Like Once A Upon A Time escrita por Anne Dobrec
Notas iniciais do capítulo
Não me matem...
No outro dia acordei suando frio, eu realmente não estava bem, dor de cabeça insuportável, cólica, dor nas costas, febre, estava branca, logo o Gustavo acordou
— Mô como você ta pálida, tu ta bem?
—To bem não – disse baixinho, não conseguia falar mais alto, ele sempre se preocupava comigo, depois dele fazer tanta merda comigo
— Pera ai princesa – ele levantou e acordou o John e a Nath, que estavam dormindo agarradinhos, acho que tinha rolado algo, depois pergunto, ele foi ate o quarto acordar meu irmão pra me levar pro hospital, como eu tinha o coração todo fodido, qualquer coisinha já tinha que ir pro hospital, o problema do meu coração é que ele era como um coração de um idoso, eu tinha uma doença que o coração envelhecia mais rápido e tinha que tomar remédio pra fazer meu coração melhorar, como eu já previa o Gustavo me acompanhou até o médico, não saiu do meu lado em nenhum momento.
Naquele hospital se você estivesse internado você teria eu próprio quarto, eu tinha o meu, sempre quando eu ia pro hospital ficava vendo Disney, me acalmava, como o Thiago tinha que trabalhar eu fiquei sozinha com o Guh e ele começou a chorar
— Guh eu que to na pior e você que chora?
— Mas e se você não ficar bem, e se aqueles seus 5 anos tiverem diminuído? O que eu vou fazer sem você?
— Gustavo olha pra mim – ele olhou nos meus olhos – não importa quantos anos, quantos meses, quantos dias ou quantas horas, eu vou querer passar todas elas com você, sendo 10 ou sendo 5 anos, sendo 1 ou dois dias, eu quero você ao meu lado, promete? – ele assentiu – E quero o seu sorriso lindo – ele sorriu
— Você é tão linda sabia? – ele me beijou e o médio entrou no quarto
— Mary Anne é você?
— Sim sou eu
— Bem você apresenta um quadro de anemia
— Ah sei, já ouvi falar, da primeira vez pensaram que eu tivesse isso
— E seu quadro anda meio grave, então você vai ter que tomar sangue e esperar pra ver se você refeita de alguma forma
— Puts serio doutor?
— Seríssimo, a enfermeira vai vir cuidar de você – eu já conhecia o doutor ele era amigo do meu pai, em poucos minutos a enfermeira entrou e começo a fazer todos os procedimentos necessários, iria ter que ficar no hospital no mínimo uma semana e já eram 13 hora, hora que acabava nossa aula, e eu disse pro Gustavo:
— Ou bê, tu perdeu aula hoje, eu vou ficar aqui uma semana não pode faltar todo dia
— Posso sim, eu nunca faltei essa semana nem vai ter nada
— É mais tem certeza?
— Tenho depois eu peço pro meu pai fazer um atestado pra mim - o pai dele era medico
— Então ta bom, confesso que vai ser bem legal ter você a semana inteira
— É e só nos dois nesse quarto, de noite, sozinhos – ele sorriu maliciosamente
— Para Gustavo
— Ta parei, mas sabe esse sofá aqui é bem confortável e aposto que não faz barulho – eu empurrei o ombro dele
— Para Gustavo – disse mais seria, ele dizia essas coisas mais num fazia nada, era só da boca pra fora, ele sentou na cama e ficou fazendo cafune em mim, como eu adorava isso, já estava tomando sangue e tava com um medo gigante do meu organismo rejeitar, se na primeira meia hora não acontecesse nada de diferente então deu certo, dito e feito, nada aconteceu, estava tudo bem, eram umas 14h e a comida tinha chegado, até parece que eu como comida de hospital, eca. De repente escuto porta abrir, achei que fosse o médico, ou a enfermeira mas não eram aqueles putos dos meus amigos, estavam todos la e quando digo todos, estou falando T.O.D.O.S. fazendo o maior aue lá no quarto, até o Diego estava lá, percebi que a Nath e John estavam de mãos dadas, ain que fofo, meus melhores amigos juntos? Que lindo
— Gente que vocês tão fazendo aqui?
— Vendo você uai – a Pri respondeu
— Mas vocês já almoçaram? – disse o Gustavo
— Não – a Gabi respondeu
— Nossa mais são um bando de esfomeados – Ana
— Gente desce lá pra comer, depois vocês sobem – disse, não era que eu não quisesse eles ali, é que tava começando a vir enjoou e eu sabia que se viesse não parava mais e eu ia vomitar sangue e ia ser horrível
— Nossa ela não que a gente aqui – o Vinih disse
— Claro que não, só to me preocupando com vocês, seus tontos – eu
— Ta então vamos – a Nath viu que eu não tava bem e disse, foram saindo todos menos o Diego
— Pode ir Diego, eu vou depois - o Gustavo disse
— Não gu, tu ta aqui a muito tempo, desce come alguma coisa e depois você volta – Sabia que o Gustavo não queria, mas relutante ele aceitou e saiu do quarto – Então Anne você sabe que eu não queria só te comer né? – ele foi se aproximando e sentou do meu lado
— Sim eu sei, e não quero falar disso
— Mas eu preciso, olha me desculpa ter falado daquele jeito com você, eu te amo ta
— Ta, mas agora é meio tarde
— Nunca é tarde pra quem ama, ele foi chegando perto de mim, até que senti o nojo em minhas veias, virei o rosto que já estava bem próximo do dele
— Tchau Diego
— Então é assim? Tchau Anne
— Ele bateu a porta do quarto e foi ficando tudo embaçado, minha cabeça começou a pesar, foi ficando preto comecei a não sentir mais nada e ouvi alguém gritando meu nome, parecia a voz da Nathalia, logo depois a voz da Mari e da Gabi, depois disso não ouvi, nem vi, nem ouvi mais nada, tudo tinha acabado ali, ouvi de longe o maquina que estava ligada a mim fazer um pi continuou e longo, achei que logo ele pararia meu coração iria voltar a bater como um velho coração numa garota de 14 anos, mas nada funcionou, dizia ao meu próprio corpo pra levantar, pra viver, pra se mexer, mandava meu coração bater e nada funcionava, estava começando a ficar com medo, ouvi a porta do quarto bater e pronto não sentia mais nada.
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Eai, o que será que acontece com a Anne? No ultimo capitulo eu disse que ela iria brilhar, será que é no ceu como uma estrela??? Vai saber né?