Observei a tela de meu notbook esperando uma resposta de Ally. Ela é muito lerda mesmo! Tenho 5 minutos para responde-la e ir me arrumar para a viagem e ela ainda fica enrolando.

" Ally says:

Boa viagem, Ann. Vou sentir sua falta também, e sim, eu aviso lá no curso que você trancou ele ok? Tchau feia ;** "

Suspirei e fechei o mesmo, me levantando na maior lentidão do mundo e indo ao meu banheiro. Tomei um banho rápido e saí, me troquei coloquei a roupa da viagem.

Fui ao banheiro e peguei todas as coisas de meu higiene pessoal e as coloquei em uma necessair. Guardei a necessair na bolsa, peguei meu notbook e o coloquei junto do iPhone, meus carregadores, fone etc dentro da bolsa do notbook (nem me pergunte como coube tudo aquilo naquela bolsa minuscula).

– Pai? - gritei da porta do carro. - vem me ajudar a descer a mala! - berrei mais alto ainda.

– Eu já estou indo!! - ele disse subindo as escadas.

Suspirei e enfiei a bolsa com meus objetos de higiene pessoal na bolsa e a coloquei perto da porta, meu pai observando cada movimento meu. Aquilo estava me encomodando. Peguei a bolsa do note e minha bolsa e me posicionei de frente ao meu pai.

– O voô sai daqui meia hora. - ele disse.

– Ahaan. Já esta tudo pronto, é só irmos. - suspirei pesado e abri os braços convidando-o para um abraço.

Meu pai me abraçou e deu três tapinhas nas minhas costas ritmadamente.

– Vou sentir sua falta. - disse abraçando-o mais forte.

– Também Ann. - ele disse e me soltou.

Virou-se e pegou minha mala, peguei minhas coisas e descemos em silencio, e assim ocorreu o percurso de minha casa até o aeroporto: em silêncio.

– Chegamos. - ele disse.

Assenti e desci do carro, levando comigo minhas duas bolsas.

Papai pegou a mala, acionou o alarme e entramos no aerorporto. Fizemos toda aquela burocracia e nos sentamos esperando o voô.

– Você vai voltar? - disse meu pai quebrando o silêncio.

– Ainda não sei. Quer dizer, tem meu curso.. Mas quero ficar um bom tempo lá. - sorri.

– Entendo. - ele sorriu amarelo.

– Anny! - disse uma voz feminina atrás de mim e logo senti um corpo colidindo ao meu.

– Ai, Ally! - resmunguei me ajeitando.

– Aii! Você se vai. - disse Ally fazendo drama.

Doidinha. 

– Menina, você vai pra lá daqui uma semana. - disse me sentando.

– Ah, mas é uma semana sem você, sua boba. - disse ela apertando minhas buchechas.

– Aah, para! - disse rindo.

Então aquela famosa vóz irritante soou pelo aeroporto avisando aos passageiros irem para seus aviões. Era hora de ir.

– Minha hora. - sorri pegando minhas bolsas.

– Sim - concordou Ally.

Me despedi de meu Pai e de Ally e fui em direção ao avião.

A viagem foi calma, e me peguei muitas vezes pensando em Justin. Será que ele vai estar em Stratford? Uma parte de mim tinha vontade de que ele estivesse lá, mas outra, dizia que ele não deveria estar lá.

Em meio aos meus pensamentos, adormeci.

Ouvi o som de Skillet - Monster invadir meus tímpanos e despertei. Desliguei o despertador e observei os olhares de raiva sob mim.

Olhei a hora. 5:47 am. O desembarque era previsto para 6:00 am.

Fui ao banheiro e dei uma ajeitada rápida e voltei á meu lugar. Logo a mulher avisou que o avião iria pousar, coloquei meus cinto e fiquei mexendo no Iphone. Vi que havia recebido duas mensagens.

" Já sinto sua falta :( Espero que volte logo.

Math Shouls "

" Menina! Não se divirta muito ai antes de mim! Beeijos da linda Ally "

Sorri e me preparei para desembarcar. Quando desembarquei, o dia estava nascendo, e estava frio. Depois de fazer mais burocracia, peguei minha mala e fui pegar um táxi. Ele me ajudou a guardar minha mala e lhe dei o endereço. Após longos minutos de tédio, cheguei em casa. Bem, nem teve sinal de vida, e a casa estava bem mudada. Agradeci e puxei a mala até a porta. Peguei algumas chaves que minha mãe havia me mandando e abri a porta. Ainda estava um pouco escuro, devido ás cortinas. Coloquei a mala dentro de casa e fechei a porta. Liguei a luz e...

– SURPRESA! - gritaram um bando de gente.

– Olá filha. - disse minha mãe me abraçando. Abracei-a e sorri.

– Anny! Como cresceu! - disse outra mulher, parecida com minha mãe.

– Tia Grace ! - a abracei.

Alguém limpou a garganta e eu olhei na direção do som.

– Ai. Meu. Deus. - disse pausadamente.

– Amigaa! - gritou Caitlin.

– Gente, que saudade de vocês. - disse abraçando-os em grupo.

– Nós também. - disseram.

– Cadê o Chaz? - disse procurando-o.

– Cozinha. - disse Caity.

Ri pélo nariz e ficamos conversando, eles querendo saber sobre detalhes de minha vida, e eu apenas respondendo.