Stuck On You escrita por Lacrist


Capítulo 18
Capítulo 17 - Perigos


Notas iniciais do capítulo

Meninas peço desculpas pela demora. É que vcs sabem tenho andado ocupada demais e estou postando outras fanfic's também.
Creio eu que esse capítulo esteja maior, não tem muita ação mas tem alguns mistérios rodeando Elena.
Boa leitura!



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O dia mais uma vez estava lindo e ensolarado.

Totalmente diferente do meu estado emocional tempestivo.

Acordei sentindo-me triste e perdida mas isso não foi o suficiente para aplacar as idéias que estavam rodeando a minha cabeça.

Coloquei uma roupa leve e confortável, preparando-me para encarar a fera que atendia pelo nome Jeremy.

Jenna estava por dentro do assunto e apoiou a minha idéia.

Eu estava apreensiva e queria muito que ela funcionasse e para isso, eu precisava de que hoje eu tivesse um dia normal, como o de qualquer outro ser humano.

Hoje eu seria apenas Elena Gilbert e não Elena Gilbert a Imortal.

Desci as escadas e respirei fundo ao ver Jeremy mexendo em seu celular, sentado de qualquer jeito no sofá da sala.

Peguei a bola de futebol que estava num canto e comecei a dar pulinhos.

Jeremy olhou em minha direção e eu comecei a pôr o meu plano em prática.

– Ei, Jeremy, hoje é um dia ótimo para jogar futebol não acha? - Sorri animada.

Quando éramos pequenos, eu e meu irmão costumávamos jogar bola no quintal de casa e essa era uma das coisas que eu mais sentia falta de fazer com meu irmão.

– Se você diz... - Ele voltou sua atenção para o celular, indiferente, mas eu não desanimei.

– O que acha de jogarmos juntos, como nos velhos tempos? - Jeremy levantou o olhar novamente, e contorceu o canto dos lábios.

– Quem vive de passado é museu Elena. - Respirei fundo quando vi Jeremy revirar os olhos.

– Mas eu sinto falta disso. Porque não damos uma trégua? - Aproximei-me dele com a bola de futebol na mão.

– Uma trégua? - Ele perguntou, provavelmente pensando se essa era uma boa idéia ou não.

– É, hoje esqueceremos que estamos brigados. Vamos agir como agíamos antes de tudo isso acontecer. - Vibrei por dentro. Ele estava quase topando. Estava relutante mas ainda sim, eu sentia que estava perto de convencê-lo.

– Não sei não... - Tive uma idéia e decidi colocá-la em prática agora.

– No final do dia você vai decidir se continuará com raiva de mim ou não e se eu provar pra você que sou uma boa irmã e que me importo com você, você me perdoará. Mas lembre-se que é você quem decide se vai voltar a falar comigo ou não no final do dia. O que me diz? - Jeremy analisou-me por uns minutos e antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Jenna aparecera na sala.

– Ei pessoal, vamos logo, o dia está lindo! - Jenna desceu as escadas com roupas de ginástica e uma viseira. Prendi a risada ao vê-la tão animada e disposta.

– Eu chamei Alaric para ir conosco se não se importam. - Ela disse, dando pulinhos animados.

– Não, tudo bem, ele pode ir. - Dei uma pequena risada e ela retribuiu com uma piscadela discreta.

– E você Jeremy? Vá se trocar logo! Não vou deixar você sujar suas roupas novas de rockeiro jogando futebol, não mesmo. - Eu comecei a rir com o que Jenna havia dito.

Então, voltei a minha atenção para meu irmão mais novo.

– Então, você vai? - Perguntei esperançosa.

– Vou. Mas no final do dia, terei a minha resposta. Seja ela boa ou ruim. - Assenti, dando um pequeno sorriso enquanto ele ia para seu quarto se trocar.

Jenna deu um sorriso de incentivo em minha direção e eu tentei aquietar meu coração que estava vazio e lembrei-me do porque:

Damon e eu não estávamos mais juntos.

Autora narrando:

O loiro estava lendo alguns arquivos em sua mesa.

Arquivos importantes, segredos importantes. A origem de todas as fraquezas dos imortais e dos vampiros originais e até mesmo dos híbridos.

Tudo estava escrito naqueles arquivos que estiveram muito bem escondidos por muito tempo.

Poucos tinham conhecimento sobre ele e os que tinham, tentavam encontrá-lo a qualquer custo.

Ao mesmo tempo em que lia, ele degustava de sua bebida, saboreando a quase vitória.

William tinha certeza de que todos aqueles vampiros e imortais não eram páreo para ele, muito menos Klaus.

O tão temido Klaus estava quase em suas mãos, era só uma questão de tempo.

Ele ainda não tinha os cordões mas podia começar com um cordão que não estava ao alcance do Klaus.

O cordão de Elena Gilbert.

Elena narrando:

Fomos ao parque onde muitas crianças acompanhadas de seus pais se divertiam e brincavam.

O dia estava lindo e aquilo encheu meu coração de ânimo.

Comecei a andar com a bola na mão, correndo e sendo seguida por Jeremy, Jenna e Alaric.

Optamos por brincar de bobinho.

O jogo consistia em fazermos uma roda, onde uma pessoa ficaria no meio, tentando pegar a bola que seria jogada pelos demais jogadores.

Alaric começou sendo o bobinho.

Corríamos para lá e para cá no gramado, tentando nos desvencilhar de Ric que estava ao nosso encalço até que ele pegou a bola da mão de Jenna e ela acabou sendo a bobinha.

Jeremy e eu ríamos um pro outro enquanto nos uníamos para que Jenna não conseguisse pegar a bola de nossas mãos, da mesma forma que costumávamos fazer quando éramos pequenos.

Depois de tanto correr, acabamos cansando e Jenna e Alaric foram passear pelo parque enquanto eu e Jeremy permanecíamos deitados lado a lado no gramado, debaixo de uma linda árvore.

– Senti falta disso. - Por incrível que pareça, foi Jeremy que quebrou o silêncio.

– Eu também. Gostaria de voltar no tempo para poder consertar as coisas que eu fiz. - Olhei para o céu azul e iluminado, enquanto suspirava.

– Talvez isso seja possível. Você é uma imortal... - Ele deu uma pequena risada.

– Hoje sou apenas a Elena Gilbert. Nada de imortais e coisas sobrenaturais por hoje. Quero ser somente a sua irmã mais velha, o que acha? - Virei meu rosto para olhar para Jeremy que me fitava. Ele deu um pequeno sorriso de canto.

– Nada de imortais? - Perguntou.

– Nada de imortais! - Abri um sorriso que logo foi retribuído.

– Adorei a idéia! - Respondeu, empolgado.

– O que acha de jogarmos futebol? - Levantei-me ainda encarando meu irmão.

– Tem certeza? Você não leva muito jeito não... - Ele levantou logo em seguida, debochando de mim.

- Mas é claro que eu levo! - Respondi, convencida.

Peguei a bola e começamos a jogar. Realmente eu não levava jeito para futebol.

Mesmo se eu usasse meus poderes não adiantaria mas hoje, eu estava sendo a Elena Gilbert que sempre fui antes da trasnformação estar completa.

Ou seja: Não podia usar meus poderes, teria que deixar que Jeremy ganhasse de mim.

E então, em meio a todo o nosso divertimento, senti alguém me observando.

Aproveitei que Jeremy estava distraído pegando a bola que havia rolado para longe dali e fiquei olhando para todos os lados, desesperada.

Até que vi, do outro lado do parque, um homem estranho e forte. Ele carregava consigo um sorriso repleto de maldade e seus olhos cravaram-se em mim, como duas esferas negras que parecem querer te carregar junto consigo para a escuridão.

Quando eu percebi, eu estava indo até ele.Estava agindo por extinto, pois eu sabia que ele queria falar comigo.

Parei bem em sua frente e o sorriso ainda estava lá em seu rosto.

Quando eu ia abrir a boca para falar alguma coisa, ele se antecipa, dizendo:

– Olá, Elena. - Em seu tom de voz havia certo divertimento, um divertimento distorcido e que me deixou em estado de alerta.

– Como sabe meu nome? - Forcei a minha voz a sair firme e tranquila.

– Eu sou um dos Imortais perigosos, Elena. Não tem como não saber o seu nome. - Ele deu um passo a frente e nessa hora eu percebi que todo o meu dia normal poderia estar começando a ir por água abaixo.

Caroline narrando:

– Não, isso nunca vai dar certo Caroline! - Klaus gritou, ignorando minha sugestão.

– E você acha que tudo se resolve na violência? Ainda acho essa idéia insana. - Elevei o tom de voz, para que ele estivesse ciente de que eu também sabia ter voz altiva.

Estávamos discutindo sobre o que fazer com William e seus aliados e todos concordavam em matá-los mas eu discordava.

Se ele sabia das fraquezas de todos (até aquelas em que ninguém faz idéia de qual seja), atacá-los só estaria fazendo com que eles nos atacassem e iniciassem uma carnificina em Mystic Falls.

– Não temos outra alternativa, Caroline! - Bufou Klaus contrariado.

– Já pensou em quantos segredos e fraquezas ele tem conhecimento? Nem mesmo você sabe todas as fraquezas que tem! Mystic Falls está em perigo. - Rebati, irritada.

– Que se dane Mystic Falls! E pare de falar sobre as minhas supostas fraquezas. - Ele balançou as mãos, um sinal de que estava começando a se irritar de verdade.

E quem disse que eu me importo?

Somente a droga do meu coração!

– Mas é claro, você só liga pra si mesmo. - Respondi irônicamente.

– Parem vocês dois! Estamos aqui para pensar em algum plano e não para brigarmos. - Stefan interrompeu a briga, impaciente.

– Se Caroline me deixar continuar, eu posso dizer o que eu descobri. - Ele deu um maldito sorriso torto e eu bufei, louca para sair dali.

– Pode falar. - Respondi.

– Existem arquivos, arquivos que estavam muito bem escondidos e que foram feitos por bruxos muito poderosos. Esses arquivos falam sobre todas as nossas... fraquezas.

– Ótimo, vamos queimá-lo! Onde ele está? - Damon já se levantara, pronto para procurar os benditos arquivos.

– Aí é que está o problema! Tenho certeza de que William o achou, ou o Aaron Rasmussen, o mesmo que quase sacrificou Elena, Caroline e Bonnie. Com certeza os bruxos que apoiavam Aaron deram esses arquivos para ele assim que se aliaram.

– Mas que droga! - Esbravejou Bonnie e Damon em uníssono.

– Temos que arranjar um jeito de capturar esses arquivos. - Disse Bonnie decidida.

– Não adiantaria nada, ele com certeza já leu e sabe de cor. - Klaus respondeu a contragosto.

– O que vamos fazer? - Perguntei, quase perdendo as esperanças.

– Eu não sei. - Sibilou Klaus.

– Em falar nisso, onde está a Elena? - Bonnie perguntou.

– Não sei... - Damon abaixou a cabeça, um pouco abatido.

– Vá atrás dela, temos muito o que pensar. - Klaus praticamente ordenara para Damon que estava tão afetado que nem percebeu isso.

– Tudo bem. - Ele disse saindo enquanto eu tinha que ficar aqui, aturando o mau humor de Klaus.

O híbrido idiota que roubou meu coração.

Elena narrando:

– O que você quer? - Perguntei clara, rápida e objetiva.

– Quero que você e seus amiguinhos imortais se aliem a nós se não quiserem ser exterminados. - Ele cruzou os braços, pendendo a cabeça para o lado, fazendo que seus cabelos longos e negros balançassem um pouco.

Olhei fixamente para sua nuca exposta e vi uma espécie de tatuagem, uma cobra, que mordia seu próprio rabo e que sumia e aparecia o tempo todo.

– Ficou louco? - Eu estava indignada.

– É isso mesmo o que você ouviu. Quem não se alia a nós, é morto. - Um estalo logo veio em minha mente. E se não foi os vampiros que mataram meus pais? E se os imortais perigosos tiverem matado meus pais por eles serem bons?

E se Klaus soubesse de mais coisas que não mencionou como a existência dos imortais perigosos?

Porque eles não foram presos com os outros?

– Fique longe dela. - Eu tinha me esquecido completamente do Jeremy. Ele estava parado ao meu lado, e seu olhar era mortífero.

– Até parece que um simples humano pode me derrotar. - Desdenhou o imortal desconhecido com um olhar ferino.

– Jeremy, fique atrás de mim. - Ordenei mas ele nem se mexeu.

– Não tenha pressa, Elena. Logo nos veremos novamente. Arranjarei um dia melhor para conversarmos, quando não tenha nenhum fedelho intrometido na conversa. - Dei um passo para trás enquanto via o homem se distanciando de nós.

– Jeremy, me desculpe por isso. - Virei-me para ele, preparando-me pelas afrontas que eu receberia dele.

– Está tudo bem, Elena. - Ele respondeu calmo e eu respirei aliviada.

– Elena... - Aquela doce voz adentrou meus ouvidos e meu coração começou a acelerar. Ele estava mais lindo do que nunca e meu coração se apertou, ao lembrar-me de como estávamos.

– Da... Damon? - Gaguejei.

– Aconteceu alguma coisa? - Ele perguntou notando o clima tenso.

– É uma longa história... - Falei, sentindo-me cansada de tantas preocupações

– Podemos conversar no caminho para a mansão do Klaus... temos problemas para resolver. - Sugeriu ele.

– Eu também tenho um problema para resolver agora.

– Podemos pensar em uma solução se estivermos todos juntos. - Seu olhar fixou-se em mim e me senti queimando.

– Mas eu prometi ao Jeremy que...

– Não se preocupe Elena, você pode ir se me deixar ir junto. - Jeremy interrompeu-me.

– Eu não sei se é uma boa idéia... - Ponderei por alguns segundos.

– Por favor... - Jeremy fez aquela famosa cara de cachorro abandonado.

– Tudo bem, vamos. Eu e Jeremy avisamos a Jenna que iríamos a casa de um amigo e que se ela e Ric quisessem, poderiam ir para casa.

Então, seguimos para a mansão do Klaus, praticamente em silêncio.

Caroline narrando:

Eu estava irritada. Impacientemente irritada.

Queria que tudo ao meu redor explodisse e me deixasse em paz.

Estava quase chegando ao meu limite.

Tinham me deixado sozinha com um híbrido irritante e alcoolátra que ficava bebericando seu whisk o tempo todo, sem nem se importar com minha presença.

Bufei, batendo os pés no chão com força até que Klaus virou-se para mim com um sorriso repleto de sarcasmo.

– Cansada de esperar? - Klaus sorriu, levantando uma das sombrancelhas enquanto levantava, depositando seu copo agora vazio na mesinha.

– Não estou cansada de esperar, estou cansada de ficar aqui com você tendo que olhar pra essa sua cara feia. - Dei um sorriso que transbordava sarcasmo.

– Minha cara feia? Acho melhor você parar de me afrontar desse jeito. Eu posso me irritar e você sabe... sou bem mais forte do que você. - Ele deu uma risadinha e aquilo fez meu sangue subir.

Da mesma maneira que ele me irritava, ele me deixava apaixonada, me levando a querer descobrir todas as suas facetas.

– E eu deveria ter medo? - Perguntei debochadamente.

– Deveria... - Ele se aproximou rapidamente, deixando-me acuada, encurralando-me na parede.

Eu podia sentir seu corpo quente tocando o meu, assim como seu hálito quente batendo contra o meu rosto.

– E porque? - Minha voz saiu falha devido a proximidade perigosa em que nos encontrávamos.

– Porque eu sou mal. - Ele inclinou-se em minha direção e eu diminui a distância em que nos encontrávamos beijando seus lábios.

Eu estava ávida para sentir seu gosto, para sentir seus lábios sobre os meus.

O beijo começou lento, estávamos apenas sentindo, descobrindo e explorando a boca um do outro.

Quando o beijo se tornou mais urgente, minhas mãos agarraram seus cabelos loiros e ele massageava as minhas costas.

Nossa bocas se moviam em uma sincronia perfeita e meu coração parecia que iria saltar a qualquer momento de meu peito.

Senti a intensidade de suas mãos que preenchiam minhas costas e braços, alisando-os com muita urgência e graciosidade.

Suas mãos deixavam um rastro de calor e desejo por onde passavam.

Nos separamos ofegantes e Klaus desceu seus beijos pelo meu pescoço. Instintivamente, inclinei minha cabeça para trás enquanto ofegava e embrenhava meus dedos em seus cabelos, apertando-os entre meus dedos.

Klaus voltou a encostar seus lábios nos meus, e o beijo foi ainda mais urgente do que o primeiro. Quanto mais nos beijávamos, mais sentíamos vontade de nos beijar, parecia que nunca conseguíamos nos saciar completamente.

– Opa, acho que estamos interrompendo algo. - A voz sarcástica do Damon fez-me sobressaltar assustada.

Me afastei de Klaus imediatamente, envergonhada, enquanto limpava meus lábios.

Abaixei a cabeça, incapacitada de encarar Klaus e ver seu sorriso vitorioso e satisfeito por me ver presa em sua armadilha.

– Tá, vamos ao que interessa ok? - Graças aos céus, Elena interveio, percebendo meu constrangimento.

– Jeremy, que honra vê-lo por aqui... - Klaus recuperou-se rapidamente enquanto saudava Jeremy.

– Olá, Klaus. - Ele sorriu amistosamente para o híbrido.

Elena narrando:

Depois que eu contei tudo o que aconteceu comigo no parque, não me surpreendi ao ver que Klaus não ficara nenhum pouco surpreso.

– Klaus, você sabia da existência dos imortais perigosos? - Perguntou Stefan. Mesmo que eu já soubesse a resposta para essa pergunta, queria ouvi-lo dizer.

– Mas é claro que eu sabia! Eles foram meus amigos a muito tempo atrás - Ele respondeu como se fosse a pergunta mais óbvia do mundo.

Isso explicava porque eles não foram presos ou mortos como os outros.

– Foram eles que mataram meus pais? - Eu tinha que saber, eu precisava saber. Senti o olhar de Jeremy em cima de mim mas não me importei.

Ele queria estar a par de tudo o que estava acontecendo então, ele tinha o direito de saber de toda a verdade mesmo que nem eu mesma tenha certeza de que sei de tudo.

– Eu não sei! Tinham muitas pessoas atrás dos seus pais. - E o aperto em meu peito aparecera rapidamente por saber que talvez eu nunca soubesse da resposta para isso.

– Ele me disse para que eu e os outros imortais nos aliassem a ele se não nós morreríamos. Talvez meus pais não quiseram se juntar a essa tribo e foram mortos. - Constatei.

– É, talvez. Estamos cheios de dúvidas e hipóteses mas não temos nenhuma resposta, apenas problemas aparentemente sem solução nenhuma. - Disse Stefan, cansado.

– Acho melhor irmos para casa descansar. Está na cara que não arranjaremos solução nenhuma. - Sugeriu Bonnie enquanto todos concordavam.

– Vou alertar Elijah e os outros imortais do perigo que estão correndo. - Falei.

– E nós não deixaremos que lhe façam mal, Elena. - Damon olhou para mim de um jeito complascente e eu quis correr.

Correr para ele e me jogar em seus braços mas eu ainda não estava pronta para isso.

Então, apenas dei um mínimo sorriso enquanto eu saía da casa de Klaus, acompanhada por Jeremy, Bonnie e Caroline.

Tentei ignorar o nó que se formava em minha garganta e os espasmos em meu peito e obriguei-me a sair dali firme e forte, apenas para poder chegar em casa e chorar.

Eu tinha que aguentar pelo menos por enquanto.

(...)

Assim que chegamos em casa, tomei um banho longo e relaxante e fui até o quarto de Jeremy e o encontrei olhando umas fotos antigas.

E a foto que ele segurava, me fez ter vontade de chorar.

Era a foto do meu aniversário de 8 anos, a noite onde tudo aconteceu.

Sentei-me ao seu lado na cama, mas preferimos não dizer nada.

Éramos tão felizes naquela época...

A foto mostrava papai e mamãe sorridentes e abraçados a mim e ao meu irmão, que dava uma mãozada em meu bolo bem na hora em que a foto foi batida.

Eu sorria, enquanto as crianças em volta da mesa cantavam parabéns para mim.

Só percebi que eu estava chorando quando senti a mão de Jeremy enxugar as minhas lágrimas.

– Não fique assim, Elena...

– Sei que ainda está chateado comigo mas por favor... eu... - Eu soluçava sem ao menos conseguir terminar a frase.

–Shiii... eu te desculpo Elena. Mas agora, temos que estar unidos para enfrentar o que vier pela frente.

– Não quero te envolver nessa bola de problemas.

– Eu já estou envolvido e farei de tudo para sairmos dessa, juntos.

– Obrigada Jeremy, eu amo você.

– Eu também te amo irmã.

Ficamos abraçados por infindáveis minutos. Como eu senti falta do meu irmão mais novo...

Depois, fui para o meu quarto, um pouco feliz por ter feito as pazes com o meu irmão até que eu vi uma sombra negra em meu quarto e levei um susto.

A única luz que iluminava meu quarto, vinha da lua que refletia seu brilho em minha janela.

O homem deu um passo a frente, revelando sua identidade e eu estremeci.

Era William.

– Me entregue o cordão Elena e ninguém se machuca. - Ele disse, apontando uma espada para o meu pescoço, me deixando incapacitada de reagir.

Se eu achava que minha situação não podia piorar, agora eu tinha completa certeza de que se eu não fizesse nada, ele pegaria o cordão e talvez até, machucaria a minha família e eu não podia deixar que nada acontecesse com eles.

Mesmo que para isso, eu tivesse que sacrificar a minha vida para salvar quem eu amo.



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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi bem tenso ne? Elena está com dúvidas sobre quem matou seus pais e agora? Será que Elena e os outros imortais terão que ir com os imortais perigosos? Será que eles arranjarão uma solução? O que será que a Elena vai fazer com William? Será que ela entregará o cordão que pertenceu a mão dela que era imortal pra ele?
Muitas perguntas ne? HSAUHSA
Desculpem pela demora em trazer este capítulo
Estejam deixando reviews, percebi que o numero caiu um pouquinho =((
Beeijos