Confissões De Um Vampiro: Corpo E Sangue escrita por AléxiaDuarte


Capítulo 5
Vingança


Notas iniciais do capítulo

Quem perdoa é padre, quem dispensa é médico e Piedade é um bairro do Rio de Janeiro.



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Julliét e Désirée soltaram as mãos então à ventania cessou, Williams olhou com cara de assustado para ambas.
- O que foi isso? Perguntou tentando se recompor. Julliét e Désirée riram ao ver a reação do amigo.
- Não foi nada Williams, disse Désirée. Julliét sorriu de canto, então Désirée foi ate a mesa e começou anotar nomes em um papel, Julliét  olhou por cima e havia um nome conhecido na lista.
- Nicolau? Nicolau Grützman? Julliét ficou fitando o papel enquanto Désirée se virava para ela.

- Conhece Nicolau? Perguntou com um olhar de duvida misturado com intriga. Julliét apenas sorriu ironicamente.
- Conheço toda a família Grützman minha querida, Nicolau, Hector e Miguel, certo? Désirée fez uma cara de desapontada e Julliét entendeu.
- Eu mataria todos eles com muito prazer, mais infelizmente, não posso fazer isso tão rapidamente, preciso resolver coisas primeiro antes de começar minha vingancinha particular com a família Grützman. Désirée riscou o nome de Nicolau e escreveu mais alguns nomes e depois entregou a Julliét.
- Então amanha levo suas coisas! Julliét apenas sorriu e saiu da casa juntamente com Williams, ele ainda estava pensativo olhando as duas bolarem suas vinganças. Aquilo o assustava, as Mayfair eram assustadoras para ele, o jeito que elas se vingavam a sangue frio, o jeito que elas conseguiam tudo que queriam isso deixaria qualquer um com medo de cruzar o caminho de qualquer uma delas.
- Hey, voado , eu dirijo , disse Julliét sorrindo para o amigo que olhou para ela.
- Tem certeza que consegue? Bom você nunca praticou. Disse tentando provocar a amiga.
- Não se preocupa, passei cinqüenta anos absorvendo coisas sobre humanos e também se não souber tiro da sua linda cabecinha. Williams tacou a chave para a amiga, ele odiava ter pessoas vasculhando sua mente mais entendia Julliét ela precisava entender as coisas direito. Ambos entraram no carro, Julliét ligou o carro e saiu cantando pneu da casa indo direto para a rodovia. O silencio estava sufocando Julliét.
- Ah! Vamos lá, o que aconteceu? Perguntou desviando o olhar da pista para o amigo. Ele a olhou sem nenhuma cerimônia.
- Não gosto que fique vasculhando minha cabeça, e não entendo porque ao dar a mão Désirée aconteceu tudo aquilo, isso não é normal. Julliét respirou fundo, havia coisas sobre ela que Williams não sabia e não era a hora certa para contar a ele.
- Tem coisas que você não sabe sobre mim Will, e agora não é o momento certo de lhe contar estas coisas , mais eu te prometo , vou te contar, só preciso decidir como. Julliét desviou de um carro que estava quase batendo no de Williams e aumentou a velocidade, Williams permaneceu em silencio por alguns minutos depois sorriu.
- Tudo bem, eu entendo, e como vai fazer pra matar todos os vampiros em um dia? Julliét ficou pensando enquanto desviava dos carros em alta velocidade.
- Olha se algum deles frequenta seu bar. Williams pegou o papel e leu alguns nomes.
- Hey! O limite é quarenta não cento e vinte. E todos freqüentam o bar. Julliét sorriu e acelerou um pouco mais.
- Eu adoro regras! Disse ironicamente provocando o amigo.
- Então vai ser mais fácil do que eu achava você vai por verbena na bebida deles e quando eles forem lá pra fora, nós os matamos , tem algo de complicado nisso? Williams não gostou muito da idéia mais a ajudaria e sabia que de qualquer jeito ela faria.
- Nos? Nos quem? E onde vai colar os corpos? Perguntou o amigo que já começou a ficar preocupado.
- Eu e Désirée ora. Não se preocupe com os corpos eles vão ser muito bem utilizados. Julliét agora estava com uma cara perversa e Williams temia aquela cara.
- E ai me conta sobre seu caso com o Daniel, ela prosseguiu ainda com a cara perversa no rosto. Williams bufou.
- Já falei que odeio que fiquem revirando minha cabeça, pare com isso Julliét. Ela revirou os olhos.
- Não tirei da sua cabeça, tirei da dele antes dele virar cinza, se tivesse tirado da sua cabeça não estaria te perguntando não acha? Williams fuzilou Julliét com o olho, e depois respirou fundo.
- Pra te despertar eu precisava ter acesso ao local, não acha? Julliét sorriu enquanto estacionava o carro na garagem.
- Nossa que menino mal, brincando com os sentimentos dos outros. Williams riu ao ouvir a amiga pronunciar as palavras ela também começou a rir.
- Não vou citar com quem aprendi esse tipo de coisa. Julliét apenas caminhou ate o bar o sol estava quase se pondo, Williams caminhou ate a porta e a destrancou.
- Sabe que não pode ficar aqui né? Disse Williams a olhando entrar, ela suspirou.
- É eu sei sim, tenho que ficar em casa sozinha, uhul! Julliét caminhou ate a prateleira de bebidas e pegou uma garrafa de vodka. Depois deu de ombros indo em direção a porta .
- Ate amanha de manha . Williams acenou com um tchau e com um olhar de cuidado. Julliét usou sua agilidade de vampira pra chegar a casa sem ser notada. Entrou na casa e revirou os olhos, não havia nada que ela pudesse fazer de interessante e isso a irritava. Caminhou ate a cozinha e abriu o freezer que estava forrado com bolsas de sangue. Julliét pegou algumas dessas bolsas e tomou. Bolsas de sangue não saciavam sua fome de, ela gostava de sangue fresco, quente, direto da fonte. Em seguida abriu a garrafa de vodka e começou a beber. Enquanto bebia voltou a se lembrar de Sebastian, aquilo sim era uma tortura para ela. Mas a recordação que agora vinha era uma das melhores que ela tinha. A recordação de Sebastian a acordando com beijos, isso a fazia se arrepiar, enquanto recordava lagrimas caiam em seu rosto, mais não eram lagrimas como as de humanos, suas lagrimas eram sangue. Acabou adormecendo no sofá. Williams chegou ao amanhecer e viu Julliét jogada no sofá, revirou os olhos e se dirigiu a cozinha, pegou um copo com água e foi ate a amiga e jogou a água nela. Julliét acordou assustada e toda molhada.
- AH! Seu vampiro veado eu vou te matar, disse Julliét revoltada enquanto se levantava do sofá , Williams a observava rindo.
- Ah! Eu também te amo, e vai tomar um banho você ta fedendo cachaça. Julliét subiu e tomou banho ainda com raiva. Pegou um short e uma blusa e vestiu depois desceu e viu Désirée sentada no sofá sorriu e desceu depressa.
- E ai conseguiu as coisas? Perguntou Julliét ansiosa enquanto se sentava no sofá arrumando os cabelos. Désirée sorriu.
- Claro que sim e então quando começamos? Julliét olhou para Désirée e depois para Williams ainda com um sorriso no rosto. Levantou-se e foi ate a cozinha enchendo duas taças de sangue e uma com vinho. Entregou a taça com vinho a Désirée e a de sangue a Williams.
- Esta noite! Um brinde a nossa vingança. Todos brindaram e em seguida beberam o que havia em seus copos.


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Notas finais do capítulo

Oi meus amores , me desculpem por ficar esse tempo sem postar , to super sem tempo de passar o que escrevo pro pc , na verdade não tenho nem ligado ele nesses últimos dias.Mais e ai , estão gostando ? E Nicolau o que ele fez a Désirée para ela querer sua morte ? Eu continuo ?



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