Acordei com o despertador e fui pra cozinha, os dois já estavam lá, cumprimentei e disse:

— Agora eu sei o porque de você me chamar sempre de filha  - ele encarou a Manu que apenas assentiu

— Como você sabe?

— Steve Arms

— Tinha que ser

— Olha Tio Digo, vai ser difícil te chamar de pai, mas eu prometo que tento – abracei ele

— Não quero te forçar a nada, fica calma

— Okay, mas então a Manu ainda não conhece a nossa mãe, será que você pode levar a gente?

— Claro, vai ser bom isso!

— Mas agora pai, você não me disse quem é mais velha! – Manu

— É quem é mais velha? – eu disse empolgada

— Vocês querem mesmo saber? – nós duas assentimos – A Anne é 9 minutos mais velha – eu pulei de alegria e a Manu fez cara de desapontada

— Haha sou nove minutos mais velha, lalala – zuei a cara dela

— Para de me zuar sua chata

— E se eu não parar?

— Então corre

— AAAAAAAA – gritei e sai correndo, corremos até a parte de fora da casa e depois pra sala e a Manu começou a jogar almofadas em mim e depois veio me abraçar

— Fico feliz que vocês já sejam irmãs – Rodri... Meu pai falou – vão se trocar pra nós irmos

— IIiii ta empolgado hein pai? – Manu

— Vamos logo – corremos pro quarto e a Manu me emprestou uma roupa dela, sorte que servia bem, claro gêmeas. Fomos rápidas e em pouco tempo já estávamos no carro o Rodrigo parecia estar empolgado e sei lá. Chegamos no prédio e subimos até o apartamento assim que entrei os olhos da Manu brilharam e os de Rodrigo também. – Pipoquinha – do que ele chamou minha mãe? – que saudade – minha mãe estava feliz e interrogativa

— Rodrigo mas como? Man .... quer dizer qual seu nome?

— Elas já sabem – rodrigo disse abraçando minha mãe de lado

— Mas como? Manuela vem aqui – minha mãe estendeu os braços e a Manu correu pra abraça-la aquela cena parecia de filme, estava linda. Elas se abraçaram e percebi que estavam chorando – Filha vem aqui – minha mãe me chamou e eu corri, quando vi estávamos nós quatro abraçados e chorando, finalmente tinha uma família feliz

— O que vocês acham de irmos almoçar hein? – Meu pai disse

— Acho uma boa – Minha mãe, masoque? Minha mãe odeia sair – vamos – ela pegou a bolsa e nós fomos pra um restaurante japonês, favorito meu e da Manu. O almoço foi ótimo, e eu via que toda hora o Rodrigo ficava cochichando no ouvido da minha mãe e eu e Manu nós entreolhávamos e riamos dos nossos pensamentos, quer dizer, seria legal nossos pais juntos de novo. O almoço tinha acabado e estava na hora de irmos cada um pra sua casa e de eu ir pra cada do Yuki que era no mesmo condomínio da Manu. Primeiro ele deixou minha mãe em casa e pude ouvir ele dizendo “ Te vejo de noite então” ain que meio, o caminho até o condomínio foi um silencio só, chegando lá primeiro ele me deixou no Yuki e depois foi embora, cheguei lá e fizeram a maior festa

— Oi gente

— Oi – eles pularam em mim quase me asfixiando e continuaram – vem, vamos ficar a tarde toda vendo filme, depois o Gustavo te leva pra casa

— Já pensaram em tudo né? Por isso que amo vocês

— Claro que pensamos – começamos a assistir os filmes e eram comedia e tinha até american pie que eu odiava mas do lado daquele povo não tinha erro, todos fazendo gracinha, principalmente o caio e o Thiago como sempre, estava perfeito, as guerras de pipoca, as zuações, as dancinhas, as partes tensas do filme, tudo era simplesmente perfeito com eles pena que passava rápido e já estava na hora de ir pra casa me despedi de todos chorando muito! Nem sei como consegui! Mas eles iriam estar no aeroporto no dia seguinte mas mesmo assim ia ser difícil, quando fui me despedir da bando eu disse

— Gente quando eu for fazer meu CD, eu chamo vocês ta?

— Serio que vai ter CD? –Thiago

— Serio, vai sim! Vai ter CD e show e eu já sei quem vai ser minha banda

— Nós te amamos baixinha – Caio

— Isso ae pequena – Thiago, me despedi de todos e fui pra minha casa com o Gustavo ele estava cansado e foi logo pro quarto eu fiquei conversando com a minha mãe, que já estava saindo

— Eai mãe vai sair com o Rodrigo?

— Seu pai

— Vai demorar pra eu me acostumar

— Eu sei, mas sei lá, ele faz eu me sentir bem sabe! Sem contar que eu tenho duas filhas com e depois que ele começou a viajar eu nunca mais conversei com ele

— EU entendo, e a Manu?

— Ela é linda, assim como você, minhas duas filhas lindas

— Somos lindas mesmo né mãe?

— Claro, agora filha tchau que eu tenho que ir

— Okay boa sorte! Você volta hoje?

— Não mas amanha eu venho te buscar pra te levar pro aeroporto

— Okay tchau mãe – dei um beijo nela e fui pro quarto, deitei ao lado do Gustavo, ele me fez dormir fazendo cafune em mim e estava tão bom afinal seria o ultimo, teria tanto saudade, só queria ficar junto dele, acabou que dormi com a cabeça em seu peito e acordei no dia seguinte com ele beijando meu rosto e minha boca

— Te amo tanto sabia? – ele disse entre beijos

— Eu também te amo muito – ele não parava de me beijar até minha mãe entrar no quarto

— O casal, vamos indo – levantamos nós arrumamos bem rápido e já fomos todos pro carro, chegando no aeroporto eu, a Ka e o Thi fizemos o check-in e despachamos a Mala, faltava 40 pro voo e eu ouvi uns gritos e já sabia de quem era, eram aqueles desesperados dos meus amigos, e o meu ai e a Manu, eu fiquei os 40 minutos brincando com todos eles até chamarem nosso voo e chorando muito eu embarquei pra mais uma separação, seria triste a despedida mas daqui pra frente minha vida mudaria, mas calma gente, não é a ultima vez que eu vou ver ele, eu vou voltar.