Ill Conquer You escrita por Mini


Capítulo 7
Só pelas ruas


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse aqui, como eu jã disse, é um dos meus favoritos. Espero meeesmo que vocês gostem, porque reescrevi um monte de vezes para ficar do jeitinho que eu queria, espero ter conseguido HAHAH O próximo mostra mais a amizade do Zayn com a Steph, mas só vou postá-lo quando eu tiver 3 reviews. Isso porque eu fico desanimada se não recebo nenhum comentário, e acho que ninguém está lendo HAHAHA Por favoor, comentem, critiquem, façam piadas, digam apenas um "oi"... Enfim, qualquer coisa vai me animar. Boa leitura :)



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Dois dias se passaram, já era quarta. Não falei mais com Annabelle, e ela não almoçou mais com a Stephanie. Estava ficando mais amiga mesmo das meninas do teatro.
Depois das aulas, segui para o treino, e logo depois fui me encontrar com a professora de matemática para tirar algumas dúvidas, mas acabei ficando lá mais tempo que o desejado.
- Olha Zayn, – A professora disse me dando algumas folhas. – são vários exercícios. É só você fazer e me entregar, vai te ajudar muito.
        O problema é que fiquei até tarde terminando de fazer aqueles exercícios. Quando saí do colégio eram um pouco mais de dez horas, - o colégio funcionava até tarde para os alunos do período da noite, embora fossem poucos. - eu não imaginava que aquilo levaria tanto tempo.
        Entreguei todos os papéis para a professora e saí do colégio.
        Mas no caminho de volta para casa, comecei a ouvir gritos de uma garota vindos de uma rua bem estreita um pouco mais á frente. A rua estava esciura, e quase sem movimentação, devido ao horário e o fato de não ser o centro da cidade. Fui chegando mais perto e pude notar que aquela era a voz de Annabelle.
- ME SOLTA! – Ela gritava. – SOCORRO!
Comecei a correr e cheguei á rua estreita. Vi que um cara, aparentemente bêbado, estava segurando Annabelle pelo braço com força.
- Calma gatinha. - Ele disse a passou uma de suas mãos pelo rosto de Annabelle, que virou bruscamente. - Você vai gostar. - Ele sorriu maliciosamente.
- ME SOLTA! - Ela disse tentanto soltar-se.
- Você não a ouviu?! Ela mandou soltar! – Eu disse com raiva.
- E se eu não soltar? Vai fazer o que otário? – Ele me empurrou para trás e apertou o braço de Annabelle com mais força, o que a fez gritar. Aquilo me subiu a cabeça.
- Quer saber o que eu vou fazer? – Larguei minha mochila no chão e me aproximei dele. - É isso que eu vou fazer! – Eu disse lhe dando um forte soco no canto da boca.
Ele ficou um pouco tonto, mas não caiu e veio para cima de mim tentando me acertar com um soco também, então desviei do golpe abaixando e passei a perna por seu tornozelo o fazendo cair. Nesse momento, ele pegou um pedaço de madeira que tinha no chão e me golpeou no peito, o que chegou a rasgar minha camisa, mas isso só aumentou minha raiva. O peguei pela blusa e choquei sua cabeça contra o chão, depois atingi seu rosto mais três vezes com força enquanto o segurava mantendo-o no chão, e quando eu ia para a quarta, Annabelle, que estava assistindo a tudo, me fez parar me segurando. Ele ficou no chão praticamente inconsciente. Sei que parece maldade, mas aquilo me deu um enorme prazer. Afinal ele mereceu pelo que fez.
Então Annabelle me abraçou desesperada, com um pouco de lágrimas nos olhos. Confortei sua cabeça em meu peito – o lado que não estava ferido. - enquanto ela se acalmava. Nos afastamos um pouco dali.
- Obrigada Zayn, - Ela disse ainda nervosa. – de verdade. Não sei o que teria acontecido se você não chegasse.
- Ele fez alguma coisa com você?  Te machucou? – Perguntei preocupado.
- Não, você chegou bem a tempo. Só meu braço está doendo um pouco. – Naquele momento senti a dor em meu peito, no local em que ele havia me acertado, e vi que estava sangrando.  – Meu Deus Zayn, olha esse machucado! – Ela disse olhando para o ferimento. – Sinto muito por isso.
- Não tem problema Annie, o importante é que você está bem agora. – Eu disse olhando em seus olhos.
- Graças á você. – Ela disse. – Obrigada, de verdade. – Ela sorriu.
- Não tem o que agradecer Annie. – Eu disse. – Mas o que você estava fazendo a essa hora sozinha na rua? – Perguntei, lembrando do que ela havia me dito na segunda. – Pensei que você fosse resolver detalhes de uma viagem para sua mãe.
- Eu fui, só que eram mais coisas do que eu pensava, e a documentação deu problema, então saí de lá agora a pouco, e quando eu estava voltando, aquele...- Ela pareceu nervosa. - aquele cara apareceu.
- Por que não pediu para alguém ir te buscar?
- Minha mãe e meu irmão foram visitar minha tia e voltam no sábado, não tinha para quem eu ligar. Eu não fui com eles por causa das aulas.
- Ligue para mim da próxima vez Annie. – Eu disse e ela sorriu.
- Você não acha que já fez muito por mim?
- E faria mais se precisasse. – Eu disse olhando em seus olhos, então aproximei nossos rostos e quando ia juntar nossos lábios, ela se afastou, parecia com medo.
- Obrigada Zayn. – Ela sorriu e abaixou a cabeça.
- Vem, vou te levar para casa. – Eu sorri.
Então fomos andando até sua casa, ela parecia nervosa o caminho todo, e eu a distraía jogando conversa fora, mas o ferimento doía cada vez mais. Após alguns minutos, chegamos.
- Está entregue. – Eu sorri.
- Obrigada, de novo. – Nós rimos, mas com isso meu ferimento doeu mais.
- Ai. – Eu disse colocando a mão no local do golpe.
- Nossa Zayn, eu tinha me esquecido disso. Está sangrando! – Ela disse espantada. – Vem, eu vou fazer um curativo aí se não infecciona.
- Não precisa Annie, não tem problema. – Eu disse, apesar de querer.
- Zayn, - Ela olhou em meus olhos – você salvou minha vida. É o mínimo que eu posso fazer.
- Não salvei sua vida, eu só... – Ela me encarou como se dissesse ironicamente "Ah não é?". – Tá, eu salvei sua vida, mas não preci...
- Claro que precisa. – Ela disse me interrompendo enquanto íamos entrando e subindo ao seu quarto.
- Fica á vontade, Zayn. Eu só vou pegar umas coisas pra cuidar do ferimento. – Ela disse e eu sorri.
Fiquei observando seu quarto. Era uma suíte, bem grande na verdade. A cama era de casal, bem espaçosa, o que é muito bom, e a decoração era azul e branca. 
- Quer dizer que você sabe fazer primeiros socorros? – Perguntei enquanto ela ia entrando com um pano, um pote com água e curativos.
- Eu aprendi umas coisas na minha antiga escola.- Ela sorriu. – Eu desinfetei o pano com álcool e passei um remédio. Mas acho que pode arder um pouco.
- Acho que não vai ficar pior do que está. - Eu disse a fazendo rir.
- Então vai, deixa eu fazer o curativo. – Ela disse.  Hã... Você tem que tirar a camisa pra... pra fazer o curativo. - Ela sorriu sem graça, provavelmente por estar falando isso, mas como o corte foi no peitoral, eu precisava tirá-la. Então o fiz e ela indicou para que eu sentasse na cama, apoiando minhas costas. Ela pareceu encarar meu abdômen por alguns segundos, e depois os braços, então se virou para mim. – Se doer fala. – Ela disse, o que me fez rir.
- Tudo bem. – Então ela posicionou o pano sobre o ferimento, limpando-o com cuidado, mas ainda doía bastante.
- Sinto muito, é o remédio. – Então ela apoiou sua outra mão em minha barriga para não se desequilibrar enquanto tratava do ferimento, senti o toque quente de sua mão, e isso fez com que eu não prestasse mais tanta atenção na dor. Não posso negar que com ela apoiando em minha barriga e com o corpo um pouco em cima tive alguns pensamentos digamos... impuros. Não me culpem. Tentem se concentrar com uma garota linda daquelas praticamente em cima de você. Mas logo os deixei de lado e passei á obseravá-la. Os olhos extremamente verdes com longos cílios, a boca rosada. E o corpo dela então? Por ela estar naquela posição, se formou um deocte em sua blusa. Não consegui evitar olhar, é óbvio. Mas eu precisava me controlar se não a agarrava naquele exato momento. Nossos olhos se encontraram e ela parou lentamente de limpar o ferimento, nossos rostos ficaram mais próximos, eu senti sua respiração se misturar a minha e eu não sentia mais a dor. Depositei uma mão em sua cintura, e a outra em seu rosto. Só queria beijá-la, e teria o feito mas ela se afastou, de novo.
- Pronto, eu... Eu já limpei o ferimento, vou...fazer o curativo agora. – Ela disse, tentando disfarçar o clima que havia se instalado no quarto.
- Está bem. – Eu disse, sem desviar o olhar.
Então ela voltou a se sentar ao meu lado e começou a fazer o curativo. Doía um pouco ainda, mas o remédio começara a fazer efeito.
- Pronto. – Ela sorriu. – Terminei.
- Obrigado Annie.
- Eu que tenho que te agradecer, afinal isso é culpa minha. – Ela disse.
- Não é culpa sua, eu briguei porque eu quis. – Eu disse, tentando confortá-la.
- E falando nisso, onde aprendeu a lutar daquele jeito? – Ela perguntou sorrindo.
- Eu faço parte da liga de luta do colégio. – Ela pareceu surpresa.
- Não sabia disso. – Nós rimos. Então olhei para o relógio e vi que já havia se passado da meia noite.
- Melhor eu ir, já está tarde e você precisa descansar. – Ela sorriu.
- Eu te levo até a porta. – Então descemos a escada e fomos em direção a entrada.
- Tchau Annie. – Eu disse lhe dando um beijo na bochecha.
- Tchau Zayn, e obrigada de novo. – Nós sorrimos.


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Notas finais do capítulo

Na boa, eu achei esse capítulo muuuuuuuuuuito fofo! Epsero que vocês também HAHAHA Daqui a pouco eles se beijam, prometo! Mas só vão saber se deixar reviews, pooor favor :)



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