A Maldição Do Viúva Negra escrita por Lucy


Capítulo 7
Capítulo 6 - Mundo Inferior


Notas iniciais do capítulo

bem gente. agora a historia está começando! =D



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Oky, isso aqui virou a casa da mãe Joana! Um retardado, um pirralho, uma feiticeira e eu viciado! Preferia eu, sozinha com meus zumbis! Pelo menos eu tinha paz! agora, vivo no porão do navio, o único lugar silencioso nessas ultimas horas...

Eu estava sentada no chão, pensando...

# Flash Back #

Eu estava na área externa do navio, com uma espada na mão, treinando. Devia ter uns 12 anos. Grigorie estava de pé na minha frente, em punho tinha sua espada, que mirava para mim.

--- vá! Me ataque! Você consegue!--- disse ele, me incentivando.

--- mas...--- comecei insegura e fui interrompida.

--- vamos! Ande!--- disse ele, me espetando de leve na barriga.

Eu usei a espada e empatei com ele, então travamos uma disputa de espadas. Sempre empatando ou desviando de golpes. Até que eu fiz o mesmo que ele fez comigo uma vez. Enrolei a ponta da minha espada no punho da espada dele, que saiu voando, provocando um corte em sua mão.

---aiii--- disse ele, se virando imediatamente e ponto a outra mão sobre o ferimento.--- por que fez isso?

--- f-foi sem querer...--- disse eu, gaguejando e me encolhendo.

Grigorie me prendeu num quarto abandonado do navio e me deixou presa lá por 2 dias, sem comer ou beber...

# Fim do Flash Back #

Olhei em volta a notei... onde eu havia ficado presa, era onde eu estava agora...

Então alguém abriu a porta, e eu rapidamente olhei, era Perola. Ao abrir a porta, pelo o que vi, ela se desequilibrou ou algo do tipo, então sua feição ficou nervosa.

--- capita? O que faz aqui?--- disse ela nervosamente.

--- o que faz aqui digo eu!--- falei grossa.

--- meu deus, a energia aqui...--- disse ela, se segurando com força na porta--- está horrível!

--- o navio é amaldiçoado...--- falei baixinho.

--- mas aqui a energia é pior--- falou a feiticeira--- há algo de diferente aqui.

Eu levantei e ela foi andando devagar pelo local, tocando nas paredes. Seus olhos verdes estavam olhando aquelas paredes imundas, mas sua mente não, isso estava muito fácil de perceber. Então ela se ajoelhou e começou a vasculhar o chão, ainda mais podre que a parede, e puxou uma portinha, na qual eu nunca soube que existia.

--- vem daqui--- disse ela, me olhando no fundo dos olhos

--- vamos descer--- disse eu, caminhando em sua direção. Quando eu ia descer, ela me segurou.

--- essa energia está muito forte, antes vamos pegar um purificador com Luan--- disse ela. Oky, vamos ao viciado...

Saímos do local e fomos procurar o viciado. Ele estava pendurado em uma das velas do navio, quase dormindo. Efeito da erva...

--- desça daí seu idiota! Quer morrer é?--- gritou Perola. Ele a olhou e voltou a olhar o horizonte. --- precisamos de uma das suas ervas!--- gritou ela e novo e ele jogou uma folhinha. Peguei e cheirei... não era essa que nós queríamos... então, tive uma ideia.

--- se você descer daí, te dou quantas você quiser disso!--- falei, levantando a folhinha.

 Ele olhou, voltou a olhar o horizonte, então virou o rosto rapidamente para nós novamente e começou a descer.Perola estava quase enfartando...

---ahhh!--- gritou perola--- se você cair, eu te jogo uma praga!!

--- ué? Se eu cai, você não teria que me curar?--- perguntou ele da do alto, quase escorregando.

--- pra você deixar de ser idiota!--- gritou ela--- você não é um macaco pra sair subindo em tudo!!

---calma perola! Eu em!--- gritou ele--- deixa de seeeeeeEEERRR!!!--- ele caiu no meio da frase, parando deitado no chão.

Perola deu um grito, eu revirei os olhos e ele ficou meio que gemendo.

--- isso foi praga sua, não foi Perola?--- disse ele baixo e eu revirei os olhos.

--- por que tudo que acontece com você, a culpa é minha?--- perguntou ela, abaixada ao lado dele, pondo sua cabeça no colo.

--- por que é!--- disse ele--- lembre-se, mesmo sem querer, suas palavras e pensamentos tem força!--- ela abaixou a cabeça, concordando.

--- vocês vão ficar com essa enrrolação ou vão ver o caso do porão?--- perguntei irritada, cruzando os braços.

--- que caso do porão?--- perguntou ele, se sentando, com uma das mãos na cabeça.

Eu revirei os olhos e dei as costas, saindo do local. Dois idiotas! Meu deus! Nem a feiticeira que me pareceu misteriosa e culta...

Voltei ao cômodo abandonado. Senti algo estranho, talvez seja a tal energia citada por Perola. A portinha estava aberta, um ar frio saia dali, me deixando arrepiada. Então meu corpo começou a se mover sozinho em direção a portinha. Eu não queria andar até ali, mas meu corpo estava indo mesmo assim.

Eu entrei lá. Estava tudo escuro, aquilo fedia a defunto e a monstros. Era simplesmente repugnante, minha vontade era sair dali imediatamente, mas meu corpo continuava avançando... então, minha vista começou a ver outro lugar...

# Visão #

Eu estava acordando em um paraíso. Estava na beira de um rio cristalino e cheios de peixinhos miúdos e coloridos, a minha volta havia arvores de vários tipos, desde arvores frutíferas até aquelas que não davam frutas, até arvores com folhagens rosa, amarela, azul...

Levantei-me devagar, olhando o local. Era simplesmente lindo e expelia paz e tranquilidade. Mas eu fui criada com desconfiança, e aquilo estava bom de mais para ser verdade. Caminhei pela mata, desconfiada.

Tudo ainda estava calmo. Pássaros cantaram nas arvores, o sol brilhava intensamente. Até que tudo escureceu de repente, uma tempestade começou a se formar, eu ouvia raios e Trovões, a floresta ficou negra e obscura e rugidos eram ouvidos. Corri o mais rápido que pude, na direção do som, então minha cabeça começou a doer muito, do nada.

Minha cabeça doía fortemente, uma dor aguda e insuportável. Eu pus as mãos na cabeça, pressionado, e cai de joelhos no chão, deitando lentamente, até meus olhos abrirem novamente.

# Fim da Visão #

Abri os olhos lentamente, sentindo um cheiro de ervas diferentes misturadas, algumas eu conhecia, outras não. Eu estava com a cabeça no colo de alguém,  e ainda era tudo escuro, havia apenas uma vela. Quando acordei completamente, reconheci a pessoa, era Perola que estava me acordando.

--- você está bem?--- perguntou ela, pondo um de seus cachos atrás da orelha.

---sim, sim--- disse eu, sem querer admitir que estava confusa.

--- eu falei para você não entrar aqui, não foi?--- disse ela

--- ei ei, você não manda em mim!--- falei, sem admitir também que fui vitima de algum tipo de feitiço.

--- está bem, vamos ver o que tem aqui.--- falou ela, assim que me sentei. Ela levantou e estendeu a mão para me ajudar, e eu recusei.

Ela me deu uma vela, e começamos a vasculhar. O escuro era grande, e o cheiro do incenso estava forte. Perola tropeçou em algo e caiu no chão.

--- QUE DIABOS É ISSO?--- gritou Perola, no chão.

--- quem sabe?--- respondi e fui em direção a ela.

Quando fomos procurar em que ela tropeçou,  achamos um tipo de caixão, com 7 fechaduras e cada uma com um cadeado prateado. O primeiro cadeado tinha um desenho de fogo em dourado.

--- o que é isso?--- perguntou perola, mexendo nos cadeados.

---acho que sei o que é---falei, lembrando de quando eu era criança...

# Flash Back #

Eu e Grigorie sentados na área externa do navio, conversando sobre a historia do Navio.

--- antes de mim, o capitão era um bruxo, que matava todos o tripulantes dos barcos  e roubava as riquezas.--- disse ele.

--- e o que aconteceu com o bluxo?--- perguntei, ingênua.

--- foi aprisionado num porão desconhecido do Navio.

# Fim do Flash Back #

Quando olhei novamente para perola, ela estava com um grampo na mão, tentando abrir o primeiro cadeado.

--- não! Você está louca!--- gritei e tentei puxa-la.

--- se você não abrir, não ira sair de sua Maldição!--- disse ela séria gritando comigo.

---SE ELE ACORDAR, TODOS MORRERÃO!--- gritei de volta, mas ela não me ouviu e abriu o bendito cadeado.

Quando o cadeado se abriu, o Navio bateu em alguma coisa muita grande, que estremeceu e os 3 lá em cima gritaram. Eu e Perola subimos correndo. Quando olhei em volta do navio, o mar havia se tornado larva, e estávamos encalhados em uma ilha escurecida, que transmitia terror.

--- o mundo inferior...--- falei baixo


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Notas finais do capítulo

tenso... bjosss