A Desconhecida escrita por F Lovett


Capítulo 6
Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai o capítulo 6! Espero que gostem ;)



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Depois de buscar Henry na escola, Regina voltou ao hospital para saber como estava Morgana. Esperava que àquela hora tudo já estivesse resolvido e que ela estivesse bem, mas isso dependia do resultado que o Sr. Whale lhe daria.

Mas acabou tendo outra surpresa ao chegar à sala onde estava Morgana: a avó da garota estava lá.

Regina sentiu algo muito forte nascer dentro dela, querendo se expandir para suas extremidades, uma grande vontade de despejar toda a sua raiva naquela mulher. Tudo de ruim que lhe acontecera fora culpa dela também.

Regina soltou a mão de Henry e foi até mais próximo à garota, para saber como ela estava. Para o seu "alívio" Emma também estava lá naquele momento, pois sabia que tendo a autoridade da cidade ali provavelmente conseguiria um melhor apoio contra a avó da garota.

- Como ela está, Dr. Whale? – perguntou, depois de fuzilar a idosa com os olhos.

- Está muito bem, eu diria – respondeu. – Não sofreu nenhum dano grave. Apenas ferimentos leves. O problema foi só o susto, mas acho que passou.

Morgana sorriu.

- Então – começou a idosa – quando ela pode voltar para casa?

- Eu não vou voltar com você – retrucou Morgana. – Prefiro ficar sozinha a voltar para aquela prisão.

Cora forçou uma risada.

- Ela não sabe o que diz... Você não tem para onde ir, meu amor. Voltará para casa comigo.

- Eu não vou voltar com você – repetiu.

- A garota se queixou de que estava sendo maltratada – disse Regina, mantendo seu tom de voz o mais tranquilo possível, tentando conter sua vontade de matar aquela mulher na sua frente. Então olhou para Emma, esperando algum apoio da autoridade. – Pelo que sei a xerife já está ciente disso.

- Ah – disse Emma, pega de surpresa. Henry, que estava ao seu lado, fez um sinal para que prosseguisse. – É... Isso mesmo. A garota veio se queixar de maus tratos, então não posso deixar que ela volte assim, sem ao menos interrogá-la sobre isso primeiro.

- Como assim? – perguntou Cora, parecendo desconfiada. – Eu nunca faria mal a minha neta! Eu só me importo com a felicidade dela.

Aquelas palavras afetaram Regina. Já ouvira aquilo uma vez. A felicidade daquela mulher foi vê-la sofrer.

- Pois ela não vai – disse Regina, sentindo sua voz mais firme. Sentir a mão da sua filha segurando a sua lhe dava mais forças. – Pelo menos não com você.

- Quem você pensa que é para falar assim comigo?

- A... prefeita.

De certa forma, assim que respondeu, sentiu o aperto da mão da sua filha se afrouxar. Então entendeu o que Morgana queria ouvir. Mas algo fez Cora recuar, e depois de lançar um breve olhar de medo para Emma, a mulher saiu apressada.

- Será que eu posso saber o que está acontecendo? – perguntou Emma.

- Acho que eu também mereço uma explicação – disse Morgana, meio desapontada.

- Me desculpa, Morgana – disse Regina, sentando-se ao lado da garota. – Não quero que me entenda mal, mas é que eu não sei do que essa mulher é capaz.

- Tudo bem – disse a garota, ainda parecendo um pouco desapontada.

- Será que alguém pode me dar alguma explicação? – perguntou Emma, insistindo em saber o que estava realmente acontecendo.

- Ela é minha filha – disse Regina de uma só vez. Emma ficou sem saber o que dizer por um momento. Não acreditou que o que ouvira antes era verdade. – Ela é minha filha – repetiu Regina, agora se virando para Emma. – E é você quem vai me ajudar a tê-la de volta.

- Mas como? – perguntou Emma, pega de surpresa.

- Você é a xerife. Quero que junte todas as acusações possíveis contra aquela mulher. Se for preciso, quero aquela mulher longe de Storybrooke o mais rápido possível.

Emma se viu num beco sem saída. Estava disposta a perguntar porque faria uma coisa daquelas para Regina, mas desistiu assim que olhou para Morgana, que viu seu olhar suplicando ajuda. Sabia que ela queria mais do que tudo ficar com Regina. Então pensou em Henry. Pensou em como se sentia em relação a ele e como gostaria de tê-lo por mais tempo. Ela não iria rejeitar por vingança. Talvez se a ajudasse, Regina pudesse deixá-la ver seu filho mais frequentemente, já que recuperara a sua. Mas isso seria esperar demais, seria sonhar demais. Mas ela nunca sabia o que estava por vir. Regina era uma mulher imprevisível.

- O que você vai fazer? – perguntou Henry, depois que Emma saiu da sala. Para a sua surpresa Reina a deixou ficar um tempo com ele enquanto ela conversava com Morgana.

- Vou ajudar a Regina – respondeu. – De certa forma aquela mulher parece ter maltratado a garota. E quem sabe, se eu ajudá-la, ela me deixe passar mais um tempo com você?

Henry deu um sorriso e abraçou Emma.

- Talvez ela não seja aquela pessoa má de quem você me falou quando chegamos aqui – disse Emma.

- É. Talvez não.


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Notas finais do capítulo

Reviews, please!