Secrets escrita por Livia Dias


Capítulo 3
Capítulo 3 - Sonhos...




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Harry acordou no dia seguinte meio perturbado. Pensava nos resultados dos N.O.N.s que, como Dumbledore dissera na noite anterior, viriam pela manhã. Quando Harry se levantou viu que a cama de Rony estava vazia.

– A tensão começou. - pensou Harry sorrindo e balançando a cabeça.

Ele se trocou e desceu para o café. Dito e feito. Chegando à cozinha encontrou-a com um ar bem tenso, como imaginava que estaria. Hermione olhava a janela de cinco em cinco minutos e Rony estava um pouco nervoso e irritado ao mesmo tempo.

David estava mais tranqüilo que todos ali. Harry se sentou ao lado de David (onde parecia mais amigável) e puxou uma bandeja de pãezinhos de minuto e uma garrafa de suco de abóbora para perto.

– Você está mais tranqüilo que todos aqui. - comentou Harry um tanto surpreso.

– Eu me garanto cara. Sei que fui bem, por isso não fico tenso. - disse David comendo um pãozinho.

– Olhem! Corujas! - gritou Hermione sobressaltando Harry, David e Rony.

Eram quatro corujas de igreja. Elas entraram graciosamente pela janela e pousaram a mesa do café. Hermione pegou sua carta, pagou a coruja um nuque e já começara a abrir sua carta. Rony abria a sua e David já lia seus resultados. Harry estava indeciso se abria ou não sua carta. Decidiu por fim abri-la já que não tinha outro jeito. Ele se surpreendeu e vira que seu desempenho não fora mal. Tirara Ótimo em Defesa Contra as Artes das Trevas, em poções, em Transfiguração e em Feitiços. Animou-se já que só precisava daquelas notas para poder se tornar um auror um dia. Hermione murmurava freneticamente:

– Eu sabia que não deveria ter feito uma redação só com cinco linhas.

– Se liga Mione! Pelo menos você tirou um Aceitável. - disse Rony, aborrecido.

– Eu fui bem mesmo. - David pegou seu resultado e jogou-o na lata devoradora.

– Que bom que vocês foram bem. Mas agora é melhor irem arrumando as malas para amanhã. - disse a sra.Weasley entrando na cozinha.

Eles subiram para o quarto e começaram a fazer as malas. Harry havia se esquecido que já voltaria para Hogwarts no dia seguinte. Enquanto arrumava seu malão, via que seu material já estava comprado.

– Foi mamãe que pegou as listas com Dumbledore ontem e comprou tudo por via correio. - disse Rony antes de Harry perguntar. O garoto suspirou. Sabia porque a sra.Weasley fizera aquilo. Para protegê-lo, claro, já que os ataques dos Comensais da Morte em vários locais bruxos (inclusive no Beco Diagonal) eram cada dia, mais freqüentes.

(...)

Harry andava por um corredor sombrio em uma casa mais sombria ainda. Estava em busca de algo que ele sabia que estaria ali. Foi ao andar de cima e entrou num quarto cujas janelas estavam quebradas e as cortinas corroídas pelas traças. Havia um berço perto da janela que estava cheio de teias de aranha e mais ao canto uma cama arrumada, mas com pó nos cantos.

Accio medalhão. - disse Harry com a varinha levantada. Veio um medalhão de baixo da cama que, por incrível que pareça, estava novo em folha. Harry abriu-o e viu um papelzinho onde estava escrito com letras legíveis em caneta vermelha:

Este medalhão é falso Voldemort. Não foi dessa vez.

Assinado: Você sabe quem é.

Harry urrou de fúria. Queria matá-las de uma vez, pois seria uma pedra no sapato tê-las por perto.

Nessa hora Harry Potter acordou suado no meio da noite. Olhou para os lados perdido. Desde o início das férias que não tinha sonhos onde estava na cabeça de Voldemort. Muitas perguntas surgiram a sua cabeça naquele instante.

Quem Voldemort estava perseguindo? Por que “elas”? Seriam garotas? Que medalhão era aquele?

Antes de responder cada uma daquelas questões, Harry já dormira, pois o sono fora mais forte que seus pensamentos e sua curiosidade.


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