"Por mais segura se eu pareça ser, ainda sim eu sou fraca, só não preciso que todos saibam disso [...] Eu também estou aqui, eu também preciso de carinho, eu também preciso ser amada, mas dessa vez dá maneira certa..."

***

– Pelo menos ela disse que seu cabelo é legal - disse a Jess. eu acabara de conta-la sobre minha noite.

– verdade. ela parece um boa garota, para um garota de... três anos - disse o que a fez soltar um riso , logo o John chegou e se sentou ao lado dela no refeitório, dando lhe um beijo no topo da cabeça, ele parecia sempre tão gentil com ela

–Hey Demi, foi uma pena não ter você connosco - ele era sempre tão simpático, mas era um coisa dele mesmo, não precisava forçar, era apenas ele sendo ele mesmo e eu gostava disso nos dois . eu sorri

– é eu tive outro planos - disse com um sorriso

– tudo pronto pra hoje ? - ele perguntou a Jess e claro que eu fiquei curiosa

– não querendo me intrometer , mas já me intrometendo , o que vão fazer hoje a noite - os encarei com um olhar pervertido

– não é nada disso sua maldosa. vamos a NY - ela disse e minha boca se abriu

– tipo, fugindo e depois voltar ? me levem ! - quem me olhasse naquele momento eu pareceria uma garotinha pedindo bala ao pais

–não tem nada de diversão nisso – ela disse tirando o sorriso

– Não é nada especial, fazemos isso direto, é como rotina... – ele disse a fazendo olhar para ele deu-lhe um tipo de olhar que queria dizer “ vai ficar tudo bem “

A Jess e John era o tipo de pessoas que não era populares porque não queriam digo, eles são lindos, são ricos pelo que eu sei, sabe, eles tem as famosas características de pessoas populares, mas mesmo assim eles estavam afastados de todos, num mudinho só deles, eu nem sei porque eu estava ali, eles me deixaram entrar, mas ao mesmo tempo me afastavam e eu não tenho o direito que querer que seja diferente, como disse é o mundinho deles, não o meu.

– Eu vejo vocês depois, ok ? – disse me levantando

–tudo bem – concordou a Jess o John assentiu

O bom de estudar num desses colégio, digo, colégios como esse que eu estudo é que tem muito espaço, eu nunca fui fã de verde, digo, de mato, mas andando por esse pátio imenso, parada debaixo de uma arvore, eu começo a mudar o meu conceito sobre isso, talvez eu goste dá “tranquilidade” que está só me trás

–Eu não sabia que você fazia o tipo “sofredora solitária” – disse o Bieber, eu podia saber que era ele, já conhecia sua voz

– eu faço o tipo que quer te matar – disse o fazendo soltar um riso e se sentar ao meu lado

–adoro seu senso de humor – ele disse, talvez eu precisasse ouvir aquilo, mas eu ainda podia sentir uma ponta de ironia em sua voz

– você adora muito mais coisas em mim – disse o fazendo rir, rir mesmo

– talvez você tenha razão, talvez eu goste de mais coisas em você – ele disse e minha sobrancelha estava erguida, eu o encarava

–talvez eu ache que você estava se apaixonando por mim e isso não é legal – disse e agora era a vez dele me encarar perplexo

– apaixonado por você ? - ele falou como se isso fosse impossível

– porque não ? – porque eu acho que qualquer garoto se apaixonaria por mim – não há nada de errado comigo.

– claro, a não ser esse seu ego imenso, seu humor destrutivo, seu temperamento meio que doentio, o que mais ? – com certeza meu rosto estava vermelho de raiva quem ele pensa que é para falar comigo daquele jeito

– quem é você pra falar de ego aqui, você é o maior convencido que eu já conheci, temperamento doentio ? você não me conhece! Não pode falar nada de mim ou do meu temperamento, seu idiota – disse me levantando e o empurrando

Sai dali com tanta raiva, quem ele pensa que é pra falar do meu temperamento, eu nem sou tão estressada, tão ... tão eu assim, ok, talvez eu seja, mas não preciso que as pessoas fiquem jogando isso na minha cara.

– Ei ! olha por onde anda – nossa ao ouvir a voz chata, eu apenas não tinha batido em alguém, esse alguém era a Barbie falsificada.

– pensei que tinha batido numa pedra ou algo do tipo, mas foi numa vaca – disse a fazendo me encarar com mais raiva

– A unica vadia aqui é você. Não fui eu que cheguei ontem e já dormi com a metade dá cidade – eu parei por um segundo respirei fundo, eu não podia usar meu punho nessa égua, mas eu ainda tinha palavras e eu sempre as soube usar bem

– Sabe, eu não dormi com a cidade toda, mas não foi por falta de oportunidade, você sabe , eu estava muito ocupada dormindo com seu namorado – disse e podia quase ver ela voando em cima de mim – oh... desculpa, ele não é seu namorado, aliás ele é sim, seu namorado imaginário – quando ela ousou a levantar a mão, uma das empregadas dela a impediu, sorte dela, porque se ela encostar um dedo em mim, tenho pena do que vai sobrar da cara e do cabelo dela

– Pra sua informação a gente já teve algo – ela disse como se isso me atingisse

– Eu realmente não me importo quantas vezes você já foi o passa tempo dele – disse e tinha gente ai vendo a nossa “conversa”

– Então agora você é o passa tempo dele, grande evolução de mim, “garota do cabelo legal “ é assim que a irmã dele te chama , né ? – como ela sabia daquilo?, eu só havia contado pra Jess. o idiota contou – eu vou mata-lo... ou alguma das empregadas dela deve ter ouvido

– É assim sim que ela me chama , depois de eu dormir na casa dele e a mãe dele me chamar pra acompanha-la, eu só espero que ela não tenho te confundido com uma prostituta – disse e o olhar dela se abaixou. Ok, eu amo a Mãe do Bieber, não por ela ter me confundido com uma prostituta, mas por ela ter dito isso a Barbie falsificada – e querida, se tem alguém querendo passar o tempo aqui, eu alguém sou eu , tenha certeza que não é ele

Foi nessa hora que o Bieber chegou onde estávamos e algumas pessoas que estavam perto o encarava, ele estava com a feição confusa.

– Bom aproveito – disse saindo dali

. Quando eu estava andando alguém me puxa , eu estava meio que perdida, quando os olhos negros me fez ver que era a Jess

– Me tira daqui , por favor – disse – nem acredito que desci ao nível daquela piranha. Me promete que nunca mais vai deixar eu fazer algo tão estúpido, idiota, algo assim

– Ér... ok . mas promete não me dar um soco se eu fizer isso – ele perguntou e e assentir com um riso, ela parecia bem abatida, assim de uma hora pra outra – preciso que me tire daqui, ok ?

–Jess, se você não notou, eu não tenho um carro – esse pensamento era horrível, eu odiava não ter meu próprio carro

– eu tenho um, só não estou bem para levar a mim mesma pra casa – ela disse jogando os ombros pra frente, dando mais ainda a impressão de cansada

– Ok, eu preciso mesmo sair daqui... mas cadê o John – perguntei enquanto a puxava fora dali

– Vamos dizer que nós brigamos , e ele já foi – ela disse e isso era tão estranho, digo, eles sempre estavam perfeitos juntos, ele sempre tão carinhoso, não era fácil imagina-los brigando

Quando já estávamos na sua casa, eu queria perguntar sobre o que houve, mas a Jess tinha descido pra tomar algum remédio, pois não estava bem eu a esperei. Na chega a casa eu conheci rapidamente a sua mãe, era parecia tão rígida e severa, a única coisa que ela disse a Jess foi “ quando pessoas não tomam remédios elas tendem a piorar “ eu não entendi do que ela estava falando, a garota só estava passando mal.
– Voltei – a Jess apareceu no quarto

– Estou vendo, então, o que houve com o John ? não vai rolar mais a viagem ? – perguntei, afinal era uma pena, digo, eles iriam para NY.

– Não. Eu ainda vou, eu tenho certeza que eu virá me buscar, foi apenas algo bobo... – disse ela com um sorriso forçado

– Ele parece um cara realmente muito legal e qualquer pessoa pode ver o quanto ele te faz bem - disse falando o que a relação deles passava pra mim

– Você está certa, eu o amo muito e sei que ele sente o mesmo. Mas não é facil pra nenhum de nós dois algumas coisas... eu o conheço a 10 anos , eu tinha sete anos quando o conheci, começamos a namorar aos 14 e sempre prometemos que seriamos um do outro pra sempre, e acredite, seremos. em nenhum dos 10 anos quais estamos juntos ele nunca me decepcionou, sempre me apoiou e me deu força... então quando brigamos é como se algo tivesse faltando algo em mim , mas hoje eu tenho certeza de que ele virá porque ele nunca, nunca me desapontou – ela disse e eu não sei o que na história dela me dez soltar uma lagrima, talvez o quanto fosse bonita a história deles. Ela se aproximou de mim e me abraçou , ficamos ali por um bom tempo...

Havia se passado bastante tempo, eu havia ligado para vovó e lhe dito que eu passaria atarde na cada de uma amiga, ela disse que quando chegasse teriamos um conversa séria. Eu passei a tarde com a Jess, eu vi as fotos dela com o John, os lugares lindos quais ele já haviam ido, as coisas bobas quais ele já havia feito por ela. Nós assistimos um filme idiota que a Jess ama. Foi realmente uma tarde incrível.

Pouco antes de eu ir embora o John chegou, ele apenas estava com uma mochila , a Jess simbolizou com os lábios um “tá vendo” pra mim. Eu vi quando ela pediu desculpa a ele, quando ele nem se quer questionou e a desculpou.

Naquele momento eu tive um pouco daqueles momentos quando você quer está no lugar de alguém, eu queria que um alguém fizesse por mim o que o John fez pela Jess, o quanto era bonito e simples olhar eles ali na minha frente e pensar “ nossa” porque por mais que eu jamais admitisse na frente de alguém , eu achava aquela cena incrivelmente linda. Por mais que eu nunca vá dizer a um garoto isso, eu realmente queria ser a garota da vida de alguém, não a do final de semana...