A batalha parecia não ter chegado a sala de Mc.Gonagall quando Harry e seus amigos ali entraram. Estava tudo no seu devido lugar e os primeiros raios de sol chegavam à sala.

– Sentem-se - Pediu Mc.Gonagall que parecia um pouco mais gentil do que o normal. Harry e seus amigos se sentaram. Ela os encarou.

– O que vão fazer a partir de agora, a Ordem da Fênix já sabe e não vai interferir a menos que vocês queiram - Mc.Gonagall fixou seu olhar em cada um dos seis, indo direto ao ponto, sem rodeios.

Harry pensou na estranha possibilidade de ter a ordem atrás dos seis quando estes fossem atrás das horcruxes.

– Eu acho que não é uma boa vocês ficarem atrás de nós. Temos que aprender a nos virar – Decidiu-se Harry. Os amigos concordaram.

– Tudo bem. Já sabia que a resposta seria essa. Só peço que fiquem aqui em Hogwarts até junho. Depois disso poderão ir para onde tiverem que ir - Mc.Gonagall suspirou.

– Podemos ir? - Perguntou Hermione tentando ser educada.

– Podem - Respondeu Mc.Gonagall, com um meio sorriso.

Eles saíram da sala, caminhando sem rumo pelos corredores desertos. Não sabiam ao certo o que fariam a partir dali.

(...)

Os meses se passaram rapidamente desde o dia do ataque a Hogwarts. Harry era muito observado por vários alunos da Grifinória e de outras casas. Era como se todos soubessem do que ele iria fazer dali poucos dias.

Era manhã do funeral de Alvo Dumbledore. Harry não sentia nem um pingo a vontade no meio daquela gente. Preferia estar no dormitório masculino, sozinho.

Os funerais se passaram mais rápidos do que Harry imaginou. Várias pessoas já começavam a seguir para os portões, deixando os terrenos da escola.

– Preciso falar com vocês - O novo Ministro da Magia, Rufo Scringeour, surgiu ao lado de Harry e encarou o grupo.

Ele e os amigos concordaram e seguiram o ministro por uma caminhada aos jardins.

– Vocês tem uma missão não tem? - Perguntou Scringeour, sem rodeios.

Harry encarou os amigos e eles lhe deram um olha significativo de "não ouse falar nada a ele".

– Não sabemos do que está falando, ministro - Harry se fez de desentendido.

– Sabe... Não precisa fazer essa missão. Se quiser mando os dementadores e aurores para cumpri-la por você... E seus amigos – o ministro os encarou de modo sugestivo.

– Não queremos a ajuda do ministério. Houve mortes lá dentro e seus queridos dementadores podem estar envolvidos nisso a mando de Voldemort - Acusou Selena em tom de voz hostil.

– Mas houve troca de ministro e creio que, desde que estou no mandato não houve mais mortes lá dentro. - Scringeour parou de caminhar. Seu tom de voz era hostil.

– Que o ministério trabalha em ocultar certo? Pode ter morrido muitas pessoas lá. Mas o que o senhor faz no gabinete é apenas um trabalho fora de foco; descobrir quem são os autores dos crimes - Disse Demi.

– Estão querendo me ensinar a administrar o meu próprio ministério? Quanta ousadia... - o ministro parecia a ponto de explodir.

– Melhor ir embora. Já está perdendo muito sua moral ministro - Concluiu Harry encerrando o assunto.

E dizendo isso, seguiu de volta ao castelo, com David, Hermione, Rony, Demi e Selena.

(...)

Naquela mesma tarde, os seis foram para a sala comunal que estava vazia.

– Se não quiserem não precisam ir nessa viagem atrás das Horcruxes - Disse Harry, que não queria que seus amigos se sentissem obrigados a ir nessa perigosa busca pelas horcruxes.

– Vamos com você e já está decidido - Falou Hermione.

– E o que foi que você pegou do Dumbledore afinal? - Indagou Selena, franzindo o cenho.

Harry tirou do bolso o papel amassado que ainda não lera, e o entregou aos amigos.

– O perigo está à frente e sei que minha hora já chegou. Boa sorte para vocês nessa busca e me perdoem por não ter estado tão presente nesse ano. Se a dúvida chegar a vocês, basta pensarem e não perderem a fé de que logo, tudo estará acabado e a profecia, se cumprirá. Assinado, Alvo Dubledore– Leu Hermione, encarando os amigos em seguida.

– Ele pediu desculpas. Eu acho que ele fez o máximo para nos mostrar o caminho certo – Demi respirou fundo.

– E tomara que o caminho que iremos seguir seja o certo – Harry segurou a mão de Selena, tentando se conscientizar de que tudo acabaria bem.

Juntos, ele e seus amigos aproveitaram o último dia de paz que teriam. Dali para a frente, apenas o destino falaria por eles.

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O QUE ACONTECE DEPOIS...

Lord Voldemort foi morto na grande guerra bruxa que aconteceu meses depois. Harry venceu e tornou-se auror anos depois sendo conhecido como um herói no mundo bruxo.

Selena seguiu a carreira de estilista e tornou-se dona de uma boutique no Beco Diagonal. Com a morte de Anne na guerra e a destruição do Medalhão Protetor, finalmente teve paz ao lado de Harry, casando-se com o mesmo dois anos depois e tendo três filhos: James Sirius, Alvo Severo e Lilian Luna Potter.

Demi e David finalmente se entenderam, depois de tantas brigas. Enquanto David tornou-se auror, Demi começou a dar aulas de música em Hogwarts, recebendo honra e muitos aplausos durante muitos anos, até dar uma pausa com o trabalho por conta da gravidez, que gerou Hanna e Josh Jayson.

Rony começou a trabalhar com Fred e Jorge na Gemialidades Weasley, ao mesmo tempo que Hermione entrou para o Departamento de Controle das Leis Mágicas no Ministério da Magia. Ambos se casaram e tiveram dois filhos: Rose e Hugo Weasley.

Até hoje, os amigos se encontram e se divertem, vivendo bons momentos com as crianças ao redor e em grupo.

Porque eternamente, Harry, Rony, Hermione, David, Demi e Selena serão os melhores amigos, unidos por uma profecia e por um medalhão, que fortaleceram ainda mais a amizade deles.

Tudo estava bem afinal.

Fim