Amor E Ódio escrita por DanynhaUchiha


Capítulo 5
Primeiro Dia De Aula.


Notas iniciais do capítulo

POR FAVOR, LEIAM ESTE AVISO. É IMPORTANTE!
Bom gente, eu queria muito pedir a colaboração de vocês para esta Fanfic.Confesso que estou começado a desanimar em postá-la aqui em questão aos comentários. São vocês que fazem esta fic crescer. Não estou estou reclamando, longe disso, queria somente que vocês deixassem comentários falando sobre o capítulo, o que gostaram, o que não gostaram, o que precisa ser melhorado, ou coisas parecidas. Acho que não é pedir demais, não é? Muitos leitores deixam de escrever por causa da falta de comentários que há em suas Fanfics, sendo que muitas pessoa acompanham mas deixam de comentar. E eu tenho várias fics em mente, não quero, de jeito nenhum, parar de escrever. Pois escrever, para mim, é o que eu faço de melhor. Não quero dizer que esta fanfic tenha poucos leitores, queria somente, que vocês comentassem mais sobre os capítulos. Antes de eu postá-la, eu pensava que um simples "legal" ou "continua", já fossem o bastante para que eu ficasse com ânimo de continuar postando, mas percebi que não é. E, se as coisas continuarem do jeito que estão, meu unúnico resquício de ânimo que ainda tenho para postar, irá se esgotar e eu não conseguirei mais continuar postando esta Fanfic aqui. E eu não queria, de forma alguma, que isso acontecesse. Por isso peço a colaboração de vocês.
Desculpe se tomei muito o tempo de vocês, mas era necessário. E muito obrigada aos que depositaram um pouco do seu tempo em ler este aviso.
Aí está o capítulo para vocês, espero que gostem. Boa Leitura :)



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A bela jovem dormia tranquilamente, - Não tão tranquilamente assim -, quando ouviu o sonoro som do despertador. Abriu os olhos, alguns centímetros apenas, devido a luz solar que invadia o cômodo e lhe penetrava os olhos. Apalpou a mão em cima de seu criado mudo à procura do despertador que tocava desagradavelmente e, assim que o encontrou, tratou logo de desligá-lo. Pois seu barulho já estava lhe doendo os ouvidos. Ficara deitada em sua cama apenas alguns segundos a mais, pois, se o despertador estava tocando, isso significa que... É dia de ir a escola.

Aquela semana passou demoradamente para Hinata que, infelizmente, tivera que ficar na companhia - Ou má companhia - de Naruto. Depois do desmaio ocorrido, ficou de repouso, à mando de seu pai. Pois, insistiu em dizer que estava bem, mas seu pai achara melhor assim. A relação entre Hinata e Naruto, somente piorou. Ambos seguiram o prometido: Nenhum deles se falavam e, nem ao menos se olhavam. Para Hinata estava sendo um alívio. E para Naruto, com certeza, também estava sendo.

Levantou-se preguiçosamente de sua cama, dirigindo-se até a janela que, estranhamente, estava aberta. Devia ter esquecido de fechá-la na noite anterior. Então era por isso que sentiu uma leve brisa gelada durante à noite.

Hinata apoiou-se na pedra de mármore cinza da varanda de seu quarto, e observara o belo raiar do dia.

Apesar de ser cinco da manhã, o sol já estava radiante e brilhava incomparávelmente. Hinata, todos os dias de manhã, gosta de observar o dia através de sua varanda, com vista para o lindo jardim da mansão Hyuuga. Observara os diversos tipos de pássaros que cantavam em uma sinfonia indescritível. Os beija-flores, se satisfaziam nos compartimentos de comida pendurados nos galhos das árvores enquanto outros, preferiam os de água. As pequeninas abelhas, se alimentavam do néctar das flores, as rosas, se mantiam indescrívelmente belas e cada vez mais vivas. Algumas, tinham apenas um pequeno talo, no momento em que outras, já se preparavam para desabrochar. Uma pequena rolinha pousou levemente ao braço de Hinata que estavam cruzados no apoio de sua varanda fazendo a mesma se assustar um pouco. Mas, quando viu que era apenas um passarinho, deu um leve sorriso e ficara imóvel, com receio de que o mesmo voasse. Parecia que a rolinha tinha apenas poucas diasde vida, pois, era muito pequenina e ainda não conseguia voar muito bem. Passados alguns segundos, o pequeno passarinho, com um pouco de esforço, bateu as pequenas asinhas e voou dos braços de Hinata, para o descontentamento da mesma. Pois estava começando a se acostumar com a presença do bichinho ali.

Hinata não sabe ao certo o porquê, mas estava feliz. Observar a natureza lhe fazia bem, fazia com que esquecesse parte dos problemas. Se pudesse, ficaria ali... Observando os pássaros e as flores até a noite cair. Mas não era exatamente esse o motivo de sua "possível" alegria. Não sabe ao certo o porquê, mas, dentro de si, algo lhe diz, que alguma coisa de muito bom está para acontecer.

Infelizmente, Hinata não poderia ficar por muito mais tempo observando seu jardim. Pois, precisava ir ao colégio. E infelizmente na presença de Naruto. Mas prometera para si mesma que "tentaria" não pensar neste nome. Por mais que seja um pouco imposível, já que, os dois estão morando na mesma casa.

Fora andando a passos lentos até seu quarto e, em seguida, para seu banheiro. Fizera sua higiêne bucal e logo despiu-se para poder se banhar. Ligou seu chuveiro ao morno, pois não gostava muito de água fria. - Somente quando calor -. Deixara a água cair por entre seu corpo e pelos longos cabelos sedosos, se sentindo relaxada. Hinata estava bem, estava se sentindo bem. Sentia uma coisa boa. Uma sensação boa!

Estava distraída quando ouviu a voz de Mizuke invadir seu quarto:

–Hinata?

–S-sim mizuke? - Respondera enquanto estava no banho.

–Vim trazer seu uniforme escolar. Posso deixá-lo em cima de sua cama? - Perguntou.

–P-pode sim Mizuke. O-obrigada.

–Aqui está. Com licença. - Em seguida, se retirara do local.

Hinata prosseguira com seu banho relaxadamente. Havia se esquecido de seu uniforme, mas também não deveria ser diferente do uniforme do colégio anterior, que era uma calça jeans própria dos alunos, e uma blusa com o brasão da escola.

Assim que terminara seu banho, Hinata adentrou seu quarto com uma toalha envolta em seu corpo, e outra em seus cabelos. Avistou em cima de sua cama o pacote deixado por Mizuke e fora em direção ao mesmo. Tomou o pacote nas mãos e percebera que ao lado dele, havia um pequeno bilhete. Pegou-o e percebera que era de seu pai. Então o leu:

"Filha, desculpe-me pelo uniforma. Sei que você não irá gostar, mas eu mesmo não sabia. Pois o pacote chegou hoje, bem de manhã. Tentei falar como os responsáveis do colégio, mas os mesmos disseram que é obrigatório usá-los. Fiz de tudo para convencê-los de que, por conta de sua tímidez, você não se sentiria a vontade com ele. Mas não adiantou... Então eu não pude fazer mais nada... Mais uma vez, perdoe-me.
Hiashi"


Hinata ficara pensativa. Um bilhete em um pedido de desculpas de seu pai... de seu pai! Não sabia o porquê daquilo tudo, mas, talvez, tenha algo a ver com o tal uniforme. Então, para acabar de uma vez com essa dúvia, depositou o pacote levemente em sua cama e o abriu em seguida.

Sua boca se entreabriu, seus olhos se arregalaram. Hinata congelou. Não podia acreditar no que estava vendo. Tomou o uniforme - Se é que aquilo pode ser chamado de uniforme - em suas mãos, e o analizou mais de perto.

Era uma blusa branca, quase transparente, com uma gola em "V" e mangas a altuda dos cotovelos. Ao ver de Hinata, somente de olhar, percebera que a blusa ficaria um tanto quanto... apertada. Havia uma enorme águia com duas asas abertas ao lado esquerdo da blusa. Para complementar o "uniforme", uma saia, ou melhor, uma mini saia ao ver de Hinata, o completava. Era de um preto acizentado, com detalhes em xadrez nas cores preta e v ermelha. Típica de uma saia escolar comum, mas a diferença, é que é curta demais...

Hinata ficara observando perplexa aquele uniforme. Agora sim, entendera o bilhete de seu pai. Aquela roupa era curta demais para uma pessoa como ela usar e, ainda por cima, ir para a escola com ela. O que mas achava o cúmulo do absurdo, é que, como uma escola, sendo a melhor do país, como seu pai mesmo dissera, pode permitir que os alunos usem um conteúdo como este? Mas o pior de tudo, é que teria de usar esse uniforme. Não conseguiria, afinal, ela acha que nunca consegue nada mesmo. Mas não se sentiria bem ao usar uma roupa como esta. Hinata não é como algumas garotas que gostam de usar roupas curtas demais. Muito pelo contrário. Hinata se conserva muito. E muitas pessoas, acham que isso acaba a prejudicando um pouco, pelo fato de ser tímida demais.

Ficara mais alguns minutos observando aquelas roupas. Estava nervosa, estava com medo. O que pensariam quando a vissem assim? Pensariam que Hinata não passa de uma garota que gosta de se amostrar. Assim como as outras. Na verdade, Hinata não liga muito para o que as pessoas pensarão dela. Claro que, se incomoda ao perceber que algumas pessoas cochicham ou olham torto para ela, mas não pode fazer nada. Hinata nem sabe o porquê de ser tão excluída das coisas. Excluída das amizades, excluída dos trabalho da escola. Enfim, excluída da vida.

Mas, enfim tomara uma decisão: Por mais que não quisesse, teria de vestir o tal uniforme.

Hinata evitou de início, mas conseguira tomar a blusa em mãos e a vestir em seguida. Abotoou os cinco botões que nela havia, confirmando suas suspeitas; A blusa, realmente ficara justa. E muito justa por sinal...

Pegara agora, a saia. Hinata parou por um momento, exitante. Para então continuar, ou "tentar" continuar.

Vestiu-a lentamente, fechando os dois botões médios que ficam em uma espécie de cinto. Ao terminar de se vestir, sentira um grande desconforto, não estava acostumada a usar esse tipo de roupa e nem queria acostumar. Mas teria.

Caminhou até o enorme espelho de seu quarto e se auto-visualizou. Hinata ficara envergonhada com sua própria imagem refletida a sua frente. Abaixou o olhar e, imediatamente, saíra da frente do espelho. Não conseguira mais olhar para si mesma. Era tudo muito estranho. Sentia um misto de vergonha, medo e raiva de si mesma. Sim, raiva. Raiva de ter que ser sempre o centro das atenções. Odeia isso! Se fosse uma pessoa diferente, não precisaria sentir-se tão incomodada em usar tais roupas. Em seu desmaio, preocupou todos por uma coisa tão insignificante... Ninguém precisava perder seu tempo com ela. Com certeza, teriam coisas muito mais importantes para fazer do que ficarem se preocupando consigo. Mas, como não pode fazer nada, teria de continuar a levar essa vida miserável que têm.

Sentou-se a sua cama, pensativa. Sua "suposta" felicidade fora para o buraco à partir de o momento em que vira aquele uniforme.

"Felicidade..."

Uma palavra tão complexa, tão simples... Mas que possui um significado tão grande. Um sentimento grandioso, que pode ser o sentimento mais importante da vida de uma pessoa. Mas, talvez, esse sentimento seja grande demais para habitar a vida de Hinata. Talvez, só talvez.

Faz tempo que Hinata não sabe o significado desta palavra. Desde que sua mãe morrera, um vazio enorme preencheu seu coração. Como se a cada pensamento que passa por sua mente de ver sua mãe ali, morrendo, em seus braços, levasse um pouquinho de sua vida. E tudo por causa dela... Hinata se martiriza dia e noite pela morte da mãe. E nada, nem ninguém, tirará essa enorme culpa que carrega em seu peito. Não sabe mais o que é viver, não sabe mais o que é sorrir verdadeiramente. A última vez em que Hinata sorrira, verdadeiramente, sorrira de felicidade, foi no dia em que acontecera a tragédia. Tentava, por tudo, esquecer-se de tais lembranças, mas era impossível. E os pesadelos que têm frequentemente, não ajudam em absolutamente nada.

E ainda, tem mais um problema para sua vida; os uniformes.

Hinata tentara desviar esses pensamentos dolorosos de sua mente e voltara sua atenção para as roupas.

Observou-as novamente; a blusa justa e transparente, a saia curta e indecente... Mas estava faltando algo... Levantou-se e, novamente, fora a frente de seu espelho e visualizou-se de cima a baixo. Olhou então para seus pés que estavam descalços. Sim, era isso. Com certeza a escola devia ter mandado algum calçado escolar. Supostamente uma meia branca abaixo do joelho e uma sapatilha de alguma cor específica.

Rondou o quarto com os olhos à procura de algo suspeito. Não demorou muito para avistar uma caixa média em cima de uma poltrona ao canto da parede. Andara até ela e pegou-a em mãos logo em seguida. Sentou-se na cama, retirou sua tampa e alguns plásticos que em cima haviam, até poder visualizar seu conteúdo.

–Meu D-deus...

Sóó poderiam estar querendo acabar com sua vida. Claro, só poderia ser castigo ou algo parecido.

–Não pode ser...

Hinata fitava incrédula aquela "coisa". Fora a única palavra que veio a sua mente; Coisa. Claro, pois uma pessoa normal normal não seria capaz de usar algo como isso. Mas, se bem, que muitas pessoas usam e gostam...

Hinata respirou fundo. Receosa, pegou aquilo em mãos.

Aquele calçado era extremamente... alto.

Visualizou então seus detalhes. Era uma bota de cano médio, abaixo do joelho e de cor preta. Seu salto era muito alto ao ver de hinata. Deveria ter, mais ou menos, dez centímetros. Sem contar em sua finura. Como se a qualquer toque, seu salto pudesse quebrar.

Pode parecer pouca coisa, uma mera frescura, mas para Hinata não é. Nunca em sua vida, nem em cogitação, se imaginara usando algo como um salto. Por mais alto ou mais baixo que seja. A morte de sua mãe, a privou de várias coisas. A privou de aproveitar o bom que a vida.

Hinata pensou em algo, alguma desculpa. Poderia dizer qualquer coisa que não a obrigasse usar aquilo. Mentir não era seu forte, até porque Hinata não sabe mentir. Mas não custava nada tentar. Poderia dizer que a bota ficara apertada em si.

Com muito, mas muito cuidado, abril o zíper que havia na bota, a calçando delicadamente. O que fez com a outra logo em seguida. É, seus pensamentos não foram corretos. Pois, infelizmente, a bota deu certinho em seus pés.

Hinata ficara imaginando em como seria andar com aquele salto. Mas uma coisa ela não entendi; Como existem pessoas que usam tais coisas, como se fosse habitual? Como se fizesse parte de seu dia-a -dia?

Mas de uma coisa ela sabe; Por ironia - ou não -, do destino, Hinata teve mais um castigo em sua vida. E olha que nem sabe ao certo o que fez desta vez. Não queria usar aquilo, mas teria de fazê-lo.

Contou até dez, mas desisitiu. Então contou até cem antes de tentar se levantar daquela cama. Em uma tentativa inútil, Hinata, no mesmo instante em que se levantou, caiu sentada, novamente em sua cama.

Mais uma vez contara até cem. Cem multiplicado por dois. Então firmou seus pés ao chão, apoiou seus braços na cama para dar um poco de impulso, contou novamente até cem, e se levantou.

Formidável!...

Bom, até aí, já era um bom começo.

Enfim, conseguiu ficar de pé. Logo de início, sentiu um enorme desconforto em seus pés. Ficara parada longos segundos, antes de cogitar em dar o primeiro passo. Primeiro passo para a discórdia...

Hinata movimentou a perna esquerda para frente, porém, cambaleou. Mas antes que fosse ao achão, agarrou-se a cabeceira de sua cama.

–Droga... Eu não vou conseguir...

Sentou-se em sua cama novamente. Longos e angustiantes minutos se passaram até que Hinata desse conta de que não poderia mais ficar enrolando. Então, mais uma vez, pos-se de pé como já havia conseguido da outra vez. Respirou, respirou, respirou. Era difícil até de respirar em uma situação dessas, mas tinha de fazê-lo. Infelizmente tinha. Hinata fechou os olhos e sentira algo envolver seu corpo. Algo estranho, como um manto.Considerou que fosse algo de sua cabeça, por isso, não ligara muito. Mas, talvez, tenha sido mesmo algo de sua cabeça. Talvez, só talvez.

Em um impulso que Hinata não faz idéia de onde surgiu, suas pernas movimentaram-se um pouco automaticamente, fazendo a jovem dar dois passos para frente.

Sim, dois passos!

Um pouco mais tranquila - não tanto assim -, conseguir dar mais um passo para frente. Depois mais um, e mais um...

É, até que não era tão difícil assim...

Estava conseguindo. Enfim, estava conseguindo. Era um progresso e tanto para Hinata que estava se sentindo "um pouco" melhor. Sim, um pouco, pois aquele calçado estava lhe encomodando muito.

O mesmo movimento se repitira inúmeras vezes, durante, aproximadamente, meia hora. Hinata já estava cansada antes mesmo de ter ido a escola. Mas, o bom disso tudo, é que; Enfim, estava conseguindo se acostumar com aquela "coisa".

É, Hinata teve um grande salto em sua vida. Literalmente.

Continuou andando por todo o quarto até se deparar com seu espelho e sua fisionomia refletida no mesmo. Percebera no quanto o uniforme completo ficara indecente em si. Aproximou-se um pouco mais dele e soltou seus longos cabelos lisos, que, agora, já se encontravam secos.

Pegara uma escova de cabelo que se encontrava em cima de sua penteadeira e passou-a delicadamente em seus cabelos com movimentos uniformes, e, não demorou muito, para que já se encontrassem arrumados. Hinata decidira que os deixaria solto, para tentar, ao máximo, esconder sua parte frontal que, devido a blusa apertada demais, parecia que seus seios iam pular para fora e ter vida própria.

Colocando os cabelos para frente, na intenção de "se proteger", Hinata se viu pronta. Não pronta como queria estar, mas estava pronta para ir a escola.

Andara a passos lentos até um poof lilás que havia ao lado de sua cama, avistando sua mochila em cima do mesmo. Não se deu ao trabalho de olhar o que havia dentro, pois sabia que lá dentro, havia o necessário para seus estudos. Hinata não gostava disso. Não gostava de que os empregados, principalmente Mizuke, que não considerava um empregada e sim parte da família, fizesse tudo por ela. Como se ela fosse o centro das atenções. Mas, por órdens de seu pai, teria de aguentar os empregados a chamando de "senhora. Não que esse fosse o problema, mas ela não mandava em seus empregados. E não queria mandar.

Tomara a mochila em mãos para, em seguida, colocá-la em suas costas, olhara-se uma última vez no espelho, e caminhou devagar até sua porta. Mas, assim que tocou na massaneta, parou. Uma única imagem viera a sua mente.

Sim, seria a solução de seu problema.

Hinata voltou ao quarto, abriu seu guarda-roupa, retirou algo de dentro,vestido logo em seguida. Agora sim, estava pronta para ir a escola.

Saiu do quarto, caminhando devagar, por conta do salto, pelos longos corredores da mansão Hyuuga. Pensativa, Hinata começou a descer, degrau por degrau, e segurandoo-se firmemente, nos corrimãos das escadas da mansão, enquanto seus saltos, estalavam a cada batida de seus pés ao chão.




Naruto já tomava seu café jundo de seus pais, Hiashi e Hanabi. Estava com o rosto enchado, pois odiava acordar cedo. E estava se sentindo um completo idiota usando aquela cafonice que era seu uniforme.

Seu uniforme era uma calça social preta, com uma blusa também social, branca, que tinha uma gola feia e esquisita a seu ver. Se sentia também um palhaço, pois sua mãe o obrigou a pentear os cabelos. Pois a mesma disse que se não a respeitasse, cortaria sua mesada por um ano. E estava se sentindo como uma mistura de um nerd e de um mauricinho. Com aquele cabelo boi-lambeu e uma roupa social brega. Mas daria um jeito nisso, já já.

Ouviu uns estalos estranhos vindos da escada e aproximando-se cada vez mais. Quando viu o último ser que queria ver na face da terra. Hinata.

Naruto fora obrigado a desviar o olhar para aquela garota. Estava ridícula, estava hilária. Abaixou a cabeça, segurando a risada que, ainda assim, teimava em escapar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo :)
Até o próximo, ou não. Dependerá de vocês.
Kissus ;)