Eternas Rivais escrita por felipe carter


Capítulo 1
Capítulo 1 Vamos lá, e eu vou ganhar!!!




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                Estou aqui, no exame jounin. Minha rival!?... Hufm, é a Ino, minha eterna rival...

                - Olá, Sakura – ela soava feliz. Eu entendia. Não só eu, mas ela também esperava loucamente por este momento.

                - Sakura! Prepare-se! – ela gritou lançando três shurikens na minha direção.

Eu não hesitei, saquei minha kunai e dispersei as shurikens com facilidade. Mas... Bom, eu me surpreendi, ela estava a um metro de me acertar um soco, era evidente que seu taijutsu havia melhorado e, muito, porém, consegui me abaixar a tempo de eu acertar um soco em sua barriga. Ela tossiu produzindo um grunhido, quase que no mesmo milésimo de segundo, ouvi brevemente o som de um sorriso um tanto insano, que disse abruptamente:

                - Não é só isso que tenho a oferecer – foi quando percebi que um náilon especial, com chakra, me envolvia, e logo se espreitou, prendendo meus braços e restringindo meus movimentos. O náilon corria ate sua mão, ela o enrolou no pulso e seguiu fazendo um selo que não era de meu conhecimento. A sensação era horrível... Como se minha alma fosse brutalmente arrancada de meu corpo, tudo que eu tenta-se fazer não funcionava, meu corpo não respondia a meus comandos desesperados.

                - Ué, pensei que havia treinado. Você é assim quando não tem a quem se apoiar, não é, Sakura? Acabou! – eu caí de joelhos.

- N-não, não acabou – uma onda de calor percorreu meu corpo. Não sei como, mas meus lábios se moveram transferindo minha voz, foi quando minha visão voltou à clareza e pude ver o rosto perplexo que Ino fizera ao ouvir minhas palavras.

Levantei-me com as pernas e dilacerei o náilon com os braços, dei um salto com a canalização e dispersão do meu chakra nos pés, e me fixei na parede.

- Dessa vez, Ino, eu juro que não vou perder! Vou lhe mostrar o resultado de tanto treino! – gritei confiante.

- M-mas como? Impossível – Ino estava aturdida.

Mas não me abalei, acabara de sair de um jutsu de alto nível com minha força combativa, não era agora que ia fraquejar. Minhas mãos ficaram envoltas de chakra, meus dedos com uma quantidade maior.

- eu conheço essa técnica... – Ino sussurrou – é usada para controle de marionetes!

- Sim – eu disse sorrindo – só há uma diferença, não controlo bonecos, controlo meu próprio corpo!

- Isso é loucura!! – ela gritou raivosa.

- Não, lembrei-me de minha luta juntamente a chiyo, e tive a surpreendente ideia de treinar controle de bonecos, controlando a mim mesma, meu taijutsu agora é excelente. – as linhas de chakra se fixaram em minhas extremidades, eu possuía o controle absoluto de meu corpo em minhas mãos, literalmente. Lancei-me ao chão com estilo e caí em pé, corri na direção dela, ela por sua vez hesitou dando um passo para traz. Quando lançou múltiplas shurikens e kunais em minha reta, simplesmente desapareci com uma velocidade estrondosa, e reapareci ao lado da Ino, dando um dos meus chutes brutais. Ela se defendeu com seus antebraços, que por sinal estavam com protetores fluindo chakra, mas mesmo assim ela levou grande parte do impacto, sendo lançada pra longe. Ela parecia que não iria mais se levantar, ficou alguns segundos debruçada.

- Então é isso... – eu disse conformada, feliz, mas nem tanto, minha “eterna rival’’ estava no chão... Eu senti pena...

- Sakura, n-não é só isso – ela se levantou cambaleando, colocou as mãos na parte de traz da cintura e puxou duas linhas de náilon, cada qual revestida com quinze senbons por toda ela, as trinta senbons foram lançadas em minha direção velozmente.

Mas francamente, isso ate que poderia funcionar quando eu tinha apenas treze anos, mas já fizera dezesseis, isso não iria me impedir. Saquei duas kunais e rebati algumas senbons e desviei de outras com as linhas de chakra, manuseando meu corpo. Deveria ter me ligado, mas eu estava tão focada na Ino que acabei nem percebendo que não houve som das senbons tocando o chão, ou ate mesmo arranhando as paredes, já que eu havia desviado de algumas... Esse foi um erro brutal, Ino sorriu.

- Te encurralei – ela sussurrou, gostado.

Senti o ar denso, como se algo estivesse se movendo a minha volta, dirigi meus olhos para meu lado direito e levei um tremendo susto, as quinze senbons estavam flutuando a minha volta, era impossível escapar, era mesmo impossível, era difícil admitir, mas ela tinha me pego.

- Você não tem escapatória! – ela gritou com as mãos estendidas, pronta para o próximo golpe, seu triunfo.

Fiz uma cara de surpresa, só de me lembrar da cara que fiz, eu me enojo, foi horrível. Eu pensava bastante rápido, procurando uma escapatória para aquele  jutsu infalível, mesmo que a decisão mais inteligente fosse desistir, não me instigava pensar no rosto esnobe que Ino iria fitar em mim todos os dias. Caso eu tenta-se algo, ela lançaria as senbons em questão de milésimos, só funcionaria um ataque invisível e de longa distancia.

- Isso é tudo, Ino!? – eu sorria doentiamente, como se estivesse me divertindo, realmente passei uma visão de que estava tudo sob controle. Ela hesitou, sua face foi tomada pelo desespero, foi ai que tirei algumas senbons do transe com minhas kunais, abrindo uma abertura momentânea, e saí dando um salto para longe, Ino espreitou os olhos e boca.

- Você me enganou, aah! – ela berrou estressada – aquilo foi tudo encenação, apenas me deixou confusa em pensar que tinha uma habilidade capaz de retardar meu jutsu, me fez hesitar e saiu do ‘’circulo cortante’’.

- Exato, agora vamos lá – fui correndo ate ela, cheguei a uma distancia de três metros e lancei um pergaminho que tomou todo o espaço, deixando ela dominada pela visão da grande quantidade de papel flutuante, ela acabara de entrar em um genjutsu do ‘’pergaminho da visão’’, ela estava tonta, e seus olhos frigidos. Fiz um pequeno corte com os dentes no meu polegar, mordendo-o, deslizei meu dedo rapidamente sobre pergaminho, deixando uma fragmentada faixa de sangue estampada no pergaminho, que por sua vez emanou uma fumaça mística que surgiu repentinamente juntamente a minha arma mais nova, cujo potencial é ser gigantesco, sua lamina tinha quase um metro, e seu cabo chegava a meus ombros. Esse é meu ‘’machado de sakura’’.

Segurei o cabo girei a arma com facilidade, e a direcionei para o pergaminho, cuja parte não tinha lamina, eu queria ganhar e acho que isso seria o bastante, afinal, eu não queria mata-la. Finalmente eu ataquei o pergaminho que continuava rotacional envolvendo a Ino, envolta de fumaça da invocação... Mas quando terminei meu ataque, apenas havia ali o pergaminho enroscado no ‘’machado de sakura’’, e a fumaça se dissipara, não havia ninguém, Ino tinha escapado do genjutsu.

Procurei por ela atordoada girando o tronco e os olhos rapidamente, e la estava ela, a uns sete metros de distancia.

- Como conseguiu... – ela me interroupeu.

- Regra básica de uma luta contra um ninja do clã Yamanaka, não se deve usar um genjutsu tão básico com um ninja cujos poderes de manipulação de chakra e habilidades mentais  são consideráveis. Aquilo não foi problema, e no momento em que tudo foi tomado por fumaça, eu apenas fiz um simples kage-bunshin.

Mesmo que ela tenha fugido do jutsu, eu ainda estava com minha arma em mãos.

- Ino!!! Não se gabe, minha arma me da vantagens nesta batalha, a minha força é duplicada ao passar pelo machado, além de ter grande poder cortante, ele ainda serve de escudo contra ataques seus. – eu disse a subestimando.

Ela sacou seis kunais, cada qual em um espaço entra os dedos, três kunais em cada mão cerrada. A luta decisiva entre nós havia começado nos lançamos juntas uma na direção da outra, usando nossos melhores golpes, uma luta interminável. Nossos olhos se encontravam cerrados, e nossas armas se tocavam criando faíscas. Estávamos cansadas, exaustas, mas eu não iria fraquejar, e creio que Ino também não.

- Eu vou ganhar, custe o que custar! – nós duas gritamos juntas fervorosas.

Corremos uma na direção da outra determinada. Revesti meu machado com chakra, duplicando a força bruta, já a Ino deixou suas kunais transbordando chakra do vento, deixando-as mais fortes e muito mais cortantes e resistentes.

- Sakura!

- Ino!

- Dessa vez eu vou ganhar, sem restrições! – Gritamos juntas novamente. A mesma coisa que dissemos no exame genin.

Nossas armas se tocaram e nossas almas juntamente as armas também, como se eu sentisse o que se passava nos sentimentos múltiplos da Ino, nunca senti tamanho sentimento. O chão se afundou, formando uma cratera. Tudo ao meu redor parecia não importar, só havia nós duas em meio um cenário ofuscante em câmera lenta e sons não importantes. Fomos jogadas brutalmente para longe, e colidimos nossas costas contra as paredes... Desmaiei, presumo que eu e Ino teríamos desmaiadas juntas... Novamente empate. Obrigada por estar no meu nível e eu estar no seu, ‘’eterna rival’’, Ino, amiga...


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