Just Like Us escrita por Brubs


Capítulo 12
Capítulo 12 – O Refrão


Notas iniciais do capítulo

Bem, primeiramente quero dizer BEM-VINDAS NOVAS LEITORAS!! Vocês me deixaram muito feliz, de verdade ;))
Ok, depois de todos os elogios pelo último capítulo com os meninos, espero que também gostem desse ;)
Para os parawhores que se encontram por aqui, o Jeremy enfim foi citado e no próximo capítulo ele vai aparecer *-*
Acho que é só isso, ENJOY :)
E agora eu vou fazer plaquinhas pra que vocês conheçam melhor os personagens da história, se quiserem pedir alguma em especial me mandem pedido por review ou MP ou pelo twitter ok ;) A primeira é da Taylor, o link está na história *-*



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Plaquinha - Taylor: http://24.media.tumblr.com/tumblr_m6fxje0nhs1qihptwo1_500.jpg


P.O.V. Nia

Taylor foi atrás de seu violão e eu voltei a fuçar na infinidade de papéis e pseudo músicas jogados ali. Eu não sabia o que procurava ainda, só sentia que tinha algo importante ali e que eu precisava encontrar. Pode parecer loucura, na verdade pode ser loucura, mas acho que eram meus instintos de músico falando. Eu tinha esses lapsos as vezes, era como se algo dentro de mim sentisse coisas e me transmitisse algo que eu ainda não conseguia identificar. Como um sexto sentido. Certo, agora COM CERTEZA é loucura.

Taylor voltou e a minha ansiedade pra ouvi-la era enorme naquele momento, mal conseguia me conter.

P.O.V. Taylor

Eu acho que nunca tinha me sentido tão feliz e envergonhada e nervosa ao mesmo tempo. Era tanta coisa que eu já nem sabia o que fazer. Peguei o violão que estava no quarto do meu irmão ainda meio viajando em meus pensamentos desorganizados e voltei para o quarto onde as meninas me esperavam.

A música que eu pretendia tocar não tinha sido terminada ainda, na verdade faltava o mais importante: o refrão. Eu já tinha tentado de tudo para fazê-lo, mas nada parecia encaixar do jeito certo com o resto da letra. Resolvi tocar apenas a primeira parte então, achei que era o suficiente.

–Bem, então vamos lá... – eu disse me ajeitando na cama para começar a tocar.

–Sim! Vamos lá! – disse a Nia que parecia mais animada do qualquer um ali.

–rsrs Mas eu só fiz a primeira e a segunda parte da música, ainda não consegui compor o refrão...

–Não tem problema... com certeza é mais do que tudo que temos jogado aqui...

–Então está bem... – e nesse momento eu comecei a tocar.

You, with your words like knives

And swords and weapons that you use against me,

You, have knocked me off my feet again,

Got me feeling like I'm nothing.

You, with your voice like nails on a chalkboard

Calling me out when I'm wounded.

You, pickin' on the weaker man.

Well you can take me down,

With just one single blow.

But you don't know, what you don't know,

You, with your switching sides,

And your walk by lies and your humiliation

You, have pointed out my flaws again,

As if I don't already see them.

I walk with my head down,

Trying to block you out cause I'll never impress you

I just wanna feel okay again.

Quando eu cantava eu costumava me perder em meus pensamentos e tudo ao redor desaparecia, então não notei muito a expressão das meninas ao longo da música (parte dela). Só pude olhar pra elas no fim. E elas pareciam não ter tirado os olhos de mim por um minuto, a não ser Nia que agora mexia naqueles papéis a sua frente muito mais intensamente.


P.O.V. Demi

ELA. ERA. PERFEITA. Meu Deus!!! Eu já imaginava que a Taylor fosse boa, mas AQUILO?! Eu devo ter ficado de boca aberta durante toda a sua “apresentação”, mas nem ligava pra isso. A voz dela era extremamente doce e linda, eu poderia ouvi-la cantar pra sempre. E aquela música?! Se eu a conhecesse antes diria que tinha feito toda baseada em nossas vidas. Era muita perfeição pra uma pessoa só. Agora eu tinha certeza: Ela era o que procurávamos.

–E então... o que acharam ? – ela disse meio apreensiva olhando para nossos rostos que deviam estar imóveis a certo tempo.

–VOCÊ SÓ PODE ESTAR BRINCANDO NEH????!!!! – disse a Hay que tinha se recuperado do transe mais rápido do que eu – Taylor, quando você disse que não cantava bem e que a música não era boa o que exatamente você quis dizer?? Porque até agora eu não consegui achar nada que possa ser considerado ruim aqui...

–VOCÊ É ÓTIMA! De verdade, eu NUNCA vi algo tão lindo e essa música é PERFEITA! – eu tentava controlar um pouco minha emoção, mas era quase impossível.

–rsrs Obrigado mesmo gente... eu... eu – ela estava mais vermelha que o cabelo das meninas e eu nunca tinha a visto tão envergonhada desde o primeiro dia de aula. – Eu nem sei o que dizer... quer dizer... eu não me acho tão boa assim...

–Mais uma vez: VOCÊ ESTÁ BRINCANDO CERTO?!! Taylor, você é perfeita! – disse a Hay extremamente empolgada.

–Bem, se vocês dizem... – ela tentava esconder a vergonha, mas a essa altura já não era possível.

–Nós dizemos porque é verdade!

–ACHEI!!! – disse Nia do nada, levantando do meio da sua pilha de papéis um em especial.

P.O.V. Nia

Eu tinha achado. Enfim eu tinha achado! Quando a Taylor começou a tocar em cantar, aquele instinto que me mandava procurar algo ficou mais forte e eu não mais conseguia parar de mexer ali naquela pilha de papéis. A cada verso que ela cantava a busca parecia mais perto de ser completada e eu ficava cada vez mais concentrada ali. Eu estava a ouvindo cantar, e sua voz era realmente linda, mas estava mais preocupada com a letra. Aquelas palavras se confundiam na minha cabeça e se ligavam a algo que ainda era abstrato pra mim. Quando ela terminou e as meninas começaram a falar, eu finalmente achei. Achei aquilo que tanto estava procurando.

–ACHEI!!! – Eu gritei levantando no ar o papel ao qual tanto procurava.

–Achou o que Nia???? – Hay perguntou me olhando com cara de surpresa.

–O QUE EU ESTAVA PROCURANDO!!

–AH, você JURA?! – ela disse em um tom sarcástico.

–Tá bem, tá bem, já entendi... é que quando a Tay começou a cantar eu comecei a procurar algo e eu ainda não sabia o que era, e agora eu finalmente sei!

–Mas o que você estava procurando afinal?? – disse a Demi que ainda me olhava surpresa.

–Isso. – eu disse entregando o papel a ela.

–Mas esse não é... – ela disse enquanto analisava o papel – Não é aquele refrão sem sentido que a gente escreveu há um tempo atrás?! Nem lembrava da existência disso...

–Pois é, é ele mesmo! – eu disse ainda animada em ter achado aquilo – Eu também não lembrava, na verdade eu achava ele uma merda antes... mas agora... – eu disse pegando o papel de volta – Ele faz todo o sentido pra mim!

–Tá, agora eu que não to entendendo nada! – disse a Taylor que estava com uma cara mais confusa do que surpresa.

–Desculpe, fiquei tão empolgada que acabei me esquecendo de explicar... – eu disse meio sem jeito – É o seguinte... lembra quando você disse que a música ainda não estava completa??

–Sim, lembro – disse Taylor balançando a cabeça afirmativamente.

–Então... quando você começou a cantar eu senti algo, uma espécie de intuição ou sei lá o que, e era como se eu tivesse de achar alguma coisa no meio desses papéis, mas eu não sabia o que era. Então, eu acabei achando isso, - eu disse apontando para o papel em minhas mãos - e foi como se tudo fizesse sentido...

–Como assim tudo fez... sentido?! – Taylor tentava entender onde eu pretendia chegar com aquilo.

–É A PARTE QUE FALTAVA! – eu disse voltando a me empolgar com aquilo tudo – Esse refrão que até agora não fazia nenhum sentido pra mim agora parece ser perfeito! Quer dizer, eu acho que ele se encaixa perfeitamente nesse vazio que você não tinha conseguido preencher na sua música...

–Espera... deixa eu ver isso... – Taylor disse pegando o papel de minhas mãos.

Ela olhava, olhava, olhava e quando eu achei que ela ficaria ali olhando pra sempre ela levantou a cabeça com um sorriso quase tão empolgado quanto o meu.

–É EXATAMENTE isso!! – ela disse animada. – É perfeito Nia! Eu nunca teria pensado nisso, mas é exatamente o que a música precisava!

–Ok ok... tá tudo muito lindo, tá tudo muito bom, mas vocês querem PELO AMOR DE DEUS me dizer que merda de refrão é esse e porque tá todo mundo tão animado assim?!! – disse a Hay com toda aquela fofura e gentileza que só ela tinha.

–Desculpa Hay, mas é que não pude evitar a empolgação – eu disse tentando me desculpar, mesmo eu achando que não tinha dado muito certo – Você lembra daquele refrão que você trouxe pra nós uma vez?! Um que eu até cantei pra ver como ficava, mas que não conseguíamos fazer o resto da música?!

–Sim... eu acho que lembro. – ela disse tentando voltar no tempo e realmente lembrar do que eu falava.

–Então, é dele que nós estamos falando... mas acho que ia ficar mais fácil se a gente cantasse...

Hayley ainda parecia tentar se lembrar de algo, mas já não era mais o refrão. De repente, ela pegou o seu violão que estava no canto encostado, pegou o papel que eu segurava e começou a tocar e cantar a música que Taylor tinha feito, só que agora junto com o novo refrão. Ela não tinha a letra nem os acordes da música, e isso era uma das coisas que eu mais admirava naquela garota. Ela conseguia guardar letras e identificar acordes com mais facilidade do que qualquer outra pessoa no mundo. Bastava ouvir a música uma vez e pronto! Ela já podia cantar e tocar em questão de minutos. Eu nunca iria parar de me impressionar com aquilo.

You, with your words like knives

And swords and weapons that you use against me,

You, have knocked me off my feet again,

Got me feeling like I'm nothing.

You, with your voice like nails on a chalkboard

Calling me out when I'm wounded.

You, pickin' on the weaker man.

Well you can take me down,

With just one single blow.

But you don't know, what you don't know,

Someday, I'll be living in a big 'o city,

And all you're ever gonna be is mean.

Someday, I'll be big enough so you can't hit me,

And all you're ever gonna be is mean.

Why you gotta be so mean?

You, with your switching sides,

And your walk by lies and your humiliation

You, have pointed out my flaws again,

As if I don't already see them.

I walk with my head down,

Trying to block you out cause I'll never impress you

I just wanna feel okay again.


Quando ela acabou eu vi que realmente eu estava certa. Aquele refrão era perfeito. Como eu explicava aquele instinto que me mostrou isso? Eu não fazia idéia. Talvez fosse mesmo um “sexto sentido musical” ou então era só coisa da minha cabeça. É, provavelmente era coisa da minha cabeça.

P.O.V. Hayley

Ok, eu era bizarra. Eu não sabia explicar isso, mas minha mente parecia só funcionar direito pra música. Eu não conseguia guardar nenhuma fórmula de Física na cabeça, mas conseguia decorar milhares de acordes e letras de músicas em minutos. Era estranho, era bizarro e eu nunca ia conseguir entender aquilo. A Nia achava o máximo e eu achava inútil. Guardar letras não me ajudava a aumentar minhas notas. Na verdade é melhor nem começar a falar das minhas notas, porque né...

Peguei o violão e só demorei alguns minutos para conseguir lembrar todas as notas que Taylor tinha tocado. Não era tão difícil. Comecei a tocar e depois disso minha mente trabalhou quase que automaticamente lembrando e organizando tudo. Realmente a Nia estava certa (eu odeio quando ela está certa), aquele refrão era perfeito. Também me lembrei de que eu que tinha escrito aquilo em um de meus momentos de raiva e revolta contra o mundo. Eu tinha o costume de escrever esse tipo de idiotice quando ficava com raiva, mas normalmente era só pra me livrar daquilo e sempre jogava tudo fora depois. Por algum estranho motivo eu não tinha jogado aquele fora, na verdade tinha até colocado no meio das músicas que tínhamos tentado fazer. Mas não importava o porque, só que agora nós estávamos chegando em algum lugar com aquilo tudo.

–Bem, eu odeio admitir isso... – eu disse colocando o violão de lado e ignorando a cara de espanto da Taylor ao me ver tocar sua música – Mas acho que a Nia estava certa... – a maldita nem conseguia esconder o sorriso enorme ao me ver concordar com ela – Ficou perfeito!

–Eu também... também achei – a Tay ainda tentava entender como eu tinha feito aquilo – Mas Hay... como você... quer dizer... como...

–Ah, desculpe, esqueci de te explicar sobre minhas bizarrices... digamos que eu tenha facilidade em decorar músicas e acordes em pouco tempo, tipo uma memória musical eu acho... – eu disse tentando me explicar. Eu realmente não era boa nisso – Mas ainda não descobri como usar isso para algo útil, tipo a escola...

–Ou tipo, para se lembrar de que às vezes as pessoas precisam chegar no horário nos lugares... – disse Nia em tom sarcástico pra mim – Ou quem sabe para se lembrar de onde coloca as coisas...

–Nia, você REALMENTE pretende começar com isso agora?! – essas nossas briguinhas podiam durar séculos.

–Não não... eu só estou comentando que assim, alguns gnomos por aí são muito folgados sabe... – ela estava pedindo, pedindo pra eu perder a paciência – Não tenho nenhum preconceito contra gnomos, mas acho que eles não tem nem tamanho direito e acham que podem ser folgados desse jeito...

–Nia... – eu disse pausadamente tentando me segurar.

–O que foi?! Só estou fazendo um comentário ok... mas cá entre nós, eu não sou de fazer fofoca, porém tem um certo gnomo ruivo por aí que já está merecendo uma lição... fiquei sabendo que ele é muito folgado e pior: ele foi pego ouvindo Lady Gaga! Isso é um absurdo, se eu o conhecesse já teria dado uma lição eu mesma...

–Pode falar Nia, pode falar... Dessa vez eu REALMENTE vou te dar o troco por isso... aguarde...– eu disse já sabendo exatamente o que iria fazer.

–Ui! Ela vai se vingar! – aquela idiota, ela iria ter o troco que merece.

Ok, você não estão entendendo nada eu acho. O fato é que “gnomo” é um dos apelidos fofos e lindos que os meninos adoráveis da escola tinham dado pra mim por conta do meu tamanho. Eu ODIAVA esse apelido e era uma das coisas que mais me irritava. Nia sabia muito bem disso e ficava me importunando dia sim e dia também com essa idiotice. O outro ponto é sobre minha mania de estar sempre atrasada e de ser esquecida, mas isso era genético ok?! Se alguém tem culpa nisso é minha mãe, eu não tinha nada haver com isso. E a minha ameaça final era porque naquela semana ela já tinha me enchido demais e eu pretendia fazê-la sofrer dessa vez. Não vou revelar meus planos, mas eles são diabólicos, pode ter certeza disso.

–Babaca! – eu disse dando um soco em seu braço.

–Bobona! – ela disse devolvendo o soco mais forte. Aí depois a gente comete bullying com a pessoa e a gente que está errado e que é cruel!

Acabados os elogios e briguinhas, voltamos a focar na música e ficamos trabalhando nela a tarde toda. Foi bem divertido, e no fim da tarde a mãe de Taylor chegou e fez um lanche MUITO bom pra nós. Após o lanche, arrumamos nossas coisas fomos embora. Parecia que o tempo nem tinha passado. Quando a diversão parecia ter acabado, recebi uma ligação que me deixou extremamente feliz. Era Jeremy e ele perguntou se eu demoraria muito pra voltar pra casa, já que ele enfim tinha conseguido um tempo para vir me visitar. Eu disse que em uns 20 minutos estaríamos de volta e também contei sobre meus planos de vingança contra Nia (dos quais ele faria parte). Quando estávamos chegando perto de casa, eu comecei a me lembrar de todo meu “plano diabólico” contra Nia e a rir como uma idiota. Iria se realizar antes do esperado. Bem antes na verdade.



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Notas finais do capítulo

Qual é gente, a Taylor cantando Mean merece muuuuuitos reviews rsrs *------*



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