O Segredo De Avalon escrita por Camila Lacerda


Capítulo 11
Capítulo XI




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Doug segurou forte a minha mão, pedindo para que eu não soltasse, pois, acabaríamos nos perdendo se isso acontecesse e então usou o feitiço desilusório em nós dois – sem ao menos dizer uma só palavra! – E fez com que ficássemos como camalões.

Não transformados no animal! Só que de repente ficamos da cor das paredes do colégio! Isso era incrível! Eu nunca tinha usado aquele feitiço e o achei bem eficiente, pois ninguém nos viu sair. Literalmente, já que não tinha como.

Seguimos na direção da Floresta Negra, rindo, como dois idiotas por termos “enganados” todos. Tolos, extremamente tolos, eu sei...

– Doug... Posso perguntar por que me trouxe aqui? –Nina começou a falar depois que recuperou seu fôlego.

– É que... Esse é um dos meus lugares favoritos. – apesar na noite escura, o sorriso dele brilhava como um contraste perfeito.

– Por favor, não me diga que vai se transformar em um vampiro, num lobisomen ou qualquer coisa do tipo. Porque eu já vi esse filme. – ele começou a rir sem parar. – É sério Doug. Não quero ver você se transformar, prefiro viver na ilusão de que você é um aluno bonito e inteligente da Sonserina.

– Inteligente? – ele indagou. Bem, pelo menos ele não tinha reparado no bonito.

– É... Pelo menos parece. – ela murmurou sem graça.

– Medianamente. Mas a parte do bonito é verdade mesmo. – ele zombou e ela soltou sua mão da dele.

– Ah, pronto. Vai ficar se achando agora... Deveria ter ficado quieta. – ela socou o ombro dele novamente. Até porque, ele era musculoso. Não sentiria nada.

– Ei! Eu preciso do meu braço, ou a minha equipe vai ficar sem um batedor. – o garoto agarrou o próprio braço fingindo estar mais machucado do que poderia ou não estar.

– Ótimo. Assim a minha casa tem mais chance. – ela deu de ombros.

– Ah, não mesmo... – ele voltou a segurar sua mão e a levou para dentro da floresta.

– Ok. Não vamos começar a discutir, vamos? Sei lá, isso é muito casalzinho pra gente.

– E não somos? – ele a guiava para cada vez mais dentro da floresta.

– É... Bem... Sei lá. Nunca pensei nisso. – um pressentimento ruim percorreu o corpo da garota. O que ele queria com aquilo tudo? Essa era a questão.

– Como não? - o loirinho a observava, parecia já ter decorado aquele caminho.

– É que... Ah! Eu tinha algumas coisas ocupando a minha mente...

– Mas e agora? O que está pensando? – ele então a virou e fez com que caminhasse de costas. Uma parte de Nina não gostava nada daquilo, mas a outra estava envolvida demais nos olhos, nas palavras do garoto que não reclamava. Mas seu cérebro era mais forte que seu coração, por isso insistiu.

– Na real... Qual é razão pra você me trazer aqui? Estou começando a achar que você vai me raptar e pedir resgate pra minha família... Por isso já vou avisando que não somos ricos com você, então é bem capa deles me deixarem com você.

– Por favor, um voto de confiança! – ele riu e empurrando para trás

– Eu vou cair! – ela agarrou a manga da blusa dele - Ok. Um só. E é único. Sem segunda chance! – a garota avisava.

– Eu prometo. – ele a encostou em uma árvore e a beijou.

Da maneira mais arrebatadora possível. Ele era agressivo, não, agressivo não. Só muito forte o que des... Foi ai que eles ouviram um barulho e Nina o empurrou assustada.

– O que foi isso? – ela murmurou ao olhar a sua volta preocupada.

– Deve ser algum cervo, algum animal inofensivo... – ele deu de ombros e começou a beijar o pescoço da garota.

– É sério Doug. Eu não gosto disso. – ela tentava sair dos braços dele.

– Do beijo? – ele a encarou confuso.

– Olha, eu não gostei de estarmos aqui a noite e ouvir um barulho muito estranho. – o barulho se repetiu, pareciam capas de arrastanto - Você ouviu agora? – ela sussurrava.

– Calma Nina. – ele respondeu no mesmo tom e fez com que os dois ficassem da mesma cor que a árvore. Bem, agora os dois estavam preocupados. Ótimo.

– Droga. Eu não gosto nada disso... – ela murmurou abraçada ao casaco de Doug.

Agora se ouvia passos cada vez mais altos, até que dois vultos negros surgiram ao longe. Eles caminhavam lentamente na direção dos dois, mas não parecia ter notado a presença dos dois. Nina perdeu a respiração ao observar as duas figuras.

– Pelos óculos de Dumbledore... – o loirinho murmurou encostando a garota ainda mais na árvore e a abraçando, com a varinha em uma das mãos.

Os indivíduos passaram por eles se seguiram mais um pouco, foi quando Nina assustadíssima, deu mais um passo para trás e acabou pisando em falso, o que fez com que folhas e pedras se mexessem.

Um dos vultos se virou e os atacou. Sorte que Doug foi mais rápido e os defendeu. Assim o feitiço entre eles se desfez. O outro vulto se voltou para eles.

Alarte Ascendere! – Nina gritou e fez o segundo vulto subir muito rápido e depois cair no chão com um estrondo muito grande.

O primeiro vulto atacou o menino que se defendeu rapidamente, e depois a atacou ela.

– Protego! – ela gritou com o coração batendo descontrolado.

Expelliarmus! – Doug gritou, mas o vulto era sempre mais rápido. E o outro se levantou. Pronto. Era o fim.

Os dois jovens se olharam e decidiram sair correndo, mata adentro, já que não havia mais nada a fazer. Eles saíram se defendendo de todas as maneiras dos ataques, até chegarem a uma clareira.

Trip! – Nina tentou inutilmente atingir os inimigos, fazendo-os tropeçar.

Foi quando perceberam que não tinham como fugir, pois outros três vultos apareceram, cercando-os. A garota nunca havia pensado em sua morte, porém, morrer na floresta negra por causa de uma ataque de figuras negras estranhas não parecia um maneira muito legal de morrer.

– Eu nunca mais venho a Floresta Negra com você! – Nina gritou com o pulmão ardendo.

– Não será necessário. Eu nunca mais vou vir aqui. – Doug respondeu.

– Estupefaça! – Nina jogou um longe.

– Estupore! – Doug fez o mesmo.

Mas eles voltavam rapidamente a se erguer, pareciam indestrutíveis.

– O que é isso? Pelas barbas de Merlim! – ela gritou com lágrimas nos olhos. Ela deveria ter ouvido Julie. Deveriam ter ficado no quarto, ter uma bela noite de sono, mas não...

– Não faço ideia. Mas querem nos matar...

– Sério? Não tinha notado! – ela olhou o garoto suado e preocupado com sarcasmo.

Foi quando outra luz branca surgiu no horizonte, derrubando um dos vultos, depois o outro, depois o outro.

– Mas que...?- o garoto gritou.

Quando os cinco vultos caíram os jovens se olharam assustados. Nina pensou que algum dos professores havia visto a luta do colégio e tinham vindo ajuda-los, ou mata-los de uma vez. Pois deveriam estar infringindo no mínimo umas mil regras.

– Ei! Vocês dois! – um garoto vestindo o uniforme do colégio surgiu.

– Adam? – Nina estava tendo uma noite e tanto.

– Rápido. Não sei quanto tempo eles vão ficar assim. Rápido! – ele ergueu algo no ar e mando os dois virem... Se esconder de baixo de algo?

A garota não se opôs, estava indo correr, quando viu que Doug estava parado no mesmo lugar.

– Vamos! Ele é meu amigo. Vai nos ajudar. – ela sorriu aliviada.

– Não. – o jovem respondeu com desdém.

– Lars. Deixemos nossas richas para depois. Querem se salvar ou não? Eu sou a última esperança. – Adam mantinha o braço erguido.

– Vamos Doug! – Nina segurou o braço dele e o arrastou consigo.

Adam cobriu os dois com um pano e começou a dizer antes que as perguntas começassem. O que não colaboraria em nada.

– Explico quando chegarmos ao colégio. Agora me sigam e se mantenham de baixo da capa. Ela é invisível. – então ele se virou e Nina o seguiu com Doug atrás fazendo cara feia.

Era complicado caminhar entre dois garotos maiores que ela, mas tentou de tudo não pisar no pé de ninguém, só que... Sabe né?

– Você sabe o que eram aquilo? – Nina perguntou.

– Não. – os dois garotos responderam e um silêncio pesado surgiu.

– Sabe por que eles nos atacaram? – ela insistia.

– Nina, a capa é só invisível. Não inaudível. – Adam respondeu brandamente, então o silêncio voltou.

Eles caminharam até o castelo que por sorte ainda estava aperto, foram para o Salão Comunal, quando decidiram levar Doug até a Sala Comunal da Sonserina e depois seguirem para seus dormitórios. Levaram-no até as masmorras e Doug se despediu com o beijo que acabou sendo na bochecha, já que a garota virou o rosto.

E saíram logo em seguida.

– Eu não me importo de ver você beijando seu namoradinho. – Adam mumurou.

– Cala a boca... Ele não é meu namorado. – ela respondeu amargurada – Não depois de hoje.

Os dois seguraram o riso.

Quando chegaram a Sala Comunal, a mulher gorda não queria deixar os dois entrar, mas Adam explicou como eles perderiam postos se isso acontecesse, e a casa não ganharia a taça das casas no final do ano e como os alunos e até, mesmo o Professor Longbottom, ficariam entristecido por não ganharem novamente.

O último argumentou a convenceu abrir passagem.

– Como você consegue? – Nina encarava o garoto sem entender.

– Se chama persuasão. Você deveria tentar de ve enquando... – ele riu – Mas gostaria de saber o que estava fazendo na Floresta Negra com o Lars...

– Ei! Você acha que eu sou o que sua para ter esse tipo de liberdade comigo?

– Eu salvei a sua vida.

– Bom argumento. Mas mesmo assim, você não me respondeu o que era aquilo. Eu pensei que fossem dementadores, mas não senti aquele frio... - ela se proibiu de dizer qualquer palavra a mais.

– Você já foi atacada por um dementador? – ele a observou sem entender.

– Aula de dementadores que tive com Professor Jenkins... – ela deu de ombros.

– Você teve aula com dementa... Ok. Bom, pelo menos sabemos o que não são.

– Eu acho que eram pessoas mesmo. Vestidas de preto. – ela pensou em seus sonhos com a mulher estranha, com vultos.

– Mas eles eram muito fortes. – Adam disse enquanto embrulhava a capa.

– E você os derrubou. Tem que me contar como! – ela o cutucou.

– Quando me contar o que estava fazendo na Floresta. – ele retrucou.

– E o que você estava fazendo lá? Dando uma volta? – ela tentava entende-lo.

– É mais complicado que isso. – ele encarou o chão num suspiro.

– Ou, entrei em um assunto pessoal? Foi mal. Tudo bem, você não me contar...

– Tudo bem. Boa noite... E se precisar ser salva de novo é só chamar. – ele subiu as escadas.

– Ou você já estará lá... Obrigada. De verdade, muito obrigada. – a garota o seguiu. – Mas me diz. Onde arrumou essa capa? Pelo menos isso né?

– É do James. Ele me empresta de vez enquando... – Adam deu de ombros.

– Nossa! Onde ele arrumou isso? – ela observou o objeto.

– Ele nunca diz, mas acho que era do pai dele... Sei lá. Eu só uso. – eles chegaram à divisória dos dormitórios

– Não tem magia negra? Porque se isso fosse bom, todo mundo teria.

– Não. É um ótimo jeito de passear pelo colégio e eu tenho certeza que você não vai contar pra ninguém, porque perderíamos um ótimo artefato. – o garoto esperou uma resposta.

– Ei, pode deixar não sou dedo duro. – ela se virou e estava saindo quando:

– E... só uma dica: O Lars não é o cara legal que você pensa. – Adam estava calmo. Calmíssimo. Como se nada tivesse acontecido.

– Você o conhece? – ela colocou a mão na cintura ao retrucar. Parecia a Weasley, por isso mudou de pose rapidamente.

– O suficiente para saber disso. - ele foi para seu dormitório e ela seguiu para o dela.

Só depois que ela se deitou começou a pensar porque o monitor estaria andando sozinho na floresta. Bem, Adam não parecia mais tão normal assim... Teve pesadelos com isso a noite toda.

No outro dia levantou com dor de cabeça e quando Julie começou a perguntar como tinha sido e tudo mais, ela percebeu que não teve pesadelos, apenas reviveu sua aventura da noite passada.

Tentou o máximo ser agradável com a amiga e disse que contaria depois, pois estava com dor de cabeça. Por isso ao invés do café da manhã, foi para a enfermaria. Madame Pomfrey não pareceu muito feliz com a vinda da garota, na verdade, ela nunca parecia feliz.

Tomou um chá nojento e seguiu para sua primeira aula. História da Magia e para melhorar sua manhã, Scorpius ficou insistindo em querer falar com ela. Será que a Weasley tinha dito a ele que Nina tinha descoberto o namoro dos dois? Bem, se fosse isso, só demonstraria ainda mais como estavam juntos.

E no final da aula Scorpius a parou no corredor.

– Fala Scorpius, mas anda rápido que eu tenho aula de Feitiço... – ela resmungou.

– É que... Eu sinto que preciso me explicar pra você... – aquelas palavras a assustaram, quase mais que os indíduos de capa negra da noite passada.

– Não precisa não... – ela colocou a mão no ombro dele o consolando – Eu já sei de você da Rose e acho que vocês formam um belo casal. Sem ressentimentos. – e sorriu.

– O quê? Não! Ela estava triste por não ter conseguido descobrir seu patrono e eu fui conversar com ela. Já que o primo dela está muito ocupado correndo atrás de você.

– Ei, ei. Eu não tenho nada a ver com o Alvo. Pode me tirar dessa.

– Tudo bem, o que eu quero te falar não tem nada a ver com isso...

– E o que é? – a garota agarrou seu livro e o aperto mais forte perto do peito.

– Na verdade eu queria te pedir desculpas pelo o que eu fiz. Por tudo o que eu te fiz. O problema é que eu não sabia o que eu sentia por você, por isso não quis seguir em frente, não quis enganá-la, nem errar contigo.

– O quê?

– Eu sei e sinto muito. Achei que seria mais fácil parar de falar com você e assim você perceberia que devemos ser só amigos mesmo. Como antes... Sabe? Eu não me esqueço de que foi você e o Alvo que me defenderam nos primeiros anos, quando todo mundo falava aquelas coisas... Você lembra porque me defendeu várias vezes. E isso foi muito legal. E me ajudou muito. Bem, espero que você me entenda e que possamos ser amigos novamente.

– É... – a morena piscou sem entender. Então viram imagens dos dois mais novos, dela ameaçando vários garotos dizendo que brigaria com eles se ficassem irritando o coitado do Malfoy. Ela viu uma imagem que talvez nunca esquecesse. Quando na primeira aula de voo que tiveram Elliot e uma turminha azararam a vassoura de Escorpius e ele quase se feriu gravemente. Nina, a professora de voo e Alvo foram correndo ajuda-los, enquanto a professora levava o loirinho para e enfermaria, ela e Alvo avisaram os alunos que isso não se fazia com ninguém. Foi nesse dia também que ela ficou amiga do Potter. - Tudo bem. Sem problemas...

Scorpius então a abraçou, o que fez com que ela ficasse ainda mais em choque.

– Até mais... – ele saiu e a garota ficou lá, abismada com as palavras dele. Rose tinha o mudado, pra muito melhor! Como ela tinha conseguido?!

Quando voltou a si e seguiu para aula de Feitiços, viu Alvo parou lhe encarando.

– Está esperando algo?

– Você. Mas parece que teve uma conversinha amigável com o Scorpius...

– Nós somos amigos. Assim como eu e você éramos, já que me trocou pelas quartanistas... Elas não estão nesse andar, pelo menos eu não as vi hoje. Por isso acho que etá esperando a pessoa errada

– Pare com isso. – ele disse a abraçando de lado.

– Alvo. – ela se livrou do abraço dele – Você não vai brincar comigo como fez com a Silá e com esse seu novo fã clube. – e saiu marchando.

Os dias que se seguiram não foram muito bons, muitos alunos acabaram mudando de colégio, a diretoria parecia não se entender com os pais. O Professor Longbottom parecia cada vez mais preocupado, com olheiras cada vez mais profundas.

Foi avisado também sobre o passeio a Hogwarts no fim de semana, que era necessário as autoriações dos pais, ou guardiões. O que gerou uma pequena esperança de que talvez as coisas voltassem ao normal.

Até um aluno do terceiro ano da Lufa-Lufa tentou colocar seu nome na urna do Torneio Tribuxo e foi parar na ala hospitalar. O que foi uma decepção para a casa, Denise não parava de reclamar e dizer como eles estavam para trás com a perda desses pontos.

E nossos queridos professores continuavam dando resumos e mais resumos e aulas práticas. Esses NOM’s estavam enlouquecendo muitos, Rose era uma das pessoas que estava a bera da loucura.

Na quarta, depois da aula de Defesa Contra Artes das Trevas, o Professo Jenkins pediupara que Nina ficasse na sala. Ele tinha lido a redação dela.

Após todos os alunos saírem ele começou a dizer:

– Senhorita Treeger. O que disse naquela redação é... Verdade? – ela respirou fundo e respondeu com toda a sinceridade do mundo.

– Sim professor. E eu preciso da sua ajuda. Não tive coragem de contar para os meus pais porque tenho certeza que eles ficaram preocupados por uma bobeira, porque são sonhos, não é? Apenas sonhos...

– Mas eles estão te assustando. – o professor se sentou-se à mesa enfrente a garota.

– Sim. Muito. E eu nunca consigo saber quem é...

– Acredito que você deva conversar com o Professor Firenze de Adivinhação. Acredito que o conheça. É porque ele trabalha com essa área, mas em relação a proteger as sua mente, existe um estudo muito avançado para isso, e muito doloroso... Os únicos que praticavam isso, pelo menos que eu conheci, foram Alvo Dumbleodore, Severo Snape, Voldmort e Harry Potter.

Ela ficou assustada com aquela resposta, pois só os maiores bruxos da história sabiam como lidar com isso. Será que eles tinham os mesmo problemas que ela?

– Mas ainda a conselho ir falar com o Professor Firenze. E depois me conte o que ele disse, qualquer coisa eu posso pedir autorização e faremos essas aulas de oclumencia..

– Sim, sim eu irei. Obrigada novamente Professor. – ela sorriu se levantando.

– Espero ter ajudado e gostei da sua redação. – ela sorriu e partiu da sala.

A garota que antes estava completamente perdida, agora tinha achado um caminho, um início, o que a fez sentir muito melhor, quase mais leve. Correu para o Salão Comunal da Grfinória e ouviu o aviso de James Potter que ostreinos seriam apenas uma ve por semana para preparar a equipe e os novos jogadores. Treinariam toda a sexta.

Sorte foi Ethan ter entrado logo após com Hugo, Lily, Noah e um garoto indiano. Todos tinham sorriso nos lábios que contavam entusiasmados sobre a fantástica aula de voo que tiveram. Nina não ficou atéo final, porque hoje ela e Julie passariam a tarde perto do lago, estava uma tarde gostosa. Silá disse que depois passaria por lá, assim como Rose – que tinha que encontrar Scorpius para conversarem sobre o trabalho, eles se viam todos os dias – Abby e Denise também iriam

Infelizmente não só elas tiveram aquela ideia. Paul Thomas e Danike estavam aos beijos na beirada do lago e não se sentiram intimados quando as duas chegaram e ficaram embaixo de uma árvore tranquila que tinha por ali. Mesmo assim elas tiveram uma tarde relaxante.

– Você não vai mesmo me contar o que aconteceu na Floreta Negra? – ela insistiu.

– Tudo bem. O que aconteceu foi que ele me beijou meio que a força e eu não gostei.

– Como? O quê? Ah, conta outra Nina.

– É sério... Ele é muito ousadinho. Não gosto disso... – a morena resmungou.

– Ou será que seu coração bate pelo Alvo?

– Cala a boca! – Nina jogou um bolinho na amiga

– Ei! Não desperdiça comida! – Julie ficou brava e riu – Vocês se gostam, só não admitam.

– A gente se gosta como amigos... Você não consegue aceitar que existe amizade entre meninos e meninas né? – a garota rolou os olhos.

– Eu gosto do Alvo como amigo, você não. – ela resmungou.

– Você nem é amiga dele! – elas duas caíram na risada e o assunto persistiu até as duas garotas da Lufa-Lufa chegarem. E assim tiveram uma tarde divertidíssima.


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