A Bella E A Fera escrita por Ruan


Capítulo 33
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

AVISO: Este capítulo é inapropriado para MENORES DE 16 ANOS. Porém, escrevi tudo na medida, e espero que gostem. A linguagem não está MUITO inapropriada... Apenas a linguagem.
BOA LEITURA E ESPERO QUE GOSTEM!

[TODOS que lerem, por favor, comentem!]



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Edward Cullen

Nosso beijo estava voraz.

A corrente elétrica que percorreu cada parte de meu corpo fez minha pele se arrepiar enquanto era preenchida por um amontoado de sensações indescritíveis. Sensações que mulher alguma jamais me fez sentir.

- Bella. – Murmurei seu nome quando finalmente consegui afastar, relutantemente, meus lábios dos seus. 

- Edward. – Senti seu hálito quente adentrando em minha boca. Suas mãos estavam em minhas costas, segurando minha camisa que estava amontoada na altura de meus braços, pronta para ser tirada de mim.

- Vamos para um lugar reservado. – Mordi o lábio.

- Na mansão? – Vociferou. – Sabe que assim que Alice me ver, vai querer explicações. Terei que passar um tempo com Nessie. Vai demorar e quero você agora.

- Tenho que te mostrar uma coisa. – Disse. – Tenho um lugar mais reservado para nós dois.

Bella analisou meus olhos com cuidado. Minha respiração estava acelerada e meu peito estava muito próximo do seu, permitindo-me sentir as batidas desenfreadas de seu coração.

- Tudo bem. – Respondeu e então abaixou minha camisa, cobrindo meu abdômen.

Satisfeito, me levantei rapidamente e entrelacei meus dedos nos seus, puxando-a para cima. O movimento foi rápido e quando percebi, seu corpo estava colado novamente ao meu. Imediatamente, senti o formigamento já familiar.

- Fiz uma promessa quando pensei que estava morta. – Esclareci, fitando seus olhos confusos – Apenas me siga e te mostrarei.

E então, a levei comigo para os fundos do roseiral.

***

Estávamos de frente para uma pequena cabana feita de madeira.

- É um lugar realmente reservado. – Bella mordeu os lábios, fitando o lugar. Seus olhos desviaram da cabana para meu rosto.

- Está nervosa, Srta. Swan? – Brinquei, olhando para seus olhos enquanto esboçava um sorriso travesso que deixava claro todas as minhas intenções.

- Creio que estando com um homem como você, qualquer uma ficaria, Sr. Cullen – Foi sua vez de brincar.

- Um homem como eu? – Pedi por esclarecimentos. Em um gesto rápido, envolvi toda sua cintura e puxei abruptamente seu corpo para o meu.

- Sim. – Arfou assim que nossos corpos se encontraram.

- E que tipo de homem sou?

- Do tipo que penso ser o lobo ao invés do príncipe. – Vi o divertimento por de trás de seus olhos.

- Não seria o sapo?

- Oh, não. Um sapo jamais teria tais habilidades de caça comparada as suas, Sr. Cullen – Mordeu meu lábio, enquanto ria.

Era tão bom estar perto dela. Senti que poderíamos ficar desse jeito o dia inteiro. Entretanto, havia uma queimação dentro de meu peito que era praticamente torturante, ainda mais fundida com a chama acesa dentro de mim. O desejo precisava ser saciado e somente a mulher em minha frente poderia fazê-lo.

- Vá à minha frente. – Exigi. Estendi meu braço direito em direção da porta. – Está aberta. É o único lugar do qual ninguém sabe que existe. É o único lugar do qual posso chamar de refúgio. – Fui sincero.

Receosa, Bella uniu as sobrancelhas e tentou decifrar o que estava acontecendo ali. Passado certo tempo, deslizou seus dedos dos meus e tomou minha frente, andando em direção da porta de madeira. Permaneci imóvel. Mordi o lábio ao encarar as curvas daquela mulher, que mesmo estando de costas chamava minha atenção. Tentador.

Logo, ela abriu cuidadosamente a porta que instantaneamente rangeu. Os raios e sol adentravam pela pequena janela de vidro que havia por ali e não foi preciso que eu pedisse para que ascendesse a luz lá dentro. Observei Bella entrar no cômodo a passos cuidadosos, adorando vê-la tão curiosa. Quando sumiu de meu campo de visão, comecei a andar lentamente em direção da cabana.

Ela precisava se deparar com os quadros primeiro.

Assim que entrei no cômodo, vi Bella olhando maravilhada para todos os quadros que estavam espalhados pelo local. A maioria deles exibia o rosto dela em diversos ângulos. Os olhos verdes sempre fora a parte que sempre tive dificuldade em passar para a tela, uma vez que nunca eu soube distinguir qual era o verdadeiro tom de verde que mais se encaixa, o que era mais compatível com o verdadeiro.

Agora, sua atenção estava totalmente focada em um quadro do qual ela me olhava amedrontada, com as rosas negras como cenário principal.

- Esse foi o primeiro quadro que pintei seu. – Esclareci. – Foi a primeira vez que te vi.

Quis explicar que seu rosto fora a única coisa que consegui desenhar durante todo o tempo em que permaneci longe dela, e até mesmo perto. Só que as palavras simplesmente não saiam de minha boca e não quis estragar o momento enquanto ela analisava todos os quadros. Vi que seus olhos brilhavam de admiração e aquilo foi tudo que precisei para ter certeza que valeu a pena.

No fundo do quarto, estava uma cama de casal com a cabeceira feita de uma madeira um pouco antiga, dando o merecido ar rústico à pequena cabana. Dois travesseiros estavam posicionados em cima da mesma. Em um canto do cômodo, havia também uma prateleira com várias latas de tintas enfileiradas por toda extensão. Era um lugar totalmente reservado.

Lentamente, fechei a porta atrás de mim e avancei a passos vagarosos em direção de Bella. Os raios de sol pairam sobre ela e seus cabelos que eram sempre morenos, por um momento, ganharam um tom avermelhado muito bonito. Seu vestido era muito compatível com seus olhos e acentuou muito bem suas curvas. Oh, como eu queria aquela mulher.

A cada passo que eu dava em sua direção, uma nova onda de formigamento consumia meu corpo.

Fiquei fitando suas costas e deixei meus braços envolverem sua cintura.

- É... Lindo. – Bella respondeu estupefata, enquanto fitava outro quadro do qual ela estava com os olhos fechados, dormindo. – Esse foi na vez em que dormi na sua cama, certo?

- Certo.

- Posso te perguntar uma coisa?

- Claro. – Eu só conseguia pensar em seu corpo tão perto do meu.

- Qual o quadro que está coberta por um pano preto na sala? – A pergunta me surpreendeu um pouco, mas permaneci neutro.

- Isso eu mesmo te mostrarei. – Adorei ver o quanto a curiosidade a corroia. Esfreguei meus lábios no glóbulo de seu ouvido. Hm... Provocá-la era realmente bom.

- Edward. – Chamou pelo meu nome, virando-se para mim. – Sei que te devo muitas explicações. – Seus olhos verdes analisavam meu rosto.

- Já sei de tudo. – Me apressei em responder, abrindo um meio sorriso.

- C-C-Como... Como você s-sabe? – Balbuciou, balançando a cabeça involuntariamente enquanto suas sobrancelhas se uniam.

Pus-me a explicar exatamente tudo. Desde a vez em que mergulhei junto com ela na maré de acontecimentos do passado até ter escutado toda sua conversa com Jasper e a baixinha da moda. Por fim, esclareci que pedi por explicações para Alice, obrigando-a a me contar.

- Por que demorou todo esse tempo para me contar que sabia? – Pareceu um pouco brava.

- O assassino ameaçou. – Senti certa fúria ao pensar em um maldito atormentando minha vida. – E não me pus a colocar tudo a perder, principalmente enquanto o assunto era você.

- Não vamos pensar nisso agora. – Ela se apressou em dizer, levando uma de suas mãos até minha nuca. Adorei sentir o anel que estava em seu dedo em contato com minha pele. –Vamos nos concentrar no agora. É isso que importa. Eu desperdicei tanto tempo pensando em manter segredos de você, que mal sabia que era a pessoa que eu mais precisava ter contado. Juntos, somos um time, Edward.

- Seríamos uma dupla imbatível.

E então, fomos domados pelo poder de nossas palavras.

Seu lábio veio exigente de encontro ao meu. Ela puxou sem piedade alguns dos fios de cabelo da minha nuca enquanto minhas mãos percorriam por toda a espinha de sua coluna. Senti seu corpo inteiro se arrepiar com meu toque.

Afastei meus lábios dos seus e mordi minha língua, para que a vontade de abocanhá-la cedesse, por determinado tempo. Meus desejos mais profundos foram despertados de dentro de mim e eu não era mais o cara doce e romântico... E sim o oposto.

- Chegue o mais perto possível da cama e me espere. – Aproximei meus lábios de seu ouvido, dando um bom chupão na ponta.

Sem demandas, Bella fez o que pedi e ficou me encarando ao chegar perto o suficiente da cama. Vi que a ansiedade estava queimando dentro dela e por isso, caminhei lentamente em sua direção. No meio do caminho, tirei minha camisa e a joguei em um canto qualquer. Assim que olhei para o rosto de Bella, notei que os mesmos estavam focados de mais em meu abdômen, maravilhados. Depois, foram subindo, passando pelo meu peito, meus braços, minha boca... Até que se encontraram com meus olhos.

O formigamento estava aumentando. Aumentando. Aumentando, até que cheguei perto o suficiente e estremeci.

- Vire-se, amor. – Ordenei novamente.

Assim que Bella ficou de costas para mim, levei minhas mãos até seus cabelos e envolvi um bom maço. Lentamente, puxei sua cabeça para o lado e levei meus lábios até seu pescoço, roçando meus lábios por toda a região.

- Oh. – Escutei seu gemido abafado.

Esbocei um sorriso safado, mas Bella não podia vê-lo. Meus lábios percorreram por todo o seu pescoço, subindo até sua orelha. Dei um longo chupão no glóbulo e em seguida mordisquei. Desci mais uma vez até seu pescoço, dando um chupão na região. Deixei minha boca chupando com toda força a sua pele, ouvindo o estalar de seus poros. Em uma fração de segundos, Bella levou uma de suas mãos até meus cabelos e envolveu seus dedos ali, acariciando sedutoramente os fios. Afastei meus lábios de seu pescoço e encontrei uma grande circunferência vermelha. Hm.

- É tão bom. – Bella disse, puxando com mais força meus fios de cabelo. Gemi.

Ainda não satisfeito com apenas uma circunferência vermelha, chupei mais uma vez seu pescoço ao lado da pele recém avermelhada e puxei os cabelos de Bella com força para trás. Mais uma vez, escutei seu gemido e senti suas pernas se esfregarem uma na outra, entendendo completamente o quão ela deveria estar queimando por dentro.

Afastei meus lábios de seu pescoço e analisei o estrago que eu havia feito na sua pele. Ali, havia duas grandes manchas vermelhas.

Espere só até estar completamente arroxeado. Pensei, satisfeito.

Logo, as mãos de Bella deslizaram de meus cabelos até os meus ombros. Ela fincou as unhas ali sem piedade.

- Quer uma marca também, Ed? – Provocou-me.

Eu já havia planejado de tirar seu vestido formalmente, apenas abrindo cuidadosamente seu zíper que estava fixo em meu campo de visão. Porém, o desejo era tanto que apenas passei meus braços ao redor de Bella e agarrei o tecido verde brutalmente. Sem piedade alguma, puxei o vestido com toda minha força no busto e o único som presente foi o do rasgar do tecido. Em seguida, caio os vários farrapos em volta de nossos pés. O vestido havia se transformado apenas em um pedaço de pano inútil.

- Edward! – Exclamou.

Por sorte, Alice não havia colocado sutiã ao vestir Bella. A tatuagem da rosa com as sépalas impedindo as pétalas de nasceram parecia ter sido emoldurada a sangue em suas costas. Parecia estar brilhando com os raios de sol.

Pousei minhas mãos por cima de sua barriga e meus dedos traçaram um caminho vagaroso de subida até seu busto. Logo, envolvi os seios de Bella com cada uma de minhas mãos. Era tão macio.

Ela gemeu e deixou a cabeça cair sobre meu peito.

- Sente o quão está dura para mim, Bella? – Provoquei ao perceber a rigidez de seus mamilos.

Apertei as palmas de minhas mãos em seus seios e então comecei a movimentá-los em círculos. Os gemidos de minha mulher estavam prazerosos demais para meus ouvidos. Em um gesto instantâneo, apertei o meio de minhas pernas em seu traseiro e movimentei minha cintura, enquanto Bella acompanhava meu ritmo.

Seu corpo estava mole em meus braços. Levei meus lábios até seu ombro e depositei mais um chupão na região.

Queimando de tanto desejo, peguei seus ombros e a virei para que pudesse me fitar. Seus olhos estavam brilhando em puro desejo.

- Vamos acabar logo com isso, não vou aguentar. – Eu disse.

Meus olhos fitaram aquele corpo tão lindo. Ela tinha a quantidade certa de peitos e suas curvas eram bem delineadas. Estava usando uma calcinha de renda preta. Percebi que suas bochechas estavam coradas e não gostei de ter o leve pressentimento que se sentia envergonhada diante de mim.

- Tão linda. – Levei minha mão até sua calcinha e com um único puxão, arranquei-a de seu corpo, jogando-a para um canto qualquer.

- Minha vez. – Bella falou com a voz rouca. Então, levou as mãos até o zíper de minha calça e a abriu. Logo, também abriu o botão e com movimentos lentos, desceu a jeans para baixo, tirando-a de mim. O tecido caiu sobre meus pés, em meio aos farrapos do vestido.

Ela fitou meu abdômen até descer em direção de minha boxer vermelha. Levou as mãos até meu peito e com um único movimento de tirar o fôlego, me atirou na cama que rugiu assim que minhas costas atingiram o colchão.

Não demorou muito para sentasse em meu colo. Ela levou seus lábios até os meus e chupou minha língua, de uma maneira mais envolvente do que jamais fez. Em seguida, começou a deslizar seus lábios pelo meu queixo, meu pescoço... Até que chegou em meu peito e depositou um belo chupão. Vingança.

Foi impossível reprimir um gemido, assim como um riso baixo.

Seus lábios deslizaram pelo meu abdômen e não deixaram de depositar outro chupão ali. Suas unhas estavam cravadas em minha cintura. Senti que meu sexo seria capaz de explodir no maldito tecido vermelho. Ela levou seus lábios até o monte grosso de tecido e cravou os dentes ali.

- Oh, sim. – Gemi, levando minhas mãos até sua cabeça.

Inesperadamente, Bella levantou a cabeça e consigo foi levando o tecido de minha boxer vermelha presa em entre seus dentes, mordendo com força. Até que o tecido finalmente cedeu e acabou virando apenas um pedaço de pano em seus lábios. Logo, ela cuspiu para fora da cama.

Encarei seus olhos verdes. Outra vingança.

Um sorriso travesso estava exposto em seus lábios e tive que morder os lábios para reprimir o gemido. Sua mão descansou em meu peito por determinado tempo, até que as unhas começaram a deslizar pela região, descendo para meu abdômen, arranhando sem piedade alguma minha pele por onde passavam. Foram descendo... Descendo... Até que finalmente chegaram ao seu destino. Ela não conseguiu envolver todo o monte duro com as mãos, mas seus dedos eram longos e causaram arrepios desconhecidos por todo meu corpo e principalmente por minha extensão. Sua mão começou a trabalhar em um ritmo de vai e vem lento. Gemi baixo.

Minha cintura se movimentava de acordo com as mãos de minha mulher. A cada segundo, ela batia em um ritmo mais rápido para mim. Agarrei um travesseiro próximo e o levei até meus lábios. Puxei o tecido com os dentes, fazendo as penas saírem pelo rasgo. Momentaneamente, as penas caíram por cima de minha cabeça e também ao redor da cama. Gemi seu nome guturalmente.

Inesperadamente, senti minha ereção úmida e olhei para baixo. Encontrei seus lábios pressionando com força todo o monte grosso. Porra! E então ela chupou a cabeça, sugando tudo com força. Seus lábios deslizavam por todo o local, enquanto eu me sentia pulsar enlouquecedoramente em sua boca. Sua cabeça começou a se movimentar para cima e para baixo em um ritmo rápido. Seus lábios trabalhavam muito bem. Agarrei seus cabelos e a ajudei com ternura. Então, seus lábios foram descendo pela extensão profundamente até que eu estivesse totalmente dentro de sua boca e mais além. Gemi, sentindo meu corpo inteiro formigar. Era gostoso, inexplicável.

Em breve, eu gozaria dentro de sua boca.

Eu não podia gozar agora.

Em uma piscar de olhos, levei minhas mãos ao redor de sua cintura e a puxei para baixo, me colocando por cima dela. Suas mãos continuaram em volta de meu sexo.

- Gozarei somente dentro de ti, Isabella. – Murmurei seu nome, deixando meu hálito adentrar por sua boca.

- Faça isso. – Pediu, mordendo os lábios.

Esbocei um sorriso travesso no rosto.

Pousei meus lábios em seu queixo e o mordi. Logo, fui deslizando minha boca por todo o seu corpo, fazendo um trajeto vagaroso e torturante. Meus lábios molhavam a sua pele por onde passavam e vez ou outra, eu depositava um chupão demorado na região, assim como uma mordida. Pelo menos metade de seu corpo, estava com algumas marcas minhas.

Assim que desci o suficiente, envolvi meus braços ao redor das coxas de Bella, as pousando em meus ombros. Logo, minha boca devorou a região no meio de suas pernas que estava quente e muito, muito molhada. Com todo cuidado, mordi lentamente seu clitóris. Em seguida, o chupei.

- Oh, céus! – A escutei gemer. Afundou uma de suas mãos em meu cabelo, enquanto a outra envolvia o travesseiro.

- Coloque suas mãos em seus peitos e os movimente, não pare. – Ordenei a ela que imediatamente o fez.

Parei de lhe cutucar o clitóris e desci lentamente enquanto passava minha língua por toda a região quente e molhada.  Desci até sua entrada onde mais lhe era molhada e finquei minha língua com toda a força. Bella gemeu imediatamente.

Com minha língua, tracei um circulo dentro dela diversas vezes, além de mordiscar. Toda vez que a sentia muito molhada, chupava tudo até saciar minha sede e me dar por satisfeito ao secá-la inteira. Coloquei minha língua e a retirei. Fiz o mesmo processo várias vezes, aumentando o ritmo gradualmente. Demorado certo tempo, além de depositar minha língua, deixei meus dedos brincando com seu clitóris.

- Mais forte. Tão bom...– Ela murmurava sem parar, dando-me o incentivo necessário.

Não parei com os movimentos de vai e vem com a língua. A cada minuto foi aumentando e me perguntei até onde eu poderia ir. Vez ou outra, além de minha língua estar lá dentro, também colocava os meus dedos e a sensação de senti-la toda apertada me fazia delirar. Ela era virgem, claro.

- Eu... vou.... – Suas mãos puxaram meus fios de cabelo com bastante força. Entendi.

Bella não precisou dizer mais nada. Apenas a penetrei com minha língua o mais fundo possível enquanto meus dedos atiçavam seu clitóris rapidamente. Suas pernas se apertaram fortemente ao meu redor. Seu corpo inteiro tremeu e seu gemido denunciou que havia gozado, assim como o conteúdo que mal senti engolir.

Levei minhas mãos até a cabeceira da cama e impulsionei meu corpo para cima, até que meu rosto ficasse na altura do seu. Assim que nossos olhares se cruzaram, observei o quanto ela estava sedenta por mim. Assim como eu por ela.

Bella mordeu os lábios.

Suspirei. Deixei meus dedos em volta das barras de madeira e senti meus músculos rígidos, enquanto depositava todo meu peso na cama. Bella levou suas mãos em minhas costas e as deslizou até minha cintura, puxando-me mais para perto.

Entendi.

Posicionei-me o mais confortável possível, deixando seu corpo debaixo do meu. Apertei meu peito no seu e assim que nossas peles se tocaram, senti uma corrente elétrica enlouquecedora percorrer por todo meu corpo. As mãos de Bella subiram pelas minhas costas, traçando caminho até minha nuca.

- Estou pronta. – Disse, depositando-me um selinho.

Mordi o lábio. Com todo cuidado possível, sabendo que era virgem, rocei o meio de nossas pernas até que achasse o lugar certo. Lentamente, fui deslizando para dentro dela. Gemi ao sentir o quanto era apertada.

- Oh. – Gemeu, mas desta vez senti que não era de prazer.

- A dor irá passar, meu amor. – A incentivei. – Serei gentil contigo.

De início, só coloquei um pouco e fui tirando lentamente, repetindo o processo várias vezes, aumentando cada vez mais a velocidade, e também indo mais fundo. Até que me vi quase totalmente dentro dela, a barreira ainda estava ali. Comecei a penetrá-la em movimentos que começaram lentos, torturantes, ótimos. Vi que sua expressão era de dor total e resolvi que estava na hora de acabar com aquilo.

Em um movimento rápido, de tirar o fôlego, penetrei o mais fundo que pude para dentro de sua região molhada. E então, parti aquilo que tanto lhe causava dor. Bella gemeu de dor e ignorei o pouco de sangue que saiu, afinal, era normal.

- Oh, Edward! – Vociferou.

Esperei certo tempo para que ela conseguisse se recompor. Beijei seus lábios, assim como seus seios e pescoço.

Quando Bella passou as pernas ao redor de minha cintura, eu soube que era hora de agir.

A penetrei novamente, com mais força.

Os movimentos de nossos corpos começaram a trabalhar em perfeita sincronia. O formigamento pareceu ser transmitido para ambos em tempos diferentes, como se estivéssemos compartilhando nossos sentidos. Nada poderia se comparar com aquilo que estava acontecendo entre nós.

Já tive muitas mulheres comigo. Felizmente, nenhuma se comparara com a minha Bella. O que eu estava sentindo naquele exato momento era uma mistura de sensações jamais sentidas por mim em toda a vida, por ninguém.

O formigamento que uma vez eu sentia toda vez que me aproximava de seu corpo, agora parecia ter aumentando de voltagem e minhas células estavam queimando, assim como os arrepios enlouquecedores por todo meu corpo. A cama parecia que iria se partir toda vez que eu empurrava-a contra a parede.

O barulho da cama contra a parede era alucinante.

Uma vez, quando eu e Bella estávamos lutando, nossos corpos se movimentavam na mesma sincronia. O mesmo estava acontecendo agora. Era incrível.

Nesse momento, eu não estava transando com uma mulher. Eu estava fazendo amor... Com a minha mulher. Minha Bella.

Os movimentos foram ganhando velocidade. O barulho de pele contra pele era prazeroso, assim como cada toque. Vez ou outra, meus lábios estavam nos seus, beijando-a violentamente.

As unhas de Bella começaram a afundar em minhas costas, penetrando em minha carne. Seus lábios estavam semicerrados e suas pernas estavam apertadas fortemente ao redor de minha cintura. Firme.  Afundei meu rosto em seu pescoço, minha respiração estava descontrolada.

Estava me movendo para dentro e fora dela em uma velocidade extraordinária.

Eu estava pronto. Ela estava pronta.

Juntos, gememos em uníssono enquanto o desejo explodia dentro de ambos, transbordando para fora enquanto inundávamos o lençol.

Foi quando me impulsionei o mais rápido para frente e perdi a noção da força em minhas mãos. O baque contra a parede foi ensurdecedor. Ouvi o estralar e a cama cedeu, caindo diretamente em direção ao chão, nos levando junto consigo.

Felizmente, fui rápido o suficiente e cobri o corpo de Bella com meus braços, girando-a para cima de mim. Aquilo amorteceu a queda e não senti dor alguma nas costas no momento em que o colchão se encontrou com o chão de madeira.

Assim que meus olhos se encontraram com os de Bella, rimos em uníssono. Não senti que era um ataque de risos pelo o que acabará de acontecer ali e sim por finalmente termos cedido aos nossos desejos. Felicidade, afinal.

Ela descansou a cabeça em meu peito enquanto passava os braços ao redor de mim. Levei minha mão até o seu cabelo e afundei meus dedos nos fios macios, desfazendo os nós que haviam por ali. Com a outra mão que estava livre, comecei a fazer uma série de carícias por toda sua coluna. Mesmo com a cama quebrada, ficamos ali, deitados. Era confortável.

Não havia explicação para descrever o que acabara de acontecer.

Eu sentia seus batimentos cardíacos, assim como sua respiração descontrolada. Notei que nunca reparei nesses pequenos detalhes com mulher alguma. Era algo totalmente novo em mim.

Você está apaixonado. Meu subconsciente denunciou.

- Agora vê como é bom ter um Cullen em sua cama? – Brinquei, não resistindo.

- Não se ache! – Ela deu um soco de leve em meu peito e então sorriu. – Quem sabe Emmett tenha mais habilidades que você. – Desafiou, soltando um riso baixo.

- Oh, não deveria ter falado isso, sua insolente! – Eu ri.

Entrando em seu jogo, passei meus braços ao redor de sua cintura e girei nossos corpos, ficando novamente por cima dela. Encarei seus olhos verdes e reconheci imediatamente a provocação que haviam por de trás deles.

- Repita. Garota insolente. – Exigi em tom de brincadeira, umedecendo os lábios ao fitar descaradamente seus seios.

- Insolente? – Bella indagou. – Está parecendo um homem das cavernas, Sr Cullen.

- Então, eu deveria lhe puxar pelos cabelos e te levar para minha caverna.

- Vejo que será um bruto ao fazê-lo. E ambos sabemos que não sou uma mulher que pode ser domada. – Envolveu suas mãos ao redor de minha cintura.

- Sou bruto normalmente, Isabella. – Sorri ironicamente. – Há minutos atrás, eu estava te domando e você não reclamou.

- Isso porque eu estava cega pelo desejo. Você tem um pouco de jeito pra coisa, confesso. – Mordeu os lábios, desafiando-me - Sabemos que em outra época fui uma dama. Será que foi capaz de me domar, Edward?

Oh, essa garota estava brincando com fogo.

- Tenho quase certeza que te dominei até mesmo dentro de uma carruagem.  – Brinquei. Porém, cogitei seriamente na hipótese. Não é de se duvidar que eu tenha mesmo feito isso.

- Quanto cavalheirismo diante de uma dama! – Ironizou, dando um merecido tapa em minha nuca. – Não é de se admirar que haja como um homem das cavernas!

- Cavalheirismo é meu sobrenome.

- Insolente. – Foi sua vez de usar a palavra arcaica.

Em um piscar de olhos, Bella levou suas mãos até meu peito e girou nossos corpos, sendo a sua vez de ficar por cima. Arfei de surpresa. Vê-la tão bela diante de meu colo fez meu membro instantaneamente acordar, endurecendo. O senti pulsar imediatamente.

Ela se levantou e ficou por cima de meu abdômen, raspando sua parte traseira no membro pulsante. Percebi que Bella só estava fazendo aquilo para provocar-me, com intenção de tirar todo meu autocontrole. Suas unhas começaram a roçar pelo meu peito, deixando minha pele formigando por onde passavam. Os raios de sol pairaram por cima de sua mão e o anel instantaneamente brilhou.

- Você me quer, seu insolente? – Notei o tom sério misturado com provocação por de trás de sua voz. Seus cabelos estavam em uma bagunça que a deixava sexy demais diante de meus olhos. Como se já não bastasse seu corpo nu.

- Quero. – Me apressei em responder, mordendo o lábio.

Uma chama inesperadamente se ascendeu dentro de mim, queimando cada parte de meu corpo.

Sorrindo pelos cantos dos lábios, Bella apoiou as duas mãos por cima de meu peito e empinou a bunda, afastando seu corpo do meu. Em um movimento totalmente torturante, mirou seu sexo totalmente molhado em direção de minha ereção e então foi se sentando de vagar.

Para ajudá-la, levei minha mão até meu membro e o levantei, cortando toda a distância que havia entre sua entrada molhada e minha ereção. Ela foi deslizando-se para dentro de mim, vagarosamente. Tirei minha mão de meu membro assim que adentrou o suficiente e joguei minha cabeça para trás quando me senti totalmente dentro dela.

Céus, aquilo era gostoso demais.

O formigamento novamente se manifestou por todo meu corpo e senti meus membros em chamas, como se meu sangue estivesse fervendo. Bella pareceu sentir o mesmo, já que soltou um gemido que meus ouvidos apreciaram. 

E então ela começou a cavalgar em mim. Levei minhas mãos em direção de seu busto e envolvi cada seio, adorando senti-los na palma de minhas mãos. Seu corpo estava se balançando por cima do meu e comecei a movimentar minha cintura no vai e vem descontrolado.  Apertei minhas mãos ao redor de seus seios e logo depois apertei os bicos que clamavam por atenção.

Estar dentro de Bella era a melhor sensação de todas.

 Logo, tirei minhas mãos de seus seios e as desci até sua cintura, dando-lhe ajuda extra com os movimentos. Ajudando-a se levantar e depois sentar novamente em minha ereção. Só que dessa vez eu não estava gentil, estava totalmente selvagem. Minhas mãos estavam apertadas e fortes ao redor de sua cintura.

Os movimentos voltaram para o ponto de partida e recomeçaram lentos. Entretanto, foi evoluindo em uma escala totalmente frenética até que estávamos nos movimentando em uma velocidade muito rápida. Eu arfava descontroladamente, assim como ela. Seus gemidos eram como uma canção prazerosa para meus ouvidos. Eu emitia um grunhido totalmente desconhecido por mim. Nossos gemidos ecoando em uníssono pelo cômodo. Senti minha garganta totalmente seca.

Ela era tão quente e molhada. E eu tão duro e pulsante dentro dela.

Rebolei dentro dela e depois voltei a penetrá-la em uma velocidade muito rápida. Bella se sentava até que estivesse no fim de meu membro e depois se levantava, fazendo o processo repetida vezes. Não estávamos mais fazendo amor e sim tendo uma transa totalmente fora de controle.

Bella sentava em mim forte. Eu a penetrava o mais fundo possível. Nossos corpos se movimentavam em perfeita sincronia, como imãs. Seu cheiro era muito bom e nossa pele estava pegajosa, colando uma na outra.

Eu gemia muito alto, assim como ela. Era tão prazeroso vê-la se sentar em meu membro, o afogando dentro dela, como se jamais tivesse fim.

Assim que Bella se sentou novamente em mim, finquei o mais fundo possível, entrando inteiro. Escutei seu grito de prazer e permaneci ali por alguns segundos. Até que o retirei e empurrei sua cintura para baixo, entrando novamente nela.

Logo, Bella jogou a cabeça para trás e gemeu alto. Seu corpo inteiro tremeu descontroladamente e sua cintura começou a se movimentar ainda mais rápido. Imediatamente, senti todo o líquido que saia de dentro dela inundando minha ereção e soube que teve um orgasmo devido à quantidade.

Mordi meu lábio fortemente e afundei minha cabeça no travesseiro, sentindo as penas voarem ao redor de mim. Praticamente explodi dentro de Bella e gemi freneticamente, fincando-me pela última vez, o mais fundo possível.

Bella desabou ao meu lado e ouvi sua respiração pesada. Sua mão pousou em meu peito e seu dedo começou a traçar um circulo na região. Instantaneamente, lembrei da noite em que estávamos deitados no sofá no meio da madrugada. Suspirando, levei meu lábio em seu cabelo e o afundei ali, inalando seu cheiro.

A ideia me pareceu clichê, uma vez que estava notando tantos detalhes. Será que o amor era assim? Além de cego, te deixava bobo? Afinal, consegui passar um tempo recorde sem tomar uma gota de nada alcoólico. Meu fígado pareceu estar agradecido.

Ficamos deitados sem nos importarmos com quanto tempo estava se passando. O momento poderia durar para sempre.

Havíamos transado sem camisinha, pois eu queria que fosse natural. Entretanto, era apenas necessário comprar a pílula do dia seguinte e dar para Bella tomar, pronto. Alice se encarregaria disso.

Nossa vida poderia ser mais fácil, sem o monte de confusões e toda a história de contos de fadas. Pensei, amargurado.

Estávamos diante de muitos obstáculos. Alguns, até pareciam ultrapassáveis. No momento, eu estava em pleno estágio de felicidade e não me preocupei com isso. Não me preocupei com o fato de que a qualquer momento, algo pudesse nos separar... Para sempre.

Eu estaria pronto para voltar para as sombras?

Definitivamente não. E a única forma de não perde-la era lutando por ela.

Os raios de sol não estavam mais pairando sobre nós. Porém, estávamos observando o pôr do sol. Como eu achava aquilo totalmente chato, ainda mais com uma mulher incrivelmente linda diante de mim, aproveitei o momento.

- Pronta para o casamento? – Perguntei.

- O casamento. - Lembrou-se. Seu corpo todo tremeu. – Alice tem que saber que estou viva. Tudo tem que estar perfeito para amanhã.

Notei que havia algo por de trás da sua voz. Nervosismo? Medo?

- Não quer se casar comigo? – Perguntei, não percebendo o tom magoado que estava presente em minha voz.

- Claro que quero. – Bella parou de brincar com os dedos em meu peito e então apoiou os cotovelos onde seus dedos estavam logo antes. Levantou a cabeça, fitando-me. – É só que eu estou nervosa, sabe?

- Não precisa estar nervosa, tudo vai dar certo. – Ignorei o pressentimento estranho que tive ao pronunciar tais palavras. – Pensarei se não fugirei da igreja, sabe. Vai que eu esqueça meu copo de whisky na cabeceira da cama? 

- Precisa estar sob efeito de álcool para se casar comigo, Cullen? – E lá estava novamente o tom divertido por de trás de sua voz.

- Preciso do efeito do álcool para não arrancar seu vestido e possuí-la na mesa do padre, Swan.

- Quanta insolência! – Riu, dando um tapa de leve em meu peito.

Levei meus lábios até os seus e ficamos nos beijando por mais algum tempo. Quando vimos que já estava escurecendo e alguém provavelmente estava a nossa procura, decidimos que era hora de ir. Como eu havia rasgado todas as roupas de Bella, coloquei apenas minha calça jeans e dei minha camisa para que vestisse.

Assim que Bella vestiu minha camisa preta que lhe caiu na altura de seus joelhos, abri um sorriso torto. Ela ficava linda vestindo minha peça de roupa.

- Está linda. – Elogiei, abotoando minha calça. – E continua parecendo uma dama.

- Você também. – Passou os braços ao redor de minha cintura, puxando-me para perto – Mas gosto de te ver sem roupa nenhuma.

- Vejo que está um pouco assanhada, senhorita. – Envolvi seu queixo com meus dedos. – Nada digno vindo de uma dama. – Ri e então depositei um beijo em seus lábios.

- Palavras tão bonitas vindo de um homem da caverna, parece que estamos quites. – Bella sussurrou entre meus lábios, seu hálito quente invadindo minha boca.

Juntos, saímos de mãos dadas da cabana e caminhávamos em um ritmo totalmente vagaroso no roseiral em direção da mansão. Não senti frio algum, mesmo estando sem camisa. Acredite, era surpreendente quente ver Bella usando minha camisa.

No meio do caminho, não me contive e tive que fazer perguntas que surgiram em minha mente.

- Como você ouviu tudo... Quando pensei que você estava morta? – Continuei a andar.

- Em uma hora, eu estava em um tipo de uma floresta. Comecei a andar e andar, com a única certeza de encontrar a saída. - Bella pareceu confusa e estava pensando demais, aquilo me incomodou. – E do nada, tudo escureceu e comecei a te escutar, só que não conseguia me mover e muito menos ver alguma coisa. Até que... Aconteceu. Abri meus olhos e lá estava você.

- O que aconteceu no Alasca quando saiu correndo daquele jeito?

- O assassino havia sequestrado Nessie e quando saí em sua procura, encontrei uma trilha de sangue que me levou diretamente até eles. Eu já estava me sentindo muito mal quando saí da mansão, mas durante a festa, os sentimentos foram intensificando de uma maneira descontrolada. Eu estava muito tonta e não sei como suportei chegar à encontrá-los. Bem, não era o assassino que havia sequestrado Nessie e sim Jacob.

Ouvir aquele nome me fez sentir algo sendo corroendo por dentro de mim e uma raiva tomou conta de meus sentidos. 

- O maldito era o assassino? – Perguntei abruptamente.

- Não, só um ajudante. – Suspirou - Consegui desvencilhar Nessie dos braços dele e juntos caímos de um precipício. Fiquei desacordada assim que cai de lá e quando recuperei os sentidos, Jacob me contou que sabia de tudo. Ele também faz parte disso. Sempre foi meu melhor amigo nas outras encarnações e morria de câncer. Porém, dessa vez, ele não teve nada e também ganhou uma nova chance. Só que... O assassino o matou. Por te se rebelado contra ele e me contado tudo. Por ter falhado.

Confesso que senti uma pontada de felicidade ao saber que ele havia morrido. Também confesso que me senti um pouco triste pela a vida sempre ter sido cruel com o cara. E eu pensando que meu fígado sofria constantemente com as doses de álcool que eram ingeridas.

- Bem, não sei como explicar... Mas, quando morremos, nós, personagens – Especificou, apontando seu dedo para mim e depois para si mesma - Somos mandados para outra dimensão e nosso corpo não permanece aqui. É como se estivéssemos... Desaparecendo, como um fantasma.

Isso explicava o fato de meus olhos ter presenciado seu corpo desaparecendo em minha frente.

Parei de fazer perguntar e permanecemos em silêncio, apenas andando. Ela havia passado por tanta coisa que eu nem ao menos fazia ideia durante todo esse tempo. Se tivéssemos contado que sabíamos um para o outro... Quem sabe não teríamos o encurralado?

- Já cogitou a ideia do assassino... Ser, na verdade, uma assassina? – Perguntei mais para mim mesmo do que para ela.

- Pode ser qualquer um, e isso me assusta. Afinal, quem estaria disposto a arruinar nossa vida? – E lá veio outra hipótese.

Bem, essa era a questão: Quem estava disposta a arruinar nossa vida e o que ganhava com isso?

Puxei Bella para mais perto de meu corpo, cauteloso.

Tudo estava muito confuso. Dessa vez, meu dinheiro não iria poder me salvar dessa situação... Quem me dera se fosse tão fácil. O assassino poderia ser qualquer um, poderia também estar em qualquer lugar e principalmente, coagindo pessoas próximas para se juntar a ele/ela. Isso definitivamente estava se tornando um jogo, se já não estivesse se transformado em um. Éramos somente peças de um tabuleiro, seguindo as ordens de um ser maior. Estávamos sofrendo no presente por algo que aconteceu no passado.

Meus pensamentos foram interrompidos assim que meus olhos enxergaram por esguelha algo que estava camuflado por de trás de um amontoado de roseiral que ficava ao lado da pequena estradinha que estávamos passando.

Parei de andar.

- O que foi? – Bella foi puxada de volta para trás e seus ombros bateram no meu.                       

- Tem algo, atrás do roseiral. – Apontei para o meio do amontoado das várias rosas negras que cobriam uma forma indecifrável.

Soltei meus dedos dos seus e comecei a andar em direção do roseiral. Assim que cheguei perto o suficiente, levei minhas mãos até as pétalas onde não se encontravam os espinhos e as afastei uma das outras, abrindo caminho.

Escutei o grito de minha noiva assim que a forma estava encoberta pelas rosas.

Era um homem. Seus cabelos morenos estavam por todos os lados, grossos de sangue seco. Sua pele estava inchada e com uma coloração escura. Seus olhos fechados davam ainda mais horror mediante a cena. Se eu não o tivesse nunca visto na vida, jamais o reconheceria.

Era o pai de Bella. Charlie.

O corpo do pai de Bella estava ali, exposto no amontoado de rosas negras. Os espinhos estavam perfurando sua carne enquanto sustentavam seu corpo. Havia vários micróbios saindo pela sua carne e principalmente boca, que caia no chão formando o amontoado de bichos rastejantes nojentos. Tive que dar um passe involuntário para trás.

Pensei que seu corpo tivesse sido levado para o necrotério. Era isso que eu havia ordenado. Era isso que deveria ser feito. Se não fosse pelo estado inevitável de estupor, eu teria esmurrado as rosas ali mesmo.

Em seu peito, escrito a sangue, estavam as seguintes palavras:

O jogo começou.

E então, escutei berros vindos de dentro da mansão, ao longe. Reconheci um deles como o de Nessie.

Vire-me para trás a procura de Bella e não a encontrei. Desesperado, varri os olhos por todo local e a encontrei correndo em direção da mansão.

O emaranhado de cabelos flutuava junto com o vento e já era tarde demais para que a impedisse de entrar na mansão. Essa garota deveria praticar corrida.

Corri em sua direção, sabendo que ela precisaria de mim. Um pequeno formigamento tomou conta de meus sentidos, indicando que eu estava me aproximando dela.

Iríamos enfrentar aquela situação dos infernos juntos.


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Notas finais do capítulo

Como perceberam, o capitulo está um pouco longo. Porém, nada monótono... Afinal, como foi a primeira vez deles, quis dar algo digno e que pudéssemos apreciar por tempo suficiente.
ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO, mesmo.
GOSTOU? AMOU? NÃO GOSTOU? COMENTEM, DEIXEM SUA OPINIÃO!
Não sei o que vão achar da primeira vez dos dois, espero que os comentários sejam positivos. Afinal, gostei muito de escrever... quem sabe, haverá uma terceira vez bem detalhada, não?! Se tiver uma quantidade boa de pedidos... escrevo!
A partir daqui, os capítulos ficarão um poucos longos. Afinal, a Fanfic está quase no final.
QUEM SERÁ O ASSASSINO/ASSASSINA? *Som de suspense*
Não deixem de comentar... que prometo postar rápido o próximo.
Espero que estejam gostado.
Obrigado a todas que estão comentando, vocês estão sendo incríveis.
Deixem seus comentários, por favor.
Até o próximo!
R.