Stuck On You escrita por Lacrist


Capítulo 7
Capítulo 6 - Meu melhor amigo


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey meninas, olha eu aqui de novo! Agora os mistérios que rondam Elena serão esclarecidos! Eu particularmente achei que o capítulo ficou bom, não ficou melhor porque estou com pouca inspiração ultimamente mas acho que dá pra pelo menos vocês entenderem HSUAHSAU
Algumas partes desse capítulo foram inspiradas no livro da saga Os Imortais e outras eu inventei
Boa leitura!



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O sol estava radiante naquele dia. O vento que o carro produzia conforme andava, me dava uma sensação de liberdade. E apesar de estar preocupada com as coisas que eu descobriria, não podia estar mais satisfeita por saber que agora, conheceria a verdadeira história sobre a morte dos meus pais.

Por muito tempo, eu andei me refazendo de teorias loucas e bagunçadas para tentar achar supostas soluções neste mistério que cercava a mim e a minha família mas eu nunca cheguei a uma conclusão.

Eu sabia que era muito estranho alguém querer matar meus pais sem aparentemente nenhum motivo. Eu apenas sabia que tinha algo muito estranho e pavoroso nessa história toda.

E ainda tinha o Damon, que também estava envolvido nisso tudo.

Desde que eu comecei a ter o mesmo pesadelo com o Damon, eu achava que estava pirando de vez, mas agora vejo que talvez isso faça algum sentido afinal de contas.

Seguimos viagem calados.

Talvez o vampiro soubesse que deveria me dar um tempo para absorver tudo que andava acontecendo comigo ou talvez ele não queira mesmo me dirigir a palavra ou talvez esteja pensando se deve me contar tudo e como deve me contar e se deve me esconder alguma coisa.

Eu realmente espero que o Damon abra o jogo comigo e não esconda nada de mim. Ele apagou as minhas memórias e eu as quero de volta.

Ele estacionou o carro em uma bonita mansão. Desci do carro e fiquei olhando estupefata para a entrada da casa.

– Eu sei. Os Salvatore tem muito bom gosto não, é? - Damon não perdia a chance de fazer piadinhas idiotas. Eu apenas ignorei seu comentário desnecessário e entrei em sua casa.

Imaginei que Stefan estivesse na escola talvez se perguntando porque seu irmão e eu não estamos lá agora.

– Quer um chá, água ou comida? - Ele sorriu torto. Daquela forma que só ele conseguia sorrir e que me encantava tanto quanto me irritava.

– Nenhuma das três coisas. Quero respostas, Damon. Somente isso. - Falei séria.

– Uau, que determinação!

– Sem piadinhas Damon.

– Tudo bem... Sente-se por favor. A história é longa. - Fiz o que ele pediu.

– Ok. Pode começar.

– Há muito tempo atrás, além dos vampiros, existia uma raça conhecida como Os imortais. Eles tem alguns poderes avançados e podem ser mais fortes que os vampiros. Klaus tinha ódio por saber que podia existir criaturas mais fortes do que ele então, ele declarou guerra aos Imortais que foram caçados e exterminados. Klaus arranjou um jeito de mata-los. Quebrando seu pescoço. Essa é a única maneira de matar um Imortal. Os vampiros são mais ágeis do que os Imortais então, isso foi fácil para ele. Alguns conseguiam fugir e até matar os vampiros que os caçavam. Logo, tinham vários vampiros determinados a acabar com os Imortais, principalmente eu.

– Você? - Eu perguntei e ele apenas assentiu.

– Eu estava perseguindo seus pais num beco mas quando eu estava prestes a ataca-los, vi que a sua mãe estava grávida de você e aquilo aflorou meu lado humano. Logo, ficamos amigos e eu deixei de seguir Klaus, ajudando a proteger vocês. Assim que você nasceu, descobrimos que também seria poderosa, pois na gravidez, sua mãe havia ingerido o elixir da imortalidade, que cria imortais.

Klaus ficou sabendo disso e perseguiu seus pais, mas não conseguiu fazer nada contra vocês. Eu estava sempre por perto, para protege-la e ajuda-la. - Damon chegou perto de mim, seu rosto estava bem próximo do meu e meu coração começou a disparar.

– Elena, agora você vai se lembrar de tudo. De sua infância e tudo o que não se recorda, você lembrará agora. Então, como num passe de mágica, comecei a lembrar-me de tudo.

Flash back on:

Eu estava em minha casa, brincando de boneca, quando vejo um corvo pousar em minha janela.

Eu achava legal que o corvo sempre viesse me ver, ele era meu amigo e parecia me entender só com o olhar.

– Filha, venha, o almoço está na mesa. - Mamãe adentrou o quarto e o corvo nem se mexeu, continuou paradinho ali.

– Mãe eu estou sem fome... - Fiz um biquinho para tentar convence-la.

– Filha você tem apenas 6 aninhos e está em fase de crescimento. Se não se alimentar, não vai ter forças para brincar com a Bonnie e com a Caroline. - Suspirei sabendo que minha mãe tinha toda a razão.

– Tá bom mãe, tá bom. Eu vou. - Desci as escadas relutante, indo me sentar a mesa quando a campainha tocou.

– Eu vou atender. - Papai deu um sorriso para mim, indo atender a porta.

A figura esguia e totalmente bonita e sombria passou pela porta. Damon me deu um sorriso e eu saí correndo para abraça-lo. Eu sentia confiança nele, pois ele era o meu melhor amigo. Sempre achava que ele e o corvo tinham muito de familiar.

– Oi Eleninha, tudo bem? - Ele deu um sorriso torto.

– Você sabe que eu ODEIO que me chame de Eleninha. - Fiz uma careta contrariada.

– É por isso mesmo que eu continuo te chamando de Eleninha. - Eu esqueci que o que ele tinha de bonito ele tinha de irritante.

– Tenho um assunto sério para tratar com vocês dois. - Damon dirigiu a frase a meus pais.

– Então deixe eu levar Jeremy e Elena para comer na cozinha. Espere um pouco, Damon. - Disse minha mãe docemente.

– Mas eu quero ouvir a conversa. - Disse Jeremy com a voz chorosa.

– Não seja fofoqueiro! - Dei um cutucão no meu irmão que apenas me deu língua.

A curiosidade falou mais alto e quando dei por mim, já estava ouvindo a conversa de adultos.

– Depois fala que eu que sou o fofoqueiro. - Ralhou o pequeno e esperto Jeremy.

– Fica quieto aí! - Falei.

Eles falavam muito baixo o que não dava muito para ouvir. A única coisa que eu pude ouvir, era que Klaus estava com raiva dos imortais por eles estarem quase extintos e ainda ter uma pequena menina que será uma imortal quando crescer. Eu não entendia nada do que eles falavam. Pensei que pudessem estar falando de algum jogo de video game novo que queriam me dar de presente então, voltei a comer, implicando com meu irmão mais novo.

1 ano depois...

– ME DÁ ISSO AQUI JEREMY! - Meu irmão menor sempre me irritava. Ele era um chato.

– Veeeeeeem pegaaaaaaaaar. - Ele sacudiu as mãozinhas mostrando-me minha boneca favorita e balançando-a no ar.

– Se você não me devolver eu vou falar com a mamãe!

– Jeremy pegou a boneca da Eleninha foi? Joga pra cá a boneca! - Damon gritou e então, começou a perseguição: Jeremy e Damon passando minha boneca de um para o outro no ar e eu tentando tirar a boneca deles em vão.

– ME DEVOLVEEEEEEEEEEEEEEEEE.

– Que gritaria é essa? - Papai veio até nós tampando os ouvidos.

– Eles não querem devolver a minha boneca!!!!!

– Damon, Damon... Você e Jeremy estão de complô contra a minha filha é? Pois eu também estou! - Logo os 3 sorridentes jogavam minha boneca para lá e para cá e eu ficava que nem uma boba tentando pega-la de volta.

Mamãe juntou-se a nós, me ajudando a capturar a boneca e depois de um longo tempo, conseguimos pegar a boneca deles.

Caímos todos exaustos no gramado. Olhei para meus pais tão felizes e eu sorri radiante apesar do cansaço. Olhei meu irmão mais novo que ria enquanto Damon o fazia cócegas e Damon olhava para mim, com um sorriso de cumplicidade que eu tive que retribuir.

Eu era a menina mais feliz do mundo.

1 ano depois

Depois da festa de 8 anos...

Eu estava dormindo profundamente quando um barulho de porta sendo arrombada me faz despertar num salto. Esfreguei meus pequenos olhos um pouco sonolenta e desesperada.

Vi que a luz do meu quarto acendeu sozinha e logo depois, vi Damon me alcançar.

– Damon? O que faz aqui? O que está acontecendo? - Franzi o cenho confusa.

– Elena você tem que me prometer que vai confiar em mim. - Damon estava transtornado.

– Mas o que está acontecendo? - Perguntei assustada.

– Seus pais estão sendo atacados. - Arregalei os olhos em profundo espanto.

– Atacados por quem?

– Isso não vem ao caso agora. Temos que sair daqui.

– Damon temos que fazer alguma coisa salve meus pais! - Pedi já chorando.

– Eles me pediram para tirar você e Jeremy daqui.

– E onde ele está?

– No carro com meu irmão Stefan. Elena você confia em mim? - Olhei nos olhos azuis de Damon. Minha vista estava turva devido as lágrimas

– Eu confio. - Eu confiava no Damon por ele ser meu amigo. Eu sentia um carinho muito grande por ele.

Damon me puxou e me colocou em suas costas. Pulamos a janela e assim, entramos no carro.

Eu e Jeremy chorávamos demais. Meu irmão mais novo ainda não entendia muito bem o que estava acontecendo.

Quando voltamos a casa, vimos que ela estava completamente destruída e meus pais jaziam ali, mortos no chão.

Eu gritei com a cena em minha frente. Na verdade, Damon pedira que eu ficasse esperando no carro mas eu não obedeci.

– Elena, não era pra você estar aqui!

– Meus pais... Damon... - Eu nem conseguia falar, tamanho era o meu espanto.

– Vem comigo - Damon me levou de volta para o carro.

Saber que meus pais estava mortos me causou uma dor tão forte que pensei que não seria capaz de suportar.

No enterro, eu estava agaixada perto do túmulo de meus pais, enquanto depositava lindas flores de forma que pudessem perfumar o túmulo onde meus pais jaziam.

Chorosa, olhei para longe, onde avistei Damon, me fitando com um olhar triste. Fui até ele, que tentou disfarçar mas pude ver que ele também estava chorando.

– Damon, por favor não me abandone! Eu só tenho você e o Jeremy agora. - Pedi, suplicante.

– Eu nunca te abandonarei minha pequena. E você agora tem a sua tia Jenna também.

– Mas você é importante na minha vida. Me salvou, me protegeu, ajudou meus pais...

– E eu faria tudo de novo para ver todos vocês a salvo. Pena que não consegui salvar seus pais.

– Eu sei que você fez o que pôde. Obrigada, Damon.

– De nada, Elena. - Damon se aproximou de mim, se agaixando para ficar na mesma altura que eu. Olhou profundamente em meus olhos e disse:

– Agora você vai se esquecer de tudo o que lhe aconteceu. Sua infância, a morte de seus pais, só se lembrará de sua festa de anversário de 8 anos até a parte em que você dorme no colo de sua mãe. Se esquecerá de quase todas as suas lembranças, inclusive de mim. Quando despertar do transe, se lembrará que seus pais morreram assassinados. Somente isso. Desculpe Elena, você sempre será a amiga que eu nunca tive. Em breve nos encontraremos novamente. Me desculpe por isso.

Depois, só lembro de um homem bonito entrando em seu carro completamente abalado. Eu não entendia direito o que acabara de acontecer e como fui parar longe de onde acontecia o enterro.

Vi que minha tia Jenna me procurava então, fui ao seu encontro tendo a certeza de que tinha alguma coisa errada comigo.

Existiam coisas que eu sabia mas não conseguia me lembrar e eu sentia um vazio inconfundível, como se alguém tivesse me deixado, além dos meus pais.

Alguém que eu não conseguia me recordar.

Alguém importante, em que eu confiava plenamente.

7 anos depois...

Eu estava no gramado da minha casa, pensando no quanto eu sentia falta dos meus pais. Passou-se um tempo desde a morte deles e parece que tudo continua como antes.

Jeremy passou por mim, segurando uma bola de futebol.

– E aí, Elena vamos jogar?

– Eu não sei jogar isso.

– Ah é maneiro Elena! Vamos! - Acabei indo jogar bola com meu irmão que era muito ágil. Eu nem conseguia chutar a bola direito.

Depois de vários minutos correndo, parei, sentindo que alguém me observava. Olhei na direção de uma árvore que estava do outro lado da rua e vi um homem muito bonito, parado me olhando. Ele tinha olhos azuis e vestia preto dos pés a cabeça.

Desviei o olhar e quando olhei de novo, ele não estava mais lá.

Ele me parecia familiar, mas eu não conseguia lembrar de onde eu poderia conhecer um homem tão bonito.

Flash back off.

Assim que me lembrei de tudo, comecei a chorar. Como essas lembranças ficaram tanto tempo apagadas em minha mente?

Eu vi os meus pais mortos, vi o quanto eles me amavam, e vi o quanto eu era amada.

E Damon... Ele sempre esteve presente em minha vida. Sempre. Ajudando meus pais, me fazendo rir, me protegendo...Com certeza ele fora muito importante para os meus pais.

– Damon... Eu vi meus pais mortos! Damon, você era o meu melhor amigo! Como pôde me fazer esquecer de tudo isso? - Me levantei totalmente exasperada.

– Você não podia se lembrar, Elena. E não faria a mínima diferença se você lembrasse de mim ou não. - Ele deu de ombros e eu o olhei incrédula.

– Mas é claro que faria! Você foi importante para mim Damon! Mesmo depois que 7 anos se passaram você estava lá e eu sentia que te conhecia de algum lugar. Porque foi embora? Você disse que nunca me abandonaria. - Perguntei ressentida.

– Não haja como se tivesse 8 anos! Eu nunca te abandonei, sempre estive presente. Só que você não me via. - Ele me respondeu de forma arrogante.

– Porque você me trata dessa maneira tão arrogante? - Uni as sombrancelhas olhando- profundamente e tentando entende-lo.

– Porque por sua causa minha humanidade está aflorada.

– Por minha causa? Não pode me culpar por isso! Se você quisesse já teria desligado a sua humanidade há muito tempo.

– Se eu fizer isso, você morre, já que está sendo procurada pelo Klaus.

– Porque só agora estão me caçando?

– Eles só não te acharam antes porque eu dava pistas erradas sobre seu paradeiro.

– Obrigada Damon. Por tudo. Pelo que fez pelos meus pais, por me ajudar e por me salvar.

– Por nada.

– E eu quero saber... Quem é Klaus? E o que são esses híbridos?

– Klaus é um vampiro original e além de tudo, é meio lobisomem. E os híbridos são suas criações. Metade vampiros e lobisomens.

– Uou! Nunca pensei que vampiros e lobisomens pudessem existir.

– E eu nunca pensei que imortais pudessem existir também. - Respondeu sarcasticamente e eu apenas o ignorei.

– E o Jeremy? Ele não é um imortal?

– Não porque ele não tomou o elixir da imortalidade. Klaus te quer morta antes que complete sua transformação. Que será quando você fizer 18 anos. Você tem 17 não é? Está perto.

– É... Nunca pensei que eu seria uma Imortal.

– Existem poucos Imortais atualmente. A maioria vive escondido, ou tranquilamente em algum país em que não existam muitos vampiros.

- Entendo... Acho que tirei todas as minhas dúvidas. Obrigada Damon.

– Elena, me desculpe pela minha arrogância. Você não tem culpa de nada. - Ele me olhou um pouco arrependido

– Sem problemas. - Eu sorri.

Agora eu lembrava de tudo e sabia o quanto Damon tinha sido importante para mim. Sem me conter, fui até ele o abraçando apertado. Ele relutou em me abraçar mas quando o fez, envolveu-me como mais ninguém faria.

Me senti tão protegida nos braços dele que nem me importei de estar abraçada com ele por mais tempo do que o necessário.

Eu sentia um sentimento tão bom e tão forte se apossar de mim que se precisasse, eu ficaria abraçada a ele para sempre, só para sentir essa sensação tão boa que só ele me proporcionava.

Talvez eu estivesse mesmo apaixonada pelo Damon. Nada me importava quando ele chegava perto de mim nem seu jeito arrogante, nada mais me importava se Damon estivesse do meu lado.

O meu melhor amigo de infância e talvez, o meu primeiro e único amor.


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Notas finais do capítulo

UHUUUUUUUL, Agora a Elena foi fisgada pelo vampiro mas será que ele sente algo pela Elena?
A Elena é poderoooosa, uma imortal!
A parte do elixir da imortalidade eu peguei do livro da saga Os imortais, é beem legal!
Agora por favor, deixem os comentários para saber o que vcs acharam da Elena ser uma linda e poderosa imortal.
Quando a transofrmação estiver completa ela terá que tomar cuidado com seu pescocinho KKKKKKK'
(essa parte de como se mata imortais eu inventei KKK)
Enfim beeijinhos e boa tarde