Era apenas uma manhã como todas as outras.

Os raios de sol fracos atraveçavam o tecido azul da minha cortina indo direto para o meu rosto me dando um certo desconforto.

Me sentei em minha cama esfregando meus olhos enquanto relembrava de um pesadelo,ou melhor...Uma lembrança.

Uma lembrança triste do passado... Era da morte da minha falecida amiga com quem costumava a brincar todo o dia. Ela morreu a sete anos atrás afogada num rio com conretenzas fortes.Disseram que ela escorregou nas pedras grandres,bateu a cabeça e desacordada caiu no rio e se afogou.

Minhas lembranças são interrompidas com a minha caixa de lapís caindo no chão me assustando:

-Droga!- resmunguei baixo.

- Bwahahahahahahahaha- ouvi uma risada de vitoria;parecia ser de uma garota...Ou melhor... De uma criança.

- Quem esta ai? Apareça agora!!

- Me obrigue!!  Digo...Sou sua consciência abestada que vive encolida nesse seu cerebro pequenino de minhoca e só agora pude me revelar-me. 

- Então por que você derrubou meus lapís?

- N-Não fui eu! Deve tedo cido os ratos ou as baratas desse quarto imundo... ARRUMEO!!

- Quando eu chegar eu arrumo ok?

- Promete?

- Prometo!

- Mesmo?

- Mesmo!

- Mesmo, mesmo?

- Mesmo, mesmo!

- Mesmo, mesmo, mesmo?

- Mesmo,mesmo,mesmo!

- Tem certeza?

- AH! CALE-SE,CALE-SE QUE VOCÊ ME DEIXA LOUCOO!

- Há,há,há palhaço!- ela me disse irônica-

- Vou tomar banho... Você vem?

- Claro que não! Vá sozinho...

- Você é uma menina?

- E se eu for?

- Então fique ai.

- Eu vou ficar!

Dei um sorriso de lado e fui para o banheiro. No chuvero quase dormi em pé com aquela água quentinha caindo sobre meu corpo.

Após vinte minutos desliguei o chuveiro, enrrolei a toalha em minha cintura e fui para o quarto rápidamente tremendo de frio.

Vesti correndo o unifome com o emblema IED (Reino do Ensino),bagunçei os meus cabelos molhados,peguei minha bolsa e desci a escadaria que dava acesso a cozinha.

Fui preparar torradas enquanto me sentei na cadeira morrendo de sono pela a noite mal dormida:

- Cadê sua mãe?

- Esta no trabalho...

- Ah...

Logo a torradeira fez o barulinho indicando que estava pronto.

_______ então_____

Minha conciência não parava de cantar uma musica chata e que já estava me irritando.

.....

Depois de cantar musicas irritantes pelo o caminho inteiro já estava na sala de aula, suando a camisa para fazer aquela maldita prova surpresa da vaca da minha professora:

- Marque a questão B

- Por que?

- Confie em mim!

Eu a obedeci, e na prova inteirinha ela me obrigou a macar as respostas que ela falava.

   ______________então _________

- Por favor me de esse salgado...

A mulher da cantina me entregou aquele salgado quente que queimou um pouco minha mão linda de veludo.

- Me dá ai um lei véi!

Era meu amigo Leandro conheçido como ''Arroz'' por sua pele branca(e por gostar muito de arroz)

- Vai comprar sua coisa forgada!

- Haa!- ele já chegou mordendo um pedaço grande do meu salgado.

- Nass! Seu esfomeado!- falei entre os risos.

- Como vai Rafa?

-  To levando... E a dona Anna?

- Ta bem!

- Sabe... Quem...

- Hã?

- Depois a gente se fala ok?

- Ta... Apareçe lá em casa!

- Pode deixar!- falou meu amigo correndo em direção ao um grupo de amigos dele.

Na aula eu e minha conciência apostamos que se eu pegar uma garota bonita na escola hoje ela iria me dar alguma coisa mas se eu perdesse ela iria me chamar de viado...

Sendo assim no final da aula eu beijei a garota mais linda da minha classe e fui embora.

__________ E ...___________

Cheguei em casa sem ouvir mais nenhuma palavra da minha conciência,isso estava me assustando um pouco mas antes de tudo fui tomar banho.

                  ....................... 

Me sentei em minha cama:

- Eu venci...

- Eu percebi... O que quer?

- Quero que me diga quem... é... voc...você!

Vencido pelo o cansaço cai em minha cama adormecido.

- AAAAAAAAH!- gritei vendo a imagem de uma garota linda- Quem é você?!

A garota que aparentava ter 13 anos de idade estava vestida com um vestido a três dedos do joelho. Seu vestido era vermelho listrado com rosa claro:

- Você não queria me ver?- disse a mesma com um pouco de insegurância no tom de sua voz.- Não esta me reconheçendo Rafael? Sou eu... Maria...

- Maria?! Mas você esta...

- Morta eu sei... Eu preciso de sua ajuda- quando ela disse isso rolou uma lagrima cristalina de seus olhos. Ela se aproximou de mim lentamente e parou - Por favor me ajude a alcançar Nivana novamente!

- E como eu faria isso?

- Não sei... Você é a minha unica chance...- ela desabou no choro caindo de joelhos no chão com as mãos em seu rosto.

Por impulso eu a abraçei ficando de joelhos também:

- Não se preoculpe! Eu vou te ajudar! Isso é uma promessa!- falei chorando um pouco também.

Assim dormi no chão abrassado com ela. Maria quem diria... Vir aqui pedindo minha ajuda.