John deu um pequeno pulo, como assim, já era Zafre? Ele mal tinha sabido da família, e já era um Zafre. Mais por um momento ele até gostou de ter um sobrenome, se ser reconhecido como alguém... Para ele, era melhor do que nada; Zafre parecia vir de grande fortuna, pois o quarto em que ele estava era enorme, limpo e cheio de decorações de cada lado do quarto, como exemplo a tapeçaria da família Zafre estava lá na parede, como era grande aquela tapeçaria, enorme... John desgrudou os olhos da tapeçaria e olhou para Ísis dando lhe um sorriso dizendo.

-Bom dia Ísis... – Falou John sorrindo – Aan, Zafre? – Ela tentou usar aquele sobrenome nele próprio, não eram lá aquelas coisas... Ele realmente estava estranhando aquilo tudo, mais achou muita sorte, de repente de órfão á uma enorme família... Grande começou.

-Sim... Agora eu te adotei... – Ela sorriu descontraída – Espero que não se importe...

-Aan... Claro que não... – Falou John – Espero que eu não tenha que voltar para o orfanato...

-E não voltará! – Ísis pensou um pouco – Hoje vou comprar o material dos meus queridinhos... Você quer ir também John?

-Quero! – Sorriu John, enquanto pegava um pedaço de pão, á anos não era tratado tão bem daquele jeito. Pela correção de seu próprio cérebro, ele nunca fora tratado bem.

-Então se troque... Tenho que antes abrir a conta para você suponho que quando Melissa investigou da sua vida ontem á noite, sua mãe era amiga da minha falecida irmã...

-Então já tem ideia de quem seja? – Perguntou John esperançoso;

-Bom, minha irmã tinha grandes amigas... – A esperança de Jhon morreu naquela hora mesmo – Mais isso aponta para muitas mães que tiveram filhos naquele ano; - Falou Ísis sem ideias. John ficou em silencio, e suspirou, porém fingiu estar feliz;

-Eih, - Chamou Melissa – Hoje o John vem comigo ás compras...

-Por que com você? – Reclamou Ísis nervosa

-Porque sim... – Melissa olhou em frente – Porque eu tenho outros lugares á passear com ele. Você pode esperar... Não pode? – Melissa sorriu enrolando seus cabelos dourados nos dedos – John venha comigo... – Ela esticou a mão e chamou John, ele deu um sorriso e disse envergonhado;

-Claro... – Ele não sabia com que iria mais se levantou tão rápido que se esqueceu de pensar;

John se levantou rapidinho e logo em seguida já estava de roupas postas, Paul o observava. Viu que ele estava colocando a camiseta nova que ganhou e a calça jeans que tinha guardado consigo que a dona Macullem deu á ele; John se sentiu encabulado de o ver olhando para ele daquele jeito; Será que era o jeito que ele estava vestido? O jeito de ele se vestir? John respirou e perguntou;

-Aan... O que foi?

-Nada... – Paul abaixou a cabeça silenciosamente enquanto falava olhando para os seus sapatos – Eu fico pensando o que aconteceu com o meu pai... – Ele deu um sorriso – Sabe? Eu sou um Black... Pelo que ouvi falar da família Black... É uma família de bruxos das trevas...

John arregalou os olhos, quando Paul deu um sorriso, quebrando a tensão de ambos;

-Mais não se preocupe... Os bruxos das trevas são da Sonserina... – Paul falou rapidamente se recompondo – Eu sou da Corvinal... – Revelou Paul que continuou á dizer – Isso quer dizer que eu sou inteligente e sagaz... Ah e bonito também... Por que Ísis disse que minha mãe era feia que dava dó... Ela disse que meu pai era bonito; Mais eu puxei... Eu não sei quem eu puxei... – Riu Paul seguindo o que estava dizendo – Mais Ísis disse que puxei minha mãe, uma aluna da Corvinal nata!

-Corvinal? – Perguntou John sem entender nada do que Paul dizia basicamente, ele estava em outro mundo.

-Você é novato... – Sorriu Paul – Em Hogwarts você vai saber melhor... A gente, ou seja, cada aluno é separado em casas, ou grupos... Por ano... Coisa assim...

-Você tá em que ano? – Perguntou John curioso com o que Paul estava falando;

-Eu to no 2º ano... O Terence tá no 3º ano e a Melody tá no 5º ano... – Ele deu um sorriso sincero e ao mesmo tempo maroto – Você é o novato, e vai para o 1º ano, eu espero que não fique com medo como eu fiquei...

-Tem algo para ter medo? – Perguntou John curioso – É perigoso? = Paul o olhou como se John estivesse zoando com a cara dele, mais lembrou que John era como ele antes de encontrar Ísis, ele era órfão também e não tinha conhecimento algum em magia;

-Oh, talvez o professor de Poções... Severo Snape... – Ele torceu o nariz como se estivesse enjoado – Como ele é mal... É o que eu diga...

Jhon coçou a orelha e amarrou os sapatos, concordou com Paul e logo em seguida estava indo em direção ao mundo mágico e bruxo; Ele estava feliz, ele estava confuso, ele mal podia dizer o que estava sentindo. Ele estava pensando se os pais dele foram bruxos do bem ou do pai. Talvez se fossem do mal, os pais dele morreram por um motivo bem obvio. Só que o que ele queria saber era quem era seus pais... Se eles eram queridos, se eram odiados, se eram solitários iguais á ele, se tinham pais, pois talvez John pudesse ser criado pelos avós; Mais estar com Ísis, com Paul, Terence e Melody não era ruim... Já de primeira vista, ele gostou de todos, mais gostou mais de Melissa, ela era educada e muito bem vestida, ela estava do lado de Jhon e ele se sentia seguro ao seu lado;

Não demorou muito e chegaram á estação de trem, lá, eles pegaram um trem e foram direto para um local, que se parecia com os demais... John até gostou de andar acompanhado de Melissa Karkaroff... Ela olhou para ele, e perguntou subitamente;

-Está com sua lista John?

-Sim! – Ele respondeu apavorado, além de estar andando com uma mulher, ele ficou com medo dela querer machuca-lo; Mais saberia que isso não aconteceria.

-Então, aí tem sua lista de material... Vou entregar você para comprar com Ísis...

-Aah, por favor... Leva-me para comprar... – Pediu John de mãos dadas, era como se ele estivesse implorando.

-Aan... Eu vou com você! – Riu Melissa feliz – Ok, então... Vamos...

-Você tem filhos?

-Aan... Tenho! – Disse Melissa insegura;

-Eles estudam em Hogwarts? – Perguntou John se esforçando para não errar o nome da escola;

-Não eles estudam em outra escola... Chama-se Durmstrang! – Falou Melissa com o pescoço erguido;

John e Melissa andaram por Londres, chegaram até um barzinho sujo, onde ela avisou que se chamava: “Caldeirão Furado”. Porém John nem percebia que existia, já tinha passado por ali, uma vez, ele lembrou, mais ele nem havia reparado, era fantástico Omo os bruxos poderiam estar do seu lado, e ele nem percebera; Entrando lá, ele viu certa murmuração, uma grande movimentação ao redor de um menino, nem quis saber quem era. Alias, queria saber quem era sim! Logo em seguida ele a acompanhou, junto com um homem grande... Nossa; como aquele homem era grande...

-Bom dia Hagrid... – Falou Melissa, enquanto o homem pegava um guarda chuva e batia na parede;

-Bom dia Madame Karkaroff... – Dizia ele batendo na parede;

-Tudo bem? – Perguntou ela sem olhar para ele;

-Arãn, muito bem! E você? – Perguntou o homem grande;

-Sim! – Respondeu Melissa

-Outro filho? – Perguntou o homem em que ela chamava de Hagrid; ele olhou para ele, viu aqueles olhos azuis, e pareceu que os reconheceu.

-Não... Esse eu só cuido... – Falou Melissa com a postura reta, ela olhou para o garotinho que estava ao seu lado, e perguntou – Seu filho?

-Não! Esse é um grande amigo... Esse é... Aah, vamos, dê uma olhada no garoto... Aposto que vai se lembrar de quem é...

-NÃO! – Melissa deu dois passos pra trás e levou John consigo, ele não estava entendendo nada. Ele queria mesmo era ir comprar suas coisas; Mais como ela era a única que conhecia, teve que esperar ela dá um visível chilique... – Harry Potter?

John ficou olhando eles dois achou aquilo uma verdade bagunça. Grande porcaria, um menino que sobreviveu, ele teve vontade gritar: “E DAÍ? EU TAMBÉM SOBREVIVI!” Com uma coisa diferente, o garoto á sua frente sabia quem eram seus pais, John nem fazia ideia de quem eram seus pais... Nem se eles estavam vivos, ou mortos... Logo em seguida, os dois seguiram junto ao Gringotes, onde Melissa exclamou para John:

-Bem vindo ao Gringotes!

Assim que abriu sua conta, que foi de uma bruxa falecida á muito tempo. Segundo Melissa vinha de uma pessoa quem conhecera seus pais. Assim logo em seguida, ele encomendou seu uniforme, e logo depois vou ver sua varinha; Com certeza ele estava feliz em seu bruxo; Só retornou á noite, estava exausto;

-E aí John como foi lá no Beco Diagonal? – Perguntou Terence curioso observando John que não parava de ver como a varinha funcionava; Ele tentou descobrir, mais, não tinha ideia de como funcionava;

-Ah, foi bem legal... – Respondeu John com um sorriso imenso – Eu encontrei um menino... Dizem que foi o menino que “sobreviveu”

-Oh... – Exclamou Melody – Mais é o Harry Potter... Ele realmente sobreviveu!

-Ah, e daí que ele sobreviveu? – Retrucou John irritado, ele não se deu bem com aquele menino, que praticamente é o “astro” do mundo bruxo.

-John, ele venceu... Venceu... – Melody ficou quieta por um momento – Você sabe Quem!

-Quem é Você- Saber- Quem? – Perguntou ele intrigado, á cada minuto descobria coisas novas;

-Aan... O nome dele é “Voldemort”

-Voldemort?

-Não diz o nome dele!

-Aan, tudo bem... – Falou John se aquietando – Mais o que tem esse “Você-Sabe-Quem”?

-Ele foi o pior bruxo que já reinou por aqui... Ele é um bruxo das trevas! Muito perigoso assassino de muitas pessoas... Ele estava á fim de matar Harry Potter; Porém matou primeiro os seus pais, e logo em seguida quando apontou para Harry, para matá-lo... De algum modo aquele bebê, o matou... – John olhou para Melody descrente no que havia acontecido; Seria possível que um bebê poderia matar um bruxo das trevas?

-Eih, crianças... – Chamou Ísis por trás da porta, do quarto onde eles estavam – Se aprontem direitinho... Manuela Lueffe está aí!

-Manuela Lueffe? – Perguntou Paul sem acreditar – Vai John, veste alguma coisa bem maneira...

-Por quê?

-Manuela Lueffe... – Explicou Terence – É uma Auror...

-Auror?

-É uma bruxa que captura os bruxos das trevas... – Terence continuava á falar – Ela sempre vem aqui quando Ísis adota uma criança... Eu não sei o que ela está fazendo aqui...

-Ela veio ver o John né? – Debochou Paul

Talvez a mesma roupa não caísse mal nele; Ao descer para sala, tomou com uma mulher magra, de óculos, aparentemente triste e cansada. Suas roupas pretas, junto com um sobretudo, e uma bolsinha azul escura, fazia uma mulher quase dócil; John engoliu seco e foi falar com ela;