Estava estampado na minha testa que eu não queria fazer nada contra o Arthur. Sério, eu não suporto ele, ele não me suporta, mas, e dai? Ela meu dever matar ele, se não, a vítima seria eu.

 E o plano.. rídiculo, Justin inventa cada coisa pra me humilhar. Novamente, não escolhi essa vida. Nós já tinhamos almoçado, os capangas de Justin chegaram em casa logo depois. Christian, a única pessoa que prestava naquela casa, me convidou pra ir ao shopping.

 - Ué, por que? - Perguntei confusa

 - Você ta sempre trancada nessa casa, você nunca sai. Vamos, rapidinho. - Ele implorou

 - Tá, mas e Justin? - Disse

 - Eu me acerto com ele depois.. e outra coisa, ele não precisa saber, - o olhei com a testa franzida - a não ser que ele descubra. - Ele terminou

 - O que ? - Perguntei aflita

 - Mas, ele não vai não. Vamos. - Ele me puxou

 Mandei ele esperara eu trocar de roupa. Quando nós estávamos quase chegando, eu disse:

 - Chris, ele vai ter mais um daqueles ataques. E eu não quero isso. - 

 - Esquece ele um pouco, Liz. - Ele me disse

 - Ai, tá bom. Desculpa. - Ele assentiu sorrindo

 Quando entramos, eu estava com medo de alguém parar a gente, tipo, um segurança, por que né, eu não sabia o que eles faziam quando eu não estava junto.

 Me despreocupei, entrei em quase todas as lojas, levei pelo menos uma COISINHA de cada, kk. Pois é, sequestradores eram "ricos".. vamos dizer. 

 Chris também levou alguma coisas pra ele. Eu ri muito com ele. Mas, claro, o que é bom, dura pouco. o celular dele tocou.

 * CONVERSA NO CELULAR ON *

 - Fala, cara. - C.

 - Aonde ela está? - Era Justin, AVÁ.

 - Tá aqui comigo. - C.

 - Custava me avisar? - J.

 - Se eu avisasse, você não iria deixar ela colocar os pés na rua. - C.

 - Tanto faz. Venham agora. Se não.. - J.

 - Aconteceu alguma coisa? - C.

 - Não, mas vai. - J.

 - Tá bom. Já estamos indo. - C.

* CONVERSA OFF *

 - Que que foi? - Perguntei

 - Ele quer que a gente vá pra casa. Agora. Vem, vamos. - Ele me puxou

                                         ( ... )

 Chegamos, e sério, ele tava vermelho de raiva. Que exagero, pqp. Ele agarrou meu braço e gritou:

 - AONDE VOCÊS FORAM, LIZ? - Chris ia responder, mas, eu me meti

 - Eu pedi pro Chris pra gente sair. Eu não aguentava mais ficar trancada aqui. - Expliquei

 Ele olhou para Chris com a testa franzida e ele assentiu.

 - Tá bom então, eu quero falar com você depois, Liz, - eu assenti - venham vocês dois. - Ele disse e nós fomos pro porão 

 Chegamos lá, os capangas estavam todos lá. Era pra conversar sobre o sequestro de uma tal Loisiene, que era uma morena que os enganou feio. PORRA, MAS JÁ? NEM EXECUTARAM O DO ARTHUR, JÁ TÃO PENSANDO EM OUTRO? pqp. Iria ser daqui 3 semanas, mas, realmente, era muita coisa, ela sempre tava rodeada de amigos, alguns muito barra-pesada.

 Eu estava boiando no assunto, sério.

 - Liz, você vai comigo e com o Chaz. Nós vamos agarrar ela, e você vai seda-la. - Eu assenti, ele deu a função dos outros

 Eu nunca tinha ajudado eles em um sequestro como esse, que pelo jeito vai ser muito perigoso. Quando acabou, eu lembrei que Justin disse que queria falar comigo. Então, fui espera-lo em seu quarto.

 - O que você esta fazendo aqui? - Ele perguntou entrando no quarto

 - Você disse que queria falar comigo. - Respondi confusa

 - Ah sim. Eu reparei que você não ta muito afim de sequestrar o Arthur. - Ele disse se sentando ao meu lado

 Suspirei e respondi:

 - É, isso é verdade. - 

 - Por que? - Ele perguntou com a testa franzida

 - Eu não sei. Eu só acho que, não tem por que fazer isso, sinceramente. - Disse

 - O que? Não tem por que? Liz, esse cara tentou te matar por inveja, e maltratou de você. - Ele disse já levantando a voz

 - Primeiro, não grito comigo. Segundo, tá que ele fez tudo isso, mas puxa, ele já deve ter me esquecido. - Expliquei

 - Ou não. Tá certo, se você não faz, eu faço. Só que vai piorar pro seu lado. Só digo isso. - Ele disse

 - Eu não disse que não iria fazer, disse? - Perguntei

 - Não. - 

 - Então, vai ser contra a minha vontade, mas né. - Eu disse me levantando e indo em direção a porta. Mas ele me puxou pelo braço e disse:

 - Fica aqui comigo hoje. - Colocou suas mãos na minha cintura. Fingi sorrir e respondi:

 - Não vai dar, não. - 

 - Ué, por que? - Ele perguntou

 - Porque eu não quero. - Simples, kk.

 - Ah, fica, só hoje. Prometo não fazer nada demais. - Ele disse com um sorriso malicioso

 - Por que você não chama as duas amiguinhas prostitutas pra ficar aqui com você? - Sugeri irônica

 - Porque eu não quero elas. E também, você é melhor que todas elas juntas. - Ele disse

 - Para de menti, por favor? - Ele assentiu rindo

 - Aceita visitar durante a noite? - Ele perguntou

 - Talvez... Boa noite, Justin. - Disse e fui pro meu quarto. Desci, comi alguma coisa, voltei e me deitei. Dormi em dois toques.

 Acho que por volta das 03:30h da manhã, eu senti alguém agarrando a minha cintura.. Justin, eu acho. Ele me deu um selinho leve. Senti que sorri e voltei a dormir. Dormimos de conchinha, senti que aquelas mãos não era de Justin, sério. Eu estava com muito sono, que nem abri os olhos pra ver quem era. Enfim, era ótimo.

 LEIAM AS NOTAS FINAIS, PLEASE.