Durante a viagem eu não dormir e nem nada, só pensava nele, por mais que eu me batesse e não quisesse pensar nele, eu ainda pensava, eu me perguntava o que ele fazia o que ele sentia. Eu pensava também no seu abraço, nos seus beijos, no seu olhar, do seu calor, do seu sorriso eu já sentia falta disso tudo e o meu peito doía toda vez que eu pensava nesses detalhes, e agora? O que vai ser de mim? Até que o avião aterrissou e coloquei o meu óculo, já estava quase de manhã quando sair do aeroporto. Liguei o meu celular, e lá havia mensagens e ligações de todo mundo menos dele, aquilo fez o meu coração apertar. Peguei o taxi eu não queria falar com ninguém então não retornei nenhuma ligação e muito menos mensagem, cheguei a casa, não pretendia estar ali tão cedo mais mesmo assim estava, dei um suspiro grande e larguei minha bolsa no chão e fui direto pro meu quarto. Vi o meu celular tocar, eu já estava deitada, meu coração disparou, mais não era ele, era o Liam.

- olá Liam – minha voz era completamente fraca.

- Dani?! Oh Dani! – sua voz era de alivio – por que não nos atendeu antes?

- não ouvir tocar – mentir – como você estar?

- não mude de assunto, como você estar? – ele quis saber.

- péssima! – eu disse com a voz chorosa.

- ele também estar péssimo – Liam disse.

- deve estar melhor que eu! – eu murmurei.

- não fale assim Dani, eu nunca vi Harry desse jeito! – ele disse.

Fiquei em silencio, as lagrimas estava descendo novamente em meu rosto.

- alo? Você estar ai? – Liam perguntou.

- to sim. Eu só quero ficar um pouco quieta pode ser? – perguntei – depois nós nos falamos, e diga a todos que está tudo bem, obrigado por se preocupar comigo!

Ele concordou em me deixar quieta dizendo que eles eram os meus amigos acima de tudo, assim eu poderia curtir sozinha a minha dor.

                                                          ***

Alguns dias já haviam se passado, todos me ligava menos ele. As meninas ficariam com os meninos mais alguns dias para o meu alivio já que eu queria ficar realmente sozinha. Eu não comia não me reconhecia mais no espelho, as palavras de Harry me atormentavam e até em meus sonhos apareciam. Eu passava dias acordada eu não sabia o quanto era doloroso ficar longe dele, eu ainda não acreditava que tudo entre nós estava tudo acabado. Eleanor foi uma boa amiga me ligou todos os dias, ela me disse que ele estava tão arrasado que nem os shows ele estava querendo fazer e isso me deixava abalada por que, por mais que ele tinha me dito eu jamais na minha vida queria ver Harry magoado.  Peguei o notebook e me sentei-me na cama os meninos iriam fazer um show nos estados unidos e eu iria acompanhar pela internet. Os meninos estavam completamente lindos, mais ver o Harry me deu uma vontade de chorar, me bateu uma saudade por completa. Até tocar “MOMENTS” à câmera focou no Harry que chorava sim ele chorava agachado perto das fãs, os meninos o abraçaram de lado, ele sofria. Não quis mais ver, fechei o notebook e joguei num canto, isso já era demais para mim, me controlei para não voltar para ele, então apenas fechei os olhos mergulhando na minha dor novamente e novamente comecei a chorar.

                                                        ***

Uma semana há havia se passado mais para mim tinha sido mais de mil anos, como já havia virado rotina falei com todos menos Eleanor que já tinha voltado para sua casa já que ela tinha compromissos, não vi mais shows dos meninos, e evitava falar do Harry assim como eles não falava para mim, mais às vezes eu apenas falava “e como ele estar?” eu nunca dizia seu nome, parecia que doía mais ainda e eles me respondiam “na mesma Dani, péssimo”. Às vezes falava com minha mãe e minha irmã que estavam tristes assim como eu elas amavam Harry de verdade, mais elas também não falava comigo sobre isso e eu as agradecia. Decidi que eu precisava mesmo era de um banho e urgente, depois do banho eu coloquei um moletom qualquer.

- preciso comer – eu murmurei para mim mesmo.

Fui até a cozinha e fiz um hambúrguer e coloquei no pão, sorri, pois eu me lembrei do Niall, e depois o sorriso desapareceu, pois eu sabia que eu estava com muita saudade dos meus meninos, já fazia algum tempo que eu não os via. Peguei o meu prato e me sentei-me no sofá, eu não estava com fome mais eu havia prometido para todo mundo que eu realmente iria comer. Deixei meu 

prato em cima da mesinha e deitei-me no sofá, vendo um filme que nem sabia do que se tratava.

Abri os meus olhos e não estava mais na minha casa, tudo era escuro e não havia ninguém na verdade havia sim, duas pessoas caminhei lentamente para saber quem era aquelas pessoas. Minha mão foi parar no meu peito que bateu dolorido, eu os conhecia sim alias muito bem, era eu e Harry.

- você não confia em mim? – eu perguntava.

- NÃO! – ele gritou.

Levantei assustava, aquele era o meu pesadelo todas as noites, sequei os meus olhos e percebi que a televisão ainda estava ligada. Levantei e fui pegar um copo d’água. Ouvir o meu telefone tocar então deixei o copo e sair correndo. Era a minha mãe.

- oi mãe! – minha voz era sem vida.

- olá Dani – ela disse – como você vai?

- bem – eu sorri amarelo, sua preocupação era tão evidente – e a senhora?

- estou bem também, então comeu? – ela quis saber.

- comi mãe, assim como eu tinha prometido – revirei os meus olhos.

Ficamos horas no telefone, conversar com ela era bom depois de ser minha mãe ela era minha melhor amiga, e me ajudava a manter os meus pensamentos longes, mais como nada é para sempre, ela teve que desligar. Acabei concordando depois ela ficar repetindo que me amava ela desligou, suspirei e fui pegar novamente a minha água. Comecei a cantarolar uma musica mais agitada para que eu pudesse-me distrair. Até a campainha começar a ser tocada.

- ué quem é essa hora? – olhei no relógio, marcava uma e meia da manhã.

A campainha não parou e foi tocada pela terceira vez, estreitei os meus olhos. E acendi a luz da sala, caminhei até a porta e destranquei a porta. Meu coração disparou e eu paralisei assim que eu vi a figura que estava parada bem ali na minha frente.

- precisamos conversar! – disse a voz