F R A G I L E escrita por Scorpion


Capítulo 15
15. Sangrando.


Notas iniciais do capítulo

Olá, desculpem pelo horario. Eu realmente não estou nada bem, e demorei três horas pra traduzir isso. Ai...
Apareçam pessoal, nem metade do pessoal que ta acompanhando a fic ta comentando ): *triste*



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15. Sangrando.


Minha vida por um pouco de álcool!

Minha cabeça por um pouco de algodão, ou ao menos um pouco de papel higiênico. Embora seja uma alivio que tenha me dado conta da falta deste antes de desejar ir ao banheiro...

“Estúpido abridor de cartas”

Entediado, como já é costume neste emprego, girava um abre cartas prateado sobre o balcão, mas em vez de segurá-lo pelo cabo coloquei minha mão sobre a lamina e para minha sorte só meu dedo indicador se cravou sobre a ponta deste.

Estúpido abridor de cartas. [n/t: Esse trequinho aqui, para quem não sabe.]

Estúpido Gerard por se colocar a girar como um garotinho um objeto cortante.

Estúpido por chamar de estúpido um simples abridor de cartas.

É um pequeno furo na ponta de meu dedo, mas não tenho nada com o que fazer pressão para parar o sangramento, então levanto meu dedo e vejo com aborrecimento como o sangue cai lenta e tortuosamente ao longo de meu punho, pouco a pouco, gota a gota emanando de meu interior.

Sinto a perca de calor existente em mim e pouco a pouco começo a sentir meu mundo girar. E tudo por uma simples ferida na ponta do dedo.

Frágil, chamo a mim mesmo e me obrigo a aguentar. Quando meu indicador estava indo até minha boca como ultima opção a campainha soou e uma cabeleira volumosa e cacheada foi o primeiro que vi.

Ray chegou até mim e em silencio nos olhamos.

–Sei que você está chateado comigo, então vim me desculpar.

Meu amigo desceu o olhar castanho e seus punhos se cerram sobre os bolsos de sua calça de sarja azul marinho.

–Espera. –Disse surpreso. –Ray, um momento que eu não entendi. Você usou as palavras chateado e desculpe na mesma oração? E falando de nós dois? –Neguei com a cabeça. –Eu nunca me chatearia contigo, e você nunca deverá se desculpar. –Sorri tentando transmitir calor ao meu apagado amigo.

Não parecia aquele homem risonho que sempre me causava uma parada cardíaca com suas surpresas chegadas, seu rosto pálido e seus olhos sem o brilho era tudo o que havia.

–Ray, não se culpe. Entendo que tentava me proteger, como sempre. –Sorri novamente e esta vez meu gesto foi meio correspondido antes que o olhar marrom descesse novamente até chegar a minha mão manchada de elixir da vida.

–Gerard! –Exclamou segurando minha mão entre as suas. –Mas o que aconteceu?

–Uma pequena ferida. –Tentei explicar.

–Você lavou?

–Sim, e deixei em água corrente vários segundos, mas volta a sair.

Ray tirou de seu bolso traseiro um pequeno saco plástico de onde tirou um tecido descartável e o amarrou em meu dedo fazendo com que o tecido logo se manchasse de vermelho.

–É muito sangue para um pequeno corte, não acha?

–Sim, mas estou com pouca vitamina K(*), suponho. –Disse sem dar importância. –Não se preocupe, comerei mais peras. –Sorri e meu amigo terminou com suas duvidas.

Não sei o que diabos seja vitamina K, foi a primeira letra que me apareceu, e muito menos sei se o encontra nas peras mas foi o primeiro alimento que surgiu. Assim como meu amigo não é medico e ficou convencido com minha explicação.

–De todo jeito, me prometa que irá ao médico.

–Prometo. –E levantei minha mão direita com decisão.

–Gerard, me desculpe de verdade, mas...

–E volta com o mesmo. –Rodeei meus olhos em um gesto de aborrecimento.

–Mas Gerard, entenda que você mudou e isso preocupa a todos nós.

–Então Donna e Mikey te mandaram vir me ver ontem, não?

Meu amigo assentiu com a cabeça.

–Entenda que estão preocupados com você.

–Eu entendo. –Sorri reunindo toda minha paciência e compreensão. –Diga a minha adorável família que os amo e que sempre serão uma parte fundamental em minha vida, mas eu deixei de ser um garoto a muito tempo e sei tomar minhas decisões.

–Só tentam te salvar desse desgraçado que tanto mal te faz...

Suspirei. Cansado, exausto, devastado.

–Frank não me prometeu nada, nem me deu motivos para acreditar que algum dia chegue a se apaixonar por mim, me deixa estar ao seu lado por alguma estúpida razão que eu desconheço, e isso está bem para mim. –Fechei os olhos e senti as lagrimas molhando e ao mesmo tempo queimando a pele de minha bochecha. –Sou eu o estúpido apaixonado que se conforma com as esmolas de seus beijos sem compromisso ou juramentos de amor. Ele não tem a culpa de que eu seja um imbecil e me apaixonei. Ele... É... Meu tudo, Ray.E preciso que ao menos você o entenda e me apoie. Não me deixe só.

Meu corpo treme e minha mão não machucada tenta limpar os rastros de gotas salgadas. Logo senti as palmas de Ray segurando meu rosto.

–Desde que te conheci cuidei de você Gerard. E continuarei fazendo. –Sorri. –Quando te façam chorar eu te consolarei, quando já não aguentar mais eu te sustentarei, quando sentir que não pode mais, poderá, porque eu estarei ao seu lado, e sempre será assim, mas não quero que te quebrem. Não quero que te humilhem, não quero te ver chorando em frente a minha porta.

–Ray... –Suspirei fechando os olhos.

–E o que menos desejo é que outros queiram cuidar de você. –Abri com surpresa meus olhos para fixar em seu rosto que fazia um bico de desgosto. –Só... Desejo que apesar de tudo, e apesar de todos, continue sendo meu Gerard. O Gerard que sempre vai precisar de minha ajuda, o Gerard que deseja que o ajude... Só quero que seja meu melhor amigo.

Seus lábios se impactaram contra minha testa e meus braços saíram disparados para rodear suas costas.

–Um brinde pela amizade eterna... –Sussurro em seu ouvido e sinto os braços de meu amigo grudarem mais ao meu corpo.

Que diferente teria sido minha história se meus sentimentos pudessem ter escolhido Ray como seu motivo de inspiração, ou ao menos, alguém como Ray.

Mas dizem que no coração não se manda, e não há frase mais certa porque de todas as pessoas “boas” e que menos mau poderia ter me feito, meus sentimentos se focam no homem mais cínico e frio que tive a oportunidade de conhecer.

Talvez eu não tivesse sofrido. Talvez a estas alturas pudesse ter uma noção do que é felicidade. Talvez houvesse sido igual, não sei.

Só sei que meu destino não foi amar Ray desta forma, e o agradeço porque de outra maneira não teria a segurança de poder dizer: Juntos para sempre.

–Te amo muito Ray...

* * *

Quando Ray saiu corri até a farmácia a algumas quadras. A garota que atendia o local ficou chocada ao ver o tecido manchado de sangue, e de boa vontade se ofereceu para me ajudar desinfetando a ferida e colocando um curativo ao redor de meu dedo.

Novamente parte, mas desta vez peguei um taxi amarelo.

Quando desci o portei já me recebia com um sorriso que não demorei a responder. Caminhava pensando em Ray, em Mikey e em Dona, resumindo, em minha família. Sei que mudei, que até me afastei, mas é tão mal mudar?

Como podem ter certeza de que não era assim antes? Talvez havia me escondido, talvez minha pele principal seja só uma farsa.

Talvez todos sejam uma farsa...

Levanto meu rosto ao escutar pequenos gritos. Uma mulher de vestido rosa carrega duas sacolas com o logo de um supermercado, parecem pesadas e a mulher tenta caminhar com elas mas seus elegantes sapatos se dobram e observo enquanto me aproximo com rapidez que o finíssimo salto dos sapatos saem voando, assim como a mulher que deixa cair as sacolas, e eu, em minha tentativa de realizar uma boa ação durante este dia, tento evitar sua queda e a das sacolas mas só consigo sustentar a mulher que consegue me empurrar também para cair sentado com o rechonchudo corpo sobre o meu.

Minha mão cai sobre o piso e sinto logo uma pontada em meu pulso. Gemo para depois olhar o chão e descobri que um pedaço de vidro havia se encaixado na pele de meu pulso. Novamente gemo de dor e surpresa.

Definitivamente este dia não foi meu dia.

–Oh, eu sinto tanto! –Exclamou a mulher de cabelos loiros. Se colocou de pé e me ajudou a fazer o mesmo, mas, com inocência ofereci minha mão machucada e logo pude ver o longo caminho de sangue que descia até meu cotovelo manchando minha jaqueta jeans. –Você está sangrando!

“Admirável observação”, disse a mim mesmo e suspirei sustentando meu braço. O corte havia sido pouco profundo, mas o longo da feria era assustador, atravessando minhas veias que não deixavam de emanar o liquido avermelhado.

–Temos que te levar a um hospital! –Exclamou a loira com desespero.

–Tranquila, senhora. –Disse tentando sorrir. –Estou... Bem...

–Então me deixe te ajudar. –Me olhou. Seus olhos eram de um marrom opaco, rodeado por pequenas teias de aranhas por conta da idade.

Sorri e assenti com a cabeça. Para minha felicidade sue apartamento estava no primeiro andar.

–Meu nome é Elizabeth. –Disse enquanto abria a porta.

Entramos e eu fiquei impressionado com a decoração antiga e em cores dourada. Elegantes moveis de um estilo romântico e com estampas florais.

–Gerard. –Respondi depois de ter admirado sua sala.

–Muito obrigada por tentar me ajudar, Gerard. Agora espere aqui na sala, já volto.

A voz de Elizabeth me parecia doce, calma e maternal. Inclusive me lembrava a de Helena(**).

Pouco pude admirar “A ultima ceia” rodeada por um preciso e enorme marco dourado quando Elizabeth chegou com uma garrafa transparente e uma bolsa com algodão. A estas alturas minha mão estava encharcada de um liquido vermelho e a sala começava a girar depressa.

Sem falar docilmente ofereci minha mão, e com gentileza a mulher começou a cuidar de mim.

–Ai! –Gritei ao sentir o liquido limpar minha ferida. Elizabeth soprou um pouco me sorriu.

–Calma, acabei.

Assenti e olhei minha mão. Uma marca vermelha atravessava o ponto exato de onde se encontravam minhas veias.

–Posso usar seu banheiro? –Sussurrei sem tirar o olhar de minhas feridas. A mesma mão machucada primeiro no dedo e agora no pulso.

–Claro Gerard, no final daquele corredor. –Me assinalou o lugar e logo entrei. Quando Elizabeth pronunciava meu nome um calafrio percorria meu corpo.

Me olhei no espelho que se encontrava sobre a pia. Meu rosto pálido e a terrível dor de cabeça... Suspirei. Tirei do bolso de minha jaqueta um pequeno frasco de plástico transparente.

Com essa doença não é recomendável sair sem uma dose extra de Fator anti-hemofílico.

Se ao menos tivesse uma seringa...

Sai do banheiro derrotado. Talvez exagere e com esse curativo seja o suficiente. Irei ao apartamento de Frank e me esquecerei destes esparadrapos, mas antes de sorrir para meu magnífico plano sinto algo escorrer por minha mão, desci o olhar e um pequeno rio de sangue escorre lentamente por todo o longo de meus dedos até se chocar contra o fino tapete.

Lanço um grito de dor e preocupação por ter arruinado um tapete tão bonito.

–Gerard, você está bem? –Elizabeth chega até mim e eu só nego com a cabeça. Me sinto tão assustado que tenho vontade de chorar.

Chorar de raiva por conta desta maldita doença.

–Gerard, você continua sangrando...

Assenti com a cabeça e sem deixar de olhar a pequena mancha que arruinava o perfeito tom bege do tapete.

–Eu sinto muito...

–Não importa, me diga, o que aconteceu?

–Eu... Tenho hemofilia. –Confessei pela primeira vez a algum desconhecido. Realmente me pareceu muito bom.

–Oh...

–Tenho fator anti-hemofílico, que equivale ao remédio de meu tratamento. Pararia de sangrar, mas a administração é intravenosa e com uma agulha muito fina e especial. –Levantei o olhar e meus olhos se encontraram com os seus. Meu rosto se refletiu no opaco café de seu olhar. –Eu sinto muito.

–Precisaria de uma agulha igual a de um cateter? –Me pergunta com um sorriso.

Me primeiro lugar me surpreendi. Depois assenti com a cabeça e a mulher me segurou pela mão me levando a um quarto completamente escuro.

Acendeu a luz e havia uma cama vazia, vários aparelhos hospitalares e fotos cobrindo as paredes.

Depois me ofereceu muitos tipos de seringas e preparou o material.

–Se você preferir posso injetar. –Me ofereceu.

Usou uma borracha como torniquete improvisado e apenas senti uma picada.

O liquido acabou e por fim me sinto completamente seguro ou aliviado.

–Meu esposo acaba de morrer. –Disse Elizabeth. Ambos nos encontrávamos sentados sobre o colchão. –Esta era a habitação onde ficava. Não gostava de hospitais. Acredito que ninguém gosta, mas ele... Disse que nunca morreria em um. –Mostrou um sorriso melancólico. –E não o fez...

Me olhou. Lhe olhei.

Em uns minutos estávamos conversando sobre minha doença, minha família, seu emprego como restauradora de pinturas e o de seu marido como arquiteto. Haviam se casado a apenas seis anos já seu esposo, Louis, não era participante de cerimônias e contratos, mas já tinham uma vida toda juntos. Não tiveram filhos e agora Elizabeth se sentia só.

Sua forma de falar e comportar-se perante a vida realmente me lembrava de minha adorada avó, então quando lhe expliquei que tinha que ir e quanto me ofereceu para voltar a vê-la não duvidei em dizer que sim prontamente.

–Até mais então, Gerard. –Beijou minha bochecha e sai dali.

Realmente... Me parecia... Com minha avó.

Sinto falta dela. Preciso tanto dela...

* * *

Subi as escadas enquanto acomodava melhor a atadura que cobria o contorno de meu pulso, cheguei em frente a sua porta e depois de dois toques me recebeu com um sorriso e um cheiro penetrante de fumaça.

–Cheira a queimado?

A felicidade de Frank caiu e depois seu sorriso se transformou em uma cara de surpresa, sem me dar espaço saiu correndo até a cozinha.

–Queimou! –Gritou Frank tirando algo que parecia pastoso e escuro da panela para o lixo.

–Estava tentando cozinhar? –Perguntei em um tom de zombaria enquanto tirava o casaco e o deixava sobre as costas do sofá. –O que aconteceu com a cozinheira?

–A despedi. Não gostava de sua comida e já tinha me chateado. Depois de trabalhar fui a lavanderia e tentei cozinhar, mas melhor esperar até o jantar.

Comecei a rir e Frank enfim se aproximou de mim para segurar minha cintura e me dar um beijo nos lábios.

–Está zombando de mim por acaso? –Perguntou me segurando com força e sorrindo meio de lado.

–De você?! –Sorri. –Nunca! –E agitei meu rosto negando, fazendo que meu cabelo voasse e ocultasse a maior parte de meu rosto.

Frank começou a rir, separou meu cabelo e beijou meu nariz, minhas bochechas, minhas pálpebras e eu comecei a dar pequenas risadas de felicidade. Nunca havia me tratado com tanta confiança, carinho e ternura.

Cada dia havia algo novo para descobrir ao seu lado. Era atraente, enigmático. Completamente hipnotizante...

–Vamos comprar o jantar. –Me disse se separando de mim e pegando meu casaco.

Tentei lhe advertir tarde demais, pois agora o olhar amendoado do locutor observava surpreso a mancha vermelha sobre o tecido azul.

–Gerard... O que...?

Seu olhar começou a examinar meu corpo até que chegou a meu braço e viu o curativo, o pegou com cuidado e beijou meu dedo indicador ainda rodeado com um esparadrapo branco.

–O que aconteceu?

–Eu... Cai... –Expliquei corado. Me sentindo completamente vulnerável perante sua cavalheira atenção.

–Está bem?

Assenti com a cabeça.

–Bem, então vamos pegar o jantar. Convidei alguém.

–Alguém virá jantar?

–Pensa que não tenho amigos? –Sorriu.

–Não é isso... Digo, sim, as vezes penso.

–Nem todos temos um amigo afro.

Abriu a porta e saímos caminhando um ao lado do outro.

–E quem são? –Perguntei para dar uma volta no que me parecia uma possível incomoda conversa.

–Um... –Parou seu andar antes de chegar até as escadas. –Um...

Parei, virei e o olhei. Frank estava com o rosto abaixado e as bochechas vivas. Pude ver um leve temor em seu corpo e seus punhos se fecham com força.

–É... Foi... Alguém muito importante para mim...

–É algo assim como um namorado? –Tentei adivinhar.

–Algo assim... Mas ele... –Frank virou seu rosto junto a todo seu corpo me dando as costas. –Ele... –Suspirou. –Não importa.

–Ele quebrou seu coração? –Escutei Frank sugar o ar surpreso. –Ele é o culpado de que já não acredita no amor?

–Foi me procurar na estação e o mesmo se convidou para meu apartamento, para relembrar os velhos tempos segundo ele...

–Frank...

–Ele vem com seu noivo. –Esclareceu e começou a descer as escadas.

Então conheceria o homem que destruiu o coração de Frank...

Suspirei. Será que por acaso Frank ainda o ama? Será por acaso que ainda dói?

Me apressei para chegar ao seu lado, e no momento em que cheguei uns dedos timidamente fizeram pressão e se entrelaçaram com os meus, acariciando a venda amarrada sobre meu braço. Tentei capturar um olhar de meu locutor, mas ele só olhava para frente sem soltar o enlace de nossas mãos, nem sequer quando estávamos fora do prédio.

“Vive alimentando com pequenos detalhes o imenso amor que sinto por você.
Vivo no mundo alimentado com mais doses de fé, pora que algum dia possa me corresponder. Com pequenos gestos me confunde, e me alimenta ao mesmo tempo, para continua com esta loucura, com esta batalha entre raciocínio e o amor.

Vivo para ti e para suas estranhas ações.

Vivo para descobrir seus segredos e me inundar com suas surpresas.

Vivo por você, Frank Iero. Vivo para que ninguém te faça mal a partir de agora”



(*)A vitamina K é conhecida como a vitamina da coagulação, porque sem ela o sangue não coagularia. As peras contem esta vitamina, mas não são sua fonte principal.

(**) Só pra esclarecer: A Umiko sabe que o nome da avó do Gerard é "Elena", mas ela diz que sempre achou "Helena" mais bonito. Só falando.q




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Notas finais do capítulo

Ah, sim, talvez amanha não terá post, irei ao médico e não sei quando volto. Desculpem, mas farei o maximo para conseguir postar. Um beijo e até o proximo, que será quando voces irão conhecer o passado do Frankie.