A Bella E A Fera escrita por Ruan


Capítulo 35
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

- Inicialmente, quero dar a noticia que recentemente plagiaram minha história, apenas copiando e colando todo o trabalho que tive. Bem, a conta da plagiadora já foi excluída e espero que sirva de lição.

- Quero agradecer a recomendação de vitoria1D, obrigado, sempre! E também quero agradecer eternamente por todas que estão comentando,vocês são incríveis.

- E para as minhas maravilhosas leitoras: BOA LEITURA!!



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Sempre tive certeza que Edward escondia segredos de mim, pelo simples fato de ser tão misterioso pela maior parte do tempo. Saber que foi ele quem matou seus pais me pegou desprevenida, claro. Porém, não mudou em nada a imagem que eu tinha sobre ele e não colocou nenhuma dúvida em questão de seu caráter... Todos tinham segredos, sendo bons ou ruins.

Por parte, me senti triste ao cair com a dura realidade que Edward carregou aquele fardo por tempo demais. Não deveria ser fácil ficar a vida inteira se culpando por ter matado seus pais.

– Bella... – Edward tentou se explicar ao ver que eu simplesmente não saia do lugar. – Eu queria ter uma oportunidade melhor de te dizer isso. É que... Você veria o verdadeiro monstro dentro de mim e se afastaria.

Umedeci os lábios. Suspirando, coloquei o diário de Edward no amontoado de camisetas e fechei a porta do guarda roupa. Eu jamais deveria ter mexido em suas coisas, foi errado de minha parte, principalmente por também estar escondendo meu plano dele. Sem desviar a atenção de seus olhos, caminhei em sua direção. Quando cheguei perto o suficiente, passei meus braços ao redor de seu pescoço e fui pega de surpresa ao perceber seus músculos tão rígidos.

– Está tudo bem. – Digo, fitando-o. – Isso não muda quem você é agora. – Dei ênfase na última palavra, fitando seus olhos.

Em um gesto inesperado, Edward se afastou abruptamente e meus braços acabaram envolvidos no nada, caindo ao lado de minha cintura.

Ele atravessou o quarto a passos largos enquanto mexia em seus cabelos. Qualquer um notaria o quanto estava frustrado.

– Não quero que sinta pena de mim! – Praticamente gritou, andando de um lado para o outro sem parar.

Dei um passo involuntário para trás.

– Eu não estou com pena de você. – Me apressei em dizer. – Apenas me diga o que aconteceu – Vamos lá, diga algo melhor! - Pode confiar em mim.

Edward parou de andar de um lado para o outro. Ao invés de seus olhos encararem os meus, sua atenção estava totalmente vidrada em um ponto único para longe de meus olhos. Percebi, pela primeira vez em muito tempo, que seus olhos ganharam um tom dourado muito forte. Como da primeira vez que o conheci. No entanto, com o passar do tempo, os olhos dele foram clareando até ficarem castanho. Agora o tom de dourado estava de volta, praticamente brilhando por de trás das pupilas.

A fera está de volta. Meu subconsciente alertou.

– Minha mãe estava fazendo aniversário. – Começou a dizer. – Então, resolvi pintar um quadro do seu rosto para lhe dar de presente. Combinei com meu pai que eu levaria o quadro até o quarto deles, era apenas preciso que minha mãe ficasse distraída por certo tempo. No dia, Rose estava trancada em seu quarto lendo seus habituais livros de romance.

“Meu pai inventou a desculpa que queria a ajuda de minha mãe no roseiral. Quando vi que os dois haviam saído da casa. Corri para o quarto deles carregando a tela nas mãos. Na época, eu tinha dezessete anos e faltava exatamente um dia para meu aniversário. Lembro-me que fiquei a madrugada inteira em claro apenas pintando o quadro, torcendo com todas as minhas forças que ficasse pronto a tempo. E que minha mãe aprovasse, é claro.’’

“Não tive dificuldade alguma para colocar o quadro sobre a cama. Corri até o roseiral e os chamei, dizendo que tinha uma surpresa para minha mãe. Assim que chagamos ao quarto e minha mãe encontrou a tela, começou a chorar e me abraçou forte. Foi quando aconteceu. Em poucos segundos o quarto começou a incendiar... As chamas surgiram do nada e foram consumindo tudo em questão de segundos. Meu pai só teve tempo de me jogar pela janela e quando os dois foram atravessá-la também, foi impossível... Mais chamas surgiram do nada, como se estivessem trancando a passagem propositalmente. Até hoje tenho pesadelos com os gritos dos meus pais. ‘’

E então Edward se ajoelhou no chão. Nunca o vi tão arrasado com nada e passou a remota possibilidade em minha cabeça de que fui a primeira pessoa que ele ousou contar a história tão abertamente. Obriguei-me a sair do estado de estupor e corri em sua direção. Meu peito se encheu de dor. Ajoelhei-me ao seu lado e passei os braços ao redor de seus ombros, trazendo sua cabeça para meu peito.

– Edward, a culpa não foi sua. – Eu disse.

– Foi! – Insistiu. Sua cabeça estava afundada em meu peito e senti o tecido de minha camisa um tanto ensopado. Oh, ele estava chorando. Chorando. Edward Cullen estava chorando! – No dia anterior ao acidente, recebi um bilhete dizendo-me para fazer um quadro para minha mãe. Na época, pensei que fosse meu pai tentando me ajudar secretamente. Hoje eu sei que desde cedo o assassino estava brincando comigo. Ele me fez matar meus pais.

A raiva cresceu tão rapidamente em meu peito feito um balão em seu processo de enchimento. O assassino esteve sempre a nossa espreita, arruinando a minha vida e a de Edward desde sempre. Aquilo simplesmente não era justo! Ah, o maldito merecia comer o pão que o próprio diabo amassou.

Era isso que o assassino estava fazendo: Brincando com as pessoas que eu tanto amava. Primeiro a morte de meu pai... Agora o desaparecimento de minha irmã e a descoberta de que ele fez Edward guiar seus pais para o caminho da morte.

O plano que estava formado com minha mente pareceu sentir raiva também, obrigando todos meus sentidos a ficarem ansiosos pela vingança.

Escutei os soluços de Edward e instantaneamente beijei o alto de sua cabeça, engolindo o nó que estava se formando em minha garganta. Pela primeira vez, vi o homem que eu tanto amava sendo frágil. Era tão doloroso de ser presenciado. Afinal, Edward nunca demonstrou ter sentimentos e nunca me passou pela cabeça que um dia ele possa ter chorado. O homem que estava envolto em meus braços sofria todos os dias e todos o julgavam mal.

Encontrando forças desconhecidas, me levantei do chão e levei Edward comigo em direção à cama. Por sorte, ele não apoiou todo seu peso em meu corpo. Quando vi, eu estava deitada na cama e o corpo de Edward estava por cima do meu. Sua cabeça continuava afundada em meu peito. Por vários minutos, apenas acariciei seus fios de cabelo, dizendo para ele que tudo ficaria bem.

Sabendo que eu precisava ser forte pelos dois, levantei sua cabeça de meu peito e me ajoelhei no colchão. Em seguida, deslizei minhas mãos pelo seu rosto e o levantei para que pudesse ficar cara a cara comigo.

Seus olhos estavam vermelhos e suas bochechas grudavam devido às lágrimas que secaram. O tom de dourado havia sumido, sendo substituído por um castanho forte que ficava excepcionalmente bonito em seu rosto. Oh, Edward estava destruído. Sua expressão era de pura dor e quase chorei ali mesmo. Era como se meu peito estivesse sendo dilacerado aos poucos.

Seu olhar ignorava o meu.

– Olhe para mim. – Pedi, engolindo em seco. – Por favor.

Edward obedeceu.

– Eu sei que você passou por muita coisa, e isso acabou te transformando em alguém que nunca planejou ser. Mas fez isso porque era a única maneira de te deixar forte. –As palavras começaram a sair involuntariamente de minha boca. – A culpa não foi sua, e quero que entenda isso. Quem é que esteja fazendo isso conosco, vai receber o que merece. Sabe disso.

– Eu sou um monstro.

– Não, você não é! – Insisti. Tirei uma de minhas mãos de seu rosto e a guiei em direção de seu peito, exatamente onde era possível sentir seus batimentos cardíacos. – Está sentindo? Você tem um coração. E todos os pequenos gestos e suas atitudes comigo, provam isso. Não importa o que você fez no passado, você tem um futuro para corrigir isso. E está se saindo muito bem.

Edward fitava os meus olhos. Mordi meu lábio e fiquei totalmente arrasada quando mais lágrimas transbordavam de seus olhos. Ele sentia vergonha por ser quem era, e aquilo era totalmente inadmissível. Tudo bem, muitas vezes me magoou e fez coisas das quais nunca imaginei que o perdoaria. Felizmente, cada gesto, cada obstáculo que ele ultrapassou para mostrar seu melhor... Fez com que tudo que passei valesse apena.

Visualizei por esguelha o brilho de meu anel e mutuamente o mostrei para Edward. Seus olhos ficarem focados na rosa que havia no meio da circunferência prateada.

– Está vendo isso? É a coisa mais linda da qual você pode ter feito para mim. E todas as palavras que você me disse quando pensou que eu estava morta, jamais viriam de um monstro. Eu me orgulho de ter você, Edward. Eu não poderia ser mais sortuda.

– Jura? – Sua voz estava rouca.

– Juro.

Sem demandas, levei minha mão que estava com a aliança até sua nuca e aproximei sua boca na minha. O formigamento foi instantâneo.

– Eu amo você. – Eu disse.

– Eu também.

Sua mão grande envolveu meu cabelo e puxou meu rosto para ainda mais perto do seu. Meu corpo correspondeu ao seu toque e instantaneamente envolvi sua cintura com minhas pernas, colocando-me em seu colo. Eu faria qualquer coisa para acalmar sua dor. Se eu pudesse, o embalaria feito uma criança pelo dia inteiro.

Coloquei meus braços em torno de seu pescoço, enquanto uma chama já conhecida manifestava-se dentro de mim. Abaixei minha cabeça e deixei minha boca bem perto da sua. Meu cabelo envolvia toda a lateral de seu rosto, grudando alguns fios por culpa de suas lágrimas. Não me importei, afinal, confortá-lo era tudo que eu precisava fazer. Seu cheiro me envolveu, deixando-me em uma onda de frenesi. Fiquei um pouco tonta e arfei assim que ele me puxou abruptamente para mais perto de seu corpo.

– Você prometeu que jamais me deixaria. – Edward lembrou e desceu suas mãos até a barra da sua camisa que eu estava trajando. Lentamente, suas mãos foram subindo o tecido, deixando minha pele já arrepiada, também exposta. Gemi baixinho à medida que seus dedos trajavam caminho em minhas costas, onde eu era capaz de sentir a tatuagem da rosa.

– Eu não deixarei. - Prometi mais uma vez, ajudando-a a tirar minha camisa enquanto trabalhava em desabotoar sua calça.

– Você quer mais? – Perguntou, raspando os lábios em meus ouvidos depois de ter tirada sua camisa de meu corpo, deixando-me nua.

– Mais. – Puxei o tecido da sua calça jeans.

***

Já era madrugada e eu simplesmente não conseguia cair no sono.

Primeiro, faltavam poucos horas para Alice me sequestrar do quarto e começar a me aprontar para o casamento. Segundo, eu não tinha noção de como Nessie estava e principalmente, onde estava. Terceiro, meu subconsciente dizia-me para ficar em sinal de alerta, para afugentar Edward de qualquer pesadelo que poderia ter. Quarto, eu estava um pouco dolorida nas partes íntimas.

Infelizmente, minha insônia me levaria para uma longa madrugada em claro, atormentada. Sendo assim, ficar deitada na cama era praticamente inútil. Eu precisava agir... Faltavam poucas horas para meu plano entrar em ação.

Preciso encontrar Alice ou Jasper.

Com todo cuidado possível, levantei minha cabeça do peito de Edward e deslizei para fora da cama. Nas pontas dos pés, peguei a camisa branca que estava no chão e a vesti rapidamente. Quando finalmente atravessei todo o cômodo e saí do quarto, fechei a porta com todo cuidado para que não fizesse barulho.

Eu não fazia ideia de onde era o quarto dos empregados ou se possivelmente Alice e Jasper estavam em seu cômodo secreto, localizado em baixo da casa. De todo jeito, se eu fosse me encontrar com eles, precisava vestir algo que não fosse uma simples camisa de Edward.

Sendo o mais rápida possível, passei pelo meu quarto e abri meu suposto guarda roupa, onde Alice fez questão de tirar todo o tipo de roupas simples, o que só dificultou minha busca. No fim, vesti roupas íntimas (por quanto tempo eu não as usava?), uma calça jeans muito confortável e uma camisa de seda preta. Ao invés de prender meus cabelos em um rabo de cavalo, fui mais cuidadosa e optei em fazer uma trança, que caiu quase na altura de minha cintura. Também passei um pouco de delineador em meus olhos e um pouco de base em meu rosto.

Ao sair do quarto, vasculhei meu colchão para ter certeza que a arma do assassino continuava lá e minhas dúvidas foram respondidas quando a encontrei. O nome de Samuel Meghan continuava emoldurando o aço da arma. Oh, eu precisava saber quem era. Lembrei instantaneamente da cara de Alice no Alasca quando mencionei o nome dele e algo me dizia que ela o conhecia.

Desci as escadas e vasculhei todos os cômodos, principalmente a cozinha e a sala de visitas. Porém, só encontrei o que eu realmente precisava quando abri as imensas portas da biblioteca. Lá, encontrei Jasper sentado no sofá enquanto Alice terminava de fazer um curativo em seu tórax.

O olhar de desaprovação de Alice para minha roupa foi impagável. Ignorei.

– Como é que você está? – Perguntei para Jasper, fechando a porta da biblioteca.

– Muito bem, minha dama. – Respondeu em seu tom formal de sempre. – Ah, é muito bom que esteja viva. – Gemeu, assim que Alice apertou a faixa em sua pele. Ele estava suando frio.

Ri baixinho da sua piada. Alice, no entanto, não parecia nem um pouco contente. Assim que terminou de fazer o curativo em Jasper, foi em minha direção e seus olhos me fitavam furiosos.

– Eu posso saber o que diabos você está fazendo acordada há essa hora? – Ela gritou. – Seu casamento é em menos de quatorze horas e as olheiras que estão contornando seus olhos estão terríveis! Os parentes de Edward chegarão em menos de sete horas e tudo tem que estar perfeitamente pronto. Você deveria estar dormin...

– Espera aí. – Interrompi-a – Os parentes de Edward do Alasca virão para o casamento?

– Claro, Bella! Pensa que eu vou colocar um vestido deslumbrante de noiva em você apenas para o padre e a cidade inteira te ver? Poupe-me!

Oh, não. Os parentes de Edward virão do Alasca. Afinal, o que eu irei falar para eles sobre o eventual acontecimento? “Ah, me desculpem por sair correndo da festa de todos vocês, é que eu estava indo salvar a vida de minha irmã.” Só de ter pensado no olhar de reprovação de Irina, meu corpo todo se arrepiou.

Alice estava pronta para passar os braços ao redor de meu ombro e me levar de volta para cima. Entretanto, me afastei alguns passos e a enfrentei.

– Como o assassino conseguiu levar Nessie? – Perguntei.

– Estávamos no quarto tentando acalmar sua irmã, pois ela teve um pesadelo. – Jasper respondeu educadamente, porém, triste. - Foi quando aconteceu... Tudo simplesmente escureceu e senti uma dor dilacerante em meu tórax. Quando vi, meu corpo ficou paralisado. Quis ajudar, quis me mexer... Só que eu não conseguia! – Ele estava com o orgulho ferido, disso eu pude observar. Seu olhar de mágoa e a culpa em sua voz eram agonizantes.

– O assassino foi muito rápido. Conseguiu me amarrar e pediu para que Nessie colocasse um pano na minha boca. Bem, ela foi muito esperta e gritou por mim. Só que quando você chegou... Foi muito tarde. Em um momento, Nessie estava tentando me libertar e no outro algo passou voando por nós. Então, ele já tinha levado sua irmã. – Lágrimas começaram a transbordar dos olhos de Alice.

Bem, o assassino havia sido muito esperto. Pegar meus dois padrinhos desprevenidos foi golpe baixo. Isso me fez pensar que minha quase morte foi praticamente planejada para levar minha irmã.

– Nós precisamos pensar em algo. Vamos salvar sua irmã... E faremos unidos – Jasper olhou determinado para mim. – Farei questão de matar o desgraçado eu mesmo.

– Eu já tenho um plano. – Anunciei. – E vou precisar da ajuda de vocês dois.

***

Eu estava no meio do roseiral. O vento estava calmo e o sol estava quase nascendo.

Respirei fundo o ar a minha volta e fechei meus olhos, concentrando-me totalmente em tudo ao meu redor.

– Eu preciso da ajuda de vocês. – Gritei. – Mesmo que a conexão que tínhamos foi quebrada, sei que deve haver algum modo de refazê-la. Sei que querem a vingança do assassino tanto quanto eu. Sou a única pessoa aqui que pode ter o domínio do poder que vocês podem oferecer. Ajudem-me, por favor.

Permaneci com meus olhos fechados, concentrada apenas no som que o vento fazia. Tudo parecia calmo e não perdi as esperanças. Eu estava determinada a ganhar a ajuda das rosas novamente. E então, ouvi um barulho diferente e senti uma presença muito poderosa por ali. Na hora, eu soube que era a rosa.

Abri meus olhos.

Abaixo de meus pés, a rosa vermelha estava com as pétalas brilhando, como se estivessem em chamas. Meus olhos estavam admirados diante de tanta beleza. Momentaneamente, esqueci de onde eu estava e principalmente o que deveria fazer.

Toque na rosa. Eu obedeci.

Assim que meus dedos tocaram nas pétalas da rosas, fui envolta por um manto negro e a escuridão pareceu me engolir. Eu já não estava mais no roseiral, e sim em um cenário totalmente preto, onde não havia saída alguma. Por incrível que pareça, aquilo não me incomodou. O cenário a minha volta começou a girar e pude distinguir as formas das rosas negras ao meu redor.

Vozes desconhecidas começaram a preencher minha audição.

Você deve fazer seu sacrifício. É a única maneira de estabelecer a conexão novamente e acabar com o assassino.

Eu estava me concentrando em todas as palavras, mesmo que tudo estivesse girando ao meu redor.

Porém, você não permanecerá viva por muito tempo. Na hora, você terá que nos chamar e iremos até onde estiver. O poder que lhe daremos será o suficiente para derrotar o assassino de uma vez por todas. O poder será tão grande que as probabilidades de você morrer serão muito grandes.

Não me importei com a parte de morrer. Se eu tivesse que arriscar tudo para derrotar o assassino e acabar de uma vez com aquilo, valeria à pena.

Morrer no lugar das pessoas que amo, é a melhor forma de partir.

Você aceita?

“Sim, sim!” Tentei gritar.

Lembre-se: Apenas se concentre e nos chame. Iremos até você.

Aquelas foram as últimas palavras que escutei. Em um piscar de olhos, eu estava novamente no roseiral e a rosa vermelha havia partido.

E então eu me ajoelhei no chão e me desabei a chorar. Nunca pensei que derramaria tantas lágrimas em pouco tempo. Pensar em uma vida sem Edward já era dolorosa, só que pensar em deixá-lo era pior ainda. Bem, eu tinha certeza que ele cuidaria de minha irmã. Os dois teriam uma vida plena e feliz sem o assassino em suas vidas e Alice e Jasper poderiam ser livres.

No fim, nunca precisei ter que escolher entre Edward e Nessie.

Escolhi morrer no lugar deles.


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Notas finais do capítulo

Então? Surpresas? Gostaram? Sim? Não? COMENTEM!
Bem, eu tenho certa proposta para vocês: Querem o casamento ou momento Beward no próximo capítulo? Mandem seus comentários, minhas ideias estão fervilhando.
Como vocês leram nas notas iniciais, recentemente tive que encarar certo plágio de uma das pessoas que se dizia minha leitora... Bem, ela já teve o que mereceu e está tudo bem. Afinal, ao contrário dela, tenho leitoras fieis que eu simplesmente não trocaria por nada.
É pessoal, ABEAF está quase no fim... Como eu disse anteriormente, tenho uma surpresa para vocês, acompanhe os capítulos!
Mereço comentários ou não?!
Obrigado, sempre.
Até!
R.