Era como um sonho e ao mesmo tempo assustador ver pela janela do avião, o mesmo pousando no Aeroporto Santos Dummont, no Rio de Janeiro. A Vista era linda do alto, tudo perfeito, mas dava um certo frio na barriga quando eu vi o chão se aproximando tão rápido. 

Soltei o ar que eu prendia quando o avião finalmente tocou o chão com segurança. Arthur riu quando viu minha cara de alívio  

Desembarcamos animados do avião e fomos caminhando com nossas malas de mão até onde pegávamos as malas que haviamos despachado. Cada um pegou a sua mala, a maioria ja havia vindo antes de nós mesmos. Caminhamos até a porta principal do aeroporto e paramos dois táxis. Dois casais em cada táxi, demos o endereço e rapidamente chegamos no prédio em que ficava o nosso apartamento. no Leme. 

Desembarcamos animados, eu parei e admirei o belo prédio a nossa frente. Tinha várias sacadas e meu olhar caiu exatamente na ultima, onde uma moça de cabelos negros esvoaçantes, com um olhar intimidador e um vestido que esvoaçava junto com o vento. Eu admirei ela por um momento e então desviei o olhar quando notei ela me olhando. Sorri e entrei no prédio junto com meus amigos.

Era um hall luxuoso, o porteiro estava conversando com um homem alto e de cabelos ralos. O Homem tinha olhos claros e se vestia elegantemente. Ele sorriu forçado quando nos viu se aproximando, 

-Boa Tarde, vocês devem ser os jovens que estão se mudando pra cá hoje não é? -perguntou ele analisando cada um- Sou Hector DelRui, síndico do prédio. -ele estendeu  a mão e eu sorri, eu era uma espécie de lider do nosso grupo, eles sempre me pediam para tomar certas decisões.

-Boa Tarde Sr. Hector. -eu disse e ele sorriu- Somos sim, o agente da imobiliária disse que deixaria as oito cópias aqui na portaria. Elas estão com o senhor?

-Sim estão. -ele disse mostrando as chaves na mão, eu aguardei ele em entregar, mas ele não parecia ter terminado- Gostaria de lhes lembrar que esse é um predio de família, não irei tolerar ...

-Sr. Hector. -eu disse levantando um pouco a cabeça fingindo estar ofendido- Não é por que vamos morar sozinhos, ou não somos do mesmo sangue, que não somos de, ou uma família. -eu sorri e ele me fitava sério- Nós sabemos nos comportar, se não não moraríamos sozinhos.

-É Bom mesmo. -ele disse sério

-Não se preocupe com ele Gabriel... -disse Otto girando os olhos e pegando a chave das mãos dele que se assustou com a agilidade, ele distribuiu as chaves- Vamos. -disse sem olhar para trás.

Entramos de novo nos mesmos grupos dentro dos dois elevadores livres, apertamos o botão do Sétimo Andar, o ultimo andar do prédio e onde eu havia visto a bela moça de cabelos esvoaçantes. 

Quando as portas do elevador se abriram, nos deparamos com duas portas largas e brancas. Otto apontou para a porta da esquerda, era a do nosso apartamento. Ele abriu e empurrou a porta.

O Lugar era mágico !

Quando entramos tivemos um susto com o grande sofá cama estendido na sala, haviam muitas almofadas e alguns pufes. Uma TV de plasma grande na parede e a redonda mesa de centro onde poderíamos estudar tranquilos. Havia mais uma sala, onde havia uma mesa de jantar com dez lugares e uma carta com números uteis como o da empregada que a madrinha dos gêmeos mandaria uma vez por semana. 

Havia uma estante com alguns poucos livros e os quartos eram maravilhosos. Os quartos eram organizados de maneiras diferentes. O Meu e de Arthur as camas eram uma do lado da outra, duas mesas de cabeceira e um guarda roupa grande com portas de correr. Joguei minhas malas na cama do lado da porta. 

O Quarto de Jade e Kiara tinha m leve tom rosa, as cama era beliche e havia uma escrivaninha com duas cadeiras, o guarda roupa era no mesmo tom das paredes. O de Otto e Oswald era sem dúvida o mais sensacional. Os dois haviam trago seus notebooks, a cama era beliche e era tudo decorado em tons diferentes de verde. O Quarto de Catherine e Martha eram os mais delicados e feminínos, havia uma tela que as duas ja estavam desenhando. As camas eram uma do lado da outra e havia um espelho ocupando toda a parede que eu notei ser o guarda roupa com portas de correr.

Todos os quartos tinham banheiro, e mais um na primeira porta a esquerda do longo corredor. Do lado, o quarto de Kiara e Jade, em frente o dos gêmeos, no fim do corredor o de Catherine e Martha e em frente ao banheiiro o meu e de Arthur. 

Tudo estava correndo muito bem.

E Ia continuar assim.