A Bella E A Fera escrita por Ruan


Capítulo 37
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

- Demorou. Porém, chegou. Escrevi bastante para recompensar a demora.
- O próximo capítulo está previsto para ser postado até o próximo sábado ou o mais rápido possível.
- Prometo postar a foto do vestido de noiva que se foi baseado no próximo capítulo. Só para dar mais suspense rs
- BOA LEITURA! =]



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Eu estava olhando admirada para a mulher do espelho. Ou melhor, a noiva do espelho.

O vestido era branco, de uma só manga e caía em cascatas até os pés. Porém, a alça era feita de flores prateadas e passava pelo busto indo em direção da cintura. No busto havia um leve decote que fica parcialmente escondido pelas rosas prateadas. Havia também uma cinta de flores prateadas no quadril, fazendo parecer que a cascata de tecido branco cai a partir dali, lembrando-me as pétalas de uma rosa. A saia do vestido era cheia de pregas, embutidas com pequenas rosas prateadas. Para complementar, todas as rosas prateadas que rodeavam o vestido estavam com um pequeno diamante dourado no meio, brilhando intensamente toda a vez que a luz refletia.

As laterais dos meus cabelos estavam puxadas delicadamente para trás de minha cabeça, onde estavam presos por grampos e pelo véu. Porém, o resto de meu cabelo caia na altura de meus ombros, com os fios cacheados impecavelmente. Havia pouca maquiagem em meu rosto, na medida certa, dando a impressão que minha pele era feita de porcelana. Minhas mãos estavam cobertas por uma luva branca que se estendia até meus pulsos.

Eu estava linda. Na verdade, nunca me senti daquele jeito... Incrível. Agora eu sabia como se sentia uma mulher com seu vestido de noiva: Realizada.

A imagem de Alice praticamente se materializou no espelho, e eu soube que ela estava atrás de mim. Seus olhos contornados por lápis pretos estavam me fitando, fascinados.

– Um escarpin branco de bico levemente arredondado, com uma grande flor para com strass incrustados nela. Uma pena que não esteja aparecendo, por culpa do vestido. – Alice disse, mostrando total decepção em suas feições.

Ao me lembrar que eu estava calçando aquela arma mortal, tive que manter o equilíbrio. Bem, tive duas horas de aula com Alice para aprender a andar no altar. E por incrível que possa parecer, me saí uma ótima aluna. Porém, era como se uma neblina tivesse cobrindo todos os meus sentimentos, fazendo-me esquecer de absolutamente tudo.

– Está quase na hora, pronta? – Ela perguntou, verificando novamente meu vestido.

– Sim. – Menti. Engoli em seco o nó que se formou em minha garganta, ignorando meus batimentos cardíacos desenfreados. E se eu caísse no altar? E se o assassino aparecesse e estragasse o meu momento?

Ainda bem que há algumas horas atrás eu havia descoberto muitas coisas.

A porta do quarto se abriu e por esguelha, vi um vulto enorme. Não precisei me mover para ver quem era, pois meu eventual estado de absorto manteve meus sentidos paralisados. Quando vi, a imagem de Emmett refletiu no espelho.

Ele estava usando um terno preto, a gravata borboleta colocada em seu pescoço. Pensei que a qualquer momento o leve tecido fosse rasgar diante de seus músculos tão em evidência. Seus curtos cabelos negros estavam desorganizados, dando-lhe o ar de desleixado que lhe caía tão bem.

– Bella, eu poderia dizer que você está gostosa. – Emmett foi dizendo, com a boca escancarada. – Mas, como sou um bom garoto, digo que está deslumbrante e a noiva mais linda que já vi.

Não pude controlar o sorriso que instantaneamente surgiu em meu rosto, fazendo-me ter vontade de cair na gargalhada. Entretanto, tive medo de que qualquer movimento brusco estragasse meu cabelo ou fizesse o tecido do vestido amassar. Mordi o lábio, controlando a vontade de dar risada.

– Está tudo certo. – Alice deu a última conferida no vestido, assim como em meu cabelo e no véu. Em seguida, deu de costas para o espelho e encarou Emmett. Alice estava usando um vestido azul com as alças que destacava suas curvas. Porem, formal. Ela estava muito bem vestida, como sempre.

– Pode pegar a noiva. – Saiu do caminho enquanto Emmett se colocava ao meu lado, estendendo o braço em minha direção.

Sem hesitar, envolvi minha mão ao redor de seu braço. Dei um passo para o seu lado, satisfeita quando não escutei o salto raspando o assoalho. Certo, eu não havia esquecido a aula que tive com Alice, pelo jeito. Senti-me meio que uma formiga perto de Emmett, já que era tão grande. Ele abriu um sorriso enorme e retribuí.

Emmett estava sendo muito generoso por ter se voluntariado para entrar na igreja comigo. Afinal, Jasper não podia fazê-lo uma vez que estaria no altar ao lado de Alice. Os dois seriam padrinhos meus e de Edward, como era de se esperar.

Naquele momento, Emmett só me levaria até a limusine que estava estacionada do lado de fora da mansão, apenas esperando para me levar até a igreja, da qual Jasper era o motorista. Depois, seria o grande momento em que caminharíamos diante do altar.

Altar. Edward estaria me esperando. Edward. Edward. Edward.

Apertei minha mão no braço de Emmett, enquanto me equilibrava em cima do salto alto, cuidando para não dar nenhum passo desleixado. Começamos a caminhar para fora do quarto, em direção da saída da mansão. Alice se colocou a nossa frente, tomando cuidado para que não tivesse nenhum objeto no caminho onde eu pudesse tropeçar.

Ao invés de pensar que Edward estaria me esperando na igreja, e antes que eu pudesse ter um ataque cardíaco, levei meus pensamentos em direção dos acontecimentos passados, recordando-me das descobertas recentes.

***

Já haviam se passado cinco horas seguidas, das quais dormi seguidamente. Alice tinha feito questão de trancar o quarto, assim como as janelas, para que não tivesse o risco de eu fugir e atrapalhar todos os seus planos. Você tem que estar perfeita, Bella! Sua voz ecoou em meu subconsciente. Mexi-me na cama e senti meus fios lisos rasparem meus ombros. Infelizmente, antes de Alice praticamente me colocar para dormir feito uma criança, me submeteu a um demorado banho, assim como um banho de creme em meu cabelo. Também encheu meu rosto de um gel que permaneceu por longos minutos, até que eu pudesse lavar e retirar o conteúdo de meu rosto. Ah, ela também alisou meu cabelo com uma chapinha. Argh. Depois, prometeu que passaria ali para me levar até o salão e o spa. Enfim, Alice estava fazendo o que mais amava: Tratando-me como uma boneca.

Eu soube que estava na hora de colocar meu plano em ação. Eu não sabia como havia conseguido cair no sono enquanto só conseguia pensar em minha irmã.

Cansada de ficar deitada, levantei da cama e fui em direção ao meu guarda roupa. Os raios de sol iluminavam o quarto e não foi preciso ligar a luz. Procurei por algo confortável que eu pudesse vestir, e infelizmente, não encontrei nenhuma calça, nenhuma camisa esportiva e nenhum moletom.

– Alice. – Vociferei seu nome, encarando os vestidos de festas, que foram as únicas peças de roupa que sobraram da imprevisível nova limpa no guarda roupa.

Cheia de raiva, procurei pelo vestido mais bonito e encontrei um preto que se destacava no meio de tantos outros. Rapidamente, despi meu pijama e coloquei o vestido, que coube como uma luva. O tecido terminava quase na altura de meu tornozelo e com uma piedade totalmente falsa, puxei a lateral do vestido com toda força, até que cedesse e deixasse minha coxa à mostra, dando-me liberdade para caminhar. Sorri.

Meus olhos varreram a cama até que encontraram uma caixa em baixo da mesma. Instantaneamente recordei-me da caixa que Alice segurava nas mãos no dia em que me contou toda a verdade. Rapidamente, fui em direção da cama e me ajoelhei, envolvendo a caixa com as mãos enquanto a trazia para perto de mim. Assim que o fiz, puxei para cima as laterais de papelão e olhei por de dentro da caixa.

Havia incontáveis jornais e até mesmo revistas cujas capas eram sempre representadas por um casal. Envolvi um bom maço e os trouxe para o meu campo de visão. E então, pude destingir que a cor dos olhos do casal era a mesma que a minha e a de Edward. Sorri quando encontrei um jornal de época, anunciando a obra de arte de Edward, da qual uma mulher loira com a mesma cor de meus olhos era representada em uma obra muito famosa pelo visto. Quanto mais jornais eu tirava de dentro da caixa, pousando as que eu já tinha visto no chão, mais me surpreendia com quantas vidas passadas tive. Em uma das fotos, pude reconhecer Alice e Jasper ao lado de eu e Edward em evento formal.

Sabendo que me restava pouco tempo, coloquei o amontoado de jornais para dentro da caixa novamente, e em seguida colocando-a por de baixo da cama. Certifiquei-me que a arma do assassino continuava ali e assim que a vi, arrumei o colchão no lugar e me levantei do chão.

Corri até a porta e mexi várias vezes na fechadura, em um gesto inútil de tentar abri-la, sabendo que estava trancada. Fui em direção à janela e lutei contra o cadeado, que de nada adiantou. Só havia me restado uma única opção: A ajuda das rosas.

Apoiei minhas mãos na barra da janela e abaixei minha cabeça enquanto meus fios lisos envolviam meu busto. Fechei os olhos e mandei uma prece silenciosa para as rosas: Preciso de ajuda para sair do quarto. Será que podem abrir a janela?! As palavras fluíram naturalmente de minha mente, como se eu tivesse falando com minha melhor amiga.

Tlec. Ouvi o barulho e instantaneamente abri meus olhos, deparando-me com o cadeado aberto enquanto o amontoado de caules verdes desaparecida sobre a barra de madeira da janela.

Deixei um sorriso estampado no rosto e abri a janela com um único puxão, depois de ter tirado o cadeado. A rajada de vento atingiu meu rosto e os fios de meu cabelo flutuaram para trás. Olhei para baixo e percebi que a distância não era tão grande. Minha queda provavelmente não quebraria nenhum de meus ossos, afinal, ainda quando pequena, eu pulava de alturas muitos maiores das árvores.

Apoiei minhas mãos na barra de madeira e deixei todo meu peso concentrado ali. Respirei fundo e me impulsionei para frente. Meu corpo foi instantaneamente recebido pela gravidade e minha queda passou como um borrão, enquanto meu corpo pareceu cortar o vento. Quando vi, caí de joelhos no gramado e rapidamente me levantei. Os raios de sol aqueciam meu corpo, porém, o vento gélido atingia minha pele, fazendo-me estremecer. Como fogo e gelo.

Eu tinha pouco tempo. Logo, Alice aparecia no quarto e eu teria que ser muito rápida para chegar antes que ela.

Correndo, fiz todo o trajeto até a parte lateral da cabana e assim que cheguei ao meu destino, procurei pela alavanca nas folhas secas até que a encontrei. Com um gesto que necessitou de praticamente toda minha força, puxei-a e rapidamente a pequena porta que havia ali, se repartiu em duas, cada qual caindo em um lado.

Olhei para dentro da imensa escuridão e não pensei duas vezes antes de me jogar para dentro do cômodo. Nessie poderia estar lá, e quanto mais o tempo se passava, maior era o perigo.

Eu pensava que tudo estaria escuro e não iria ser me permitido enxergar nada. Porém, os raios de sol que vinham de fora conseguiam iluminar boa parte do cômodo. Então, assim que meus pés finalmente se depararam com o chão e meu corpo estava totalmente no abrigo secreto subterrâneo, meus olhos foram capazes de visualizar tudo.

Emoldurando as paredes, estavam várias fotos minhas. Inclusive com Edward ao meu lado. Algumas eu era criança e estava com meu pai, e outras eram bem recentes. O cenário pareceu rodar ao meu redor enquanto eu girava para que meus olhos conseguissem captar tudo. A foto que mais chamou minha atenção foi a que eu estava nos braços de Edward no amontoado de pessoas, assim como de policiais. A vez em que minha casa pegou fogo. Também havia uma que provavelmente foi tirada da cozinha, da vez em que Jacob tentou me agarrar à força. Um mapa enorme dominava o maior espaço, com a planta da casa a mostra, denunciando cada cômodo. Inclusive, a parte secreta que estava localizada em baixo da biblioteca. O assassino sabia.

O cômodo era pequeno, cheio de fotos minhas e de Edward. Também havia um pequeno balcão do qual estavam espalhados vários papeis, inclusive livros velhos. Aproximei-me do mesmo e remexi em tudo, mas com cuidado, para não tirar nada do lugar. A maioria dos livros era sobre rituais, e alguns estavam escritos em outra língua. Meus olhos varreram toda a mesinha até que se depararam com um pequeno relógio prateado, muito bonito. Algo me fez pensar que era do assassino.

Eu estava pronta para pegar, quem sabe haveria inicias de um nome, como na arma, qualquer coisa que ajudasse em minha busca desesperada. Porém, o amontoado de vozes surgiu em meu subconsciente, fazendo-me parar no meio do ato.

Saia o mais rápido. Sua irmã não está ai. Reconheci de imediato as vozes. Eram as rosas.

Demorei questão de segundos até sair de meu estado de estupor e voltar à ativa. O mais rápido que pude, fui em direção da pequena abertura e dei um pulo, cravando minhas unhas na grama lá fora, enquanto impulsionava meu corpo para frente.

Assim que saí do esconderijo secreto do maldito, fechei a pequena portinha de madeira e joguei o amontoado de folhas secas por cima, tomando cuidado para que a alavanca não ficasse a mostra. Corri até a janela de meu quarto, já pensando em como diabos eu escalaria as paredes da mansão. Entretanto, assim que cheguei até a janela de meu quarto, havia um emaranhado de rosas que começavam do chão e se estendiam até a janela, formando o tipo de uma escada. Com um pouco de medo que eu fosse me espetar nos espinhos, comecei a escalar sorrateiramente pelas rosas, onde não os espinhos estavam à mostra, e sim as pétalas das flores, que amorteciam o peso de meu corpo.

Quando cheguei até meu quarto e entrei no cômodo, olhei para o amontoado de rosas e agradeci mentalmente. Fechei a janela de meu quarto e coloquei o cadeado novamente, tentando deixar do mesmo jeito que Alice havia colocado. Também despi meu vestido e vesti meu pijama novamente, afundando-me nos cobertores enquanto meu coração disparava no peito.

Escutei o barulho da chave sendo colocada na fechadura e eu soube que Alice estava prestes a entrar no quarto. Sentindo-me uma garota que havia acabado de cometer um erro terrível, tentei manter a expressão o mais sonolenta possível, reprimindo o sentimento de culpa.

Assim que Alice entrou no quarto, sentei-me na cama e esfreguei meus olhos, bocejando.

– Alice? – Fiz uma boa imitação.

– Suas cinco horas de sono já passaram, está na hora de preparar a noiva! – Ela anunciou feliz. Ascendeu a luz do quarto e sentou-se ao meu lado, me encarando cheia de expectativa.

Eu tinha que perguntar algo que deixei para trás no Alasca. E aquele momento era perfeito.

– Posso te perguntar uma coisa?

– Claro.

Esperei certo tempo até soltar a bomba relógio.

– Quem é Samuel Meghan?

Novamente, a expressão de Alice se alterou e suas feições ficaram um tanto surpresas.

– Por que quer saber? – Devolveu.

Bem, eu só não havia pensado nessa parte. Afinal, como eu iria explicar que a arma do assassino estava em baixo do colchão do qual meu corpo estava repousando? E de qual seu traseiro estava sentado também? Suspirei. Eu era uma péssima mentirosa.

Ah, eu tinha que contar a verdade. Ter que manter segredos era terrível, e talvez fora meu maior erro.

– Eu encontrei esse nome na arma do assassino. Uma vez, as rosas me guiaram até que eu a encontrasse. – Me encolhi ao perceber o quão eu estava me sentindo exposta.

– Onde está essa arma? – Alice perguntou.

– Guardada em lugar seguro. – Me apressei em responder. Algo me dizia que era necessário manter segredo naquela parte.

Alice suspirou. Pensei que ela não iria responder minha pergunta. Felizmente, fez totalmente o contrário.

– Eu me lembro que você mencionou certa vez no Alasca. Enfim... Antes de nos tornarmos padrinhos de quaisquer contos de fadas, somos mandados para um centro de treinamento altamente exclusivo para nos treinar. Caso contrário, o conselho jamais nos permite sair de nosso mundo para vir ao seu. – Não entendi de imediato, mas me mantive calada. – Quando fui para esse centro de treinamento, Samuel era o treinador. Até que foi assassinato... Até hoje não foi desvendado quem foi o mandante. Samuel era o melhor de todos em nosso mundo.

Então Samuel Maghan foi basicamente o treinador de Alice em seu centro de treinamento, que foi assassinado. Uma possibilidade surgiu em minha mente: E se o assassino estivesse por trás da morte de Samuel? Porém, nada fazia sentido. Estava faltando algo nesse quebra cabeça, algo que deixamos passar.

Tive que espantar a ideia de que tudo parecia meio irônico. Se acostumar com um mundo mágico e contos de fadas, assim como sua existência, não era nada fácil.

– Bella, se você tem essa arma, tem que saber que é muito importante. Ela era do Samuel, e sumiu no dia em que foi assassinado.

Fiquei pensativa por certo tempo, enquanto mil possibilidades surgiam em minha mente. Entretanto, nenhuma boa o bastante. Até que Alice voltou a ficar sorridente novamente.

– Pronta para o casamento? – Perguntou, batendo palminhas.

Eu estava pronta para responder, porém, a escuridão tomou conta de meus olhos e quando pisquei novamente, eu não estava mais no quarto.

Estou observando a lateral da cabana.

Parecendo ter se materializado da escuridão, está o assassino. Ele anda a pequenos passos em direção da passagem secreta.

Meus olhos parecem ser direcionados até sua mão coberta pela luva preta. Vejo que é um cabide onde há um traje. Porém, não consigo distinguir, uma vez que o traje está coberto por um manto negro.

Voltei novamente para o presente e enquanto que minha visão desembaraçava, consegui concluir uma única certeza:

O assassino estaria no casamento.

– Então, Bella, pronta para o casamento? – Alice perguntou novamente, me olhando preocupada.

– Sim.

– Ótimo. Agora, levante dessa cama, está na hora de ir até o salão de beleza.

***

A escadaria da igreja estava em minha frente.

Meu coração martelava no peito. Se não fosse por Emmett estar segurando meus braços, pensei que eu fosse desabar ali mesmo.

– Pronta? – Alice perguntou, arrumando o buque de rosas negras em minha mão, enquanto uma única vermelha estava no meio das outras.

Não quis responder, ao invés disso, engoli em seco o nó em minha garganta, que estava praticamente me sufocando.

Alice subiu correndo os degraus com Jasper ao seu lado. Assim chegassem até o altar, todos saberiam que eu estava pronta para entrar.

– Emmett... Eu... – Tentei alertá-lo para não me deixar cair.

– Não se preocupe, Bella. – Ele falou sorrindo. – Não roubarei sua cena.

Eu sorri naquele exato momento.

Então, Emmett começou a andar a longos passos em direção da escadaria e eu o deixei que me levasse.

Levasse-me em direção do altar.

Levasse-me em direção de Edward.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Sim? Não? Talvez? Comentem, se não demoro para postar u_u
Muitos dos mistérios estão sendo revelados. Vocês devem estar se perguntando o que o Samuel tem haver com o assassino, não é? Bem, aguardem por respostas no próximo capítulo.
Sei que demorei para postar. Entretanto, culpo totalmente a escola e as vezes minha preguiça. Enfim.
Vou fazer meu máximo para postar até sábado, certo? Também vou postar a foto da qual tive uma boa base para descrever o vestido. Devo créditos para a NILARA, que me ajudou na descrição, ela sabe o quão são péssimo com essas coisas de moda.
Espero que tenham gostado e comentem.
Até o próximo.
Preparem o coração.
Ruan.