Minha Vida Não Seria Nada Sem Você escrita por LoveBlood


Capítulo 13
Capítulo Xl - Sem saidas




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- Acorda - um grito de fúria ecoou.

Senti um tapa em minha face, abri meus olhos sentindo uma terrível dor em meu corpo. Minha visão estava embaçada, uma luz fraca iluminava o pequeno cômodo que estava. Tentei mover meus braços porem foi inútil, minhas mãos estavam amarradas e presa junto ao tento. Meus pés logo em seguida, também amarrados. O desespero bateu mais forte do que eu imaginava, quando tentei me mover sobre as cordas algo queimou minha carne fazendo-me gritar de dor.

Olhei em volta procurando alguma pessoa, alguém que estivesse ali. A lâmpada estava sobre mim, e iluminava apenas a minha pessoa. Tente-me segurar para não chorar, mais o medo já tomara conta de mim, as lagrimas escorriam por meu rosto. Abaixei minha cabeça fitando o chão com medo e... Frio? – fitei meu corpo que estava exposto apenas de roupas intima, o vento soprava sobre mim eu queria gritar o mais alto possível.

- Por que chora? – uma voz masculina preencheu o cômodo, tremi olhando para todos os lados procurando o dono da voz grave que me assustara.

- Por que está fazendo isso comigo? – as lagrimas desciam descontroladamente.

- Eu não tenho nada contra você jovem moça. Só estou aqui por que jurei lealdade – a figura aproximou-se da luz, o homem era alto seus cabelos loiros quase brancos, seu rosto era magro como o de um modelo europeu, uma cicatriz em sua bochecha esquerda deixava com face de algo ruim, sua pele quase translucida e seus olhos vermelhos vivos brilhavam próximos a luz. Ele usava um, sobretudo preto de couro ia até os joelhos, sua calça jeans negra era colada ao corpo e a blusa gola “V” listrada vermelha e preta era grupada ao tórax definido.

- O que olhas tanto jovem? – esbravejou.

Optei pelo silencio, a cada passo que ele dava meu coração batia mais rápido. Minha respiração estava impossível de ser controlada e o medo de se mexer e ser mais uma vez machucada pelo liquido que banhava as cordas. Quando percebi lá estava ele, ao meu lado fitando-me como se fosse divertido ver-me sofrimento, ou até o diverti-se ver minha situação.

- Então es a duplicata – disse e logo respirou.

- Duplicata? O que é isso? – perguntei quase entrando em desespero.

E logo em seguida um bofetada em meu rosto, fazendo com meu corpo mexe-se derrubando aquele liquido terrível sobre meu corpo, fazendo-me gritar novamente em desespero. Suas mãos foram ao meu cabelo o puxando, agora meu rosto estava ao lado do dele.

- Deixaremos algo bem claro aqui, você só fala quando mandarem. Você entendeu? – puxou meu cabelo com brutalidade, me fazendo gritar de dor novamente.

- Entendi – o loiro soltou-me.

- Como chama-lhe? – o homem, puxou uma cadeira sentando-se mais próximo a mim.

- Lilian – sussurrei sem força.

- Ah... Lilian nome de princesa – disse para si mesmo.

Continuei a fitar o chão, sem força para levantar meu corpo já fraco. Não tinha força para sair dali, aquele liquido desconhecido machuca minha pele, se ousasse mexer-me. Minha vontade foi de gritar o nome de minha mãe, eu não aguentava mais ficar ai presa. Quanto tempo será que passou? E por que queriam a mim? Eu nunca fiz mal a ninguém, e Charlie? Onde estaria ela? E por que ela me traiu? Senti outro tapa, mais esse fora em minha perna fazendo-me soltar lagrima, dessa vez mordi meus lábios, senti o gosto do sangue entre meus lábios e as lagrimas escorregavam por meu rosto.

- Estava falando com você, não percebeu? – os olhos vermelhos estavam olhando no fundo do meus, suas mãos seguravam meu rosto.

- Desculpe-me eu esta... – não tive nem tempo de terminar e senti outro tapa, esse fora em minha bunda fazendo-me mais uma vez segurar o grito, apertei meus dedos sobre as cordas, fazendo os líquidos escorrem por meus braços, e minha pele mais uma vez ser queimada.

- Não disse que só podia falar, quando mandassem... Sua burra – gritou.

Eu tremi com seu grito tentei encolher-me, ele se aproximou de mim beijando meu pescoço suas mãos desceram por meu corpo alisando e apertando tudo com voracidade. Comecei a me mexer tentando me afastar de seu encontro.

- Para, para, para... Me solta – gritei, as lagrimas de ódio caiam.

- Cala a boca – gritou em resposta.

Vários tapas e apertões sobre meu corpo, esse pesadelo ficava cada vez pior. A porta do quarto for aberta com brutalidade, a luz do outro local invadiu um pouco o quarto. O loiro continuou a abusar de mim.

- Brendan, chega... Isso são ordens da líder. Ela quer conversar com você – uma garota entrou no quarto.

- Espera um pouco Sophia. Agora quero me divertir – Brendan ainda estava com seu corpo grudado ao meu.

- Por favor, me ajuda, não deixa ele se aproveitar de mim... – outra tapa dessa vez, em minha cintura tremi derrotada, eu nunca sairia dali sem ninguém me ajudando. Em questões de segundos, Brendan foi jogado contra parede, escutei Sophia trincar seus dentes em protesto.

- Não se atreva a encostar-se a mim Brendan, sabes bem que sou mais forte... E mais velha - Sophia estava com suas presas amostras e em seu rosto havia algumas veias saltadas e grosas, seus olhos não eram vermelho mais sim, totalmente pretos.

O loiro levantou-se e retirou-se do quarto, fechando a porta com fúria.

Sophia revirou os olhos e me fitou agora seu rosto estava normal. Ela puxou a cadeira e sentou-se próxima a mim, seus olhos eram azuis claros e seus cabelos negros e curtos – como os de tia Alice.  Suas roupas eram pretas assim como a de Brendan só que femininas.

- Você está bem? – quebrou o silencio.

- Em que sentindo? – sussurrei fraca.

- Em relação a Brendan? – Sophia continuava a me fitar, parecia preocupada.

- Agora... Estou graças a você, obrigada... Eu acho – fitei o chão de madeira.

- De nada, Lilian – Sophia respondeu.

- Como sabe meu nome? – levantei meu rosto fitando o seu.

- Escutei quando Brendan perguntou – Sophia parecia sincera.

- Por que me querem? – senti meu pescoço doer.

- Não posso responder – respondeu Sophia, ela parecia um robô.

Fiquei em silencio, até que meu estomago se manifestou dando sinal de vida. Sophia sorriu baixinho – assim como tia Alice.

- Está com fome, Lilian? – sorri de lado.

- Muita – fui sincera.

- O que come? – perguntou Sophia, levantando e se afastando de mim.

- Comida e... Sangue animal – sentiu meu nariz arder e minha garganta coçar, quando Sophia se aproximou de mim com uma bolsa de sangue – provavelmente de um humano. A bolsa estava aberta e próxima a minha boca, afastei minha cabeça.

- Não estás com fome? – esbravejou.

- Não posso tomar sangue humano – respondi, sentindo meu estomago gritar em protesto.

- É a única coisa que temos por aqui, ou você se alimenta ou morre de fome. Você escolhe Lilian – Sophia segurava a bolsa de sangue ao meu lado. Aproximei-me sentindo meu coração bater mais rápido, minha garganta implorar pelo liquido viscoso e vermelho.  Quando Sophia pois a bolsa próxima a meus lábios, e provei aquele maravilhoso gosto foi impossível parar antes que a bolsa estivesse vazia.

- Isso Lilian, bebe você precisa se alimentar – Sophia segurava a bolsa próxima aos meus lábios.

Foi questão de minutos e a terceira bolsa estava vazia jogada no quarto, senti minha sede saciada por enquanto, passei a língua em meus lábios saboreando o resto da minha alimentação.

- Se você gostou de bolsas de sangue, imagine quando provar ele quente e direito da sua caça é mil vezes melhor – Sophia sentou-se sobre a cadeira.

- Por que me ajudou? – quis saber.

- Por que não podemos deixar que morresse, antes que de tudo certo – Sophia sorriu.

- Tudo o que? – insiste.

- Já chega por hoje Lilian, já se alimentou e já ajudei – Sophia levantou-se indo em direção a porta.

- Espera... Não me deixa aqui – pedi quase implorando.

- Fique tranquila, ninguém vai fazer nada a você... Por hora – Sophia saiu do quarto fechando a porta com força.

- Não, não me deixa – gritei.

A luz foi apagada, fiquei ali naquele escuro implorando para que alguém entrasse a qualquer momento e me tirasse desse pesadelo.

- Meu Deus, me ajude não me abandone aqui – pedi sussurrando para mim mesma.  – Não me deixe.

[...]

- Nicolly mandou que ninguém entrasse no quarto e muito menos se se encostasse a ela – ordenei fitando aqueles inúteis parados junto a Brendan.

- Sim, Sophia – responderam todos ao mesmo tempo.

- Agora quero que todos fiquem aqui, se alguém que não seja do clã entrar aqui, quero que matem – virei-me de costas deixando aqueles vampiros inúteis.

Segui o corredor até o final virando a esquerda e em seguida parando na frente do oitavo quarto, bati na porta algumas vezes e escutei um “entre”. Entrei no quarto curvando-me diante da Lider.

- Fez o que mandei Sophia? – Lá estava ela sentada em uma poltrona virada para uma enorme janela. A poltrona era negra e envolta da janela havia duas pesadas cortinas vermelhas vinho de veludo.

- Sim, senhora. A jovem Lilian se alimentara e agora esta bem – respondi fitando a poltrona.

- Traga-me um copo de vinho – ordenou ela.

- Sim, senhora – aproximei-me da mesinha de centro e despejei o liquido vermelho dentro de um copo e entreguei o copo na mão dela.

- E quando teremos tudo o que necessitamos para o ritual? – quis saber.

- Dentro de alguns dias, as bruxas chegaram e já temos tudo que pede para que seja quebrada a maldição sobre ele – sorri.

- E enfim ele retornara e minha sentença estará comprida Sophia – ela começou a gargalhar sentada em sua poltrona.

- Se me da licença, senhora – Pedi.

- Toda – concedeu-me.

Logo tudo estaria resolvido e poderia fugir quando minha parte estivesse completa nesse plano.


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Notas finais do capítulo

ooooi *-----*
Td bem ? Espero que sim
desculpem a minha demora aqi
é que to mto ocupada :S
Se gostarem comentem
beijoooos