ia ser, pelo simples fato de que eu tenho amigos aqui

      - O que vocês tanto susurão?

      - Festa!

      - Nem pensar!

      - Mais mãe

      - Sem mais, essa casa não é nossa.

      - Como assim? Disse eu e a Phietra juntas

      - Hum George poderia nos dar alguns minutinhos? Já entramos

      - Sim, claro

      - Então mãe? Dissemos juntas

      - Bom como eles me chamaram de ultima hora e foi tudo corrido não deu tempo de ver uma casa. Então o senhor Alan o empresário dos meninos conversou com eles e perguntou se haveria algum problema nós ficarmos na mesma casa que eles por algum tempo. E seria até bom que assim eu vou conhecendo eles e pegando uma amizade, e eles concordaram.

       - Pêra ai a gente vai morar com quatro caras que a gente nem conhece? Eu disse com uma cara de incrédula.

       - Calma filha, é por pouco tempo e lembra o que o Will falou sobre eles?

       - Pêra ai tem a casa do pai, por que a gente tem que ficar aqui? A gente saiu de lá pra ficar na casa de estranhos? – Assim que a Phietra diz isso lembro que um dos motivos que ela tanto queria vim pra cá é que ia ficar bem mais perto do pai, ela mal consegue esconder a cara de decepcionada.

       - Porque eu não quero misturar as coisas, uma coisa é vocês ficar lá e outra sou eu ficar lá.

       - Então você fica aqui e a Phi e eu vamos morar com o pai.

       - Não! Eu já combinei tudo com eles, se vocês forem para a casa do seu pai vai ficar chato descombinar tudo. E vai ser por poucos dias.

       - É mais você deveria ter falado com a gente antes.

       - E nossa liberdade? Nós não vamos ficar a vontade na casa cheia de homens que não conhecemos. – diz Phietra

       - Vai ser por umas duas semanas, só até conseguirmos arrumar a nossa casa.

       Então George interrompe:

       - Senhora Yasmim, desculpe a interrupção mas é que os garotos já estão esperando-as na sala.

       - George, já disse nada de senhora, apenas Yasmim. – E ela dá aquele sorriso doce e encantador

       - Sim claro, vamos?

       E dizendo isso ele foi entrando eu fiquei lá parada com a Phi.

       - Vamos logo Gi, lembra do que o Will disse “GATOS”. – Ela tava quase quicando quando disse gatos. Essa é minha irmã sempre tentando me animar.

        - Vamos!

        Quando chego à sala meu mundo para, tem seis homens naquela sala, mas apenas um chamou minha atenção ele estava sentado ao lado de um homem robusto, mais na hora que viu que nós entramos levantou, e meu Deus eu tinha que respirar; olhei pra Phi e ela estava do mesmo estado que eu paralisada. Mais não fiquei olhando as reações de minha irmã por muito tempo, pois minha atenção se voltou automaticamente para aquele loiro, ele era simplesmente perfeito tinha uma carinha de bebe e os olhos de um azul profundo e tinha o sorriso de lado que o deixou irresistível.

PDV – Phietra

Meu Deus, não acreditei quando entrei naquela sala, nunca vi tantos homens tão lindos na minha frente, fui olhando um por um mas parei quando vi um homem robusto, cabelos castanhos, olhos azuis, tatuagem no braço. E o sorriso é simplesmente o mais lindo que já vi na minha vida; tão cativante tão lindo. Quando olho pra Gi e vejo que ela estava do mesmo jeito, mas olhando para o homem que estava ao lado. Fico vermelha quando olho para eles de volta e percebo que estão dando risada de nossas reações.

    - Olá eu sou o Alan, você deve ser a Yasmim. – E oferece a mão para comprimenta-lá.

    - Sim, Yasmim prazer. E essas são minhas filhas Giovanna e Phietra. – Gesticula para nós.

    - Prazer, eu sou a Phietra. – Ainda sinto minhas bochechas corando, não acredito que passei essa vergonha logo na primeira vez que os vejo.

    - Prazer, eu sou a Giovanna. – Toda tímida, ainda corada. E os dois homens se entreolham e dão uma risada discretamente.

     - Prazer. – E nos oferece a mão para nos cumprimentar. – Esses são Tom, Harry, Danny e Dougie.

      - Olá. – Diz todos.

      - Bom desculpe o trabalho que nós estamos dando, mas vai ser por poucos dias, já vou começar a ver umas casas.

      - Que isso não tem problema, pode ficar o tempo que precisarem. – Disse o loiro, que ao sorrir deixa qualquer uma encantada com a covinha fofa que se forma só de um lado. – Ao contrario do que parece eles não mordem, são lobos domesticados. – Ao dizer isso cai na gargalhada. – A propósito eu sou o Tom.

      - Ahan, nós não mordemos, mas não digo o mesmo do Tom. – Ele olha para o Tom e dá uma piscadinha e da risada de sua “piada”. Esse deve ser o Harry de quem o Will tanto falava; parece que foi esculpido a mão de tanta perfeição, musculoso, um olhar profundo, e estava com uma pequena barba se formando, deixando-o com a feição de Homem maduro.

     - Obrigada pela hospitalidade. – Não deixo de perceber que o tal Alan olha minha mãe dos pés a cabeça, com um sorriso extremamente exagerado.

     - Vocês devem estar cansadas da viagem! George leve as malas das senhoritas ate o aposento. Se vocês quiserem descansar é só seguir George que ele as levara até lá. – Disse Alan

     - Com licença. – Logo que a Gi abre a boca para falar o tal loiro dos olhos azuis – que ela não tirava os olhos - a examinou de cima abaixo, dando um leve sorriso de lado.

     - Bom eu também vou ir, com licença. – E vou atrás deles, a casa é bem organizada por morar só homens, subindo as escadas dá direito aos quartos. George para de frente a um quarto:

      - Vocês ficaram nesse quarto e sua mãe no do lado direito. Se precisarem de alguma coisa é só chamar.

      - Obrigada por nos ajudar com as malas. – Eu disse

      - De nada. – E desce as escadas.

      A Gi se joga na cama e tira os sapatos, a feição bem cansada, também essa viagem é pra deixar qualquer um quebrado.

       - A preciso de um banho e de um longo sono. – Diz a Gi pegando uma toalha. – Gente e não é verdade o que o Will disse, eles são lindos.

       - Percebi você quase devoro o loiro! – Falei arqueando as sobrancelhas.

       - Olha quem fala, você ficou até corada quando o tal do Danny percebeu que você estava secando ele. – Ao terminar de dizer vai à direção ao banheiro morrendo de dar risada.

       - A nem me fala, nunca passei tanta vergonha. – E me jogo na cama.

PDV – Giovanna

        Fui logo para o banheiro porque percebi que a gente não iria sair daquela conversa, e eu não queria mais tocas naquele assunto, pois nem eu sei o que deu em mim para ter ficado daquele jeito. Quando saio do banho só de toalha, pois tinha esquecido minha roupa no quarto dou de cara com o loiro e fico paralisada até que ele me olha maliciosamente, só então me lembro de que estou só de toalha e fico completamente vermelha, até que ele diz:

      - Você fica mais linda quando está corada sabia?

      - Huum é... Eu tenho que ir. – disse morrendo de vergonha

      - Espera deixe eu me apresentar direito, meu nome é Dougie.

      - É bom prazer

      - Acredite o prazer é todo meu. – Ele disse olhando para o meu corpo novamente, e eu tentei passar mais ele entrou na minha frente e disse:

      - Mais você já vai? Vamos conversar um pouco.

      - Não sei se você percebeu mais do jeito que eu estou não da pra conversar, então me da licença.

      - Ah que pra mim não é incomodo nenhum. Ta admito que seja difícil conversar com você com essas pernas de fora, que nossa. – Ele disse olhando para as minhas pernas. Não deixei ele terminar de falar e sai quase correndo pro quarto, mal entro e a Phi já vem falando.

      - Se arruma que nós vamos ir ver o pai.

      - O que? Como assim? Eu nem descansei ainda.

      - A é rapidinho.

      - Vai você então que eu vou dormir. – Disse colocando meu pijama.

      - O que aconteceu?

      - Nada

      - Giovanna Castro Donovan eu te conheço, você está nervosa desde que entrou aqui! – Droga por que ela tinha que me conhecer tão bem? E porque meu coração ta acelerado ainda? Afee definitivamente tenho que ficar longe daquele garoto; ele não me faz bem.

      - Então?

      - O que?

      - Não se faz de tonta Gi porque isso é uma coisa que definitivamente você não é. – Ela disse começando a se estressar.

      - Ta eu falo, mais promete que não vai fazer nenhuma gracinha Ok.

      - Ta eu prometo agora fala. – Disse fazendo beicinho

      - Não foi nada de mais, eu tava saindo do banho de toalha porque esqueci o pijama aqui ai eu encontrei com o Dougie.

      - Hum, por isso que você entrou toda nervosa? – Ela disse como se fosse pouca coisa.

      - E se fosse você e o outro lá?

      - Não é outro lá, é Danny.

      - Hum sabe até o nome.

      - Ele disse boba. – E mostrou a língua

      - Eu boba não, mais eu não lembro direito quem é quem.

      - Claro estava comendo o Dougie com os olhos.

      - Afee Phi eu vou dormir ai depois a gente vai encontrar com o pai ta.

      - Pode ser.

      - Bons sonhos.

      - Pra você também.

      Sabe quando parece que você mal dormiu e já veio alguém te acordar foi exatamente isso que aconteceu comigo, mal dormi e a Phi já estava me acordando.

      - Vai Gi levanta logo.

      -Não eu quero dormi. – Disse me cobrindo novamente.

      -Não sua filha desnaturada, vamos logo parece que você nem senta falta do nosso pai – Ela disse já se irritando.

      - Ah para com isso vai, você avisou ele que nós iríamos lá hoje?

      -Não disse que ia amanha mais eu quero faze uma surpresa. – Disse fazendo cara de santa.

      -Não você quer ver se não tem uma mulher na casa dele. – Disse me levantando.

      -Para de falar bobeira, to descendo.

     Nisso eu abri a janela do quarto que dava para ver o jardim e vi que o tempo estava gostoso não estava aquele calor mais também não estava aquele frio.

Então resolvi colocar uma calça e um tomara que caia uma sandália, passei uma maquiagem leve e desci.

Quando cheguei à sala vi a Phi do lado do tal de Danny que lançava a ela um olhar safado, e o Alan também estava com esse olhar sou que para minha mãe. Então vendo que ninguém tinha me notado fui direto ate a Phi e disse:

      -Vamos antes que fique mais tarde.

Vi que todos ficaram quietos para ouvir a conversa ate que minha mãe falou:

      - Na onde vocês vão?

      - Na casa do pai. – Disse a Phi

      - Hum. Mais não vai dar pra eu levar vocês, pois tenho que resolver um assunto com o Alan.

      -Não tem problema à gente pega um táxi.

      - Por que vocês não esperam ate amanha ai eu levo vocês.

      - Ah mãe eu quero vê o pai ainda hoje.

      - Bom eu posso levar elas. – Disse Dougie

      -NÃO. – Foi a única coisa que eu disse, ou melhor, berrei, todos me olharam como se eu fosse louca só a Phi que deu uma risadinha.

      - Bom é que a gente não quer atrapalhar.

      -Magina eu já tava pensando em sair.

      -Não é serio não precisa.

      -Ah para Gi, deixa vai ser mais rápido.

      Eu olhei pra ela com caras de poucos amigos, se era assim que ela queria assim que ia ser. Então fiz a minha cara de inocente e disse:

      -Mais é do outro lado da cidade não queremos dar trabalho.

Então ao invés do Dougie responder quem respondeu foi o Danny

      -Que isso, não é trabalho nenhum e bom e eu posso ir com vocês.

      -Claro. – Eu disse olhando para o Phi que estava com cara de pânico.

      -Não precisa Danny o Dougie já vai.

     Na hora em que eu ia falar o Allan se mete e fala:

      -Bom na verdade Dougie eu precisava que você ficasse, pois eu tenho que resolver um assunto com você.

      -Não pode ser depois.

      -Não

      -Então o Danny leva a gente, e bom to esperando lá fora.

     Quando cheguei lá fora respirei fundo o que tava acontecendo comigo fiquei pensando nisso até escuto uma voz grosso no meu ouvido que me faz estremecer.

     -É impressão minha ou você esta fugindo de mim?

Quando olho pra traz vejo a perdição em pessoa e uma vontade louca de beijar ele me veio na cabeça.


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Notas finais do capítulo

Poderia nos ajudar comentando, façam as autoras felizes ;D



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