Gotta Be You escrita por Bárbara


Capítulo 33
Capítulo 33




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Becky POV's

-Becky, cade a Becky? -Ele perguntou virando a cabeça para os lados.

-To aqui Zayn, calma, eu to aqui. -Falei tentando o tranquilizar, e recebendo um olhar de pena da Ana. Retribuí o olhar e passamos os braços dele pelos nossos pescoços, saindo do elevador e andando pelo corredor até o último apartamento.

-Ok, cade a chave? -A Ana perguntou olhando para mim.

-E eu vou saber -Falei rindo da situação em que nos encontrávamos. O Zayn tinha adormecido, estava completamente apoiado em nós, e estávamos trancadas do lado de fora do apartamento pois não fazíamos idéia de onde a chave estaria.

-A gente deita ele no chão e revista ele? -Ana deu a ideia. Fiquei um tempo pensando, é, era a única maneira de encontrar a chave.

-Ok! -Deitamos ele no chão e começamos a procurar.

Ana POV's

Bolso da blusa nada, bolso da jaqueta... Nada.

-Ah, quem vai olhar no da calça? -Becky perguntou depois de terminar de revistar os bolsos de dentro da jaqueta.

-Eu olho. -Respondi sem dúvida. E para minha sorte as encontrei no primeiro bolso. As ergui, como se fossem um premio.

-Aha! - Abri a porta e a empurrei, revelando um apartamento completamente escuro e vazio, o que dava uma certa tristeza, pois todas as vezes em que fomos ali ele estava claro e barulhento.

Passamos os braços do Zayn em nosso pescoço e entramos, o deitamos no tapete da sala e sentamos, exaustas no sofá.

-Ele pode parecer magro, mas é bem pesado pro meu gosto. -Falei rindo.

-Com certeza! -Becky concordou, e se deitou no braço do sofá.

-Hum... Becky... aaam, Becky... -Zayn murmurou dormindo e se virando de costas.

-Então, vamos? -Becky perguntou. Seu olhar revelava o que ela não queria dizer, estava preocupada sim com ele, preocupada com o estado em que ele se encontrava, mas não queria admmitir isso, e queria ir embora o mais rápido possível para evitar revelar isso.

-Você acha que ele vai ficar bem sozinho? -Perguntei preocupada, ele estava quase desmaiado no tapete, não achava uma boa ideia deixa-lo sozinho.

-Ah, e o que a gente faz? -Becky perguntou, se levantando.

-Levar ele pra casa está um pouco fora de cogitação né?! -Perguntei sem esperanças.

-Com certeza...

-Então eu fico aqui com ele, chega em casa e explica pra sua mãe que eu dormi na casa de uma amiga... Sei lá, inventa alguma coisa, só não acho certo ele dormir aqui sozinho, nesse estado.

Ela pegou o celular, discou um número e continuou olhando para mim.

-Mãe?! Então eu e a Ana nos lembramos que temos um trabalho super importante para fazermos para amanha, com a Lisse, aquela menina que tem os pais divorciados... É, e a gente se encontrou com ela, e resolvemos fazer o trabalho hoje, mas teríamos que dormir na casa dela... Algum problema?... Ok mãe... Aham... Amanha... Tá bom... Boa noite...

-Pronto, agora podemos cuidar dele... -Ela falou desligando o celular.

-Serio mesmo? Vai dormir aqui também?

-A gente não pode deixar ele na mão... -Ela respondeu e deu um sorriso um pouco triste. Deitei no braço do sofá e ela deitou do outro e logo adormeci.

Zayn POV's

Acordei com uma enxaqueca gigantesca. Me virei e minhas costas protestaram, devo ter dormido de mal jeito... Me sentei, ainda de olhos fechados. Quando os abri não me assustei em ver que estava deitado no tapete da sala, só não me  lembro de como cheguei lá...

Me levantei e me deparei com o café da manha preparado em cima do balcão.

-Ué, a Dona Maria não vem hoje... O que isso tá fazendo aqui? Resmunguei para mim mesmo indo em direção a cozinha.

Frappuccino e torradas estavam em cima de uma bandeja, e ao lado um bilhete.

"Nunca mais faz isso sem a gente por perto ok? Ficar bebado sozinho é muito chato :p xx. Dorminos aqui, estávamos preocupadas com você, depois que desmaiou no tapete. Compramos café da manha! Esperamos que esteja melhor! 

Se cuida Malik! :)xx By: Ana e Becky"

Elas tinham dormido ali? A Ana e a Becky? Espera, Rebecca Hime tinha dormido ali e eu estava bebado no chão? Cara, eu sou mesmo muito burro.

Liam POV's

-Mas mãe, porque você disse que eu estava aqui?

-Ué meu filho, não sabia que vocês tinham brigado... Me desculpa. -Minha mãe falou me olhando nos olhos.

-Sabia que eu te amo mais do que tudo nesse mundo? -Perguntei a abraçando. Havia tempo que não fazia isso e quando seus braços me envolveram eu finalmente me senti em casa, como se tivesse sete anos novamente e tivesse acabado de voltar do futebol com os coleguinhas da escola, e não de uma turnê por quase 50 países.

-Eu estava morrendo de saudades de você me filho. -Ela me afastou me olhando de cima a baixo. -E eu não sabia mesmo que você e a Bia tinham brigado... Desculpa por ter falado para ela que você estava aqui...

-Tudo bem mãe, você não tinha a obrigração de saber. -Falei um pouco trsite, me lembrando da cena que vi aquele dia, que não parava de se passar na minha mente, ela com a camisa dele, que deveria ser seu namorado, os dois rindo, se divertindo...

-E a Dani, como que tá?

-Ah mãe... Tá bem... Então, eu vou terminar de arrumar minhas roupas e vou dar uma volta, procurar o pessoal ok?

-Aah. Tá bom! -Ele me olhou desconfiado enquanto eu saia da sala.

Louis POV's

-Ô dona Johannah, tá em casa? -Perguntei entrando.

-Louis? Lueh é você?? -Lottie veio correndo da sala, seguida pela minha mãe.

-Mãaaae! -Deixei as malas na porta e fui abraça-la, a Lottie tinha ficado um tempo comigo e a Eleanor na turnê, então não estava com tanta saudade como estava da minha mãe, que não via a quase cinco meses.

Elas subiram minha malas, mesmo eu insistindo em não fazerem e guardaram minhas roupas. Minha mãe faz uma torta de frango especial, a que eu pedia para ela fazer todo sábado, quando ainda morava em casa.

Os ponteiros do relógio pareciam voar, o tempo nunca tinha passado tão rápido enquanto eu estava em casa. Era a saudade, eu tinha certeza. Eram quase 20h e eu queria ver tudo naquela cidade, matar as saudades. Fiz a coisa mais sensata que eu poderia ter feito. Peguei meu celular e disquei o telefone tão conhecido depressa. Logo uma voz doce atendeu:

-Alô?! –Ela estava meio assustada.

-Viu um fantasma, menina?-Perguntei rindo.

-Estava me perguntando a mesma coisa.-Ela respondeu.-Sério que é você? Você ligou no número certo?

-Liguei, Cass. Liguei no número certo. –Ri mais uma vez.

-Ok, Louis Tomlinson ligou para mim, já podem morrer de inveja, bitches! –Falou brincando.

-Isso, sinta-se honrada, Senhorita Elliot!

-Estou, pode ter certeza. –Ela riu.

-Como você tá?

-Bem, muito bem. E você? Não, não responde. Eu sei.

-Sabe?

-Sei.

-E como é?

-Bem, feliz, realizado, rico e famoso! 

-Ei, pera lá. Você até acertou, mas acho que esse “fútil” implícito em alguns dos seus itens me magoaram. Sabe de uma coisa, as coisas podem ter mudado radicalmente na minha vida, mas eu ainda sou o mesmo Louis. Aquele que ia pro colégio com você, que passava o dia com você, que fugia de madrugada pra te encontrar no telhado da sua casa e cantar, eu sou o mesmo, Cassie. Sem tirar e nem pôr, sou o Lueh. E isso foi muito gay. –Terminei.

-É, não mudou mesmo. Continua se revelando dia após dia. –Ela riu e percebi que ela havia entendido o que eu queria dizer. -E você queria o quê comigo, mesmo?

-Ô educação, hein! Nossa!

-Sem frescura! Fala!

-Ok, nervosinha, só queria te chamar pra sair. Estou na cidade. Que tal reunir todo mundo e irmos ao ritz? –Ritz era um bar que havíamos desejado entrar toda nossa infância e pré-adolescência, era movimentado e conhecido na cidade. Tínhamos, finalmente, idade para entramos legalmente lá e eu não perderia aquela chance. Meus amigos, bilhar e bebida. Não poderia ser melhor. 

-Opa, aí sim, Tomlinson! Ganhou pontinhos comigo depois disso! – Nós rimos. –Certo, então me encontre em frente ao Ritz as 22h, sem atrasos, estrela! –Ela alertou.

-Cassie...-Reclamei.

-Estou brincando. –Ela riu de um jeito gostoso. –Te encontro lá! Beijos e até mais tarde! –Ela delisgou antes que eu respondesse, como sempre. Aquilo era um motivo para que eu sorrisse.

Peguei o telefone e disquei o número mais conhecido dos registros daquele celular, a foto dela apareceu no visor junto com o nome que ela havia gravado ali, A que eu MAIS amo. Ri daquilo, mas era verdade. Conversamos cerca de uma hora e aquilo parecia ter aumentado minha saudade. Ela era parte minha e eu queria estar com ela, todo o tempo. 



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Notas finais do capítulo

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