As férias de verão estavam bem mais tranquilas que o ano letivo traumático que Gina tivera, mas aos poucos ela ia se recuperando dos pesadelos e lembranças que ainda eram um pouco frequentes. A amiga Luna sempre a ajudava com teorias malucas e soluções mais malucas ainda paraparar de ter pesadelos. Ela frequentemente ia à casa da amiga para ficar um pouco longe dos irmãos e também para se distrair e conversar.

Apesar de todos acharem Luna maluca, Gina gostava dela e sempre ria de suas ideias e do seu jeito de ser, nenhuma delas se incomodava, não havia criticas. Na escola a chamam de DiLua por causa de seu jeito esquisito, mas ela não se incomodava com os apelidos e de ser motivo de riso nos corredores. Gina admirava essa confiança de Luna e de nada a abalar.

— Gostaria de ser mais confiante na rente do Harry como você é. O modo como você encara as meninas da escola e tudo mais. Não quero nem ver como será esse ano, todo mundo deve saber que fui eu que abri a Câmara. – disse Gina sentada em um canto do quarto de Luna

— O que as pessoas pensam de você é problema delas. É assim que penso, todos deveriam pensar assim, seria tudo mais fácil. E não se preocupe, Dumbledore com certeza deve ter tomado as devidas providências para que você não ficasse constrangida. Tudo vai ser diferente esse ano. Você precisa esquecer um pouco que o Harry é o Harry e passar a encará-lo como um colega de escola, amigo do seu irmão.

Outra coisa que Gina adorava em Luna eram os conselhos, apesar de às vezes terem a ver com zonzóbulos e criaturas esquisitas que não foram descobertas no mundo mágico e ninguém nunca viu, mas Luna afirma como se fosse a maior verdade do mundo.

Aquela noite Gina dormira na casa da amiga, ela testou um filtro dos sonhos que trouxas usavam, diz que quando pendurado próximo à cama ele filtra boas energias e evita de ter pesadelos. Talvez fora conhecidência, ou o cansaço de terem conversado até tarde, mas foi uma noite tranquila e sem pesadelos.

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No meio da manhã, Gina estava ajudando a mãe nos afazeres da cozinha, apesar de muita coisa n’Toca ser feita com magia, quando se ouviu a voz de Rony gritando no porão onde o Sr. Weasley guardava atrefatos trouxas que ele tanto gostava.

— ALÔ! ALÔ! ESTA ME OUVINDO? QUERIA FALAR COM HARRY POTTER! – gritava Rony pausadamente, como se conversasse com um surdo

Gina largou o que estava fazendo, o que gerou alguns muxoxos da Sra. Wesley e desceu para ver o que o irmão estava aprontando. Ao chegar ao porão se deparou com um Rony ainda gritando com algo na orelha, como se tivesse tentando fazer o aparelho entrar na cabeça por ali mesmo.

Quando Gina percebeu que Rony estava falando com o tio de Harry já era tarde de mais, ele já tinha dito que era um amigo da escola. Pelo pouco que Gina sabia, os tios de Harry odiavam qualquer menção a palavra magia, Hogwarts ou qualquer coisa que pudesse lembrar o mundo dos bruxos. Ela sabia que eles ficariam furiosos com o menino.

— Rony, por que você foi falar que estudava em Hogwarts?! Sabe que os tios dele odeiam tudo que envolve os bruxos, a gente. Foi uma péssima idéia! Não achei que você fosse ser tão lerdo!

Logo em seguida os gêmeos chegaram pois escutaram a gritaria de Rony e acharam que tinha acontecido algo.

— O tio de Harry provavelmente estava te escutando falar daqui, não precisava nem de aparelho, Rony. – disse George

— Até o papai deve ter ouvido de lá do ministério! – disse Fred

Dias depois o Sr. Weasley recebera o Grande Prêmio Anual da Loteria do Profeta Diário, foi uma alegria muito grande para a família toda e eles logo trataram de providenciar uma varinha pra Rony e a viagem para visitar um dos irmãos que morava no Egito, o Bill, trabalhando pelo Gringotes.

A viagem fora um máximo, não era sempre que eles podiam viajar juntos, o dinheiro nunca era mais que o suficiente na família Weasley. Na verdade, algumas vezes ele faltava, mas sempre davam um jeito. Bill levara a família para ver as pirâmides e túmulos de farós. A sra. Weasley não deixou Gina ver alguns, achava que a menina ainda era frágil depois do ocorrido em Hogwarts, mas a garota sabia que ela não se traumatizaria com provavelmente mais nada na vida depois daquele ano, não podia ter nada pior.

Na viagem, Rony comprara um bisbilhoscópio de presente para mandar pra Harry, embora Bill tivesse dito que não funcionava de verdade e se sentiu confiante em afirmar isso durante o jantar no mesmo dia. Gina teria acreditado nele, se não soubesse os irmãos que têm, os gêmeos colocaram besouros na sopa de Bill e ele não percebera.

Percy estava particularmente irritante nos ultimos dias, Gina não sabia se por conta da viagem que eles estavam passando mais tempo juntos, afinal, em casa ele ficava no quarto escrevendo cartas para Penélope ou se por conta da carta que chegara de Hogwarts o nomeando como monitor-chefe.

Gina também quis comprar um presente para Harry, mas Rony disse que Errol não aguentaria levar os dois, a coitada da coruja mal conseguia voar direito, quanto mais uma distância como aquela e com peso ainda!

Durante a viagem Gina trocara cartas com Savannah e Luna. A primeira estava de férias na Itália e rumores começavam a se espalhar sobre um recente fugitivo de Askaban, o que estava gerando uma agitação enorme na comunidade mágica. Os pais de Savannah estavam com medo e pensando em transferí-la para a Beauxbatons, mas ainda esperariam para ver o que seria feito. Gina odiaria perder a única amiga que tinha na Grifinória. Luna insistiu que a amiga levasse o filtro dos sonhos e sempre perguntava se ele continuava funcionando, de onde a garota começou a criar uma teoria mágica para o funcionamento daquele artefato.

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Uma semana antes das aulas voltarem e foram até o Beco Diagonal comprar o material escolar. Lá encontraram o Harry que tinha praticamente fugido de casa depois que inflou uma parente do tio como um balão e estava no Caldeirão Furado desde então.

Ficaram hospedados no Caldeirão Furado também, assim como Harry e Hermione, que tinha adquirido um gato. Gina gostava muito de bichos e por conta do gato acabou se aproximando de Hermione. Ela ainda não conseguia falar com Harry por perto sem ficar vermelha como os cabelos. Além de ser um ídolo para a menina, agora ele virara um herói, salvara a vida dela no ano anterior e ela só achava que isso piorou ainda mais o seu contrangimento.

Durante a noite quando todos estava arrumando as malas, Gina já tinha arrumado as suas e fora avisar os pais de que dormiria com Hermione quando os ouviu conversando do corredor, logo viu Harry vindo e se escondeu para poder ouvir os pais.

—... não faz sentido não contar a ele- o Sr. Weasley disse- O garoto tem o direito de saber. Tentei dizer isso a Fudge, mas ele insiste em tratar Harry como criança. O menino já tem treze anos e...

— Arthur, a verdade iria aterrorizar Harry!- disse a Sra. Weasley – Você quer mesmo mandar Harry de volta à escola com essa ameaça pairando sobre a cabeça dele? Pelo amor de Deus, ele está feliz sem saber nada!

A primeira coisa que vem à mente de Gina é “de novo não”, ela não aguentaria mais um ano de confusões, será que era muito difícil ter um ano normal em Hogwarts? Ela sabia que a Sra. Weasley tentaria privar Harry de saber de coisas como estas, assim como privava os próprios filhos de ficarem sabendo de tudo o que acontece dentro do Ministério. Já o Sr. Wealey preferia contar aos filhos algumas coisas, mesmo aos olhos dele, até mesmo Gina era grande o suficiente para saber de algumas coisas.

Eles continuaram conversando por mais algum tempo, Gina via Harry um pouco assustado, mas querendo saber mais sobre esse Sirius Black e por que estava atrás dele. Gina estava tremendo de medo pelo garoto, medo de que acontecesse algo com ele, medo que acontecesse algo com o Rony, afinal, os dois viviam juntos, raramente estavam separados e se Black encontrasse um, encontraria o outro. Gina se afastou e correu em direção ao quarto quando percebeu que os pais estavam saindo da sala.

— Mãe, irei dormir com Hermione, tudo bem? – disse quando a mãe chegou ao quarto, tentando esconder que estava um pouco ofegante da corrida da sala até o dormitório.

— Tudo bem, só não vão dormir muito tarde, amanhã sairemos cedo.

Gina e Hermione ficaram conversando por um tempo, mas o dia tinha sido longo e logo elas foram dormir. Na manhã seguinte, Hermione acordara Gina e elas se aprontaram para tomar café.

— Gina, por que você não conversa com Harry? Parece gostar mesmo dele, mas quando estão perto fica muda. Os meninos parecem não perceber as coisas nesse sentido, você talvez tenha que demonstrar. – perguntou Hermione enquanto Gina ajeitava as vestes.

— Eu simplesmente não consigo falar, as palavras somem, fico nervosa, com medo de falar alguma besteira. Principalmente perto dos meus irmãos, Fred e George me zoariam pro resto da vida!
Neste momento as duas foram interrompidas pela Sra. Weasley à porta indo chamar as garotas.

— Ah, que bom que estão acordadas, meninas. Vamos descer para tomar café, logo os carros do ministério chegam, não podemos atrasar. – disse a Sra Weasley – Eu interrompi a conversa de vocês não é? Aposto que estavam falando de garotos.

Gina enrubesceu, ela nunca contara a mãe que gostava de Harry, mas sabia que não era necessário, a mãe já tinha percebido. Mesmo por que só faltava estar escrito na testa da garota.

Enquanto desciam a Sra Weasley contava sobre as paixonites que tinha tido na escola. Gina nunca imaginara que o pai não tinha sido o primeiro que a mãe namorara. Os dois tinham uma sintonia tão grande que parecia que tinham passado a vida toda juntos.

— No meu terceiro ano, tinha um garoto da Lufa-Lufa que eu era muito encantada por ele. O nome dele era Beijamin Hansen, ele nem ligava pra mim, era um quintanista. Aí um belo dia resolvi preparar uma poção do amor para ele perceber que podia se apaixonar por mim. O problema era que eu nunca fui uma aluna exemplar em poções e preparei a poção um pouco errada. Ele passou uma semana na Ala Hospitalar e obviamente não quis saber de mim nunca mais, achou que eu tivesse tentado envenanar ele. – Quando ela terminou de contar as duas garotas estavam rolando de rir.

Logo que ela terminou os meninos também desceram as escadas e se juntaram a elas. Pouco tempo depois os carros do ministério chegaram para levá-los à King’s Cross. Ao chegar na estação o Sr. Weasley atravessou a barreira com Harry enquanto Gina foi com Percy logo em seguida, ao chegar do outro lado da barreira Percy logo foi de encontro à Penelope. Gina olhou para Harry no mesmo instante e não conseguiu conter o riso, o irmão ficava muito bobo perto da garota, será que era assim com todo mundo?

As despedidas oram como todos os anos. Sra. Weasley com milhões de recomendações para os filhos, “tomem cuidado. Cuidem da sua irmã. Não aprontem. Mandem cartas toda semana” e todos os outros avisos que Gina até já decorara.

— Gina, bom período letivo, nos vemos nas festas. Sem sustos esse ano ok? – disse o Sr. Weasley em um tom brincalhão – qualquer coisa estranha avise nas cartas.

Gina sabia o que o pai queria dizer com isso, mas assentiu como se não soubesse e entrou no trem já procurando um lugar para se acomodar um tanto preocupada. Hogwarts era seguro, mas mais segurop que Askaban?

Ela encontrou Savannah, Luna e Neville em uma cabine e se sentou. Eles estavam comentando sobre as férias de verão, o que tinham feito. Quem mais tinha novidade era Savannah com a viagem para a Itália, apesar dos pais terem ficado com medo com Black a solta, autorizaram ela a voltar e decidiram não a transferir.

— Minha avó quase não assinou minha autorização para visitar Hogsmead por causa de Black. Ela disse que ele assassinou um bruxo na frente de bruxos e trouxas, não hesitaria em fazer o mesmo em Hogsmead. Mas ela se convenceu que Black não tem nada a fazer em Hogwarts ou nas proximidades, principalmente com dementadores por lá à espera dele. – disse Neville

Gina queria contar o que sabia para os amigos, mas não queria assustá-los, a notícia causaria um pânico generalizado em Hogwarts, seria um caos. Então ela decidiu guardar para si até que pegassem Sirius Black.

A viagem estava tranquila, até que sem aviso prévio o trem parou.

— Já chegamos? – Luna olhou pela janela estranhando terem chegado tão rápido – não. Aqui não é a estação.

Gina que já estava nervosa e preocupada pensou que algo, como Sirius Black, teria parado o trem e logo tratou de se levanta e ir procurar Harry, Rony e Hermione. Eles podiam estar em apuros. Neville quis acompanhá-la e ela não reclamou, discutir gastaria mais tempo, ele foi indo na frente.

De longe a garota viu Draco saindo de uma cabine e acelerou o passo, ela sabia o quanto ele adorava provocar Harry, com certeza tinha ido lá dar “boas-vindas” . A luz de todo o trem apagou e a garota correu a metade que faltava para chegar a cabine. Na porta acabou trombando com Hermione.

— Gina? – perguntou Hermione

— Mione?

—Que é que você está fazendo?

— Estava procurando o Rony... – não era uma completa mentira, mas tampouco era verdade, não era só Rony que ela estava procurando

— Entra aqui e senta – convidou Hermione

A garota entrou para a cabine e foi se sentar logo na beirada da porta

— Aqui não!- exclamou Harry – Eu estou aqui! – a sorte de Gina era que estava escuro, se não o garoto a veria de novo ficando vermelha como os cabelos.

— Ai! – disse Neville quando Gina passou e pisou no pé dele

— Silêncio!- disse uma voz desconhecida que ascendeu a varinha e se pode ver um rosto magro, apático, com algumas cicatrizes – fiquem onde estão.

O frio invadiu o trem com mais intensidade, algo estava se mexendo à porta da cabine. Gina sentiu- se como se estivesse dentro de um dos seus pesadelos sobre a Câmara novamente

“- Aqui não, agora não, por favor...”- pensava a garota enquanto tremia freneticamente. Ela estava tentando ser forte e não ceder como fazia antes, ela iria lutar. Ele não a dominaria novamente nunca mais! Nunca mais ela machucaria ninguém por que ele queria! Gina foi tirada de seus pensamentos quando vira que Harry tinha desmaiado. O trem voltara a andar logo em seguida e as luzes voltaram.

— Harry! Harry! Você está bem? – Hermione dizia e dava palmadinhas no rosto de Harry. Gina queria ajudar, mas ainda estava em choque

— Q..quê? – respondeu Harry

Hermione e Rony o ajudaram a sentar em seu lugar novamente. Eles começaram a explicar a Harry o que tinha acontecido. Ele dizia ter ouvido ninguém gritar, mas ninguém no trem gritou. Gina soluçou lembrando do sentimento que o Dementador a causou, Hermione sentou ao seu lado e a abraçou, consolando-a.

Pouco tempo depois chegaram em Hogwarts. Gina ao desembarcar foi encontrar Savannah e Luna. Não demorou muito para achá-las e elas foram juntas pegar a carruagem para a escola.

— Você está bem Gina? Está muito pálida! – disse Luna

— Um dementador entrou na nossa cabine, foi horrível, não quero nem lembrar! Harry desmaiou...

— O que? Potter desmaiou? É isso mesmo Weasley? – disse Draco que estava ouvindo a conversa. Gina se martiriza por não ter visto ele por perto, ele corre para pertubar Harry

Gina entrou no Salão com as amigas e pouco depois Rony entra sozinho. A garota fica procupada quando ele diz que a Prof. McGonagall quis conversar com Hermione e Harry. Gina percebe um tom chateado na voz do irmão por ele ter sido excluido da conversa. Harry e Hermione chegaram só depois da cerimônia de seleção para as casas. A nomeação dos novos professores deixava Gina muito animada, ela também adorava Hagrid, já não se podia dizer o mesmo sobre os dementadores.

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No dia seguinte a primeira aula de Gina fora Transfiguração. A garota gostava da Prof. McGonagall, apesar dela ser super exigente e a matéria um tanto difícil. O segundo tempo fora Poções, o que acontecia o contrário, adorava a matéria mas odiava o professor, esse ano seria ainda mais irritante, pois dividiam sala com a Sonserina.

No intervalo já estava cheio de burburinhos sobre a primeira aula do Hagrid, aparentemente ele apresentara os hipogrifos para os alunos e por displicência do Malfoy ele acabara machucado. Gina sabia que sendo justo o Malfoy a culpa não seria dele e sim de Hagrid, ele daria um jeito de culpar o coitado, o pai dele era muito influente no Ministério, com certeza conseguiria fazer ele ser afastado do novo cargo. Coitado mal tinha durado um dia.

Todo ano a professora de Advinhação previa que algum de seus alunos ia morrer. Este ano o azarado da vez era Harry. Gina ficara com uma cara péssima ao ouvir a notícia do irmão.

— Gina, por favor, ele não vai morrer! Todo ano isso acontece e até agora estão todos vivos! Nem Você- Sabe-Quem consegui matar Harry, e olha que ele tentou duas vezes, três se considerarmos ano passado. Não deve ser assim tão fácil, Harry é duro na queda, anime-se. – disse Rony tentando animá-la, mas ele não sabia do que ela sabia.

Malfoy ficou quase a semana toda na Ala Hospitalar, para o alívio de muitos. Pena que não tenha durado para sempre, na manhã de quinta-feira ele apareceu pelos corredores, resmungando e fazendo teatro com o praço enfaixado. Gina sabia que ele estava curado completamente, Madame Pomfrey era uma excelente curandeira e até já tinha feito ossos crescerem, um machucado como o do Malfoy não era nada. A garota ficara tão irritada com ele fazendo drama no corredor que quase partiu pra cima do garoto.

— É muito injusto! Ele faz drama só pra conseguir o que quer. No fim vai acabar conseguindo afastar o Hagrid e a culpa nem é dele! Isso só por que a família dele é influente! – disse Gina, vermelha de raiva

— Calma, Gina. Eu sei que é injusto. A escola toda, tá, a Sonserina não, mas o resto está contra ele. Dumbledore não é cego, sabe como Draco é. – Savannah disse, tentando acalmar Gina.

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A primeira aula com o Prof. Lupin gerara uma agitação em todo o segundo ano, na verdade, Hogwarts inteira estava ansiosa para as aulas dele. Depois da aula sobre o bicho papão do terceiro ano que todos diziam ter sido fantástica a ansiedade para ter uma aula com ele só aumentou.

Lupin era um excelente professor, extremamente atensioso e deixava os alunos super a vontade em suas aulas. Ele tinha o dom de deixar até mesmo as aulas teóricas mais chatas interativas, fazendo com que os alunos aprendessem ainda mais.

— Bom dia, sentem-se. Hoje iremos falar sobre os diabretes da cornuália. Por favor, abram o livro – disse Lupin – Tenho aqui nessa gaiola Diabretes da Cornuália. Alguém sabe dizer o que eles são?

— De acordo com o livro Animais Fantásticos e Onde Habitam, são criaturas que adoram pregar peças nos humanos. Frequentemente erguendo humanos distraídos e deixando-os em lugarem muito altos. – disse Luna

— Muito bem, senhorita Lovegood. Cinco pontos a mais para a Corvinal. Eles tem classificação XXX, ou seja, um bruxo competente pode enfrentá-los, acredito que vocês consigam. O feitiço Immobilus é eficiente, também pode-se usar Peskipilsi Pesternomi, ele os convence a parar de fazer travessuras. E por, último, o Rictumsempra os deixam atordoados por tempo suficiente pra colocálos de volta na gaiola. Eu vou liberá-los. Existe um diabrete para cada um da turma, vocês podem escolher qual dos três feitiços preferem usar. Prontos? – explicou Lupin e liberou os diabretes

A turma seguiu as orientações do professor e em poucos minutos os diabretes estavam presos na gaiola novamente. Alguns alunos tiveram mais dificuldade que outros, os alunos que já tinham capturado seu diabrete ajudava os outros.Gina conseguiu capturar seu diabrete em cerca de um minuto, até mesmo ela se surpreendeu com a rapidez.

— Todos foram muito bem, parabéns. Gina, você oi a primeira a capturar o diabrete e ajudou muitos alunos a capturarem os seus, por isso ganha 15 pontos pra Grifinória, os demais ganham 5 pontos para sua casa. Por hoje é só. Me entreguem semana que vem uma redação sobre os diabretes.

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Rony entra bufando na Sala Comunal quando Gina estava sentada estudando e pergunta a ele o que ocorreu.

— Ah, aquele gato da Hermione, vive atrás de Perebas! Ele não deixa meu rato em paz e Hermione ainda o deixa solto por ai. O Perebas já está doente, agora vive assustado por ai!

—Você pediu pra ela evitar de deixar ele solto? A Hermione costuma ser compreensiva, poxa. Quanto a ele ficar caçando Perabas, ele é um gato! Obvio que vai querer pegar o rato, é instinto. – disse Gina

Rony sai bufando en direção ao dormitório resmungando sobre só o gato ser o coitado, que ele não podia fugir do instinto.

— Ele ouviu tudo o que eu falei? – disse Gina para Savannah

— Acho que não – respondeu Savannah, rindo um pouco da situação. Meninos...

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Estava chateada por Harry não poder ir, tinha um pouco de pena do garoto, devia ser muito ruim ver os amigos todos podendo ir e se divertir enquanto ele ficava no castelo. Por outro lado, ela ficava feliz dele ficar, afinal, poderia se aproximar dele sem os irmãos por perto, já que só podia começar a visitar Hogsmead no ano seguinte.

Gina estava voltando da biblioteca quando viu Harry saindo da sala do Prof. Lupin, respirou fundo, tomou coragem e acelerou o passo pra ir falar com ele.

— Oi, Harry.

— Oi, Gina. Está tudo bem?

— Tudo sim e você? – respondeu com a voz um pouco trêmula de vergonha

— Bem... – respondeu um pouco incerto

— Chateado por não poder ir? – disse Gina compreensiva, ela entendia como ele se sentia

— Um pouco. Parece meio injusto às vezes ter tios tão ruims

— Deve ser péssimo. Sei como é, por muitos anos tive essa sensação que você tem por não poder ir em relação a Hogwarts. Principalmente depois que Rony veio. Por que eu não podia vir também? Achava tão injusto ser mais nova. – disse Gina, se surpreendendo de estar tendo uma conversa de verdade com Harry – Quer dar uma volta? Assim você se distrai um pouco e o tempo passa mais rápido. A não ser que você queira fazer algo mais importante, claro – acrescentou rapidamente

— Na verdade, não tenho nada pra fazer. Colin ainda deve estar na Sala Comunal e eu não estou nem um pouco a fim de responder o questinário que ele vai fazer assim que eu entrar.

Assim os dois sairam andando pelos jardins do castelo e conversando de muitas coisas. Gina estava se sentindo muito feliz por estar conseguindo se aproximar dele de alguma forma. A tarde estava agradável e a conversa também, assim, o tempo passou muito rápido e logo os dois tiveram que voltar ao castelo. Pouco tempo depois que eles chegaram os outros alunos vieram de Hogsmead.

— Gina, onde você estava e por que está tão elétrica assim? – perguntou Savannah quando Gina entrou saltitante no dormitório

— Eu estava com Harry! Passamos um tempão conversando! Ele é um amor, Savannah! – disse se jogando na cama

Savannah sorria quando Gina contava o que conversaram e estava animada pela amiga. Finalmente ela conseguira quebrar o gelo com o garoto e era muito bom que ela estivesse feliz.

— Mas acho que vou pedir pros gêmeos darem o “segredo” deles pra Harry poder ir a Hogsmead com os amigos. Foi muito bom passar a tarde toda com ele, estou muito feliz, mesmo. Mas queria ver ele feliz, os tios dele são tão terríveis! São trouxas da pior espécie. Harry já sofreu tanto com tanta coisa na mão deles e por causa da morte dos pais, ele merece ser feliz. – disse Gina

— Que segredo é esse? – perguntou Savannah

— Não posso contar, desculpa, eles estariam encrencados e não poderiam ajudar Harry. Mas eles tem um modo bem particular de conseguir sair do castelo.

— Gina, isso é perigoso, têm um assassino à solta! – disse Savannah

— Eu sei – disse um pouco desapontada – mas Harry vai estar seguro. Eles já me explicaram como funciona, não tem como ele ser descoberto e Black não tem como saber. Fora que também está cheio de dementadores em Hogsmead, ele não vai aparecer por lá.

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O banquete de Dia das Bruxas estava divino, como sempre. Estavam todos muito animados, principalmente os que foram a Hogsmead. Estavam contando sobre tudo o que aconteceu no vilarejo.

Já estava tarde quando Gina e Savannah se despediram de Luna e foram para a Torre da Grifinória. Quando chegaram estavam todos parados perto do quadro da Mulher Gorda, mas ninguém estava entrando.

— O que está acontecendo? – perguntou Gina à Harry, Rony e Hermione assim que chegou

Dumbledore passou ao lado da garota logo em seguida, os alunos abriam caminho para ele passar e Gina conseguiu ver o que tinha ocorrido. A Mulher gorda tinha sumido! Gina fica apavorada ao ouvir a conversa de Dumbledore e Pirraça. Sirius Black tinha conseguido entrar no castelo com aquele tanto de dementadores em volta! Hogwarts era uma fortaleza sem os dementadore, com eles lá era quase impossível Black entrar. Não estavam todos tão seguros com os dementadores por perto como pensavam.