Ter Edward me olhando, me encarando como se eu fosse o próprio diabo em pessoa era no mínimo agonizante.

-Nossa querida eu sinto tanto! Não deveria abrir a boca assim, bem acho que vocês precisam conversar não é?- Esme falava comigo arrependida pelo deslize e eu estava congelada ainda.

-Esme eu... Acho que não posso ir com você.- balbuciei com olhar preso ao de Edward ainda.

-Eu sei, bem acho que vou deixa-los conversando então. Vou ao hospital falar com seu pai Edward e Bella esta noite conversaremos todos juntos com o Pastor Swan. De acordo?- Esme perguntou já na porta e eu acho que assenti, depois ouvi o barulho da porta batendo e então o silencio estava instaurado.

Uma eternidade se passou até eu abrir a boca.

-Edward me desculpe.- pedi nervosa.

-Eu ainda nem sei o que pensar, por que eu ainda não entendi direito o que esta acontecendo, que historia maluca é essa de gravidez, Bella? Eu não quero criticar sua religião, mas acho que esta te deixando louca!- ele falou serio e eu balancei a cabeça nervosa.

-Edward não é mentira, eu estou mesmo grávida!- falei nervosa e pela primeira vez eu vi um certo desespero nos olhos dele.

-Grávida de quem? De alguma divindade por acaso?- ele perguntou rindo nervoso.

-De divino ele não tem nada!- falei sarcástica- Eu preciso te contar a verdade, sua mãe entendeu tudo errado... Droga! Eu não estou grávida de você.- falei.

-Obvio que não, contando o fato que nunca jamais em hipótese alguma tivemos contato físico isso seria impossível! A menos que você seja a reencarnação de Maria!- ele falou tirando a jaqueta de couro e andando em círculos pela sala.

-Não sei como vou te contar isso, eu estou protelando desde que nos conhecemos...

-Comece pelo começo.- falou parecendo irritado.

-Não é fácil.

-Eu não disse que seria, Bella de quem você esta grávida? Comece respondendo a esta pergunta pelo menos!- ok, ele estava mesmo irritado.

Respirei fundo ele vai me odiar. Vai me odiar. Vai me odiar.

-Estou grávida do... Antony.- falei com os olhos nadando em lagrimas.

-Antony? Que Antony?- ele perguntou confuso.

-Seu irmão.- confessei.

Edward me olhou por uns dez segundos e sentou desnorteado eu continuei de pé, esperando uma reação dele.

-Finalmente me contou o motivo de ter se aproximado de min.- ele falou com a cabeça apoiada nas mãos e o cotovelo apoiado nas pernas, as lagrimas rolaram pelo meu rosto.

-Edward, por favor...

-Quando isso aconteceu?- perguntou ele me encarando seriamente e pela primeira vez o olhar de Edward foi como uma facada em min, o seu olhar estava carregado de dor.- Como isso aconteceu? Antony nunca gostou de garotas como você.- ele quase rosnou.

-Eu... Quando chegaram a cidade ele frequentava a igreja com seus pais e ele parecia tão perfeito...

-HÁ.- ele levantou e caminhou em direção a uma parede de vidro e ficou parado de pé, de costas pra min.- Meu irmão é tudo Isabella, menos perfeito.- ele falou frio.

-Eu sei, por Deus acha que não sei?! Ele me rondou de todas as formas e na noite da quermesse aconteceu... Isso foi ha quase dois meses, depois do... Da... Em fim da noite da quermesse, ele se distanciou e algumas semanas depois sumiu do mapa. Edward eu enlouqueci, imagina isso? Eu não sou comum eu cresci como uma beata, cresci com a ideia de casar com o homem perfeito e então Antony surgiu na minha vida e... Droga eu fui burra ninguém pode me recriminar mais do que eu mesma.- falei chorando desabando no sofá- Descobri que estava grávida dois dias antes de te conhecer... Me aproximar de você foi uma medida de desespero, eu confesso, eu precisava saber o paradeiro do seu irmão e acabei fazendo essas idiotices.-confessei limpando as lagrimas.

Edward se virou e quando o encarei ele estava com uma expressão indecifrável, caminhou até min e sentou do meu lado.

-Por que não me contou logo Bella?- ele perguntou me olhando.

-Medo.

-Eu não sou tão mal assim, você sabe.- ele falou sorrindo melancólico e eu bufei.

-Edward você foi a melhor coisa que me aconteceu nesses últimos tempos.- falei olhando pros meus dedos.

-Bella, eu não posso te ajudar com isso.- ele falou pegando minha mão direita e eu funguei.

-Eu sei, sinto muito te envolver nessa confusão... Vou esclarecer com seus pais.- prometi.

-Bella não tô falando disso, quero dizer que não posso te ajudar com o Antony, eu realmente não sei pra onde ele foi... Como você sabe, nós mal nos falamos, mas e você o que pretende fazer?

-Eu não sei, acho que agora esclarecer a situação com seus pais, contar ao meu pai e procurar um emprego e um lugar pra morar.- falei dando de ombros.

-E quanto ao Antony? Bella eu não quero te desanimar, mas até onde eu sei ele foi embora só deixou um bilhete pra minha mãe, avisando que precisava espairecer e que não sabia quando voltava.

-Edward seu irmão foi um terrível engano, um erro horrível, eu não quero mais saber dele, nunca mais, provavelmente seus pais vão contar a ele do bebe, se não fosse por isso eu nunca jamais gostaria de olhar ou falar com ele novamente, se eu pudesse ele jamais saberia do bebe, mas eu preciso de ajuda... Eu no momento não tenho como criar esse bebe sozinha, só seus pais podem me ajudar, então é inevitável que ele saiba.- confidenciei por fim e Edward me olhou derrepente uma forma estranha, me assustou.

-Ele não precisa saber...- falou sugestivamente e juro eu senti uma certa loucura no seu olhar.

-O que? Ele é o pai do bebe Edward, em algum momento ele vai saber!- falei estridente.

-Não é isso que minha mãe e uma altura dessa, muito provavelmente meu pai pensa.- ele deu de ombros e eu olhei pra ele incrédula, o que ele estava insinuando?

-O que você esta insinuando?

-Eu não estou insinuando nada... Só estou querendo dizer que meus pais pensam que esse bebe é meu... Por tanto esse bebe é meu!- ele falou taxativo e eu fiquei de boca aberta.

-Edward você fumou maconha?- perguntei tocando na testa dele que riu meio louco.

-Larga de maluquice Bella, você precisa de um pai pro seu bebe, e definitivamente eu serei um pai muito melhor do que o meu irmão... E ai topa me aceitar como pai do seu filho?- ele perguntou me olhando intensamente.

-Edward eu... Eu adoraria, mas acho que não é uma boa ideia.- falei triste.

-Por que não? - perguntou chateado.

-Por que em algum momento você vai perceber que isso é uma loucura e vai me abandonar como ele.- falei chorosa.

-Por favor, não me compare a ele, se eu fosse te dar as costas esse seria o momento mais propicio, já que você, me usou, mentiu e enganou e, no entanto eu estou aqui disposto a te perdoar e reconhecer o filho do meu maior inimigo como meu e você ainda acha que eu poderia te abandonar quando sentisse que o fardo esta grande demais pra min?- ele me perguntou incrédulo e eu abaixei a cabeça envergonhada.

-Eu não quis dizer isso.- falei me desculpando.

-Foi o que pareceu.- ele retrucou- Isabella eu acho que sou sua única saída, você acha o que heim? Vamos pensar nas hipóteses, Hoje a noite seu pai vai ficar sabendo ai podemos ter a hipótese 1- Você conta que esse filho é do Antony, seu pai te expulsa de casa, meus pais acolhem você, a cidade inteira vai taxa-la de sem vergonha barata, que fingia ser santa e seu filho vai nascer no meio disso tudo, Antony aparece até da o sobrenome a criança e depois some novamente, por que é isso que ele faz de melhor... E no fim você vai criar um filho sozinha com a ajuda dos pais do pai ausente do seu filho ... OU... Nós temos a opção 2- Você conta que esse filho é MEU, eu assumo toda a culpa de ter te engravidado afinal, eu sou o Bad boy da cidade, todos vão taxa-la de pobre coitada inocente que caiu na lábia do Bad boy maldito, seu pai muito provavelmente vai passar um belo sermão, mas no fim vai aceitar com a condição de que eu repare o mal cometido a você, assumindo legalmente essa criança, nós terminamos o colégio, que é daqui ha dois meses em seguida vamos morar em Seattle em um apartamento nosso que muito provavelmente meus pais nos darão de presente, e trabalharemos e faremos faculdade, você vai ter o bebe e o criaremos juntos. Ponto.

Quando ele terminou de falar, eu o encarava atônita. Quando foi que ele pensou em tudo isso?Perguntei-me.

-Eu concordo com ele...- olhamos pra trás ao dar de cara com Rosálie parada na porta.

-Rosálie?- perguntamos nós dois.

-Err... Desculpa entrar sem ser convidada, mas eu vi a Sra. Cullen saindo e você estava demorando tanto Bella que... Em fim, eu ouvi o que o Bad... Edward falou e eu concordo.- ela falou dando de ombros.

-Vocês enlouqueceram é isso?- perguntei me levantando, e Rosálie sentou.

-Não.- os dois falaram e se entreolharam.

-Bella você não tem opção melhor.- Rose falou olhando pro Edward e pude sentir ela torcer o nariz rapidamente.

-Pense bem seu bebe vai ficar na família Cullen de todo jeito!- Edward falou me olhando e eu revirei os olhos.

-Gente isso é loucura!- quase gritei.

-Bella eu sou sua única saída.- Edward falou me encarando quase... Esperançoso?

-Uma saida direto pro inferno, mas...- Rosálie calou a boca quando notou que falou isso alto.- Desculpem.- sorriu amarelo e Edward ignorou.

-Edward, você é um espírito livre, uma vez você me disse que éramos geneticamente incompatíveis, como podemos criar um bebe juntos? Você vai querer sua vida de volta no primeiro minuto em que notar no que se meteu.

-Eu quero e vou te ajudar Isabella, não me importa se eu sou um Bad boy e você um garota certinha, não me importa que você mentiu, não me importa se eu já abri minha maldita boca pra falar que somos incompatíveis não importa nada... Eu quero isso Bella, você não vai arruinar minha vida, me deixe fazer isso, por favor! Eu preciso fazer isso!- ele estava quase parecendo um pouco... Louco?! É Edward neste momento me parecia um pouco louco.

-Me diga por quê?- pedi seria olhando pra ele e Rosálie olhava pra nós dois tensa roendo as unhas. Edward me olhou vidrado.

-Por que eu sou seu amigo.- soltou nervoso. Eu bufei audivelmente.

-Edward eu posso ser inocente, ingênua o que for mais eu não sou burra, ou conta o motivo real ou nada feito.

-Então você esta considerando a possibilidade?- ele perguntou escondendo um leve sorriso no canto da boca e ficando de pé se colocou a minha frente, Rose nervosa ainda roendo as unhas ficou de pé também, perto de nós.

-Vai me dizer a verdade?- perguntei novamente e ele suspirou.

-Ok. É... Eu, talvez muito provavelmente você não acredite, mas... Tô apaixonado por você.- ele soltou de uma vez e eu olhei seria pra ele enquanto Rose parecia congelada, eu sabia que não era o momento mais oportuno, porem não consegui segurar e me dobrei numa gargalhada estrondosa.

Eu ri tanto, mas tanto que minha barriga doia e eu estava ficando vermelha, Rose olhava pra nós dois assustada e Edward me encarava como se eu fosse idiota. Quando consegui respirar ele me olhou cético.

-E ai? Já acabou a sessão risos?- perguntou chateado e eu seria balancei a cabeça que sim e foi então que Rose começou a rir e nós olhamos pra cara dela.

-Ah, hum desculpe eu só entendi agora.- ela sorriu amarelo e sentou novamente no sofá.

-Ok. Qual o problema de eu estar apaixonado por você?- Edward perguntou chateado, parecia até magoado, Edward realmente era um bom ator quando queria heim! Eu bufei.

-Você está falando exatamente a mesma coisa que eu quando tentei te convencer de que só queria andar como você e o problema é que você NÃO está apaixonado por min, isso é impossível e está mentindo descaradamente, então ou você conta o motivo real ou nada feito.-falei seriamente irritada, poxa não precisava ele ficar brincando comigo não é?!

-Argh, Ok, se você acha isso então tudo bem, mas por que diabos não me deixa te ajudar de uma vez garota? Coisa irritante precisar de motivos plausíveis? De motivos que você julgue real? - ele perguntou Chateado.

-Edward não é essa a questão, se eu decidir que quero você como pai do meu filho eu vou exorcizar o Antony da minha vida, ninguém nunca jamais saberá quem é o pai desse bebe, ele só terá você como referencia e eu preciso saber qual o motivo de você quere-lo como seu filho pra que eu nunca possa voltar atrás. Por que essa decisão será permanente.

-Ok, você venceu, te dou o motivo que você quer. -ele finalmente cedeu-Eu... Quero poder concertar um erro do passado, um erro que envolve eu e o Antony, mas eu não vou te falar sobre isso, pelo menos não agora, eu quero me redimir, por favor, Bella confie em min ao menos uma vez, eu nunca vou voltar atrás.- ele falou tão sincero e profundo que eu não podia ter outra resposta.

-Sim.- me rendi.

-Serio? Você acabou de me aceitar como pai do seu filho?- ele perguntou incrédulo e eu concordei.- Uau! Obrigado Bella!- ele me abraçou num ímpeto e eu acabei sorrindo chorosa.

-Obrigada você Edward, você é raro, um ser humano excepcional!- falei abraçada ha ele, e pela primeira vez em tanto tempo de desespero eu me senti segura, ali nos braços do cara mais temido de Forks, eu me sentia incrivelmente segura. Irônico.

-Certo e agora?- Rose nos interrompeu e eu me soltei do abraço de Edward sem graça.

-Acho que precisamos contar ao meu pai.- falei.

-Ai Bella! Tenho tanto medo do que pode te acontecer...-Rose começou a falar e Edward interrompeu.

-Acho melhor esperarmos meus pais chegarem e vamos todos juntos falar com o Sr. Swan.- Edward sentenciou e eu concordei me abraçando.

-Edward tem mesmo certeza que... - comecei a perguntar, eu tinha medo de que ele voltasse atrás, mas antes mesmo de me responder o celular dele tocou e ele saiu pra atender.

-Bella eu acho que vou pra casa agora... Ainda não confio em te deixar com o Bad boy do mal, mas ele até que se mostrou bonzinho ne? Então vou dar um voto de confiança... Bom se precisar de algo me liga!- Rose me deu um beijo estalado na bochecha e saiu como um furacão. Eu fiquei lá, parada e atônita sem entender nada.

-Pode me explicar por que diabos tentou se MATAR ontem a noite?!- Edward entrou na sala rosnando e eu pulei de susto.

Eu encarei Edward de olhos arregalados e coração na boca.

-Estou esperando uma resposta!- ele bradou.

-E-Edward, não foi de propósito. - falei baixo enquanto ele me olhava mortalmente.

-E como alguém tenta se matar sem querer?!- ele perguntou raivoso porem irônico e eu bufei me dando conta de que muito provavelmente o linguarudo que contou pra ele foi o cachorro do Jacob. Ele me paga!

-Jacob te ligou agora pra te falar não foi?!- perguntei acusativa estreitando os olhos e ele avançou sobre min a passos largos me fazendo dar um passo pra trás.

-Não interessa como ou quem me contou o que você tinha na cabeça Isabella? Ficou louca? Você ia matar nosso filho!- ele quase gritou e eu além de chocada fiquei paralisada, estupefata, ele disse... Nosso filho?

-E- E- Edward...- eu estava nervosa.

-Bella, por Deus!- ele gemeu me agarrando pelos dois braços- Bella você ia tirar sua vida! Deus!- ele me saltou e andou com as mãos na cabeça transtornado, pela sala. Bem eu estava duplamente assustada com a reação de Edward, nem Jake agiu assim tão desesperado, e olha que foi Jacob que me tirou do mar... Por que essa reação exagerada?

-Edward não seja absurdo! Eu estou bem, estou viva!- falei revirando os olhos.

-Mas podia não estar sua louca!- ele avançou em cima de min novamente, mas dessa vez eu não me movi, o que me fez encarar de frente aquelas esmeraldas brilhantes que eram seus olhos.-Bella você podia ter te tirado de min!- ele falou suavizando um pouco o tom de voz e eu relaxei imediatamente.

-Por que se preocupa tanto?- questionei curiosa- Esqueça o fato do bebe, por min... Só por min, por que se preocupa tanto?- perguntei encarando ele de frente e ele derrepente ficou misteriosamente nervoso.

-Você é minha amiga, talvez a única que eu tenha aqui em Forks, então claro que eu me preocupo!- ele falou um pouco irritado, depois suspirou cansado.- Por favor Bella, prometa pra min, jure que nunca mais vai tentar nada idiota, prometa?- ele pediu tão desesperado que eu nem podia dizer que não.

-Edward, desculpe por te preocupar.- falei tocando seu rosto com carinho e ele fechou os olhos atormentado- Eu juro, prometo faço até pacto de sangue se você quiser, eu não vou nunca mais tentar me matar.- falei agora segurando seu lindo rosto com minhas duas mãos e ele abriu os olhos me fitando tão intensamente que eu juro, acho que ele podia ver minha alma... Ele tocou minha cintura me puxando pra mais próximo do seu corpo e foi algo totalmente inconsciente, que eu nem pensei em nada quando percebi já estávamos com a boca colada uma na outra, e ele gemeu quando nossos lábios se chocaram, foi algo totalmente inesperado, nós aprofundamos o beijo e nossas línguas travaram uma batalha deliciosa, beijar Edward era surpreendentemente mágico, muito melhor do que beijar o idiota do irmão dele, de uma forma louca ele estava retribuindo intensamente e agarrando minha cintura de forma possessiva me grudou ao seu corpo, me abraçando e me apertando como se estivesse me sentindo, como se em algum momento eu fosse escapar e eu gemi, gemi deleitada com aquelas sensações loucas e novas e lindas, minhas mãos foram pra seus ombros largos e pra sua nuca e seus cabelos, e ele me apertava quase que frenético, quando o beijo por melhor que estivesse se tornou docemente asfixiante, desgrudamos os lábios e ele desceu um trilha de beijos com a boca aberta pela minha mandíbula, garganta, colo, ombro e voltou o caminho me fazendo enlouquecer de uma forma surreal, voltamos a nos beijar insanamente e ele gemeu na minha boca e como num sinal de resposta positiva eu fiz o mesmo quando ouvimos um pigarro e nos separamos rapidamente, ofegantes e desequilibrados.

-UAU... Desculpem interromper, mas... O negocio tava meio... Quente!- Carlisle o pai de Edward falou divertido, Esme parecia meio chocada com a cena e eu muito provavelmente estava louca!

Meu Deus. O que foi que eu acabei de fazer?!