The Last Year escrita por KarllaCristina, Kariny13


Capítulo 17
Capítulo 17-Volta pra mim!


Notas iniciais do capítulo

Ai vai o capitulo tão desejado!
Eu escrevi esse capitulo logo depois que ouvi essa musica http://www.vagalume.com.br/pixie-lott/broken-arrow-traducao.html
a cantora não uma das minhas preferidas mais eu curto as musicas dela.
Só tem um pouco haver com o Percy e com a Annabeth mais a musica me inspirou. Vcs podiam ouvir ela enquanto leem o cap.



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POV Percy

Pouco antes de pular na água eu senti aquele frio na barriga que sempre sentimos quando fazemos uma coisa pela primeira vez mais esse frio sumiu assim que meu corpo entrou em contato com a água do lago por que eu senti algo que nunca havia sentido, senti como se o lago fizesse parte de mim.

Você deve estar se perguntando o porquê do frio na barriga não é?Mas não se preocupe que eu irei explicar. Eu senti isso por que nunca nadei em nenhum local que fizesse parte da natureza a não ser em uma piscina porque minha mãe sempre me disse que a natureza podia se apresentar como uma salvação ou um perigo e meu pai sempre arrumava uma desculpa para não me levar para nadar no mar, sempre que eu ia para a casa dele na praia, podia estar fazendo um sol de rachar, que o mar sempre estava com ondas grandes demais então mesmo sentindo uma atração pelo mar eles nunca me deixaram nadar em outros lugares a não ser em uma piscina.

Mas nesse momento nada importa, nem eles nunca terem me deixado nadar no mar, nem essa sensação de que o lago fazia parte mim, a única coisa que importa nesse momento é que eu tenho que encontrar Annabeth.

Eu nem precisei procura-la muito por que mesmo estando de noite eu consegui ver perfeitamente de baixo da água. Assim que eu a vi nadei ate ela o mais rápido possível porque apesar de já estar submersa a quase dois minutos ela ainda não havia emergido e o que mais me preocupava ela não estava se mexendo.

Quando eu cheguei perto dela eu a segurei pela cintura e a puxei para cima mais ela não saiu do lugar então eu percebi o porquê de ela não ter emergido, o pé esquerdo dela estava enrolado em algumas plantas que cresceram no fundo do lago e quanto mais eu a puxava mais presa ela parecia estar.

Em um momento de desespero eu peguei o rosto dela em minhas mãos e o balancei em uma tentativa de fazê-la se mexer o que acabou funcionando porque Annabeth sentiu meu toque em seu rosto, abriu seus olhos olhou dentro dos meus e apontou para o seu pé que estava preso, eu balancei a cabeça mostrando que já tinha visto e que não tinha conseguido tira-la. Então ela me olhou com dor, aceitação e com autoridade e tentou me empurrar para longe dela e balançou a cabeça fazendo sinal de que era para eu voltar para eu deixa-la ali e então seu corpo ficou imóvel novamente só que desta vez saiam bolhas de seu nariz. Nesse momento eu compreendi duas coisas, a primeira é que Annabeth estava em uma espécie de transe por isso ela não esta se mexendo ela esta tentando não entrar em pânico e esta poupando o ar-esse que esta cada vez mais em falta para ambos- e a segunda coisa que eu percebi foi que Annabeth havia compreendido que eu não estou conseguindo salva- lá e a pior parte é que ela pareceu aceitar e me mandou deixa-la.

Aquele gesto dela me fez respirar um pouco de água e ao contrario das outras vezes a água não me fez mal assim que ela entrou em meu organismo eu me senti mais forte então eu tentei respirar mais algumas vezes e em todas às vezes o meu organismo tratou a água como se fosse o oxigênio.

Em uma tentativa desesperada usando a força que eu ganhei com a água, e tentando não pensar no que poderei estar acontecendo comigo nesse momento para estar respirando debaixo da água, eu olhei para Annabeth e vi que não saiam mais bolhas de seu nariz, o que significava que ela não tinha muito tempo então olhei em volto e vi as bolhas de ar causadas pelos meus movimentos e pensei que elas poderiam se multiplicar e envolver Annabeth e eu. Um segundo depois, Annabeth estava deitada no chão do lago e eu estava em pé ao seu lado, ambos envoltos por uma bolha de ar de dois metros de altura e dois de largura.

Annabeth estava imóvel, seu peito não se mexia, ela estava pálida e seu cabelo loiro estava grudado em seu rosto. Eu me ajoelhei ao seu lado e a chamei com calma:

–Annabeth... -nada ela continuou imóvel, então peguei seu rosto em minhas mãos e me assustei ela estava muito fria. Eu não sabia o que fazer estava desesperado, mas meus instintos me diziam que eu devia fazer respiração boca a boca – coisa que eu nunca havia feito em uma pessoa, mas esse não é o momento para eu me preocupar- então eu me concentrei e lembrei de quando meu pai anos atrás havia me ensinado respiração boca a boca usando bonecas.

‘‘-Pegue a cabeça dela e levante o queixo ate que o pescoço fique reto.

–Assim?-eu perguntei.

–Não, levante mais o queixo. Isso deste jeito. - disse ele me ajudando.

–Agora se abaixe coloque sua boca na dela e sopre a maior quantidade de ar que conseguir.

–Como eu vou fazer isso? Essa minha boneca nem abre a boca!-eu disse reclamando.

–Preste atenção, Percy! –disse serio então eu fiz o que ele disse.

–Agora junte suas mãos em um X, as coloque entre os peitos da sua boneca e empurre. Não com tanta força, Percy! Você não vai querer quebrar uma costela dela vai? –disse meu pai.

–Não pai eu não vou, mesmo ela sendo uma boneca. -eu disse.

–Agora você tem que contar e empurrar ao mesmo tempo, 1, 2, 3 e sopra o ar dentro da boca dela de novo. Mais rápido Percy!Isso, agora repita ate sua boneca voltar a respirar!- disse meu pai rindo.

–Mais pai, ela é uma boneca nunca vai respirar! – eu disse.

–Esta bem, você já pode parar mais nunca se esqueça do que eu estou te ensinado um dia você ainda vai precisar!-disse serio. ’’

Peguei a cabeça da Annabeth a coloquei reta, levantei seu queixo, encostei meus lábios nos dela –realmente não era assim que eu esperava que fosse nosso primeiro beijo- e soprei ar para dentro do corpo dela e vi seu peito subir então apoiei minhas mãos entres seus seios e empurrei 1 2 3 mais nada aconteceu então recomecei tudo:

Sopra

Empurra

1

2

3

E nada. De novo!

Sopra

Empurra

1

2

3

Nada de novo! Eu estou começando a ficar desesperado mais eu não posso parar. De novo!

Sopra

Empurra

1

–Vamos Annabeth!

2

–Vamos!

3

–Você tem que voltar!

Nada! Nesse momento eu já não estou enxergando nada, estou com lagrimas nos olhos, ela não pode ter ido, ela não pode me deixar!

Sopra

Empurra

1

–Volta Annabeth!

2

–Volta!

3

–Volta Annie! Volta pra mim!-eu grito chorando e então Annabeth começa a se mexer e seu corpo começa a se mexer convulsivamente por que ela esta tendo uma crise de tosse horrível. Eu a pego pelos ombros e a levanto, colocando-a sentado e depois que a sua crise de tosse passa eu pego o rosto dela em minhas mãos e olho para ela tirando os fios de cabelos loiros que estavam pregados em seu rosto.

–Percy? Você está chorando?- pergunta confusa limpando as lagrimas que caiam dos meus olhos. Fico tão feliz por perceber que ela esta bem que a puxo para um abraço antes de responder a sua pergunta.

–Você me chamou de Annie?-pergunta. Droga!Ela tinha escutado!

–Me desculpe é que eu pensei que ia te perder. – digo no seu ouvido o que faz ela se arrepiar.

–E então me deu um apelido?Saiba que eu não gosto de apelidos – diz ela se afastando um pouco de mim mais só o necessário para que ela pudesse olhar nos meus olhos seria.

– Me desculpe é que é mais fácil te chamar assim é mais pessoal. –digo sendo completamente sincero e ela estreita os olhos mais deixa o assunto morrer.

–Você estava chorando por que achou que eu ia morrer?

– Sim, já faz um tempo que eu estou tentando te trazer de volta mais você não respondia então eu comecei a ficar desesperado mais você voltou e é isso que importa. –digo olhando dentro dos olhos dela mais ela desvia o olhar. Como eu senti falta do olhar dela!Quase ter perdido ela me fez perceber que eu estou gostando dela e muito! E eu estava pronto para dizer isso para ela quando percebo que ela esta olhando envolta então ela se vira para mim desesperada e pergunta:

–Percy nós estamos no fundo do lago?!



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Notas finais do capítulo

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