Acordei e olhei no relógio eram 14 horas e o Gustavo ainda dormia resolvi acordar ele

— Gus, Gu meu amor – falei beijando se rosto – acorda meu amor são duas da tarde – eu estava sentada fazendo carinho no cabelo dele na tentativa de acorda-lo

— Você fazendo carinho em mim, ai que eu não acordo – tirei a mão do cabelo dele sorri – eu disse que não iria acordar, não que era pra tu parar – voltei a fazer cafune e ele me puxou, fazendo eu me deitar de novo coladinha nele, adorava ficar assim com ele – mas e ai – ele disse entre selinhos – o que houve pra você estar aqui tão cedo?

— Eu cheguei em casa pro que seria um final de semana só meu e da minha mãe e me deparo com quem eu não queria

— Rafael e Fabricio?

— Exato – ele continuou me beijando

— Liga não amor, fica comigo hoje, eu mereço por ficar longe de você a semana toda, quase morri

— Nossa ficar aqui com você hoje vai ser um sacrifício tão grande – falei com ironia

— Ah é? Que pena então por que vou te torturar – ele começou a morder minha orelha, ele sabia que eu adorava – mas quer fazer o que hoje?

— Não sei, só quero ficar contigo – tava toda manhosinha

— Adoro quando tu fica assim – ele disse me abraçando e me beijando

— Assim como? – falei me afastando um pouco pra que pudesse olhar nos olhos dele

— Assim toda manhosinha, carinhosa, querendo colo e proteção

— Ah é? E você pretende fazer o que com isso

— Posso ser seu herói, te proteger se quiser

— Ah então eu quero, imagina um super herói particular, eu quero – falei e comecei um beijo um tanto quanto empolgante, eu não pararia mais ele mordeu de leve meu lábio, puxando o mesmo em sua direção

— Te amo – adorava quando ele dizia isso sem eu nem falar nada

— Também te amo – eu me puxou e ficamos nos beijando até a mãe dele entrar no quarto

— Er... hum... vocês vão almoçar?

— Sim mãe, já estamos indo – levantei e coloquei uma samba canção dele, fomos até a cozinha e começamos a comer, estava tudo tranquilo até a campainha tocar

— Quer que eu atenda Eli? – estava sendo educada

— Por favor flor – fui em direção a porta e estava descalça, o chão bem gelado, abri a porta e me deparei com a minha mãe

— Mãe o que você est fazendo aqui

— Anne precisamos conversar, agora.

— Licença Eli – sai e fechei a porta, fiquei ali no corredor mesmo – fala logo, eu to almoçando – tava seca, e tava doendo trata-la assim

— Filha eu tenho que falar rápido por que eu tenho que ir fazer uma cirurgia meio de emergência

— Ok mãe, fala logo

— Eu pensei no que você disse hoje de manha e acho que esta certa, hoje quando voltar da cirurgia eu vou conversar com o Rafael e vou dar um fim nisso

— Mãe eu não quis estragar seu casamento, só disse que não queria participar disso

— Mas eu não posso viver sem minha filha, sem você minha vida não estaria completa, não podia ser só o Rafael, tem que ser o Rafael e a Anne, mas já que não da prefiro ficar só com a Anne – ela me abraçou e deixei as lagrimas escaparem

— Mãe eu te amo ta?

— Também te amo filha mas agora eu preciso ir – ela foi se afastando e abrindo o elevador – pode dormir ai se quiser, até porque o Rafa e o Fab só vão embora amanha, passa lá pra pegar uma roupa

— Ta depois do almoço eu vou

Minha mãe foi embora e eu entrei na casa do Gu, todos me olharam apenas fiz que sim com a cabeça e acho que todos entenderam, depois do almoço falei pro Gustavo ir comigo até em casa, não queria ficar sozinha com aqueles dois, fui entrando e passei reto sem nem falar, entrei no meu quarto e peguei tudo que precisava até meu celular que tinha esquecido, desci as escadas e o Rafael começou

— Primeiro seu celular tava tocando toda hora e o Fabricio foi ler as mensagens... – interrompi

— Como assim o seu filho leu minhas mensagens? Quem ele pensa que é?

— Nós dois só nos importamos com você

— E você chama isso de se importar? Se intrometendo na minha vida? Nem minha mãe lê minhas mensagens, tenho pena por você não ter dado educação a esse menino, é errado se meter na privacidade de outra pessoa

— Ta que seja, mas aonde você vai com esse ai? – já tava irritada, ai chama meu namorado de esse ai? Foi o fim

— Primeiro que esse aqui é o meu namorado – disse levantando minha mão e mostrando a aliança – segundo que não te interessa aonde eu vou, não te diz respeito

— Mas eu quero saber, eu mando em você hoje

— Nossa quem você pensa que é? Se enxerga Rafael, você não manda em mim nem hoje nem nunca, você nunca vai mandar eu mim, me saiu melhor sozinha do que sendo comandada por você. Ta ai o seu filho ótimo exemplo de que você educa bem – ele levantou com raiva do sofá e veio em minha direção e quando levantou a mão o Gustavo se pós na frente

— Se você encostar um dedo nela você vai ver

— Vou ver o que moleque? Quem tu pensa que é? Bate em alguém do seu tamanho

— Bem se é pra bater em alguém do meu tamanho posso acabar com o seu filhinho e eu penso que sou um cara que não bate em mulher, que respeita elas

— Nossa deu que moralista, você não poderia fazer nada comigo

— Mas eu poderia – me meti – bater em mulher é crime, e se você me batesse ia ser pior ainda por eu ser menor de idade

— Dessa vez passou, mas da próxima você vai ver – ele se referiu a mim

— Não vai ter próxima!! Acabou pra você – tive que falar isso, sai andando e arrastando o Gustavo que tava quase voando no Rafael, descemos pra casa do Gu e ficamos vendo filme a tarde toda, foi muito bom ter ele por perto, ele me acolhia, me protegia e ainda podia me mimar e me paparicar, beijar ele era muito bom e tudo que eu queria, fiquei praticamente beijando ele o dia todo, foi muito bom.