O Dia Em Que Tudo Mudou escrita por samurai girl


Capítulo 18
O passado de Kiel


Notas iniciais do capítulo

Alooo!!!!
Eu prometi postar segunda ou terça mas uma gripe não deixou, mesmo não estando curada estou sendo alvo de chantagem então aqui tem o capitulo ahhahahahahahahahahhaha.
Bem só lamento dizer que Kakashi e Jun não estão neste post, claro que estou guardando algo muitooo importante para eles no psroximo, até porque a fic está em reta final.
Quero a opinião de vocês em algo. Estou em pensando postar o final da fic em capítulos individuais, o final de kakashi e Jun num capitulo, o final de Sasuke e Yuuki noutro e por ai vai, assim posso me focar mais. o que acham???
Bem como prometido aqui tem algumas respostas sobre Kiel



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Um rapaz de cabelos negros apanhados num laço mal feito andava de um lado para o outro impaciente. Era alto e seus olhos apesar de negros como breu revelavam uma bondade extrema. Ao seu lado uma jovem de belos cabelos loiros e brilhantes olhos azuis permanecia sentada num sofá observando o impaciente moreno abrir um buraco no chão.

- Quer fazer o favor de parar quieto, Jasper? – A loira pediu bufando. Estava ficando zonza com tantas voltas que o moreno dava.

Jasper abriu um sorriso e manhoso respondeu.

- Ino, se eu parar eu morro, você quer o seu docinho de canela morto?

A loira suspirou e não aguentou em mostrar um lindo sorriso.

- Não eu não quero meu docinho de canela morto. – Concordou. – Mas também não quero que abra um buraco no chão do Naruto. – Advertiu e soltou uma gargalhada.

- Se abrir um buraco vai ser bom, assim não será a cabeça dele a única coisa oca. – Jasper brincou e gargalhou alto acompanhando a companheira que tanto amava.

Ali perto, escondido como já era habito Sasuke observava aqueles dois loucos. A única coisa que o Uchiha conseguia pensar era apenas uma.

Quem são esses loucos?

- Cambada de retardados, espero que vão embora logo. – Sasuke murmurou com os seus botões e de fininho saiu dali se retirando para o quarto. Não queria apanhar a gripe da moda... A gripe dos loucos.

- Anda logo. – Naruto reclamava enquanto puxava Yuuki pelo braço. Apenas alguns metros os separavam da sala.

- Estou indo, não me puxe Naruto! – A jovem Uzumaki ralhou franzindo a testa. Não era preciso aquela pressa toda, Jasper não iria fugir e muito menos Ino.

Apenas meia dúzia de passos foram precisos e Naruto rebocando a irmã entrou na sala. O loira já tinha visto o moreno mas ainda não tinham tido tempo de realmente se cumprimentarem.

- JASPER!!!! -  Naruto gritou a pulmões, toda a vizinhança ouviu aquele grito, incluindo o rabugento Sasuke.

- NARUTO!!!! – Jasper respondeu ao grito com outro grito ainda mais alto. Ambos eram muito parecidos em personalidade. Irritantes, sem noção e brincalhões.

Após aqueles dois gritos Jasper e Naruto terminaram abraçado um ao outro. Era bom para ambos se reverem após tanto tempo. So tinha um problema... Não havia santo que aguentasse aqueles dois juntos.

Yuuki suspirou, gostava tanto de Jasper e Ino como Naruto, mas seu irmão sabia muito bem como ser espalhafatoso.

- Como você aguenta? – Yuuki questionou se aproximando de Ino.

Um sorriso saiu dos lábios de Ino.

- Assim. – Respondeu simplesmente e no momento seguinte seus pulmões se encheram de ar e soltou um estridente grito. – NARUTO!!! – E se juntou ao abraço dos dois rapazes.

A jovem Uzumaki apenas observou aquilo de boca aberta, ela não se lembrava daqueles dois serem tão... Piores que Naruto.

 Sim Sasuke teria problemas de audição e crises nervosas nos próximos dias.

- Deus nos acuda. – A jovem murmurou massageando a testa. Os próximos dias seriam problemáticos.

Sasuke bufou no quarto. Estava prestes a sair do cômodo e espancar os autores dos gritos que o estavam ensurdecendo. Aquela família e amigos não sabiam falar sem ser aos gritos? Tapou a cabeça com o travesseiro e jurou a si mesmo que se quando saísse do quarto aquele circo ainda estivesse ali cabeças iriam rolar.

.................................

Yuki abriu a torneira da água fria e se colocou debaixo do jato de água. Um banho gelado só lhe iria fazer bem. Sua cabeça latejava e o coração apertava, ela estava confusa, realmente confusa.  Ela própria jurou rejeitar o amor para não sofrer, mas naquele momento a rejeição que prometeu fazer para não sofrer só a estava fazendo sofrer mais. Estaria ela agindo erradamente? Porque algo que deveria ser certo lhe estava parecendo tão errado?

Essa era a pergunta que no fundo lhe assombrava. Seu coração já tinha deixado claro que amava Gaara, mas o medo de sofrer por um homem novamente não lhe permitia arriscar. Estaria ela sendo forte ao não arriscar? Ou apenas uma covarde com medo de sofrer?

- Droga. – A morena resmungou. Tudo estava ficando tão difícil. Porque tinha que ser tão complicado? Tão confuso...

Após terminar o duche Yuki vestiu a primeira roupa que encontrou pela frente e se jogou na cama impregnada pelo cheiro do ruivo. Tentar esvaziar a cabeça não estava sendo fácil... Nada fácil.

Gaara caminhava pelas ruas da cidade, o sol ia alto e deveria passar da hora do almoço. Mesmo sem ter comido nada seu estomago não reclamava nem um pouco. Pelo contrario ele se sentia dormente, sem animo ou vontade de nada. Apenas queria continuar andando, passo após passo e ver aonde seus pés o iriam levar. Afinal que motivos ele tinha para sentir vontade de algo? Que motivos ele tinha para sentir vontade de fazer aquilo a que os demais chamam de viver?

Não tinha.

Por algum tempo na noite anterior Gaara chegou a pensar que a felicidade o tivesse encontrado que o amor o tivesse aceitado. Afinal, Yuki se entregou completamente de corpo de alma. Os toques as caricias as palavras os sussurros realmente o fizeram pensar como um tolo. Um tolo enganado e apaixonado. As tentativas de chegar até á morena se revelaram todas em vão, todas um desperdício de tempo. Se ela o queria fazer sofrer apenas mais um pouco porque não o deixou morrer naquela ilha? Sim essa pergunta ardia em Gaara, porque ela não o deixou morrer? Teria sido tão mais fácil para ambos.

No fim Yuki apenas adiou o inevitável.

- Não vale a pena... – Gaara murmurou roboticamente. Seus pés continuavam se movendo automaticamente enquanto sua mente continuava se remoendo e se questionando. Afinal nada mais fazia sentido.

Quer dizer, nunca nada fez sentido na vida de Gaara.

- Não vale a pena uma vida sem amor. – Novamente o mesmo tom robótico.

Algumas pessoas passavam pelo ruivo e lhe mandavam olhares penosos. Claro que ele não notava isso, tal como não notava que seu rosto estava totalmente encharcado de lagrimas e que nas mãos carregava uma garrafa de cerveja quebrada. Ele não tinha notado que já tinha feito a sua escolha.

Um homem moreno com longos cabelos negros presos num laço frouxo ao ver aquele jovem ruivo chorando e portando aquela potencial arma não conseguiu ficar indiferente e se aproximou.

- Jovem você está bem? – Questionou preocupado. Ambas as mãos caíram em cima dos ombros de Gaara.

O ruivo piscou os olhos algumas vezes, o toque daquele homem o tinha trazido de novo á realidade. Novamente piscou os olhos, de alguma forma aquele rosto que o encarava preocupado lhe fazia lembrar alguém.

- Eu estou bem. – Respondeu simplesmente.

O moreno olhou do ruivo para a garrafa partida e murmurou apenas para ambos ouvirem.

- Então não se importa de deixar essa arma comigo?

Foi então que a ficha de Gaara caiu. Nem ele mesmo sabia onde e quando tinha pegado aquela garrafa partida, que realmente podia ser chamada de arma. Mas sabia bem o significado daquilo.

- Claro. – Respondeu sem vontade.

E passou a garrafa para as mãos do moreno que sorriu e prontamente se preparou para seguir caminho mais leve por ter retirando aquele objeto cortante das mãos do jovem ruivo.

Gaara observou o homem de rosto familiar seguir caminho. Aquilo poder ser considerado um sinal, claro que para o ruivo era apenas um contratempo. Sua decisão estava tomada, alias sempre teve desde o dia naquela ilha. Objetos cortantes não faltariam por ai, mas antes ele precisava deixar algo para Yuki.

Algo para que ela soubesse a burrada que fez ao rejeitar o amor na forma mais pura que ele tinha para oferecer.

..........................................

Kiel estava deitado na cama, um enfermeiro acabará de sair do quarto após confirmar que o jovem realmente não tinha voltado a ter nenhum surto. Hinata permanecia sentada numa cadeira perto da cama onde seu amando repousava.

- Hinata. – Kiel chamou carinhosamente pela namorada que prontamente lhe deu atenção. – Vem aqui. – Pediu batendo com a palma da mão na cama.

A jovem Hyuuga sorriu e se sentou na beira da cama perto de Kiel, sorriu timidamente e sussurrou olhando nos olhos escuros dele. Os olhos que ela adorava intensamente.

- Eu te amo. – Sussurrou e sentiu o rosto queimar. Como ela odiava não conseguir controlar essa timidez que com Kiel não fazia mais sentido.

O jovem Kurogami sorriu um sorriso carinhoso e sincero. Como ele adorava aquele tom vermelho que o rosto de Hinata ganhava quando envergonhada.

Kiel levou a mão até a nuca de Hinata e a puxou para si.

- Eu... – Sussurrou aproximando-se do rosto extremamente rubro dela. – Também... – Novamente sussurrou e aproximou-se dos lábios dela o suficiente para sentir a respiração de Hinata entrar pela sua boca entreaberta. – Te amo. – Finalizou num ultimo sussurro e uniu ambas as bocas num beijo carinhoso e urgente. Como ele amava aquela doce menina.

Após quebrarem o beijo Hinata precisou se levantar para conseguir recuperar sua cor original e o fôlego também, desde quando Kiel beijava assim?

- Hinata. – Novamente o Jovem Kurogami chamou, um sorriso no seu rosto.

A jovem suspirou demoradamente e voltou a se sentar na beirada da cama.

Kiel que continuava sorrindo pegou na delicada mão de Hinata a apertando ligeiramente e por fim deixou sair o que Hinata sempre quis ouvir.

- Eu quero lhe contar mais sobre mim. – A voz saiu mais fraca do que Kiel pretendia. – Quero lhe contar o que nunca consegui contar antes.

Hinata prendeu a respiração sentindo que iria cair redonda no chão. Não acreditava que realmente iria saber algo a respeito de Kiel, porque na realidade ela não sabia nada. Na verdade nada que fizesse diferença, o mais importante de tudo era que eles se amavam.

- Não vai dizer nada? – Kiel questionou perante o silencio da Hyuuga.

- Você não precisa... – Hinata sussurrou ainda um pouco em choque.

- Mas eu quero. – Kiel afirmou convicto do que queria.

Sem mais nada a retaliar Hinata assentiu com a cabeça, se Kiel queria compartilhar as memórias recuperadas ela iria aceitar de bom grado ouvi-las, por mais doloroso que isso pudesse ser. Ela estava pronta para tudo.

- Quando eu era criança eu era feliz tinha uma família aparentemente feliz e uma irmã que eu adorava. – Kiel começou e fez uma pausa perante o olhar espantando de Hinata. – Ela se chamava Elena e era muito, mas muito parecida com você. – Novamente uma pausa, Kiel podia ver que Hinata tinha ficado chocada com o fato de ele ter uma irmã e ainda mais parecida com ela. – Eu também sempre tive uma saúde frágil devido a uma doença que até agora eu achava estranha e desconhecida, mas tudo ficou claro para mim agora. – Kiel suspirou ganhando fôlego e continuou. – Como eu disse a minha família apenas era feliz em aparência. Um dia eu vi meu pai e meu tio abusando sexualmente da minha mãe, claro que isso foi um choque para mim. – A voz de Kiel saia por um fio, aquilo estava se tornando difícil de contar, mas Hinata teria que saber. – No fim a minha mãe acabou morrendo após varias sessões de tortura sexual, física e psicológica. Imagina o que isso foi para mim? Pois, o colapso total foi quando alguns anos depois eu peguei meu pai e meu tio tentando fazer com Elena o que fizeram com minha mãe. – Uma lagrima solitária caiu dos olhos do Jovem. Hinata prontamente recolheu aquela lagrima. – Eu simplesmente tive um surto psicológico e matei meu pai e meu tio a sangue frio. Um surto como aquele que eu tive quando acordei algumas horas atrás. Bem depois de matá-los eu entrei em coma. Pelas minhas contas estive alguns dois anos em coma e quando acordei não me lembrava de nada, acho que meu cérebro me fez esquecer como forma de me proteger da dor. – Kiel terminou de relatar o mais importante e olhou nos olhos chorosos de Hinata.

A jovem Hyuuga estava em silencio sentido o coração apertar, como alguém como Kiel podia ter passado por tanto, sofrido tanto. Ele não merecia. Nunca nem por sombras imaginou que Kiel tivesse um passado tão trágico.

- Não vai dizer nada? – Kiel questionou receoso, o jovem no fundo receava a reação de Hinata por saber que ele matou o próprio pai e tio.

- Kiel... – Hinata murmurou


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Notas finais do capítulo

Bem espero que tenham gostado, ficaram surpressos com Kiel? Decepcionados? Bem espero que tenham mesmo gostado.
Há alguem tem um palpite sobre o homem que abordou Gaara??? hehehehhehehe
Até ao final da semana trarei post novo. Até lá um beijo.
Há estou com um novo protejo, de Kakashi e Jun, Se alguem quiser dar uma olhada deixo o link.
https://fanfiction.com.br/historia/262018/Be_My_Eyes/



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