Stuck On You escrita por Lacrist


Capítulo 13
Capítulo 12 - Declaração


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, nem demorei muito dessa vez. Esse capítulo não tem nada de ação mas tenho certeza de que vcs vão amar, principalmente o final.
Boa leitura, nos vemos nas notas finais



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Os raios de sol quase penetravam a janela do meu quarto, enquanto o despertador começava a tocar. Desliguei-o rapidamente e observei embasbacada o quanto eu havia acordado disposta naquela manhã. 

Levantei rapidamente da cama, num salto perfeito e gracioso e me pus de pé quase igual a uma felina.

Olhei-me no espelho de meu quarto e quase não me reconheci:

Eu estava linda, linda demais.

Meus cabelos que antes estavam ressecados e opacos hoje, estavam com um brilho parecido com o que os raios de sol produziam lá fora.

Eles caíam perfeitamente como uma cascata densa e profunda, até alcançarem a minha cintura.

Meus olhos, estavam um pouco mais claros do que o habitual, um castanho cor de mel e meus dentes que antes eram um pouco tortos, estavam retíssimos e bem alinhados.

Já meu corpo, havia ganhado curvas belíssimas e eu sorri, satisfeita com o que via.

Estava louca para poder experimentar as minhas habilidades imortais nas aulas de educação física.

Agora era oficial: Eu era mesmo uma imortal, uma poderosa imortal.

Tomei um banho longo e relaxante, me sentindo bem comigo mesma

.Desci as escadas com um humor matinal alegre, enquanto cantarolava com graça uma música qualquer.

Jeremy olhou de soslaio para mim, estranhando minhas atitudes, mas nada disse. Apenas pegou sua mochila e seguiu para a escola solitariamente enquanto eu pegava uma maçã e fazia o mesmo, caminhando com leveza pelas ruas de Mystic Falls.

Caroline narrando:

- Mas que droga!!!! - Esbravejei no meio da rua, atraindo olhares para a minha figura estupefata no meio da calçada, olhando para o meu lindo sapato com salto recém-quebrado.

- Não acredito nisso!!! - Peguei o outro sapato, quebrando o salto no meio da calçada, para ficar igual ao outro, me amaldiçoando por não ter colocado um tênis.

Mas isso não melhorou a situação. O sapato ficou pior que antes e andar era quase impossível.

Choraminguei, lamentando por ter nascido, enquanto sentava no meio-fio da calçada.Um carro parou próximo a mim mas eu não me importei. Desejava que ele pudesse passar por cima de mim.

- Ora, ora, ora, quem está por aqui... - Se antes eu achava que vampiros recém-transformados não tinham azar, eu acabava de confirmar o contrário. Fechei os olhos, desejando que aquela voz sumisse, que fosse apenas alucinação.

- Acho que alguém está com problemas com o sapato... - Não, não era uma alucinação. Eu era mesmo uma azarada.

Ele estava parado em minha frente. Totalmente elegante e despojado, com um sorriso malandro em seu rosto.

Klaus, o mais cruel dos vampiros, o mais forte e que ainda tinha um lado lobisomen, para o meu desespero, tinha cismado com a minha cara desde ontem.

- Me deixa em paz tá legal? Você pode colocar medo na Elena, mas em mim não! Pouco me importa se você é um original e é meio lobisomen, a mim você não intimida! - Levantei da calçada, irada, olhando para o homem em minha frente.

- Gosto do seu jeito corajoso de ser. Sério, isso só te deixa mais bonita, sabia? Pena que você não tem noção do perigo. - Ele continuou com aquele sorriso maldito no rosto, aquele sorriso que faz as pernas bambearem. Ele é um idiota!

- Noção do perigo? Se você quisesse, já teria me matado. - Cruzei os braços acima do peito, me achando a mais poderosa do mundo.

- A idéia é tentadora querida mas é raro ver garotas bonitas como você morando nessa pacata cidade então,talvez,eu te deixe viver. - Ele se aproximou de mim, passando o dedo indicador pelo meu queixo.

- Talvez? - Falei com a respiração entrecortada.

- Não se preocupe com isso, senhorita Forbes. - Klaus se afastou lentamente de mim e eu me amaldiçoei por estar sendo afetada pela proximidade que ele estava.

- Como sabe meu nome? - Franzi o cenho.

- Eu sei de tudo, querida. - O maldito híbrido abriu os braços, se sentindo o melhor.

- Ah é claro que sabe! Você é o todo poderoso, não é? - Ironizei, levantando minha sombrancelha.

- Então é assim que você me vê? Hum, gostei... - Ele me olhou de um jeito que me deixou constrangida.

- Não é assim que eu te vejo, é assim que você mesmo se vê.

- E quem disse que eu me vejo assim?

- Essa é a impressão que você passa. - Ficaríamos naquele joguinho há quanto tempo? Eu com certeza vou chegar atrasada no colégio por culpa desse loiro de farmácia.

- Então estamos quites. Você me passa a impressão de patricinha destemida.

- Patricinha destemida? Lamento informar mas tenho que ir para a escola. Não quero ficar perdendo tempo olhando pra essa sua cara de idiota. Você é repugnante, Klaus. 

- Não fira meus sentimentos, coração. - Klaus colocou a mão em seu peito dramaticamente.

- E você tem sentimentos? - Ironizei, dando uma risada.

- Talvez eu tenha, mas estão adormecidos dentro de mim e ninguém pode despertá-los. - Ele se recostou em seu carro e eu revirei os olhos.

- Legal,então viva com essa sua solidão eterna, criando híbridos, pois são os únicos que tem lealdade com você. Depois me diga qual é a sensação de não ter nenhum amigo verdadeiro. - Fiz menção de sair, mas ele segurou meu braço, impedindo que eu andasse.

- Não entendo... Você é a única que resiste a mim. - Seu hálito quente batia em meu rosto e eu tentava me desvencilhar dele, em vão.

- Deve ser porque eu sou a única que tem um cérebro. - Minha voz saiu falha e me xinguei por isso.

- Você vai ver, Caroline, ainda terei você em meus braços. - Sua voz extremamente sexy me deixou arrepiada mas isso não quer dizer que eu cederia aos seus caprichos

.- Vai sonhando, Klaus, vai sonhando. - O empurrei e ele deu uma risada. Olhei para ele de forma desafiadora e comecei a caminhar até o colégio.

Klaus podia ser bonito e sedutor mas não me conquistaria. Eu sei do que ele é capaz de fazer. Ele é mal e incompreensível. Me descartaria assim que conseguisse o que quer.

Ele pode ser bonito, mas não fará comigo o que faz com as outras. Não mesmo.

Elena narrando:

Eu e Bonnie conversávamos animadamente em um canto do colégio quando vi Damon se aproximar.

- Oi meninas! - Ele nos saudou, estonteante como sempre.

- Oi. - Respondemos em uníssono.

- É, a imortalidade fez bem pra você. - Damon sorriu de um jeito malicioso.

- Não venha com as suas gracinhas, ainda estou chateada com você. - Ruborizei, mas tratei de disfarçar fazendo uma carranca.

- Você vai me desculpar depois de ver a surpresa que tenho para você. - Ele deu uma piscadela.

- Surpresa? Que surpresa? - Suavizei minha expressão olhando para ele curiosa.

- Você verá depois. - Bufei. Odiava surpresas, porque elas me deixavam super curiosa.

- Ai que ódio, hoje não é meu dia, não mesmo! - Olhamos os 3 para o lado, para ver uma Caroline soltando fogo pelas ventas, andando estranho.

Damon deu uma risadinha olhando para os pés de Caroline e fizemos o mesmo. Aquele não era o sapato de salto alto preferido dela?Então, onde estava o salto?

- O que aconteceu? - Bonnie estava espantada. Nunca havia visto a amiga tão nervosa.

- O que aconteceu? Quebrei o salto do meu sapato e ainda fiquei tendo que aturar as gracinhas do Klaus! - Olhei espantada para a minha amiga.

- Klaus? O que ele estava fazendo? Ele te fez mal? Te bateu? - Toquei em seu braço, procurando algum tipo de machucado.

- Não, eu o enfrentei. Ele ficou me cantando. Ele é um idiota! - Bufou mais uma vez.

- Cuidado Caroline. Não se enfrenta o Klaus. - Lancei-lhe um olhar advertente.

- Eu não tenho medo dele.

- E por falar em Klaus, você não vai acatar o pedido dele de ir com ele, não é? - Perguntou Damon

.- Mas é claro que não. - Dei um sorriso amarelo, mentindo descaradamente. Se Damon soubesse de  minhas verdadeiras intenções, me impediria a qualquer custo.

O sinal tocou, antes que ele fizesse mais alguma pergunta. Seguimos para a sala de aula sem ânimo nenhum de estudar.

(...)

- Feche os olhos,Elena. 

- E pra que eu vou querer fecha-los, Damon?

- Porque se não vai estragar a surpresa. - Falou o vampiro impaciente.

- Tá bom, tá bom. Estão totalmente fechados. - Fechei os olhos antes que eu mesma perdesse a paciência.

- Espere um pouco... - Damon foi me guiando até pararmos em um lugar que eu não sabia qual era.

- Pronto, pode abrir! - Sorri quando vi Elijah sorridente, com meu cordão em sua mão direita.

- Elijah! - Corri, lhe dando um abraço.

- Olá, Elena! Tenho algo que lhe pertence. - Ele depositou o colar em minha mão.

- Klaus me disse que conseguiu soltar os imortais.

- Klaus? - Ele uniu as sombrancelhas surpreso e confuso.

- É, ele foi atrás de mim e quer que eu vá com ele.

- Não, Elena, você não pode ir com ele.

- Eu sei que não. - Abaixei a cabeça, percebendo que eu era uma má mentirosa.

- Damon, pode nos deixar a sós por favor? Vai dar uma volta com o Stefan.

- Você está me expulsando da minha própria casa?

- Não estou te expulsando. Preciso conversar com a Elena.

- Damon, por favor. - Olhei para ele suplicante.

- Vamos, Damon. - Stefan o puxou pelo braço e só assim, ele conseguiu nos deixar sozinhos.

- Está pretendendo ir com ele, não é? - Impressionante como eu era uma péssima mentirosa.

- Sim, estou. Ele ameaçou meu irmão, Elijah. E eu sei que ele é mal o bastante pra cumprir o que disse. Se eu não colaborar, Jeremy morre. - Nos sentamos um de frente para o outro nos sofás da casa dos Salvatore.

- Eu entendo o seu pensamento, Elena mas você não pode se submeter a isso. Deve haver outro jeito... Se ao menos Klaus ficasse mais tempo aqui na cidade... Fiquei sabendo pela Rebekah que ele está pensando em fazer um baile. - Ele revirou os olhos ao terminar a frase.

- Um baile?

- É, ele convidará várias pessoas importantes. Só não sei quando será e o que ele pretende com isso.

- Coisa boa não vai sair disso...

- Olha vou pensar em algo... ainda não pude lhe apresentar os imortais por causa do Klaus mas em breve você os conhecerá.

- Mal posso esperar para conhecê-los! - Falei empolgada.

Ficamos conversando mais um tempo até que Elijah foi embora. Damon estava carrancudo, olhando a noite estrelada que se fazia presente de sua janela.

- Porque mentiu pra mim? - Sua voz rouca estava abafada.

- Do que está falando? - Me aproximei dele mas ele nem fez menção de se virar em minha direção.

- Sei muito bem que você pretende ir com o Klaus. Você não me engana, Elena.

- E o que você queria que eu fizesse? Deixasse ele cumprir sua ameaça descontando toda a sua fúria no meu irmão? - Me exaltei.

- Deve haver outro jeito.

 - Mas não tem outro jeito, Damon. Não tem. Prefiro me sacrificar a fazer com que meu irmão sofra. Ele é o único que pode viver longe disso tudo. - Tentar explicar a ele as minhas razões,era muito difícil.

- E você vai mesmo aceitar ir com ele? - Seu tom de voz era incrédulo.

- Vou, para proteger o meu irmão. - Falei, convicta do que eu dizia.

- Pois eu não vou deixar. - Ele se virou em minha direção. Sua face denunciava sua irritação.

- Você não pode mandar em mim, Damon! Não pode! - Gritei mas ele não se abalou.

- Você não entende? Não pode ir com ele! - Ele gritou.

- E o que você quer que eu faça? - As lágrimas já queriam sair.

-Lute! Lute comigo. - Pediu em um tom quase suplicante.

- Não posso lutar. Ele é mais forte do que nós dois e você sabe muito bem disso!

-Está entregando sua vida de bandeja. - Ele me olhou de forma acusadora.

- Chega Damon! Não quero que interfira nas minhas decisões.

- E eu não quero que faça loucuras! Você não pode ir com ele!

- E porque não?

- Porque eu não posso te perder. - Ele me olhou de um jeito tão doce e complascente que desmanchou meu coração.

- E isso é importante pra você? - Sussurrei, tendo certeza de que ele podia me ouvir.

- Mas é claro que sim! - Ele também baixou o tom de voz

- E porque Damon? Porque é tão importante? - Ele permaneceu calado e esse silêncio todo me deixou agoniada.

-Fala! - Gritei, totalmente fora de mim.

- Porque eu te amo, Elena.

 - O... O que? - Pensei não ter ouvido direito. Pensei que eu nunca ouviria Damon confessando algo tão sincero para mim.

- Eu te amo, Elena! Eu amo você! 

- Você está brincando comigo. - Me afastei, não acreditando em suas palavras. Mas meu coração me traía, pulsante e acelerado.

- Você acha que eu brincaria com algo tão sério? - Ele se aproximou de mim e eu estava tão trêmula, que poderia cair se desse algum passo.

- Eu... 

- Shiiii não diga nada. - Ele pegou em meu rosto, se aproximando lentamente.

Damon roçou o nariz no meu antes de encostar seus lábios nos meus. O beijo começou com um simples selinho, que fez com que meu corpo pulsasse por mais.

Deixei os lábios entreabertos e Damon aprofundou o beijo.

Minhas mãos, ávidas, procuravam seus cabelos lisos e macios enquanto as mãos de Damon, alisavam as minhas costas.

O beijo se tornou urgente, enquanto as sensações que se apossavam de mim eram inacreditáveis. Eu nunca tinha sentido tanta magia e meu coração nunca tinha se sentido tão bem com um toque do Damon.

Se ele tocasse em minhas mãos, as correntes elétricas transpassavam pelo meu corpo e meu coração acelerava automaticamente.

Era como se ele reagisse até ao som de sua voz.

Meus olhos, meu coração, meus braços, tudo que habitava em mim, pedia pelo Damon, pedia pelo seu toque, pedia pelo seu amor.

E agora, ele satisfazia os desejos de meu coração, insaciáveis, enquanto minha boca ávida continuava a explorar a sua.

Desgrudamos nossos lábios, ofegantes mas não nos separamos. Damon me abraçou e eu não tive medo de sua rejeição eu sabia que agora ele era meu e não me decepcionaria.

- Eu te amo, Damon. É tão forte e sublime que nem sei como consigo aguentar tanto sentimento em meu peito.

- Eu também te amo, minha Elena. Desde o primeiro dia em que eu te vi, eu já te amava. E eu vou te proteger, vou cuidar de você como se fosse a minha vida. - Eu sorri, enquanto me inclinava para beijá-lo novamente.

Me permiti esquecer do Klaus, dos híbridos e de todos os problemas que me cercavam. Me entreguei a sensação das mãos do Damon, tocando-me e queimando a minha pele de tanto amor e desejo.

Fazia tempo que eu não me sentia feliz e completa e irônicamente, mesmo que minha vida tenha virado de pernas pro ar, não posso me sentir menos agradecida por essas coisas estarem acontecendo comigo.

Se eu não fosse uma imortal, se Klaus não viesse atrás de mim, eu não conheceria Damon Salvatore e só esse pensamento me fez estremecer.

Mas eu o conhecia, e o tinha agora em meus braços, me abraçando cada vez mais e dizendo que me amava, do jeito que eu sempre sonhei.

E para mim, isso bastava e muito.


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Notas finais do capítulo

AEEEEEEEEEE Até que enfim esses dois se acertaram! E o Klaus com a Caroline? Ela está balançada, mas vai ser difícil pra ela ceder a ele. No próximo capítulo, tentarei fazer o PDV do Klaus o que acham? E esse baile que o Klaus pretende fazer vai dar o que falar! Klaus pensa que se a Caroline ceder a ele esse encantamento que ele tem por ela passa o que vcs acham? Acho que não passa tão cedo KKKKKKKKK'
Meninas continuem comentando, os reviews de vc me alegram de uma forma assutadora SHAUSHUHSA
Boa noite suas divas!