O Homem Das Estrelas escrita por LaLu


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Novamente, pedimos desculpas pela demora. Estamos em período de provas, então já sabem...

Esperamos sinceramente que gostem!



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T(Steve’s Pov)

Descemos da moto em um parque. A noite estava fria e as árvores tremiam ao vento gelado, as flores estavam congeladas devido a geada, os bancos, molhados. Pude perceber que Angèle tremia a cada rajada de vento, enquanto inutilmente tentava secar seus cabelos que iam molhando ao passar do tempo – e murmurava- “na moto não parecia estar tão frio...”.

–Que lugar é esse, senhorita? Algum motivo especial para nos trazer aqui?

Ela andava de um lado para outro, tentando se aquecer e respondeu, sem olhar nos meus olhos:

–Como você sabe onde eu moro?

(Batroc’s Pov)

Depois de uma longa noite na casa daquela delicinha espanhola, chego à pensão onde moro e avisto o recepcionista dormindo de novo. Esse puto só sabe dormir!

Tive uma brilhante ideia: apertar o sino que estava em cima do balcão. O mané acordou assustado. Subi as escadas gargalhando e ao passar pelo corredor percebi tudo quieto demais. Entrei em casa e vi: eram 3:49 da madrugada. Joguei-me na cama e apaguei.

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Acordei com o som de garrafas quebrando no corredor. Quem era o animal que estava fazendo isso às 9h da manhã?

Levantei e resolvi tomar uma ducha rápida. Meu banheiro possui uma péssima iluminação e um cheiro de madeira mofada, a água não é tão quente mas a madeira do chão e os azulejos e ficam embaçados devido a péssima ventilação que aquele micro basculante proporciona ao banheiro. Sinto saudades da minha querida França.

Durante o banho, continuei ouvindo gritos estridentes e objetos quebrando, nem deu pra relaxar. Só mora gente boa nessa espelunca...

Puto, puxei minha toalha -e o porta-toalha vagabundo veio junto- e a enrolei na cintura. Decidi, então averiguar o autor desse “carnaval” no corredor.

Ao sair de meu apartamento sou quase acertado por uma garrafa de vidro, que estoura na minha porta fechada. Vejo uma mulher de costas gritando com o possível namorado. Ela está de salto alto, tem pernas grossas e bronzeadas e usa um short curto meio rasgado que ressalta sua bunda grande, seu cabelo é de um amarelo forte e liso que bate na cintura.

Resolvo tossir para chamar a atenção e a loira olha para mim. Seu rosto me lembra o de uma boneca, só não sei qual. Ela tem olhos azuis, lábios carnudos e usa um top preto que me dá visão privilegiada de seus seios.

–Você está bem, meu doce? O que esse homem fez contigo?

–Esse ridículo estava beijando outra no bar em que estávamos! –Ela gritou, e pude perceber que estava bêbada.

Resolvi me aproveitar da situação, já que esses idiotas me fizeram acordar mais cedo. Dei o meu melhor sorriso e disse a moça para não ficar triste, pois seu “namorado” não a merecia. Por hora, fiz ela dispensar o “encosto” e reservar a noite para se divertir comigo.

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Sem fazer barulho, levantei da cama redonda para vestir a cueca, minha blusa amarela favorita, a calça jeans e com o barulho do cinto, vi que a garota se revirou na cama. Prendi a respiração e rapidamente calcei meus sapatos e saí daquele quarto.

Paguei a diária do motel e meti o pé antes que ela acordasse me procurando.

Sai noite adentro, sentindo o vento gelado no rosto e ouvindo o barulho das árvores mexendo. As ruas estão meio desertas devido à pequena geada que está caindo.

Segui caminho a pensão onde moro, resolvi desta vez fazer um caminho alternativo: fui pelo parque.

Estranhamente, há um casal ali. A mulher está em um belo vestido negro e meias-calças também pretas adornam suas pernas. Ela parece estar discutindo com um homem muito alto e loiro que ignorava o vento gelado.

Sem nada a perder, resolvo averiguar a situação. Conforme me aproximo, percebo a mulher de costas para mim encolhida, roçando os braços de forma a esquentá-los. Ao pisar numa vagem, o barulho que faço faz o loiro me encarar, surpreso. A mulher também se vira para me olhar e... ANGÈLE SALAZAR? Pqp!

(Angèle’s Pov)

Georges Batroc?!? ¿Qué demonios? Como esse bosta de bigodes me achou aqui?

–Angèle, quem é esse chapa? – Steve me perguntou. E agora?

–Não faço a mínima ideia. Deve ser algum louco, tarado. Ele nem deve saber falar inglês!

Tenho que tirar esse estúpido daqui o mais rápido possível! O problema é que não sei como. Seria mais fácil tirar o Steve daqui. Até porque eu preciso saber o que mais ele sabe de mim, além do meu endereço.

–Angèle, por que você não me apresenta o seu amiguinho? – disse Batroc.

Bastardo! O Steve já está desconfiado de mim, se souber que eu conheço Georges Batroc, o mafioso, pode ligar a minha pessoa ao mundo do crime. Só me resta usar mais um dos meus planos brilhantes. Ugh!

Lentamente me aproximo, de costas, até encostar a minha mão na do Steve, e sussurro:

–Steve, você tem que nos tirar daqui.

Ele me olha querendo uma resposta, mas não há tempo Agora! - e puxo levemente sua mão.

–Quem é você? -Steve pergunta a Batroc, ainda segurando minha mão. Ele é tão quente...

–Steve –sussuro- ele é alguém que não vale a pena conhecer... Por favor, vamos embora.

Ele me lança um olhar carinhoso e compreensivo e com um “Boa noite!” sem resposta, deixamos Batroc para trás.

Steve e eu nos dirigimos à moto e quando ele me passa o capacete noto que ainda estamos de mãos dadas. Largo a mão dele e pego o capacete sem nem agradecer, coloco-o nervosamente pensando nas perguntas que Steve me fará e nas respostas que terei de dar.

Ainda em silêncio ele sobe na moto, me obrigando, dessa forma, a sentar em sua garupa. Steve dirige rapidamente, o que não me deixa confortável uma vez que não tenho onde me segurar além dele.

Rumamos a um restaurante vazio longe do centro da cidade. O garçom nos atende de forma educada e Steve, igualmente, pede uma mesa pra duas pessoas. Rumamos em silencio até a mesa indicada pelo simpático garçom, que quando sentamos, nos dá um cardápio e vai atender a mesa ao lado.

Steve me olha nos olhos, e pude perceber uma mescla de irritação e cansaço. Por um segundo, acho que não faço bem a ele.

–Então... eu começo com as perguntas ou você começa me explicando?

–Sobre o que exatamente você quer saber?

Steve, depois de uma longa inspirada, me pergunta:

–Quem é aquele cara? Como ele sabe seu nome?

–Ele é meu colega de trabalho, um idiota tarado. Steve, olha, ele não vale a pena...

–Eu não perguntei se ele vale a pena ou não! Angèle, estou cansado de suas desculpas!

–Steve!- Me senti abandonada com seu tom de frustração e com uma forte ardência nos olhos; os esfreguei. -Foi você quem começou com tudo isso! Você quem se meteu no meu caminho como um muro e me fez cair no chão, você que me procurou depois, e foi você que foi a minha casa, invadiu a minha privacidade! –e gesticulava- E eu, eu nem sei ao certo quem é você; Ou o que faz ou onde mora! Steve, eu não queria te trazer problemas, ou ter mais problemas! -Meus olhos estavam ardendo muito e a iluminação me incomodava. Eu via um Steve impressionista à minha frente, borrado pelas lágrimas que corriam livremente em minhas bochechas que agora estavam quentes pela mão que as afagava. Olho para ele, seus olhos azuis me mostram compreensão e compaixão:

–Permita-me ajudar-te.


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Notas finais do capítulo

Então é isso, pessoal!
Não temos data prevista para lançar outro capítulo, mas de forma alguma abandonaremos a fic. Temos muitas ideias, podemos dizer que essa história vai render muito ainda! Esperamos um final surpreendente.
E você, o que acharam? Deve Angèle Salazar ceder aos encantos de Rogers? E Batroc, terá herpes? -qn
Comentem o que vocês acham que deveria acontecer!
Daremos o Baú da Felicidade a quem acertar o desfecho. xDD
Bjkas! :3



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