- Bob? Você acordado?

- Não idiota, sou sonâmbulo. Não sabia?

- Eita, que mau humor.

- To com sono, só vim beber água. Mas já até desisti, vou voltar a dormir. Cuidado com o bicho papão!

Ao observar Bob ir embora, percebi alguém logo atrás dele.

Meu coração disparou, fui tomado pela alegria e paz. Olhei para o lado, e Frank já estava ali, parado, com cara de sono, maneando algumas vezes a cabeça, e ao chegar na cozinha, se apoiou em uma cadeira.

Ele estava tão perfeitamente...

Lindo? Por que não admite logo, Gerard Way?

- Não consegue dormir, Gee?

- Acho que sim. – Sorri involuntariamente pra Frank, logo ganhando um sorriso do menor.

Ele se aproximou, e sentou-se na cadeira ao lado. Estava tudo tão estranho... Como se eu não fosse mais controlar meus sentimentos por ele.

Conversamos sobre coisas banais, por... 30 minutos, talvez. E resolvemos ir deitar, mesmo que eu soubesse que não conseguiria dormir.

Estiramos nossos pés, firmando-os no chão.

Alguns espaços e...

Oh meu Deus, que desastrado Gerard Way! COMO TROPEÇAR BEM NESSA HORA? LOGO EM CIMA DO FRANK? É A SUA CHANCE!
Ignorei regra, lei ou qualquer outra coisa que existisse. Eu estava nervoso? Talvez, mas não deixei meu medo atrapalhar.

Mais alguns espaços e Frank já estava na parede, meus braços em cada lado do seu corpo, não deixando-o fugir.

- Frank eu... – Minha voz saiu quase em um sussurro.

- Eu gosto de você, Gerard. E você sabe de como estou falando.

Dei o sorriso mais feliz do mundo, balancei levemente minha cabeça para um lado e outro, segurei a cintura de Frank, deixando-o junto a mim, e o beijei.

Nossos lábios moviam-se em perfeitos movimentos. Alguns minutos assim, e a língua de Frank já me pedia passagem. Sem pensar duas vezes, deixei a mesma adentrar minha boca.

Mais algum tempo, e nenhum de nós nos controlávamos mais.

Frank colocou-me preso a parede, enquanto movia seu corpo no meu de maneira tão sensual, que me deixava louco.

Já eu, puxei a gola da sua camisa pro lado, deixando seu pescoço exposto. Rapidamente, coloquei minha boca ali, podendo mordê-lo e algumas vezes, sugar o local. Em resposta, o menor deu um gemido provocante que me impediu de ter controles.

Ele já levantava a minha camisa, e com alguma força dos deuses, parei-o com cuidado, sussurrando no ouvido dele.

- E se os meninos chegarem...? Quero que seja tudo tão bom, quanto imaginamos... Não quero que atrapalhem...

- Depois pensamos nisso, Gee...

- Teremos todo o tempo do mundo, pequeno.

Frank olhou pra mim, com um bico manhoso.

- Promete?

- Prometo, meu pequeno. Agora vem, vamos tentar aproveitar esse tempo juntos...

Respirei fundo, segurei a mão dele, e guiei-o até o sofá. Sentei ali, e puxei Frank para sentar entre minhas pernas. E encolhido, sob minha proteção, finalmente ele estava.

- Eu te amo tanto, Gee...

- Eu te amo demais, Frank...

Ficamos sentados, conversando sobre nós, rindo, e trocando beijos e carinhos.

- A única esperança pra mim é você, Frank Iero. – Sussurrei no ouvido dele, ao tê-lo agora dormindo em meus braços.

Fim.