Dangerous Love escrita por Urania


Capítulo 3
Uma pequena surpresa á caminho...


Notas iniciais do capítulo

MUAHAHAHA EU ESTAVA DOIDA PRA POSTAR ESSE CAPÍTULO!!! Ok, parei. Eu gostei de como ele saiu, espero que vocês gostem também seus amores! Nos vemos nas notas finais...



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Era um bonito dia de fim de verão, e o primeiro dia de aula. Pessoas andavam de um lado para o outro, conversando, gritando, rindo, ou procurando os amigos. Os mais velhos eram com certeza os mais barulhentos e queriam ser notados e admirados. Os novatos andavam de olhos arregalados para tudo, e provavelmente perdidos, deveriam estar procurando um local para se informar.

Grupos dispersos estavam espalhados por todos os lugares. Separam-se por ordem de popularidade e idade. O barulho poderia ser ensurdecedor para alguns, mas ali parecia apenas se a coisa certa para o local em que estavam. Os personagens que chegavam pareciam não se importar com ele, e até recebê-lo de bom grado e braços abertos.

Quatro garotas estavam sentadas no pátio da escola, conversando. Todas as pessoas que passavam por perto as olhavam, e algumas outras as cumprimentavam. Pessoas de olhares vagos e perdidos as olhavam com desejo. Provavelmente os calouros, que tanto desejariam fazer parte daquele grupo ou sair com alguém dentro dele. Afinal, todas eram donas de uma beleza singular e sem igual. As garotas as invejavam, os garotos as almejavam.

- Fala sério fofas, vocês não acham que só deveria ter uma semana de aulas e depois férias de novo? Porque tipo assim, ter mais do que um mês de aulas é um absurdo. – Falou uma de cabelo preto.

Estavam sentadas em uma mesa no pátio da escola, bem no centro de tudo. Elas eram o centro de tudo o que acontecia naquele lugar. Eram convidadas para as festas mais legais e ficavam com os caras mais populares. (E gostosos!). Teriam o mundo todo á seus pés se quisessem, e caso não quisessem no momento... Bem, ele sempre estaria disposto á servi-las com um sorriso, e esperar pacientemente até que elas o quisessem.

- Ai linda, eu acho que você tem absoluta razão nisso. - Falou uma ruiva de cabelos longos e encaracolados. Era um pouco estranho, porque toda vez que falava com as amigas olhava para um grupo de garotos mais velhos e sorria maliciosamente. Estava flertando com eles.

- Tanto faz pra mim se explodirem essa porcaria, não vai fazer diferença nenhuma na minha vida essa merda. Eles inventaram a escola como nosso método de tortura, então não há nada mais justo do que torturar as pessoas que inventaram nosso método de tortura.

Essa era uma garota de cabelos lisos e azuis claros, como ela dizia: “pra combinar com os olhos”. Usava maquiagem pesada e tinha um piercing no nariz e outro na orelha. Usava várias pulseiras de espeto e tinha uma tatuagem no pulso que dizia Fuck this shit.

- Pra mim tanto faz, isso não faz a mínima diferença na minha vida. Essas besteiras que esses velhacos ensinam não me servem de nada. Tudo o que eu aprendo aqui é besteira. A vida real não tá aqui dentro, tá lá fora. Tudo o que eles fazem é enganar os fracos pra que eles pensem que estão aqui pra alguma coisa.

- Concordo total, amiga.

- É isso mesmo.

- Tanto faz, falar dessa coisa idiota tá me dando vontade de me suicidar.

Quem falara era a última das quatro garotas. Tinha cabelos castanhos e longos, que lhe caíam sobre as costas como uma fonte. Os olhos eram da cor do mais doce mel, fabricado pelas mais raras e dóceis abelhas. Possuíam um olhar de doçura neles, mas percebia-se que era impossível encará-los por muito tempo. Pois por mais gentis que parecessem, havia algo obscuro dentro deles, algum segredo que arrepiaria até mesmo o mais tenebroso vilão que já existiu.

Um certo ar de satisfação fez-se notar em seus traços angelicais, na forma de um sorriso de canto que demonstrava triunfo. Seus olhos eram autoritários, e seus lábios se curvaram para cima, entretidos. Ela detinha o poder dentre aquele grupo, e sabia, e gostava disso.   

Fez-se silêncio. Todas as servas calaram-se constrangidas, com receio de falarem sem que sua mestra quisesse que algo fosse falado. A vontade de sua sacerdotisa não poderia ser quebrada sob nenhuma circunstância. Até que a rainha pronunciou-se de novo.

- As aulas estão quase começando, alguém quer vir retocar a maquiagem comigo?

- Eu não quero, eu preciso ir Fi! – Falou a de cabelos negros. Chamava-se Rebeca, e era a sonhadora do grupo. Fazia o estilo romântico, mas era uma regra não explícita que todos os membros do grupinho precisavam ter estilos diferentes, e Iara já utilizava esse estilo.

- Tanto faz. Mas eu acho que eu vou, eu preciso retocar o lápis. E disseram que o novo professor de português é foda, que só ferra os alunos, e que ele gosta de passar prova no primeiro dia, então tenho que dar um jeito de escrever alguma coisa em algum lugar. Droga! Porque eu não vim com uma blusa maior?! – Disse a de cabelos azuis. Era a mais rebelde do grupo, e chamava-se Nina, e naquele momento usava uma blusa sem mangas e que deixava aparecer um pouco do umbigo.

- Hum... – Pensou a ruiva, que se chamava Iara. – Dispenso, tenho alguns assuntos pendentes á tratar com, ér, hum... Sabe, eu emprestei um livro meu nas férias pro Lucas, eu vou ver se ele já leu, hum, então a gente se vê depois, ham, ok?

-Claro, mas vê se toma cuidado que eu fiquei sabendo que ele gosta de brincar com a comida antes de comer. – A ruiva sorriu maliciosamente, e respondeu calma:

- E quem disse que eu também não sei brincar? – Com isso se virou e jogou um beijo soprado já de costas para as amigas, e foi falar com um garoto moreno, alto e musculoso, rodeado de garotos iguais é ele.

As que restaram observaram a outra ir falar com ele, sempre sorrindo e molhando os lábios cheios de gloss rosa. Depois, se olharam e riram umas pras outras, como quem compartilha um segredo ou algo que não deveria cair no conhecimento geral. Chegando no local de encontro favorito de todas as garotas no mundo, desataram á rir desesperadamente.

- HAHAHAHA, vocês viram como ela é? – Disse a de cabelos azuis.

- Sim, ela praticamente ficou dizendo na cara do garoto, “oi eu sou a Iara, mas o meu nome não importa, eu só quero que você me coma, e depois você pode me chamar de mamãe que eu não vou nem ligar”! Ai meu Deus, ela é uma vadia!

A de olhos dourados havia parado de rir, e agora apenas sorria de canto, demonstrando que todas as criaturas submetidas á tal comportamento não mereciam nada melhor do que desprezo, pois aquela coisa de ser uma vaca merecia apenas o mais profundo nojo. Finalmente expressou sua opinião com uma tal rejeição na voz que as outras duas silenciaram-se.

- É patético. Se ela queria vir ao mundo pra ficar com qualquer pessoa que visse na rua era melhor ela ter nascido como uma cachorra, ao invés de tentar agir como uma. – As outras apenas concordaram com a cabeça, sorrindo de um jeito maléfico.

Não se importavam em falar mal umas das outras porque sabiam que mesmo que quisessem parar de se xingarem não conseguiriam. As vidas delas já eram muito cheias de podridão, e o único jeito de sentirem melhores consigo mesmas era falando coisas ruins da vida dos outros, para que suas próprias existências não se tornassem patéticas e sem sentido. Afinal, todos nos sentimos melhores sabendo que tem alguém no mundo numa situação pior do que você.

Depois de algum tempo, começaram a passar a maquiagem de verdade, e aquela era uma tarefa que exigia total concentração, então fez-se o silencio entre elas. O sinal tocou e cada uma delas seguiu seu caminho dando tchauzinho e jogando beijinhos umas pras outras. Saíram, e não olharam para trás.

***

O sinal soou alto em meus ouvidos cansados. Mas que droga! Porque essa porcaria cismava em bater tão alto? Peguei minha mochila e andei irritada por entre o corredor que se abria á minha frente. Alguns pirralhinhos estavam me olhando como se estivessem interessados, então eu fiz uma cara de nojo pra eles. Eca! Até vai ter alguns amiguinhos mais novos, mas namorar um? Isso era suicídio social.

Caminhei mal humorada pelo pátio até ver minhas amigas sentadas em um banco de madeira, provavelmente esperando por mim, e pondo as fofocas das férias em dia. A maioria das coisas nós já sabíamos, mas tinham outras, hum... Fofocas bem quentes.

Sentei-me ao lado de Nina joguei a mochila no chão. Lanceia cabeça para trás e dei suspiro. Estava morta de cansaço, e ainda teria um jantar estúpido com meu pai, a nova namorada dele e meu irmão.

Quero dizer em primeiro lugar que eu gosto do meu irmão, talvez eu até o ame, se já tivesse sabido como é amar alguém de verdade. Ele é a melhor pessoa que eu já conheci, e pelo fato de ele vir da família que veio, com todo o seu histórico de gente, é uma façanha incrível que ele consiga ser bom. Mas o meu pai, ele era um canalha. Tipo, ele traiu a mamãe, e menos de um mês depois ele terminou com a vadia que ele estava. Eu particularmente o odeio. Mas acho que ele e a mamãe se merecem, já que são dois estúpidos e patéticos seres humanos.

-... E aí depois ele me disse que eu estava linda com a minha saia nova, e me perguntou o que eu achava de estudar na casa dele depois da aula, porque ele disse que está de reforço e não quer perder de ano. Não é demais? – Perguntou Iara num tom animado.

- Nossa Iara, isso é totalmente incrível! – Disse a Nina. Apesar de ela fazer o tipo durona ela tinha o coração mole pra garotos, e por mais que não admitisse vivia pensando em Gabriel, um garoto super gostoso da equipe de judô da escola, com quem tinha ficado uma vez.

- Que lindo! Vocês fazem um casal tão fofinho!

- Há, já até sei o que vai rolar nessa seção de “estudo”... – Eu disse com uma risada sarcástica, já entrando na conversa.

- Para com isso gente, até parece que ele quer alguma coisa com euzinha aqui. – Ok. A Iara ás vezes se faz de inocente só pra as pessoas acharem que ela é só uma garotinha descobrindo o amor. O que não é verdade nenhuma. Ela é vadia. E todo mundo sabe disso. Então pra que ela finge que não é vadia? Só para as pessoas que ela já sabe que sabem que ela é uma vadia acharem que ela é uma garotinha inocente? Essa garota me dá nos nervos.

- Querida, pare de se fingir de boba, porque todo mundo aqui sabe que você não é assim.

- Eu tenho que tentar com os calouros não é? – Ela brincou. Rebecca sorriu deliciada, e Nina fez a cara que sempre faz, aquela que ela usa pra qualquer coisa que aconteça e que quer dizer: “estou de saco cheio dessa porra, vocês me irritam muito”. Também sorri um pouco.

- Sim, acho que você tem que tentar com os que são novatos.

Um grupo de garotos mais velhos passou por nós rindo e sorrindo. Um deles, Thiago, um garoto de cabelos de anjos (e que de anjo não tinha nada), e seu amigo Felipe, de olhos verdes e cabelos em brasa, pararam perto de nós e cumprimentaram cada uma de nós com beijinhos na bochecha.

- Oi seus lindos, como é que vocês vão? – Falou a Becca.

- É mesmo, faz um tempão que a gente não se vê. – Eu disse piscando para Thiago. Eu tinha descoberto que ele tinha uma queda por mim e que estava doido pra me convidar pra sair. É claro que eu iria aceitar. Depois de ter dito não uma vez. Ele era gato, mas eu não queria ficar com fama de vadia por aceitar todos que me pedissem pra ficar com eles.

Ele me olhou da cabeça aos pés com olhar malicioso. Depois sorriu e falou encarando a minha boca.

- Faz um tempo bem maior do que eu gostaria que tivesse passado sem ver você. – Isso foi fofo. Mas ele deve ter achado essa frase em algum site do que falar pra garotas. Então decidi dar uma de difícil.

- Sabe, eu acho que a gente se viu na semana passada, na praia. – Eu olhei para as garotas com o olhar de “estou dando uma de difícil”. Elas assentiram, concordando com a minha tática.

- Ah, mas mesmo assim, foi um tempo longo demais pra mim.

Iara, como sempre, tinha que tentar desviar a atenção da conversa para ela mesma, ou para qualquer outro assunto quando alguém estava falando demais, ou quando ela sentia vontade de chamar a atenção. Então ela perguntou numa voz que ela fazia direcionada apenas aos meninos, e que particularmente me irritava muito.

- E então, o que vocês querem conosco, lindos? – Gabriel respondeu a Vaca- complexada-com-falta-de-atenção.

- Vai ter uma festa lá na minha casa esse final de semana, e a gente estava convidando o pessoal. E se vocês forem ela vai ser mais foda do que ela já seria.

- Claro. – Respondi meio que rindo. – Uma festa nunca vai ser completa sem a gente.

- Então a gente se vê lá. – Thiago disse para todas nós, mas olhando para mim. Dei um sorrisinho pra não deixa-lo escapar. Eu o tinha ignorado completamente depois que ele disse aquelas coisas bregas pra mim, e não podia fazê-lo pensar que eu não estava nem um pouco interessada.

Depois que eles saíram, Rebecca se virou pra mim.

- Temos que ir divinas pra essa festa. Shopping. Amanhã. Três horas. Ninguém pode faltar. – Ela completou virando-se para Nina e Iara. A primeira fez uma cara de “você não pode me dizer o que fazer” e Iara acenou a cabeça positiva.

- Claro que vou! Todas nós temos que impressionar geral. É a primeira festa do ano, depois das férias! Todos os gatos novos vão estar lá! – Iara comentou empolgada. Eu disse com um pouco de animação na voz:

- Nunca poderia perder uma seção de compras, estou dentro.

- Tanto faz. Talvez eu apareça pra comprar uns vestidos naquela lojinha idiota da mãe da Isadora.

- Combinado então! – Disse Rebecca feliz. Engraçado. Ela estava sempre tão alegre. Era como se todos os dias ela tomasse red bull, ou algum troço desses.

Enquanto conversávamos recebi uma mensagem de SMS. Peguei meu celular do bolso e vi de quem era. Meu pai. “Já sei que deve ser sobre aquela droga de jantar com a vadia da nova namorada dele.”

“Seu motorista não vai poder ir te buscar, ele está doente, e eu não tenho como sair do trabalho. Sua mãe está em um ensaio para um de seus desfiles e não pode sair. Se vira pra conseguir uma carona.”

Ótimo. Agora eu não tenho como voltar pra casa, tenho uma merda de jantar com o meu pai e a nova vaca, provavelmente vou ter que ir de ônibus pra aquela merda de coisa que as pessoas comumente chamam de “casa” e ainda tenho que fazer a porcaria de uma redação de no mínimo 50 linhas para amanha. Excelente.

- Há, ninguém merece isso.

- Que foi Fifi? – Perguntou Iara num tom preocupado.

- Meu motorista tá doente e não tem ninguém para vir me pegar. Provavelmente tenho que ir de ônibus pra casa. – À menção da palavra ônibus todas elas se encolheram e fizeram uma cara de nojo.

- Eca!

- Que nojo!

- Véi... Boa sorte.

- Quer uma carona? Eu posso te dar uma. Mas eu tenho que pegar uns papéis na secretaria antes, você me espera?

- Ai, muito obrigada mesmo Becca! – Eu disse aliviada. Por um momento achei que iria ter que ir de ônibus pra casa. Uma coisa que não era muito uma coisa que a elite fazia normalmente. Acho que nunca tinha visto algum amigo meu andar de ônibus. Todos eles pegavam o carro dos pais “sem que eles soubessem” e andavam por aí.

Aos poucos todas elas foram embora e me deixaram sozinha. Fiquei conversando com umas outras pessoas e tentando matar o tempo. Mas Rebecca parecia que não voltava nunca!

E as pessoas com quem eu conversava também foram indo... E me deixando completamente sozinha. Quando cada uma delas ia embora eu ansiava por Becca já ter voltado. Até que o motorista dela chegou e buzinou freneticamente da rua. Ele era meio maluco mesmo. Mas era só um motorista.

Esperei Rebecca voltar pacientemente antes de entrar no carro. Fui caminhando calmamente até chegar á calçada quando uma coisa do outro lado da rua desperta a minha atenção. Não. Não era uma coisa, era uma pessoa. Minha respiração se acelerou junto com meus batimentos cardíacos. Minha boca ficou completamente seca. Meus olhos se arregalaram diante aquela visão.

Não poderia ser. Era impossível. Milhares de perguntas bombardeavam minha cabeça. Tudo girava, e de tempos em tempos a calçada parecia mais próxima que o normal. Meu ar se foi, e tudo o que eu conseguia fazer era ficar parada, olhando atentamente a cada detalhe dele.

Era o garoto. Como? Ele parecia mais velho agora. Os cabelos eram negros e rebeldes, assim como eu me lembrava. Também usava a jaqueta de couro preta, mas agora de um tamanho maior, mas era igualzinha a outra. Olhei-o atentamente por mais um tempo.

Até que ele se virou para mim e nossos olhares se cruzaram por uma segunda vez em nossas vidas. O tempo parou. Os barulhos ficaram distantes, confusos, e os olhos dele... Demostravam uma certa... Surpresa? Eles eram desesperados e me puxavam como acontecera da primeira vez. Não consegui me controlar. Dei um passo em direção á rua.

O seu olhar me fazia prisioneira. Mas eu queria ser sua prisioneira. “Por favor, seja meu carcereiro, e minha vida estará completa.” Ele era sinistro. Assustador e te fazia correr. Era o olhar de um louco. Mas eu não temia a loucura. A loucura sempre fora minha melhor amiga, companheira, meu consolo. Talvez fosse por isso que eu me sentia atraída por ele. Ele tinha a mesma loucura que eu sempre quis me esconder. Ele era o que eu mais queria, desejava e odiava ao mesmo tempo.

Hesitei no próximo passo. “O que você está fazendo, Fiona? Isso é errado!” um lado meu se perguntava. Mas o outro prontamente respondia: “Você sempre fez o que era errado. Então porque o medo agora?”

Eu poderia ficar olhando em seus olhos pelo resto do dia, mas naquele mesmo instante um ônibus lotado passa na frente, interrompendo nosso contato visual. E uma pessoa grita meu nome, me despertando do meu devaneio.

- Fiona! Desculpe pela demora, eu... Você está bem?

Era Rebecca. E ela parecia preocupada. Eu deveria estar muito pálida. Eu estava abatida, e até mesmo um retardado poderia perceber isso. Consegui juntar alguma coisa dentro de mim e respondi.

- Está tudo... Bem.

- Hum... – Ela pareceu me analisar por um momento e pareceu meio desconfiada quando me respondeu. – Sim. Vamos entrar então?

Recompus-me rapidamente.

- Claro. O que estamos esperando?

- Nada.

Ela entrou primeiro, e um pouco antes de entrar olhei por cima do carro por um momento. Ele não estava mais lá.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Mereço reviews? O início do próximo cap já tá pronto, então escrevam na caixinha abaixoooooo! Não faz mal e ajuda na felicidade da autora. XD