À Primeira Vista escrita por Heldia


Capítulo 1
Phantom Lord


Notas iniciais do capítulo

Esse é o primeiro cap. Depois estarei postando o próximo capitulo. Espero que gostem. Não se esqueçam de comentar.



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Juvia olhou ao seu redor. Ela pensou se era realmente daquilo que ela precisava. Uma guilda.

-Então? – perguntou o homem.  – O que você achou?

O homem com quem Juvia conversava era um homem estranho. Ele era alto, velho, com um bigode e usava um chapéu estranho. Era roxo com o símbolo de uma guilda, suas roupas eram um casaco roxo, e ele ainda tinha asas postiças penduradas atrás dele. Mas considerando a si mesma, Juvia não se importava com o jeito daquele senhor que, por algum motivo, ainda não saíra correndo por causa da chuva que se formava ao seu redor.

                O lugar que o tal homem havia a mostrado era um enorme castelo. Na verdade, uma guilda. Uma guilda tão assustadora quanto à própria chuva, que sempre deixava Juvia sem ninguém ao seu lado.

                - Juvia não sabe o que responder. – disse a garota-chuva. – Esse lugar é assustador.

                - Muito obrigado. – disse o homem que Juvia ainda não havia se lembrado do nome. – Esta é a Phanton Lord.  Vai entrar ou não?

                - Juvia vai. – respondeu ela. De todo o modo, aquele senhor havia aceitado ela. Era a primeira pessoa que havia aceitado ela em qualquer lugar.

                Juvia era uma maga. Uma maga da chuva, e com isso, queria dizer que ela estaria sujeita há todos os dias, viver na chuva, não importa onde ela fosse.

                Naquele dia, ela tinha apenas 10 anos. Não sabia para onde ir ou o que fazer. Seus pais haviam a abandonado, em todos os internatos que ela esteve, ninguém queria falar com ela. Só havia Juvia, ninguém mais.

                Foi uma surpresa quando ela encontrou aquele homem, que fascinado com o poder dela, prometera leva-la para sua guilda. Juvia não sabia se aquele homem era confiável. Mas... Não havia outra pessoa para ela confiar.

                - Bem-vinda. – disse o homem. – Pode me chamar de mestre Jose. Venha. Vou lhe apresentar aos outros membros.

                Quando eles entraram no castelo, Juvia não sorria. Ela quase nunca sorria. Na verdade, ela era uma menina que sonhava, e muito. Mas nenhum de seus sonhos jamais haviam se tornado realidade.

                Nem mesmo o mais importante, aquele em que seu príncipe iria busca-la.

                Mas a menina não gostava de lembrar-se desse sonho, mesmo com apenas 10 anos, ela sabia que as chances de um príncipe aparecer... Eram muito pequenas. Afinal, que espécie de príncipe iria querer ficar com ela, quando ele poderia ter uma que pudesse ficar ao seu lado em um dia de sol?

                A vida era realmente muito injusta com Juvia.

                -Aqui. – disse Mestre Jose ao indicar três garotos sentados em uma mesa.  Juvia foi até a mesa deles e observou aqueles três, que a olhavam desconfiados.

                Um deles era mais velho que ela, com certeza. Um ano ou dois. Ele era magro, magro até demais. E tinha um pequeno bigode. Seu cabelo cheio de gel e usava um terno marrom. Ele parecia estar falando uma língua estranha... Francês, provavelmente.

                O segundo garoto parecia ser ainda mais velho. Ele era o maior deles. Tinha um venda nos olhos e parecia estar chorando por algum motivo. Dizendo como: “Mais uma pessoa! Isso é tão triste!”.

                O terceiro parecia ter a mesma idade dela. Ele era o mais parecido com as pessoas normais também. Tirando o fato que tinha uma espécie de espada junto a ele e parecia que segurava uma bola de fogo na mão.

                Juvia não sabia o que dizer na hora. Nenhum deles sabia. Foi quando Mestre Jose resolveu falar alguma coisa.

                - Bem, esta é Juvia, nova membra. Juvia, esses são Sol. – ele apontou para o garoto francês. – Ária – ele apontou para o maior de venda – e Totomaru. Membros da guilda e do time deles: Element Four.

                Juvia se curvou para eles. Uma forma de dizer alô. Nenhum deles fez nada.

                - Aí é que você entra. – disse Mestre Jose. – Como o seu poder de água é o que falta para nosso time ficar completo, você entrará no time, certo?

                - Para Juvia tudo bem. – disse ela. O mestre sorriu e deixou-os sozinhos.

                - Salut. – disse o menino francês, sol. – Você tem o poder da água pequena dame?

                Juvia assentiu com a cabeça.

                - Isso é tão triste! – gritou Ária, o garoto da venda.

                - É... – disse Totomaru sarcasticamente. – Muito triste mesmo. – Depois ele se virou para Juvia. – Bem-vinda à guilda. Sou um dos membros mais velhos, e um dos classes-S também.

                -Totomaru-san parece ter a mesma idade de Juvia. – disse ela, se sentando na mesa ao lado deles.

                - Hã... Tenho dez anos. – ele disse. – Mas estou na guilda desde cedo. Controlo o fogo. – e ele mostrou a bola de fogo que estava na mão dele. Depois, no momento seguinte, esse fogo se apagou. – Ária aqui é o ar. E Sol é a terra.

                - Por isso o nome. – disse Juvia.

                - Oui.– disse Sol. – Element four. Com você, finalmente somos quatro. Isso é optimum.

                Juvia sorriu. Aqueles três não pareciam ser más pessoas. Na verdade, ela havia gostado muito dos três. Ela se perguntou quanto tempo iria durar até que eles percebessem que enquanto estivessem ao lado dela, não veriam o sol.

                - Então, Juvia. – disse Totumaru. – Já que está no mesmo time que nós agora, por que não vamos a uma missão?

                - Uma missão? – perguntou ela animada.

                - Oui. – disse Sol. – Amanhã de manhã embarcaremos para a cidade vizinha.

                - Não vai ser uma missão classe- S. – disse Totumaru. – Mesmo que já possa fazê-la, tanto Áira quanto Sol não podem. E pelas regras da guilda, apenas um time em que todos os membros que são classes-S podem ir a uma missão dessas. Mestre Jose não quer perder dinheiro com membros mortos.

                - Hunf. – disse Sol. – Eu não morreria. Ser elegante também significa ser forte e não morrer.

                - Nunca pensei que contasse isso no dicionário. – disse Aira. – Tão triste!

                - Por que Aira-san tem uma venda nos olhos? – perguntou Juvia curiosa.

                - Você tem hábito de falar em terceira pessoa? – perguntou Totumaru.

                Juvia corou.

                - Hã... É só que...

                - O jeito de ela falar é magnifique. – disse Sol. – Parece uma russa.

                Juvia corou de novo. Todos os seus colegas sempre disseram que seu jeito de falar era horrível. Ela quase sempre perdia recuperação nas aulas de línguas. E era verdade que ela tinha um jeito russo de vestir e andar.  Sua roupas eram um casaco de pelos azul e botas azuis. Ela também usava seu chapéu azul por cima de seus cabelos azuis encaracolados. Mas ninguém havia dito que ela era “magnifique”.

                - Eu uso venda pela minha magia. – disse Áira. – Tão triste! Mas se eu tirar a venda, meu poder aumenta e muito.

                - Isso não é triste. – brincou Totumaru. – É até bom nas missões. Pergunto-me por que o mestre ainda não te colocou como classe-s.

                - Ele disse que eu choro demais. – respondeu Áira chorando de novo.

                Sol riu junto ao garoto do fogo. Juvia apenas observou a cena. Quando ela notou que eles ainda não tinham detalhado a missão.

                - E a missão? – ela perguntou.

                -Oui – disse Sol. – Merci. Esquecemos-nos totalmente.  Teremos que capturar uns ladrões que roubam o banco toda semana, nos domingos.

                - Com horário marcado? – perguntou Juvia. – Por que os policiais não os prenderam?

                - Isso não diz no bilhete. – fala Totumaru. – Mas não importa isso a gente descobre lá. Vai ou não, Juvia?

                -Juvia vai! – disse ela determinada. – Juvia estará pronta amanhã de manhã.

                Eles sorriram para ela. Ela sorriu de volta. O que foi uma surpresa para ela. Juvia só sorria quando estava sozinha, em seu quarto, costurando suas bonecas de pano.

                Foi quando o mestre Jose voltou à mesa.

                - Juvia, com licença. – ele disse. – Se quiser, posso me mostrar o caminho para o dormitório da guilda na cidade.

                -Juvia agradece.

                -Ótimo. Venha comigo. – ele disse e Juvia se levantou da mesa, o seguindo. 


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Notas finais do capítulo

XD espero que tenham gostado. Não se esqueçam de comentar.