I Know That Everything... escrita por Detonator Extermination


Capítulo 1
Unic;


Notas iniciais do capítulo

Bem, é minha primeira fic, então sorry se estiver um lixo D:
Aqui está o clipe em que me inspirei: http://youtu.be/I6kfin-UeAQ
Espero que gostem :)



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Não sei ao certo, mas hoje acho que será um dia interessante, não sei explicar, mas sinto algo dizendo dentro de mim, que hoje será um dia diferente.


Oh, desculpe. Chamo-me Frank Iero, tenho 16 anos e estava a caminho de minha escola no carro de minha mãe. Eu não era o tipo de garoto filhinho da mamãe, mas minha mãe é aquele tipo de mãe coruja, me faz passar vergonha toda hora. Mas de qualquer forma, eu a amo.


– Está pronto querido? Chegamos! – ela disse assim que estacionou o carro em frente à escola.


– Mãe, não é a primeira vez que eu venho aqui. – digo a fitando entediado. – Obrigado pela carona. – sorri.


– De nada querido. Olhe, seus amigos estão ali. – ela apontou para frente da escola, dois garotos conversando. Um deles estava segurando um skate, com uma calça marrom e estava com óculos escuros, e uma camiseta branca sem estampa, ele era loiro e se chama Bob, o outro tinha os cabelos armados e escuros, usava uma blusa de frio azul escura com uma camiseta branca sem estampa também, e uma calça preta e se chama Ray. Eles eram meus melhores amigos. E os melhores que eu poderia ter.


– Estou vendo. – digo colocando a cabeça para fora da janela e vendo os dois garotos acenando para mim. – Vou indo mãe. Até mais. – digo isso e saio do carro com meus óculos escuro.


Sorriu e tiro meus óculos, fazendo sem querer ele cair no chão. Assusto-me com o ato, e deixo-os onde estão não queria me abaixar e pegá-los. Aliás, eu já tinha muitos em casa.


Andei até meus dois amigos e os cumprimentei.


– Ei Frank, olha sua mãe vindo ai. – Bob avisou-me apontando para trás de mim, olhei para onde o mesmo apontava e vi minha mãe, vindo em nossa direção sorrindo com um pacote marrom escrito “Frank”.


– Querido, você esqueceu seu lanche. – ela me entregou o pacote e, mas eu não aceitei.


– Mãe, não precisa. – disse e Ray e Bob me ajudaram.


– É Sra. Iero. Eles dão comida na escola. – Ray disse sorrindo docemente.


– Não querido, tome, a comida da escola não é tão boa quanto à da sua mãe, não é meninos?


– Mãe... – murmuro. Reviro os olhos e pego o pacote sem dizer mais nada.


– Não está esquecendo nada querido? – ela perguntou e apontou para sua bochecha.


– Mãe, não, por favor. – digo envergonhado com toda aquela encenação. E vendo Ray e Bob rindo da minha cara.


– Vamos Frank, só um beijinho. – ela insistiu e eu a obedeci. Dei-lhe um beijo na bochecha e ela sorriu satisfeita. – Obrigada meu amor, venho lhe buscar no final do dia. Tenha uma boa aula. – disse isso e voltou para o carro.


Virei-me e olhei os seres que chamo de amigos, eles riam descaradamente.


– Não tem graça okay? – digo irritado e olho o portão da escola. A maioria da escola estava lá, presenciando aquela cena vergonhosa que avia acontecido naquele instante. – Droga.


Suspiro pesadamente e vou para dentro da escola, acompanhado de Ray e Bob que continuavam rindo. Passei por todas as pessoas que viram aquilo de cabeça baixa, tentando disfarçar. Elas riam sem parar, e isso estava me deixando corado igual um pimentão.


Passei por elas e comecei a andar pelos corredores até a minha sala.


– Ei cara, relaxa, as pessoas estão comentando sobre isso, mas amanhã elas nem vão mais falar sobre isso. – Ray disse parando de rir. Ele me acompanhava até a sala do meu lado direito, enquanto Bob ficava do lado esquerdo.


– É cara, relaxa, depois isso passa. – Bob disse batendo de leve em meu ombro.


– Espero que estejam certos. – digo emburrado, mas logo arregalo os olhos, vendo a criatura mais linda que já em toda minha vida.


Seu nome é Gerard Way. Ele era da minha sala, e em minha opinião, o garoto mais lindo da escola, ou da cidade, se preferir. Ou seja, ele é muito lindo. Tinha olhos verdes olívia, sua pele era bem pálida, e lhe dava um ar misterioso, seus cabelos negros ajudavam, ele usava uma camiseta vermelha, uma calça jeans preta e um All star preto. Ele simplesmente era perfeito, mas é o tipo de cara que nunca olharia para mim, para ser mais do que amigo. Aliás, eu não sou gay, sou no máximo bi. Descobri isso quando entre nessa escola, e foi quando o conheci.


– Ei, Frank. Como vai? – ele perguntou passando por mim. Sorri, mas não respondi, ele franziu o cenho e continuou andando. Eu sou um idiota mesmo.


O observei ir embora. Eu sempre quis lhe dizer o que eu sinto, mas nunca tive coragem. Eu sei que pareço àquelas menininhas apaixonadas, mas eu não consigo evitar.


– Cara. Oi? – Bob estralou os dedos em frente do meu rosto, fazendo-me acordar do meu sonho acordado.


– O que? – pergunto um pouco confuso.


– Vamos para a sala?! – Ray disse andando a nossa frente. Olho para Bob e damos de ombros. O acompanhamos.


–x-


– Porque não fala logo que gosta dele? – Bob perguntou para mim quando estávamos na aula de Física.


– Porque ele nunca iria aceitar. – digo o observando, ele estava sentado na terceira carteira, na primeira fileira depois da minha. Eu estava sentado no fundo, junto com Bob e Ray.


Os dois sabiam pelo meu amor platônico, eles nunca tiveram preconceito, e agradeço ao bom deus do rock por isso.


– Não custa tentar Frankie. – ele diz sorrindo e pega um folha de seu caderno e uma caneta preta e me entrega. – Tome, escreva para ele, e jogue.


Paro e penso um pouco, é... Não custava tentar, o que poderia acontecer de mau? Dou de ombros e pego o papel e começo a escreve. Termino o admiro o “I Love You” que estava escrito.


Amasso o papel de caderno fazendo um avião de papel. Sorriu para Bob, e vejo que Ray estava dormindo. Riu e reviro os olhos. Realmente a aula de Física é muito chata.


Respiro fundo e jogo o avião para ele. Sorriu vendo que o avião estava indo até Gerard, mas o mesmo desvia e cai na mesa de um garoto gordinho que sentada a sua frente.


Ele lê o papel e olha para trás com um sorriso travesso. Mas logo percebe que foi quem joguei o papel e então disfarça, junto comigo e Bob, este estava apontando para Ray, jogando a culpa nele.


Droga, nada está dando certo hoje.


–x-


Agora estávamos no refeitório, estávamos tentando encontrar um lugar vago para nós três.


– Ei, olhe aquela garota acenando para você. – Ray disse rindo


Olhe aonde ele apontava e vi uma das lideres de torcida sorrindo para mim. Sorri de volta, não sou mulherengo, mas gosto de pegar algumas garotas de vez em quando, sabe... Para não ficar na seca.


Ela sorriu e começou a andar, ela abraçou um garoto que estava na minha frente. Ray e Bob começaram a rir.


– Não está com sorte hoje, cara. – Bob disse rindo e saiu de perto junto com Ray.


Passei um tempo com cara de bunda parado onde estava antes, até que me dei conta do que estava fazendo e comecei a andar. Droga de vida. Andei até que escorreguei em algo que avia no chão. Fazendo meu almoço voar em cima dos valentões da escola.


– Ah, Iero. Tinha que ser você. Anão! – o maior deles disse nervoso. Muito nervoso.


– Desculpe. Não foi por querer. – digo e ele joga o resto do meu almoço em mim. Os outros dois que estavam com ele, começaram a jogar comida nos estudantes que passavam por nós. Outros garotos que estava vendo a cena começaram a jogar seus almoços nos outros garotos, assim começando uma guerra de comida.


O valentão me soltou assustando-se com o que estava acontecendo, e eu como não sou muito burro sai de perto.


Sai correndo do refeitório, algumas pessoas jogavam comida em mim, eu não fazia nada apenas corria e ria.


Logo encontrei Ray e Bob conversando tranquilamente em um dos corredores.


– O que aconteceu com você? – Ray pergunta de olhos arregalados.


– Guerra de comida.


– Legal, por que não chamou a gente? – ele perguntou fingindo estar nervoso.


– Cala a boca Ray. – reviro os olhos e encosto-me a parede, sinto algo pinicando minhas costas e olho para a parede. Avia um cartaz, de inscrição para um campeonato de corrida.


Avia também uma lista de quem estava participando, e o segundo nome da lista era: Gerard Way. Sorri.


– Vou participar. – digo para os dois que franziram a testa. – Me empresta uma caneta.


Bob pegou uma caneta do bolso, e não me pergunte como ele conseguiu. Escrevi meu nome na última linha. Sorri satisfeito.


– Ei gênio. Você odeia exercícios físicos, porque vai competir.


– Quero impressioná-lo. – digo sorrindo e vejo-os revirando os olhos.


–x-


No dia do campeonato, eu estava amarrando meu tênis, no vestiário masculino, sorri quando estava pronto e me levantei. Olhei para meu lado e vi o mesmo garoto gordinho que avia pego o papel que joguei sem querer para ele.


– Érm... Tchau. – digo saindo correndo. Vejo que ele saiu do vestiário também. Suspiro aliviado.


Vou até o campo da escola vendo Bob e Ray me esperando. Os dois decidiram que iriam me ajudar a entrar em forma para ganhar o campeonato. E foi o que aconteceu. Eu me sentia novo em folha, eles fizeram um bom trabalho.


– Está pronto? – Ray perguntou para mim e me deu uma toalha.


– Estou vamos. – digo indo até o começo da quadra. Para começara corrida.


– Ok, vamos testar se está mesmo preparado. No três você corre até a pisa, um... Dois... Três. Vai. – Bob disse e eu comecei a correr.


– Vai Frank! – Ray gritava. – Mais rápido.


Continuei correndo até chegar à pista aonde a corrida começaria. Suspirei cansado.


– Boa sorte cara. – Bob me deu uma garrafa d’água. Tomei dois ou três goles e me preparei para a corrida.


Observei Gerard se posicionar ao meu lado. Ele me viu e sorriu.


– Boa sorte, Frank. – ele sorriu e deram o sinal para começar a corrida. Nós dois saímos correndo, ele disparou na minha frente, pulou os obstáculos, fiz o mesmo que ele. Quando pulei o primeiro obstáculo sorri de felicidade por ter conseguido.


Olhei para Gerard, e ele estava concentrado na corrida. Sorri, o observando e acabei me esquecendo, e caindo em um dos obstáculos.


Cai de cara no chão e todos que estavam correndo pararam para me observar. Logo vi Bob e Ray correndo em minha direção. Gerard também correu em minha direção e se abaixou preocupado.


– Frank? Você está bem? – ouvi sua voz, baixa. Mas logo vi tudo ficar escuro.

–x-


Acordei, estava em uma maca, em uma ambulância. Revirei os olhos procurando algum sinal de vida, e acabei achando Gerard.


– Oi? Está melhor?


– Acho que sim. Minha perna dói muito. Minha cabeça também.


– É de se esperar. Você caiu feio.


– Quem ganhou a corrida?


– Ninguém. – ele riu. Você preocupou todo mundo.


– Ótimo. – digo irônico.


Ficamos em silêncio, até que:


– Frank, posso lhe dizer uma coisa?


– Claro. – disse que olhos fechados.


– Ér... Bem. Quando nós nos conhecemos... Eu... Eu senti uma coisa diferente por você. Eu sei que você não gosta de mim, mas... Frank, eu acho que te amo.


Abri os olhos, arregalados.


– Olha, se você não sentir o mesmo, eu entendo.


– Não. Gerard eu também... Eu também te amo.


– Sério? – ele arregalou seus lindos olhos verdes.


– Sim, sempre amei. Só entrei nessa corrida para te impressionar.


– Eu... Eu também. – ele ri e eu o acompanho, mas logo paro por causa da dor que senti.


Ele sorriu de leve e se aproximou dando-me um beijo.


– Eu te amo, seu pequeno atrapalhado.


– Eu também te amo. Meu branquinho. – sorri e ele me deu outro beijo.


Bem, depois de toda aquela porra, eu consegui tudo o que eu mais queria.


“I know that everything

Know that everything

Know that everything

Everything will be fine, now I have you, my love”


FIM



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Notas finais do capítulo

Não tenho beta, então desculpem os erros. D:
Mereço reviews? ;o;o;