O Despertar de Um Anjo: Pesadelo escrita por Mara S, Kelly S Cabrera


Capítulo 5
À Procura de Respostas




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Lara levantou-se e caminhou ate o banheiro precisaria de uma boa ducha para acordar.

            Depois de sentir-se mais leve com o banho, colocou seus shorts e seu inseparável coldre e desce as escadas determinada a agir. Deparou-se com Dante sozinho sentado em sua mesa, revirando alguns documentos.

- Bom dia. - disse caminhando até a sacola que Dante havia trazido com alimentos, tirou um saquinho de cereais e começou a comer. Lara o encarou da sala, preferindo agir como se nada tivesse acontecido.

            - Dormiu bem Lara? – Dante pergunta, também preferindo ignorar os acontecimentos da noite anterior, sua estratégia era: atacar depois.

            - Maravilhosamente bem. A cama é ótima.

            Dante fica sem ação por alguns segundos e Lara continua:

            - Notícias de Trish?

            - Ela veio aqui - suspirou voltando ao normal - Mas não descobriu nada. Pelo visto as coisas vão ter que ser do meu jeito.

- Então vamos – joga fora o saquinho de cereais – Me acompanha?

            Dante se surpreende com a proposta de Lara e sorri:

            - Claro! Por que não? É sempre bom um divertimento depois do café da manha.

Lara sorriu e caminhou até a porta. Antes de sair Dante gritou:

            - Você não acha melhor levar isso? - e jogou para ela pentes de pistola.

            - Eu já tenho.

- Não dessas, querida. Tem mais aqui comigo, vamos ver se você é tão boa como aparenta ser. – acompanhou Lara – Eu sei até por onde começar.

            - Agora você sabe? – Lara resmungou enquanto trocava seus pentes pelos que Dante havia lhe dado. – Vamos matar alguns demônios. – disse ajustando o coldre.

            - Desse jeito você vai matar os coitados do coração. – Dante admirou Lara arrumando o coldre.

            - Vamos parar com o papo furado. – disse erguendo umas das sobrancelhas – Pra onde?

            Dante fez Lara o seguir.

            - Onde você planeja ir?

            - Um bar decadente a alguns quilômetros daqui. Tenho algumas perguntas para o meu informante. Ele funciona 24 horas. Parece que ninguém dorme por aquelas bandas.

            Permaneceram em silêncio boa parte do percurso quando Dante perguntou:

            - Como é o seu mundo?

            Lara assustou-se com a pergunta repentina de Dante.

            - Bem, parecido com esse, tirando o fato de não existir demônios assombrando os mortais. Para falar a verdade eles são considerados parte de um mito religioso, apesar de que eu já conheci um demônio.

            - Deve ser um tédio.

            Lara não deixou de achar graça do comentário de Dante.

            - É, pra você deve ser mesmo. Se você saísse assim por lá já estaria preso à séculos!

            -Preso eu? - Dante riu - Impossível me prender!

            - Certo... – Lara achou melhor ignorar o comentário de Dante. – É bem agradável, tirando os problemas de sempre.

            Depois de alguns minutos param na frente de um bar sujo numa rua sem saída. Havia algumas pessoas paradas na entrada do bar bebendo, fumando e falando alto.

            - Que animação! Não é nem meio dia!

            - É aqui. Vamos entrar?

            - Oi gracinha... – um bêbado gritou para Lara.

            - Quanta classe.- Lara falou enquanto acompanhava Dante para dentro do bar.

            Bar não, uma boate, com direito a música alta e dançarinas tão decadentes quanto o bar.

            - Não se preocupe Lara, eu não venho aqui com freqüência. –Dante disse alto.

            - Vamos tentar ser simpáticos. – Dante disse no ouvido de Lara enquanto chegavam ao bar.

            - O que o casal vai pedir? – o barman, um homem alto e calvo, perguntou.

            - Steven! Quanto tempo! – Dante bateu no ombro do barman.

            - Dante? É você? Essa fumaça está me cegando. Veio com a namorada?

            - Eu não sou a namorada dele.

            - Ela não quer. – Dante fingiu tristeza - Estamos apenas atrás de informações...

            - Claro... – Steven gaguejou, começando a se preocupar com o que Dante estava querendo.

            - Mas antes me dê um sundae de morango?

            - Sundae de morango? – Lara perguntou incrédula.

            - Algum problema Lara? Você não vai querer nada?

            - Não.

            O barman riu e falou aproximando-se de Dante.

            - Isso aqui é um bar Dante, não uma sorveteria. Nós não servimos sundae. Você sabe disso.

            Quando Dante começou a reclamar, Lara o cortou.

            - Steven, certo? Vamos aos negócios. – disse encarando Dante.

            - Eu acredito que se nós iremos conversar esse não seria o melhor lugar.

            - Princesa eu não posso sair daqui...

            - Eu tenho certeza que você pode. – Lara encarou o barman.

            Steven olhou para Dante como se esperasse que o caçador de demônios fosse ajudá-lo.

            - Eu não tenho o dia todo. – Lara completou.

            - Você escutou a moça Steven. – Dante completou sorrindo. – Ou você quer que eu faça do meu jeito?

            - Tá!!! Tudo bem, eu peço pra alguém ficar aqui, não está tão movimentado assim.

            O barman caminhou até uma porta atrás do bar seguido por Lara e Dante.

            - Assim você me envergonha – Dante sussurrou para Lara.

            - Você é lento demais.

            - A gente discute isso depois! – Dante encarou Lara.

            O fundo do bar era pior que a frente. Um amontoado de caixas e pó.

            - Steven, eu quero saber aonde encontrar Eryx.

            - Você tá doido?

            - Ele é a única pessoa que pode me ajudar. Ele e a gangue dele.

            - Não Dante! Eu não posso fazer isso.

            O barman foi caminhando para a porta o mais rápido que pode sendo impedido por Dante que arremessou uma cadeira em sua direção.

            - Que sutileza. – Lara falou apoiada na parede.

- Steven, você sabe o quanto eu gosto de você. Me fale aonde está ERYX!

            - Certo Dante! Só espero que você não me mete em mais roubadas.

            - Eu já salvei o seu rabo umas dez vezes! – Dante falou enquanto levantava Steven – Você é um humano, um humano que sabe demais...

- Eles estão naquele cassino abandonado, Ol’Cash,alguma coisa assim.

- Eu sei aonde é. Obrigado Steven. – Dante disse piscando para o barman.

Lara caminhou para a porta junto com Dante.

Uma vez longe do bar Dante reclamou:

- Você precisa ter modos comigo!

- Você parece uma criança. Pedindo sundae de morango. – falou indignada.

            - Quando a gente chegar a minha casa eu te mostro a criança...

            - Não vejo a hora disso acontecer – Lara disse ironicamente.

            - Vou guardar os comentários para mais tarde. – Dante suspirou.

            - Que seja. Quem é Eryx?

- Um demônio, a última vez que o encontrei deixei uma cicatriz no rosto no rosto do safado que ele não vai esquecer tão cedo!

- Eu não perguntei o que você fez com ele, eu perguntei quem é ele.

            - Ele é um tipo de demônio que sabe de muita coisa, há alguns anos, antes de você chegar aqui abrindo portais, ele tinha me dito em uma briga, que os demônios poderiam utilizar portais para se moverem. Eu não me importei muito, porque ele fala muita bobeira. Mas agora eu pensei melhor e acho que não custa a gente arriscar. Mas não se preocupe, ele não é tão poderoso.

- Por que você o deixou fugir?

- Porque como disse, ele sabe das coisas. Eu o deixei ir completamente destruído, o rosto dele nunca mais vai ser o mesmo. Eu sabia que no futuro ele ainda me seria útil. Entretanto, hoje, ele não terá tanta sorte. – disse rindo sombriamente.

- Vamos ver.

- Ele deve ter reformulado sua gangue. Já te aviso: eles vão te provocar. Eles sentem presença de humanos a quilômetros. De qualquer forma você vai ter um pouco de ação.

 

O cassino abandonado era um bom lugar para se reunir um bando de criminosos. Sendo demônios ou não. Dante e Lara entraram sem fazer muito barulho. Segundo Dante a gangue toda estava no teatro no térreo.

O teatro estava destruído, algumas partes vieram a baixo, a situação era precária e perigosa. Se o cassino decidisse ruir em suas cabeças não teriam muito tempo para se salvarem.

- Não se preocupe Lara. Ele foi fechado, mas não corre tanto risco assim de desabar.

- Eu já visitei tumbas em piores condições Dante, não se esqueça disso.

            Quando avistaram a gangue ao longe, Dante gritou, causando eco em todo o recinto.

            - Eryx! Você não sabe como estava sentindo sua falta!

            A primeira reação de todos foi procurarem a fonte do grito.

            - Dante! – um homem magro e louro vestindo terno azul marinho pulou do palco onde estava seu rosto estava marcado por várias cicatrizes profundas. – Você não está sozinho. Nós já sentimos a presença da mortal. Não precisava ser tão generoso trazendo o almoço.

            - Como sempre se escondendo entre os de sua espécie. Covarde.

            - O que você quer?

            Dante apareceu acompanhado de Lara.

            - Seu rosto está bonito! –Dante provocou.

            De toda a gangue, Eryx era o que mais se destacava, talvez pela cor de cabelo louro que parecia brilhar e os olhos azuis tão claros que pareciam transparentes, os outros membros, cinco ao todo pareciam até semelhantes.

            - Olha só... Carne nova – um dos demônios falou lambendo os lábios.

            - Não vejo a hora de ter essa graçinha do meu lado. – outro disse.

            - Sob o meu corpo morto – Lara tirou uma das pistolas e atirou na cabeça do demônio que tinha lambido os lábios que tombou no chão.

            - Ela é brava! Humanos! – outro demônio gargalhou.

            Dante que já estava nervoso há séculos atirou no primeiro que encontrou.

            - Acho que vocês não perceberam que ela está comigo! A única coisa que vocês vão ter será a Rebellion em suas barrigas! – disse tirando a Rebellion das costas.

            - O casal é nervoso, não? – Eryx falou – Você não respondeu a pergunta que fiz Dante.

            - Você vai saber na hora certa. Agora, que tal uma lutinha?

            Dante piscou para Lara, que sacou a outra pistola.

            Os três demônios que tinham sobrado correram em direção a eles, desviando com maior rapidez que os outros dos tiros. Um deles pulou com agilidade para cima de Lara que conseguiu se esquivar do ataque. Um dos demônios que estavam no chão levantou-se e mancando caminhou até Dante.

            - Esse é meu! – Lara atira na cabeça do demônio debilitado.

            Eryx pula com veracidade e cai em cima de Dante.

            - Estressado como sempre Dante! Mas já que você quer...

             - E você achou que ia ser fácil assim? – Dante dá uma cabeçada em Eryx que perde o equilíbrio.

 

            Assim que atira na cabeça do demônio Lara é derrubado por outro que revelara uma aparência mais animal. Suas unhas eram enormes e consegue arranhar Lara na bochecha e no braço. Lara geme e com um soco consegue desviar-se do demônio, dando o tempo necessário para alcançar suas armas caídas. Consegue atirar no coração do demônio que tomba, mas não morre, acerta mais um tiro dessa vez fazendo-o cair morto.

 

            Quando Eryx levanta-se para contra-atacar Dante, este joga sua Rebellion no teto que desaba caindo em cima do demônio.

            - Agora vamos... – Dante é atacado por um dos últimos demônios que o derruba ao chão e começa a socar sua cabeça, com a Ivory Dante atira na cabeça do ser infernal jorrando sangue em todo seu rosto.

 

            Lara recarrega suas pistolas.

            - Hora errada para carregar essa arma! – um dos demônios nas costas de Lara fala com desprezo. Com rapidez ele salta sobre Lara que com um salto se desvia. Assim que cai no chão com destreza, ela recebe um soco.

            -Ahhh! – Está cercada por dois demônios sedentos por sangue. O mais próximo recebe um chute enquanto Lara acerta cinco tiros no mais distante.

            - Você não escapa. – o demônio segura Lara pelo cabelo e a derruba. Quando cai nota Rebellion bem a seu lado.

            “Que coincidência!” – pega a espada de Dante e a atravessa no corpo do demônio.

            Lara caminha com a Rebellion até Eryx que estava tentando se levantar.

            - O que você vai fazer Lara? Deixa que eu... – Dante tenta impedir Lara que vem caminhando com sua espada.

            Antes que Dante termine a frase Lara faz a espada atravessar Eryx, ela não o mata, deixando com que ele fique consciente para o interrogatório.

            - Eu sei que isso não vai te matar! Você é melhor que todos esses demônios que você trouxe. – ela reclama enquanto escuta os gemidos de Eryx.

            - Eu disse que ia cuidar disso! – Dante disse irritado.

            - Quer que eu tire pra você colocar a espada de novo? – Lara ironizou.

            Dante suspira controlando-se e começa o interrogatório.

            - Eryx se você cooperar a gente te mantém vivo.

            - Ah! Tá bom Filho de Sparda, como se eu não te conhecesse.

            - Se você me conhece então acho melhor começar a responder minhas perguntinhas, porque posso sem querer apoiar meu braço aqui. – Dante apóia-se na espada fazendo o demônio gritar de dor.

            - O que você sabe sobre portais e uma passagem para outra dimensão?

            - O mesmo que todos os demônios... que portais são chaves e que muitos foram destruídos, mas você sabe disso também!!!

            - Eu sei que existem, mas eu vou deixar as coisas claras pra você, Eryx, eu SEI o que vocês querem com esses portais e algo me diz que você conhece algum demônio envolvido nisso!

            - Por que eu saberia?

            - Porque você tem muitos contatos.

            - E quem é ela?

            - Alguém que está perdendo a paciência. – Lara recarregou sua arma e encarou Eryx.

            - Sério Dante, eu não sei de nada. – falou assustado para Dante.

            - Covarde. Você não está numa boa situação, não é?

- Olha, eu não tenho o dia todo, vai agilizar isso Dante ou será que vamos ter que partir pra tortura?

            - Acho que vou deixar você se divertir um pouco. – sorriu diabolicamente.

            Lara apontou para uma das pernas de Eryx e disse calmamente:

            - Deixe me apresentar, sou Lara Croft. - Assim que disse atirou na perna do demônio. – Você ainda não sabe de nada?

            - Vaca! Você vai se arrepender!

            - Mas é você que está preso. – Lara sorriu – E não é uma boa idéia me irritar.

- Cuidado com o linguajar – Dante falou enquanto segurava a espada com força – Eryx, se você for inteligente eu ainda te deixo inteiro.

- Ok! Tem um demônio com o nome Ishyros. Vão atrás dele! Eu só sei disso! Esse demônio sabe de muita coisa! – disse gemendo.

            - Não foi tão difícil, foi? – Dante ironizou.

            - Você vai me libertar agora?

            - Você demorou demais Eryx, além do que, demônios devem ser exterminados. É minha profissão. Eu já te deixei sair uma vez.

            - O que? Inferno! – Eryx gritou enquanto Dante puxava a Rebellion.

            - É pra lá que você vai voltar. – Dante com um golpe certeiro corta a cabeça do demônio, jorrando sangue tanto no seu rosto com o de Lara.

            - Você deveria ser um pouco mais delicado. – Lara diz limpando o rosto.

            - Ninguém mandou você ficar parada aí – Dante reclamou enquanto guardava sua espada.

            Lara saiu andando enquanto dizia:

            - Chega por hoje. Já temos o que queríamos.

            - Você sabe que eu não gosto dos seus comportamentos! – Dante começou a falar assim que chegaram à rua.

            - Dante, menos. – Lara disse enquanto caminhava.

            - Pare de ficar se intrometendo como se fosse a dona da situação! – Dante reclamou.

            Lara parou de caminhar e o encarou.

            - Você odeia perder o controle das coisas, não é? Ainda mais para uma mulher, ou melhor, uma humana.

            - Pense o que você quiser só não se intrometa mais. – disse controlando sua raiva.

            Lara continuou caminhando.

            - O grande caçador de demônios irritado com a presença de humana. – riu

            - Se você não me quiser ver mais irritado fique quieta!

            - Não se preocupe, vou deixar você poupar sua ira para Ishyros. – Lara piscou, achando muita graça de ver Dante nervoso com os seus modos.

 

 

 

            - Você estava vagando entre o mundo dos demônios e o dos humanos, aprisionado por Mundus, como punição por não ter cumprido seu objetivo.

            - Eu não estou morto... Quem é você?

            - Tudo a seu tempo, eu entendo suas curiosidades e medo, mas descanse, você precisa estar forte o mais rápido possível.

            - Eu quero respostas... – o homem da maca gemeu, a dor por tentar levantar-se era imensa.

            - Você renasceu, eu te salvei do sofrimento eterno e do esquecimento. Suas respostas serão respondidas, mas descanse agora. – o homem fechou a porta de metal e as luzes do recinto foram desligadas.

            Havia se passado horas até que o homem tivesse conseguido sair da maca e caminhar cambaleando a procura da saída. A sala iluminou-se e com um estrondo a porta de metal abriu-se novamente. O estranho homem entrou fazendo com que o desesperado caísse no chão.

            - Vista-as – jogou roupas escuras para o caído.

            - Quem é você?

            - Ishyros – o demônio estendeu uma de suas mãos para o homem que ainda tentava se levantar. – Levante-se Vergil.

            Com relutância ele aceitou a ajuda de Ishyros.

            O homem esperou Vergil se trocar e começou a falar:

            - Me siga. Você não precisa ficar aqui a partir de agora.

            Vergil sentia ainda muita dor em todo seu corpo, além de fortes pontadas na cabeça que o impediam de pensar claramente. Decidiu seguir o estranho salvador, independente de quem fosse, pois as respostas que ele tanto desejava seriam dadas agora.

            Caminharam em um túnel de pedras úmido até chegarem a um elevador antigo e enferrujado. Todo o caminho de subida foi silencioso, o único som vinha do elevador. O próximo andar era mais agradável. Azulejos brancos revestiam um longo corredor, entraram em porta a esquerda que levava a outro elevador, este mais conservado que o anterior.

            - Segurança é necessário para um homem como eu.

            - E quem seria você? Um humano salvando alguém como eu, não entendo.

            Ishyros não disse nada até o elevador parar em um andar luxuoso. A parede era decorada por diversas máscaras. Vergil seguia o homem esperando que ele respondesse sua pergunta. Não gostava de depender de ninguém, muito menos de um humano. Ishyros abriu uma porta de madeira que levava a um belo escritório com belíssimas mobílias. Assim que Vergil passou, Ishyros fechou a porta.

            - E quem disse que eu sou humano. – Ishyros disse sombriamente.

 

 


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