Malfeito Feito escrita por Courtney, Bela, Ana


Capítulo 1
O EXPRESSO HOGWARTS


Notas iniciais do capítulo

Courtney: heyyyyyy amores do meu figado, sim MAIS uma fic, só me internando para eu parar de postar U_U De qualquer maneira é uma honra estar embarcando nesse projeto com a Isaah e a Annie. O capítulo na minha humilde opinião ficou m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o e foi escrito pela Isaah. Se divirtam ;P
Isaah: Oiii pessoaas altamente seduzentees!! Uma grande honra estaar aqui, com minhaas duaa divaas Court e Annie!! Eu AMEI esse capítulo, e espero que vcs gostem tbm!! Ah!! Um grande beijo pra Ana Black, que me apoiou desde o inicio desse projetoo doidoo!!



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P.O.V. Remus Lupin

–Plataforma nove e meia – li em voz alta.

–Venha querido, nós te acompanhamos. – Mamãe falou, atravessando um muro.

– Não tenha medo, meu filho. Todos os professores já sabem... hãn... do... do seu problema peludo! - Disse Papai, numa tentativa de me acalmar. Eu só pude rir, e murmurei:

–Probleminha peludo. Realmente. - Dito isso, acompanhei Papai, e quando me dei conta, já estava do outro lado.

Aquela visão era magnífica! Um misto de adultos e crianças correndo por todos os lados, alguns embarcando e muitas mães chorando de emoção.

– O Expresso Hogwarts partirá em 5 minutos. Senhores passageiros, por favor, embarquem imediatamente. – um avozinha eletrônica disse .

– Ah meu querido... Tem certeza que quer ir? Nós podemos esperar você pode ficar em casa, comigo e com seu pai, voltamos ano que vem o que acha? – mamãe pediu

–Nem pensar. Por favor, querida. O garoto já tem idade suficiente para ir a Hogwarts. Ele vai ficar melhor lá, vai fazer amigos, e sempre vai nos escrever. Certo Remus? – Interviu meu pai.

–Certo Pai. - Eu disse.

– Então vá, menino! E tome cuidado. E faça os deveres. E não desobedeça. E... Não se esqueça que te amamos! - Disse minha mãe, minha doce mãe, com a voz embargada.

–Claro Mamãe. Tchau Mãe, tchau Pai! Amo vocês! - Disse eu, enquanto corria direto para o Expresso em que sempre sonhei em embarcar.

Direto para Hogwarts, minha Casa, agora.

P.O.V. James

Pelas Barbas de Merlin. É verdade mesmo, então. Eu sou um bruxo! Não era uma pegadinha.

Eu finalmente estou embarcando para meu sonho: Hogwarts, a Casa das Morenas Gatas. É claro, não estou desmerecendo as louras, de jeito nenhum. Elas são perfeitas também. São mulheres, afinal.

Saindo de meus devaneios, me lembrei que tinha que encontrar um vagão.

O problema, é que as mulheres ocuparam muito tempo na minha mente, ou seja, não havia mais nenhum vagão vazio. O jeito era dividir um com alguém, então. E de preferência, que seja uma morena. Uma morena bem gata.

Infelizmente, não encontrei nenhuma morena gata desacompanhada.

Assim, o jeito foi sentar com uma Ruiva. Uma bela Ruiva, diga-se de passagem. Longos cabelos acaju ondulados emolduravam seu rosto de alabastro, enquanto belos olhos esmeraldas transpareciam uma tristeza que pareceu doer em mim.

–Hum, posso me sentar aqui? Os outros vagões estão ocupados... – perguntei temeroso, ainda do lado de fora.

Com um aceno de cabeça, ela permitiu minha entrada. Virou-se novamente para o lado e recomeçou a chorar. Não suportando mais agüentar aquilo em silêncio, eu perguntei:

– Hey, Ruivinha. Qual é seu nome?

– Lily Evans – ela respondeu, com uma voz arrastada.

Pobre garota. Provavelmente, não era totalmente bruxa. Mas aqueles olhos esverdeados varreram esses pensamentos de minha cabeça. E eu só pude me concentrar em tentar não me apaixonar por uma Ruiva.

Mordisquei uma varinha de alcaçuz até um garoto pálido, de olhos azuis e cabelos acastanhados perguntar:

– Posso?

Lily não fez objeção, então eu assenti.

–Meu nome é James Potter. Quem é você? - Questionei, oferecendo um sapo de chocolate.

–Black. Sirius Black – ele respondeu.

Quando se sentou ao meu lado, cochichou:

– O que há com a Ruivinha aí da frente?

– Lily? – Perguntei distraído - Não sei. Não deve ser totalmente bruxa. Não que eu me importe, mas... Você é mestiço, puro sangue, ou nascido trouxa?

– Sangue puro. Há séculos, não há um mestiço sequer na minha doce família. E você?

– Sangue puro, também. - Depois de um tempo, perguntei á ele:

–Você é um Black, certo? Então, bem... Conhece Dorea Black?

–A que se casou com um Potter? Minha prima. De onde a conhece?- Ele perguntou curioso:

– Ela é minha mãe, “Priminho Querido" - Nós rimos, e tive impressão que isso irritou nossa Ruivinha.

– Temos mais algum parente aqui, Black? - perguntei, oferecendo mais doces.

– Só metade dos sangues puros daqui. E me chame de Sirius, por Merlin. - Ele disse meio irritado, recusando meus doces.

– Quer dizer que temos mais parentes aqui? Quem, por exemplo? - O questionei ainda interessado.

– A morena com cara e mente de louca, a loura fresca, e tem mais uma que é a mais sociável... Todas nossas priminhas...

Eu gargalhei.

– Não é tão engraçado – ele retrucou, embora tivesse um sorriso no rosto. – Você não sabe como é horrível ser um Black. Não posso ficar próximo de um sangue ruim ou mestiço, por exemplo. Mancha a Honra da Mui Antiga e Nobre Casa dos Black, como eles dizem. - Ele bufou. Naquele momento, percebi que ele era como eu, só queria se divertir.

– Você deveria conhecer meus tios, irmãos do Papai. Aqueles sim são irritantes. Vivem dizendo que eu não quero saber da vida, que eu maculo a honra dos Potter. Eu nem sei o que isso significa.

–Temos muito em comum, então. - Gargalhamos. Sirius era bem legal.

De repente, um garoto magro, com olhos âmbar e olheiras profundas bate á porta, e pergunta, com uma voz depressiva:

–Será que posso me sentar aqui?

Lily dormia profundamente, então nós concordamos.

–Entra – dissemos juntos.

Ele se sentou em um canto afastado, até que falou.

–Sou Remus Lupin.

–Oi! Sou James Potter, e esse é Sirius.

–A garota Ruiva é Lily. Mas eu prefiro chamá-lo de Foguinho. - Disse Sirius, despertando Lily.

– Evans, por favor. - E ela voltou a dormir.

– E então, posso participar da conversa?

–Claro - Apesar de tudo, Remus parecia legal. Mas era educadinho demais para o meu gosto. Acho que Sirius também pensou nisso.

–E então? Querem ir para quais Casas? - Sirius perguntou.

–Todas menos Sonserina - Dissemos juntos. Até Remus gargalhou. Ele era de fácil convivência.

Ainda ríamos, quando um garoto alto, pálido, com cabelos negros e oleosos e rosto fino nos interrompeu.

Lily novamente despertou de seu sono, e voltou a chorar.

O garoto se sentou do lado oposto da minha Ruiva, que lhe lançou um olhar reprovador e logo voltou a olhar pela janela. Suas esmeraldas, mais conhecidas como olhos, estavam vermelhos e extremamente inchados. Isso foi o suficiente para calar de uma vez eu, Sirius e Remus.

– Eu não quero falar com você – A garota respondeu, com voz embargada.

– Por que não?– o garoto perguntou

–Túnia me odeia. Por que nós vimos à carta do Dumbledore.

Então ela realmente não era totalmente bruxa. Não me importei sinceramente. Aqueles olhos verdes compensavam qualquer defeito.

– E daí?

Lily lançou-o um olhar demoníaco

– Ela é minha irmã!

–Ela é só uma... – Ele se interrompeu. A Ruiva, ocupada demais tentando limpar seus olhos, não o ouviu.-Mas nós estamos indo! - o garoto continuou incapaz de conter a excitação em sua voz - É isso! Nós estamos indo para Hogwarts!

Ela deu um esboço de sorriso.

– É melhor que você vá para Sonserina – o garoto disse alegre novamente pelo meio sorriso da minha futura garota.

– Sonserina? – repeti incapaz de fingir que não estava prestando atenção na conversa. Virando-me para Sirius, continuei – Quem quer ir para Sonserina? Acho que saia da escola, você não?

Sirius não sorriu.

–Toda a minha família esteve na Sonserina. – ele disse.

– Oh – falei fingindo desgosto – E eu que pensei que você parecia uma cara legal!

Agora Sirius riu.

– Talvez eu rompa a tradição. Para onde você vai se puder escolher?

Ergui uma espada imaginária no ar.

– Grifinória, onde se alojam os de bravo coração! Como o meu pai – falei.

O garoto sentado que olhava Lilian emitiu um barulho de nojo.

Já irritado, me virei para ele. Quem ele pensa que é?

– Você tem algum problema com isso? – perguntei, com desprezo.

– Não - O garoto respondeu, embora a falta de emoção em sua voz dissesse o contrário. – Se você prefere ter músculos ao invés de inteligência...

– Para onde você espera ir, uma vez que não tem nenhum dos dois? - Intrometeu-se Sirius.

Eu gargalhei. Lily voltou seu olhar para nós, visivelmente incomodada, o rosto destorcido em uma careta intimidadora de desgosto.

– Vamos Sev. Vamos deixar os palhacinhos á sós.

– Ooooo...

Eu e Sirius ficamos rindo do garoto, enquanto Remus continuou quieto. Mas era possível se ver um esboço de sorriso naquele rosto. Provavelmente ele estava se divertindo

– A gente se vê Ranhoso! – gritamos, antes de Ruiva bater a porta com violência.

– Por que você não nos ajudou? - Perguntou Sirius, claramente ofendido.

– Não gosto de ficar discutindo por aí. Não é meu hobby preferido. – Remo respondeu.

– Nerd - Sirius bufou claramente irritado.

– Não é da sua conta, o que eu sou, ou não sou. – ele falou. Minutos depois, ele se desculpou. Sirius não pareceu se incomodar.

Raimunda piava alto, então eu a soltei.

–Qual é o nome dele? - Perguntou Remus, mais controlado.

–Primeiro, é ela. Olha o respeito. E o nome dela é Raimunda. - Sirius desatou a rir. Remus também se contorcia de tanto rir. Qual é o grande problema com Raimunda? É um nome como qualquer outro. Depois, aqueles dois também soltaram as corujas. Sirius soltou Andromeda, uma homenagem á uma prima que ele gostava muito.

De repente, a porta abriu. Pensei que era minha Lily, ou até mesmo Ranhoso. Mas era um gordinho com feições de rato, que entrou sem pedir licença.

–Acaso não tem educação? Onde já se viu, entrar no vagão alheio. Tsc tsc. - Disse eu, sarcástico. Sirius, entendendo a brincadeira, prosseguiu:

–É verdade. Que feio. Á propósito, se quiser entrar, vai ter que dizer a palavrinha mágica.

–E se eu não quiser? - Respondeu o garoto

–Aí não entra. - Respondeu Remus, o garoto que não se metia em confusões.

–Ha há. Que engraçado. - E entrou sem nos dar mais explicações. Remus pareceu severamente ofendido, mas a atenção do nosso vagão voltou para o Rato quando ele começou a puxar assunto.

– Sou Peter. Peter Pettigrew.

–E daí? Alguém te perguntou, por acaso? - Novamente, nosso nerd respondeu. Que orgulhinho... ele estava aprendendo rápido.

–Não preciso da permissão de ninguém para falar. - Sirius, vendo que ia acabar em confusão, começou a gritar:

–Uuuuuu... Eu não deixava, hein? – Sério, o que ele estava pensando? Ele realmente gosta de uma briga... mas eu não vou deixar meus futuros deveres serem massacrados por um gordinho com cara de rato. No way. E aí, sobrou para eu apartar a pequena discussão:

–Hey hey, garotos… relaxem, ham? O que acham de um sapo de chocolate? - Eles pareceram esquecer o pequeno desentendimento, mas Sirius ficou emburrado. Nem liguei. Ele era o garotinho raio-de-sol. Não dou três minutos para ele voltar a sorrir. Igual miojo, sabe?

De repente, eis que nos aparece uma garota pálida, com olhos e cabelos claros e um sorriso intimidador batendo na porta. Sirius abriu, e observando mais atentamente a garota, parou de sorrir, e murmurou um:

–Olá Narcisa. - Ela respondeu com um aceno de cabeça, seca:

–Sirius. - E fitou cada um de nós, como se nos avaliasse com seu olhar gélido, até que parou em Remus. Franziu o cenho, e se virou nervosa para Sirius. Com um murmúrio baixo, questionou:

–O que aquela coisa faz aqui com você, Sirius? - Ela perguntou.

–Peter? Bom, eu não sei. Ele entrou aqui sem permissão. Não temos culpa. - Ela pareceu brava.

–Não ele seu idiota. Ele - Ela disse apontando para Remus.

–Remus? Bom, nós permitimos sua entrada. Relaxe, ele não é mestiço. - Sirius disse, mantendo o tom de voz despreocupado, mas com um pouco de amargura. Remus sorriu fraco.

–Esse não é o problema, seu inútil. - Ela parecia muito furiosa agora. Aquele olhar estava me congelando, como dementador. Fiquei me perguntando se sairia vivo dessa.

–Ele é... bem...um...lob...- E antes que ela pudesse continuar a frase, uma morena de olhos bonitos apareceu, e sussurrou algo em seu ouvido. A loira murmurou afirmativamente, e depois continuou em seu tom de voz arrastado novamente, a fúria extinguida de seus olhos:

–Vim avisar que estamos quase chegando. Vistam-se. - E saiu murmurando algo como "aberrações". Nessa hora eu nem liguei, estava ocupado mordiscando uma Varinha de Alcaçuz. Depois, trocamos de roupa. Raimunda dormia em sua gaiola, mas Andromeda continuava acordada, nos fitando com seus grandes olhos amarelados.

De repente, meus olhos encontraram algo que estava esperando desde que eu me entendo por gente. O trem parou bruscamente, e eu fiquei observando aquela linda paisagem. Meus olhos enchendo-se de lágrimas. Você deve ter pensado: "Que lindo, ele estava emocionado por causa de Hogwarts".

É, é... Isso também. Mas eu me referia á uma linda morena de pernas bonitas! Infelizmente, ela estava acompanhada pela ruivinha temperamental, então isso tirou um pouco do brilho dela. Mas Sirius estava babando. Olhei para ele sorrindo, sarcástico, e disse:

–Hogwarts é realmente linda, não é Sirius?

–Com certeza. - Ele respondeu, com um sorriso bobo.

E nós desembarcamos. Meus olhos focalizaram o Grande Castelo. E as garotas saíram do meu pensamento. Eu só me imaginava lá dentro, nós quatro. Eu, Sirius, Remus e até Peter. Os Marotos.



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Notas finais do capítulo

Reviews para animar???????
Por faavoor!! *~le carinha de cervo pidão*
Para qualquer dúvida/reclamação/elogio/xingamento/ameaça de morte/pedidos de autografo e outros, estamos á disposição!!
Bjuus!