Céu, Paraíso, Inferno. Já passou tanto tempo que já ninguém se lembra de como ou quem começou esta guerra.

Eu era um Anjo, um dos melhores, era completamente devota à minha missão: destruir o mal, ou seja eliminar os Demónios maléficos sugadores de sangue que pertencem ao inferno.

Quando se está numa guerra existem apenas 3 regras inquebráveis: 1ª- Faças o que fizeres nunca ponhas em risco o sucesso da missão. 2ª- Não baixes a guarda em momento algum e por ultimo 3ª- Nunca te envolvas com o inimigo. A quebra destas regras resulta num castigo tao impiedoso que se torna impossível de imaginar, e eu cometi o erro que quebrar todas três ao mesmo tempo.

Já tinha matado muitos como ele, mas nenhum tão perfeito e tão maléfico como ele. Sasuke o Demónio, moreno de olhos negros como a noite, que me levou à perdição estava a minha espera na ilha dos abençoados a minha missão era mata-lo mas ele tinha outros planos para mim, olhou para mim e os seus olhos tornaram-se vermelhos. Estava tao hipnotizada pela sua beleza quem nem dei conta que ele se tinha aproximado, mordeu-me o pescoço, e enquanto o meu sangue era sugado senti a minha vida a abandonar-me, as minhas asas brancas tornaram-se negras desaparecendo em seguida e os meus cabelos prateados tornaram-se rosa. Foi aí que morri. Sakura o Anjo guerreiro da justiça morreu para dar espaço a Sakura a rosa demoníaca sendo Sasuke o meu carrasco.

Tal como disse o Anjo em mim morreu, mas algo ficou, como por exemplo o desejo de amar e proteger o meu Demónio. Já lhe perguntei várias vezes porque me tornou numa semelhante, e tudo o que me responde é que se queria vingar do Anjo que matou tantos dos dele, mas sei que é mentira porque se fosse verdade ele não me tinha protegido das várias vezes em que a minha nova vida ficara em risco, e não me tinha tomado como a sua única consorte. Eu sei que ele me ama assim como eu acabei por começar a ama-lo.

Depois de tudo o que acabamos por passar aqui estamos os dois, prestes a enfrentar um batalhão celestial, juntos como um só. Agora já nada mais me interessa a não ser ele.