Anthony’s POV
Tinha acabado de se formar um silencio, mas do nada ela se levantou e tirou a blusa naturalmente, de cara pensei que era da minha cabeça, mas era de verdade mesmo, ela tirou a blusa logo em seguida o short.
Perguntou se eu queria entrar no mar, mas o tempo não estava muito legal. Na verdade eu não achei muito boa a ideia de ela entrar, mas parecia determinada de mais para me ouvir.
Observei ela chegar até a água, o que não demorou, já que a maré estava alta. Não fiquei olhando pra ela, por mais que eu quisesse, observei o resto da paisagem, o céu, mas não dava, ela era mais interessante.
Custei para acha-la no meio do mar, porém pra ela deveria estar mais difícil ficar em pé por lá, mais sumia do que ficava pra fora. No começo achei normal, mas observei direito e estava obvio que ela estava se afogando. Tirei a camisa me enquanto levantava e sai igual um louco em direção ao mar. Eu sabia que não deveria ter deixado ela entrar com o mar assim.
Foi difícil achar ela, ela ficava mais submersa do que outra coisa, e eu não sei o que estava maior o arrependimento ou o desespero, por fim quando fui para o fundo achei ela.
A puxei uma vez, ela não veio, insistia em afundar parecendo desacordada o que estava me desesperando. Pela segunda vez a puxei, percebi seus olhos abertos, dessa vez a puxei com mais força fazendo ela colocar em meu corpo. A beijei, simplesmente quando ela se aproximou eu não resisti, ignorei qualquer coisa que estivesse acontecendo, só queria tê-la, pois eu já não aguentava mais isso, eu não sei porque me surpreendi quando ela retribuiu, talvez por que ela estava quase se afogando, enfim sem demoras aprofundei o beijo, e ela já estava segurando firme em meu pescoço.
Fomos saindo da água, sem nem perceber, e obviamente sem parar o beijo, com a força das ondas, fomos sendo empurrados e quando chegamos a praia eu já a deitei na areia, e continuei a beija-la.
Esperei por esse dia e agora não quero solta-la, precisava senti-la, deslizava as mãos em seu corpo, e ela continuava segurando em minha nuca.
Me lembrei do que tinha acabado de acontecer, e do que eu estava fazendo, então me afastei dela e mesmo ofegante eu tinha que fazer isso.
- Você está bem? – ela apenas acenou com um sorriso calmo, e uma mordidinha no canto da boca me enlouqueceu.
Ela me puxou e recomeçamos o beijo, a cada vez mais intenso, comecei a sentir uns pingos de água nas costas e logo me toquei que era chuva, mas isso não me fez sair de cima dela.
Fim Anthony’s POV

Depois de termos trocado de roupa, pois as nossas estavam molhadas, fomos para o carro e lá ficamos, e pode-se dizer que foi por minha culpa.
- Mas da para ir tranquilo. – ele insistia.
Eu tinha falado para que a gente esperasse a chuva passar, afinal estava muito forte, não dava para enxergar um palmo a frente do carro. Eu não queria que ele dirigisse assim, ainda mais o caminho sendo longo e as estradas em reforma.
- Está muito forte, é melhor esperar.
- Você tem certeza?
- Uhum, olha só não da para ver nada e ainda por cima a estrada está em reforma, vamos esperar só um pouco.
- Está bem.
Eu odeio dirigir quando o tempo está assim, claro, lugares pertos são diferentes e chuvas fracas também. Mas eu não ia deixa-lo dirigir por essas curvas e ainda com reforma sem dar para enxergar.
Passei para o bando de trás e puxei seu braço.
- Vem. – ele logo veio ao meu lado. – Pena que o dia não foi como a gente esperava – falei olhando pela janela.
- Não acho, pra mim foi melhor do que eu esperava. – ele me puxou assim fiquei parcialmente deitada e com a cabeça apoiada em seu peito. Olhei pra cima e ele me beijou calmamente.
Eu nunca me imaginei num momento assim, por mais que eu sempre gostasse dele. Eu não conseguiria ficar mais feliz.
Passei minha mão por sua nuca e o beijo foi se aprofundando o que exigiu que eu me virasse de frente para ele, assim fiquei sentada em seu colo enquanto ele me beijava agora intensamente.
Ele descia os beijos até meu pescoço e colo meu causando arrepios, mas logo voltava a meus lábios. Suas mãos me seguravam com firmeza por dentro da minha blusa, até que ela desceu e foi para minha coxa, me segurava com força e as vezes dava umas apertadas de surpresa o que me fazia gemer durante o beijo.
Paramos o beijo, mas ficamos com os rostos juntos ainda, os dois ofegavam e eu não sabia o que dizer, apenas fiquei olhando ele com o mesmo sorriso que eu. Lhe beijei no pescoço e sai do seu colo.
Ficamos conversando, ele não me deixou ficar muito afastada e ficava mexendo no meu cabelo. Eu estava cada vez mais certa que fiz certo em não ter deixado ele dirigir, já que começou a aparentar sono.
- E se a gente ficasse em algum hotel por aqui? – perguntei.
- É, acho que não é uma má ideia. Eu conheço um não longe daqui.
Passamos pra frente e logo chegamos, ele ficava de frente para a praia e era muito bonito.