Coletando Lembranças... escrita por Luangel


Capítulo 32
Enfim, o Portal


Notas iniciais do capítulo

Oiê! ^^ Tudo bem com vocês amorecos? ^-^ Bem, peço minhas humildes desculpas pela demora >.< Fiquei um pouco chateada d ñ ter recebido nenhum review no outro cap, sabe, a fanfic está no fim já, realmente gostaria de alguma opinião... Então, não se acanhem, meus bebes xD



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Abaixo dos seus pés, Lucy sentia os chão irregular daquela caverna. O silêncio era quase sagrado, e ninguém parecia ter vontade de quebrá-lo, guiados por um receio infantil de que algum monstro terrível poderia aparecer caso algum barulho se propagasse por aquela passagem claustrofobica. Rei não se importou quando os gêmeos, temerosos como as crianças que eram, seguraram suas mãos, afinal, ela estava tão assustada quanto eles. Cacius não parecia estar tão temeroso, na verdade, ele estava apenas pensativo, receoso e até um pouco... Ansioso, segurava consigo uma tocha, mas parecia estar tão avoado em seus pensamentos, que iluminava só o próprio caminho. Lucy não parecia assustada, nem pensativa, inúmeros adjetivos poderiam ser usados para defini-la, mas somente a palavras “centrada” a classificava melhor...

A loira andava na frente, sem se preocupar com a escuridão que parecia viva ali, ou com a umidade fétida. Seu sobretudo negro a deixava com a aparência ainda mais pesada e enlutada, a encobrindo naquele breu... Seu andar era rápido e confiante, como se tivesse pressa, não querendo perder tempo. Andaram durante um bom tempo, que mais pareciam séculos, para todos, mas com diferentes sentidos. O ar foi se tornando pesado, e quase quando Rei estava gritando para que saíssem dali, eles chegaram ao seu destino. No antro de toda aquela caverna ancestral, eles enxergaram uma luz esverdeada, ao se aproximarem mais, viram que aquela estranha e inexplicável luz verde vinha de uma grandiosa pedra preciosa anexada numa ornamenta, gigantesca e antiga portas de bronze.

O loiro fez um sinal com a mão e todos pararam de andar, menos a Heartfilia... A mesma não conseguia desviar seu olhar daquela sedutora e misteriosa luz. A garota esqueceu-se até mesmo em como se respirava ou piscava, parecia um patético inseto sendo tragada para uma armadilha atraente. Percebendo isso, Cacius se apressou e a agarrou pelo braço, a arrastando para trás. O encanto pareceu ter sido desfeito, ela piscou inúmeras vezes e o loiro disse em tom de bronca:

—Lucy recomponha-se! Aquele é portal, não se deixe ser tão fraca assim.

—Minha mãe... Está ali?—Perguntou a garota, não parecendo se importar com a bronca que levara, parecia mais com uma criança que sentia falta da mãe.

—Sim, ela está.—Respondeu o loiro, mudando subitamente, ficando dócil e até amável.

A maga aproximou-se da porta e tocou a mesma, se surpreendendo com a temperatura morna que a mesma tinha.

—Está pronta, princesa?—Indagou o loiro quase não contendo a animação em seu tom de voz.

Lucy se afastou da porta e assentiu, o que fez com que Cacius alargasse o seu sorriso enquanto se aproximava da porta.

O homem fechou os olhos, respirando profunda e lentamente, se concentrando.Não se movia e Rei ousava pensar que ele estava meditando, mas subitamente ele abriu os olhos e tocou as portas com as mãos. Um rangido alto e metálico ecoou dolorosamente pela caverna em que estavam e automaticamente a porta se tornou gélida, a pedra preciosa brilhou de um jeito mais opaco, frio e perigoso. Ninguém abriu a boca, estavam estáticos demais, afinal, aquela era a primeira vez que viam seu mestre dando uma amostra um pouco assustadora de seu poder.

Ele continuou ali, e estava ofegante, como se fazer o que fazia consumisse muita energia e esforço físico/mental. De súbito, a porta começou a se entortar, seus gemidos e gritos metálicos machucando os ouvidos de seus visitantes. Os gêmeos ficaram boquiabertos ao verem aquela grandiosa porta tornar-se liquida, abrindo um rombo no meio da mesma. Os desenhos gravados na mesma, antes belos e detalhistas, se tornaram sinistros e funestos.

Uma luz branca os obrigou a fechar os olhos e quando Rei conseguiu enxergar novamente, ainda com manchas em sua visão, Lucy já não estava mais ali.

—Onde está a Lucy?—Perguntou a morena, olhando para o silencioso Cacius.

De súbito, loiro começou a gargalhar ruidosa e loucamente, chegou a envergar-se para frente de tão descontrolada sua euforia estava. No fim, nenhuma resposta foi dada além da risada extravagante e até um pouco amedrontadora.

Os gêmeos se encolheram, segurando mais forte as mãos da garota. Eles realmente estavam tão apavorados quanto ela, mas no fim, ela era mais velha e precisava continuar firme, apesar da vontade de sair correndo dali. Naquela hora, os três viram uma faceta diferente de Cacius, uma faceta diferente de qualquer outra, agora ele parecia insano e diabólico, deixando perplexos os seus pupilos. Talvez por nunca terem visto aquilo antes, mas mais pelo fato de que, aquela faceta enlouquecida, parecia ser o mais perto do que veriam do verdadeiro caráter de Cacius.

E no fim, Rei pesadamente descobriu, que apesar dos anos que passara ao lado dele, no fim, não sabia nada sobre aquele que chamava de “Mestre”.

* * *

—Então... Teoricamente falando, você, dentro de um sonho, falou com o seu pai e a mãe supostamente morta da Lucy e descobriu onde ela está indo?—Perguntou Gajeel lenta e notavelmente descrente, enquanto corria, ao lado de Natsu, que irritado revirou os olhos e respondeu:

—Eu agradeceria se você não falasse nesse tom como se eu tivesse me drogado para isso.—Retrucou Natsu, sendo em sua voz, a irritação visível.

—Desculpe, é que é um pouco difícil de se acreditar nisso.— Disse o Gray tomando partido do Redfox.—Mas enfim, vamos confiar em você, é tudo o que temos sobre a Lucy...

A partir daí, o rosado se manteve quieto, se concentrando no caminho que estava gravado em sua mente. Era estranho, parecia que havia um GPS em sua cabeça, como se aquele caminho inóspito e isolado que agora faziam, sempre estivesse em sua cabeça. O número de magos que o seguia estava reduzido, era apenas ele, Gray, Gajeel, Makarov e Erza. Afinal, a missão era perigosa e mesmo confiando na força de todos os seus amigos, não dava para bobear na frente do misterioso Cacius. Gajeel ainda podia se lembrar da expressão dolorosa que Levy fez quando descobriu que teria que ficar e vê-lo partir para a dita missão. Quando estiveram a sós, o DragonSlayer, tentando ser delicado, disse que voltaria seguro e inteiro, e em resposta, a azulada o abraçou com força, o embriagando com o seu perfume delicioso, cheiro tal, que parecia estar impregnado em sua roupa, e ele realmente gostara disso.


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Notas finais do capítulo

E aí? ^-^ Mereço reviews o/? Recomendações ;-)? Ou tomates T.T? Bem, o que vocês acham q vai rolar?
:*



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