Ela andava pelas ruas da cidade sem nenhum destino certo. Desorientada, sem saber o fazer, sua vida estava sem rumo, e para ajudar, aquele dia parecia não terminar. O encontro com aquela a mulher que se diz responsável pela pessoa que um dia chegou a chamar de namorado a deixara abalada. Como ele podia abandoná-la daquela forma? O que faria naquela situação? Sua família não a apoiaria, os colegas de escola a julgariam e o pior, não sabia se poderia contar com seus melhores amigos.

Continuou vagando pelas ruas até a escuridão invadir o céu e a lua ser a única coisa a iluminar seus passos. Não havia estrelas naquela noite. Já estava perto de sua casa, pois conseguia ver o grande portão branco no final da ladeira. Sentiu algo vibrar em seu bolso. Pegou o pequeno aparelho e olhou o visor que brilhava identificando a ligação.

– Nee oppa?
– YÁ! Onde você está? Estamos tentando ligar pra você a horas! Porque não me esperou, hm?
– Sinto muito, eu só queria ficar sozinha.. Preciso pensar no que fazer da minha vida.
– Então vamos pensar nisso juntos, o pessoal da banda está comigo, me fala onde você está que nós te encontramos.
– Oppa não precisa, eu quero ficar sozinha. Depois nos falamos, e acalme os meninos pra mim, hm? - ela desligou sem dar chance do rapaz responder.

Chegou em frente a casa de seus pais. Encarou o portão branco, hesitando em apertar o interfone e anunciar que estava de volta ao lar. Precisou de mais alguns instantes até desistir e dar meia volta, mas ao olhar para o topo da ladeira, viu a silhueta de 5 rapazes. Um sorriso tímido formou-se em seus lábios, e então foi ao encontro deles.

– Nabbun Yeojayah! - falou o mais novo do grupo assim que ela se aproximou.
– Mianhae.... Mas o que estão fazendo aqui? Disse que queria ficar sozinha.
– O líder estava furioso com você, sabia? Porque não esperou ele?
– Mianhae... Eu queria pensar, achar uma solução pra isso. - disse acariciando sua barriga, que já denunciava sua gradivez de 4 meses
– Simples, tenha a criança!
– Sem um pai?
– E quem disse que ela não terá pai? Você está precisando de óculos por acaso?
– Do que você está falando? – então o vocalista da banda se colocou na frente dos rapazes e começou a contar – Um – apontou para o maknae – Dois – apontou para o líder – Três – apontou para o baterista – Quatro – apontou para o segundo guitarrista – Cinco – apontou para si mesmo. – Viu só? Sua criança terá cinco pais!
– E uma mãe, que com certeza valerá por 10 – disse o baterista.

A garota olhou para os rapazes secando as lágrimas do rosto. Seus amigos jamais a abandonariam, tinha certeza disso. Sua criança teria a sorte de crescer no meio de uma família como aquela.

– Vocês, pais da minha criança? Tenho certeza que ela será muito feliz, da mesma forma que eu sou por fazer parte da mesma banda que vocês!
– Claro que ela será feliz, e nem sentirá saudade daquele traidor que resolveu virar uma estrela pop.
– HYUNG! Isso não é coisa que um líder deva dizer! - exclamou o maknae em desaprovação.
– Desculpa, mas a atitude daquele punk me tira do sério....
– Yá, vamos parar de falar naquele cara, vamos comer! Tenho certeza que a avó do Sexy Guitarist deixa a gente comer de graça no restaurante dela!
– Aigoo... Esse novo vocalista só pensa em comer, é?
– Wae? Deixa de ser chato hyung, vamos beber e comemorar!
– YÁ! Enlouqueceram foi? Ainda não temos idade para beber, principalmente o maknae!
– Olha só... Ela já começou a falar como uma mãe! - disse o vocalista, fazendo com que todos rirem.

Assim, eles seguiram até o restaurante da avó do segundo guitarrista, que era o QG da banda. Comeram e beberam (nada alcoólico, claro) a noite toda, e acabaram dormindo todos por lá. Apartir daquele dia a vida de todos mudou. Pouco a pouco a convivência daquela criança os fizeram ver o que é ter responsabilidade, passar por dificuldades, e por muitos, muitos momentos felizes.

Ficha de Omma: http://www.tfaforms.com/243991

Ficha de Appas: http://www.tfaforms.com/243996