A Outra Chance escrita por Pandora Imperatrix


Capítulo 4
Visitante




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Disclaimer: Sailor Moon não me pertence, não sou ryca, não tenho dinheiro pra burando u.u

Essa fic se passa três anos após Stars.

Beta-reader: Gy Ganoza

A Outra Chance

Capítulo IV – Visitante

“Não há mais onde se esconder

E ninguém para confiar

A verdade queima dentro de nós

E nunca morrerá”

Muse – Sing For Absolution

Quase não pode conter o tremor na mão quando a ergueu para tocar a campainha do apartamento de Mamoru. Mas depois da cena vergonhosa do tapa, tentava evitar ao máximo qualquer demonstração de nervosismo ou qualquer tipo de descontrole, não só na frente das meninas, mas para si mesma.

Usagi abriu a porta com o maior sorriso do mundo e ela, como por mágica, sentiu seus músculos menos tensos.

— Vocês chegaram! – e se afastou da porta, quase aos pulinhos, enquanto dava passagem. – Entrem! Entrem!

E elas obedeceram, adentrando cautelosas, mas curiosas como gatinhas enquanto Usagi tagarelava alegremente como se aquela fosse uma ocasião social normal, até alegre e, para ela, talvez fosse, sua bondosa e tola Usagi.

Eles já estavam lá, Minako notou com desgosto. Não gostava de pensar em Usagi virtualmente sozinha com eles. Certo, Mamoru também estava lá, mas de certa forma, ele era um deles, não é?

O moreno e o homem que costumava a se chamar Kunzite, conversavam na sacada. Pareciam ser os únicos realmente conscientes da situação complicada em que estavam, mas Mina não demorou seu olhar sobre eles, ou melhor, sobre ele.

Os outros três estavam sentados nas confortáveis poltronas da sala de estar. Os dois loiros tinham sorrisos nos rostos com se acabassem de ouvir uma boa piada e assim que Usagi pôs os pés na sala, se referiram a sua princesa como “Usagi-chan”, como se fossem amigos de longa data e não inimigos de longa data. Seu consolo foi que, pelo som de estalar a língua no céu da boca que ouviu Makoto fazer, não era a única que achava tudo aquilo absurdo.Uma vozinha em sua mente lhe disse que estava sendo hipócrita e que ainda havia marcas em seu corpo para provar que fizera coisas muito menos inocentes do que compartilhar uma piada com um daqueles homens.

Mas por mais irritada que estivesse com aquilo, a situação piorou quando sentiu o olhar do ruivo passar direto por ela e parar na moça ao seu lado.

Um olhar tão intenso que ela sentiu as ondas de calor que o corpo de Makoto produziu ao se encontrar sob ele. Minako a olhou de soslaio, tinha os olhos verdes arregalados e a loira poderia jurar que nunca vira Mako corando daquele jeito, tanto que, por pouco não tinha deixado o prato que tinha nas mãos cair. Sim, ela havia feito mesmo um bolo, afinal, era Mako-chan.

— Onde está a Rei-chan? – perguntou Usagi, finalmente notando a falta da Senshi do fogo e se colocando de uma forma que acabou quebrando o contato visual entre as duas pessoas de cabelos avermelhados. Sem notar que algo havia acontecido, é claro.

— Ela não vem. – Minako se surpreendeu com a clareza em sua voz, momentos antes era como se tivesse um bolo em sua garganta, muito maior do que o que Makoto quase jogara no chão.

Usagi pareceu realmente chateada com a notícia, mas o som da campainha trouxe de volta o sorriso a seu rosto, no fundo, tinha esperança de que Rei mudasse de ideia e viesse.

As três se deram as costas ao Shitennou para assistir Haruka fingir flertar com Usagi, enquanto Michiru ria e a anfitriã corava e elogiava a beleza de Hotaru e o quanto ela estava crescida.

Todas se cumprimentaram, mas a pergunta não tardou a se repetir, dessa vez pelos lábios de Setsuna enquanto caminhavam juntas para a sala de estar.

— E Hino-san? Está atrasada?

— Ela não vem – respondeu Ami se sentindo segura para se pronunciar pela primeira vez.

— Hunft! Queria ter feito o mesmo! – bufou Haruka olhando com desprezo para os homens na sala.

— Haruka! – repreendeu Michiru com um olhar duro.

— Não me venha com essa Michiru! Eu sei que sua opinião é a mesma. Me desculpe, odango, mas para mim isso é uma enorme perda de tempo...

Os olhos tristes de Usagi encontraram o chão, mas logo se ergueram para sorrir tristonha para Hotaru que segurara sua mão amavelmente.

— Sejam bem vindas.

A discussão não teve oportunidade de evoluir com a presença de Mamoru que se juntara a elas após finalmente ter deixado a companhia de “Kunzite” que se reunira aos seus, agora todos de pé, mas comportando uma segura distância das Senshi da lua.

— Não me lembrava de que eram tantas! – Minako ouviu a voz do mais jovem sussurrar.

— E aquela criança? Conta como Senshi também ou é só a filha daqueles dois? – “Jadeite”, Minako reconheceu e se surpreendeu por ter que se segurar para não rir.

— É um homem? Havia sailors soldiers que não eram mulheres? Achava que era uma regra...

O olhar que receberam de “Kunzite” daria para congelar o Saara.

— Calem a boca! – ralhou “Nephrite”, também aos sussurros.

— Usako, já chegaram todas?

—Sim, sim. Rei-chan não vem porque preferiu ficar em casa fazendo birra.

Mamoru fez uma careta desconcertada com a sinceridade venenosa vindo de alguém tão pequeno e de voz tão infantil, simplesmente não dava para levar a sério...

— Er, bem, acho melhor fazermos as apresentações antes de irmos para sala de jantar... Evitar enganos, sabe? Esses são: Ishino Midori¹, – “Jadeite” sorriu – Sanjouin Masato, – o ruivo fez um aceno com a cabeça, que foi imitado pelos outros dois – Saitou Izou e Sabakuno Kotei.

Então o nome dele era esse: Sabakuno Kotei², ela sorriria se fosse outra situação, se tivesse acontecido tudo diferente. Combinava com ele, o novo nome, mas não queria pensar mais sobre nada disso. Como dissera a Rei – e como repetira para si mesma até a exaustão – estava acabado. Na verdade, não havia tido nem mesmo a chance de começar.

— E essas são: – Usagi, continuou para ele – Aino Minako-chan, Kino Makoto-chan, Mizuno Ami-chan, Tennou Haruka-san, Kaiou Michiru-san, Meiou Setsuna-san, Tomoe Hotaru-chan e embora não tenha vindo, Hino Rei-chan – ela arfou dramaticamente – Tantos nomes...

Midori sorriu para ela.

— Por aqui. – Mamoru fez um gesto amplo com o braço indicando o caminho por onde os convidados seguiram deixando sua noiva e ele, para trás.

O moreno sentiu um braço delicado enganchar no seu e o corpo dela apertar-se contra o dele levemente.

— Vai dar tudo certo, Mamo-chan – ela lhe sorriu cheia de carinho e uma confiança inabalável. Agradecido, ele a beijou na testa e seguiram.

oOoOo

Agora, com todos sentados à mesa, o clima havia pesado. As outs, mesmo com sua componente mais poderosa aparentando no máximo onze anos, transpiravam poder e isso não passava despercebido para o Shitennou.

E o silêncio estranho perdurou por alguns segundos até que a impaciente Haruka o quebrou:

— E então? Vocês não me chamaram aqui só para comer lasanha congelada... – olhou um pouco enjoada para o prato, Usagi corou, ela havia recusado a ideia de Mamoru de encomendar a comida do jantar e quis fazer tudo sozinha, obviamente não deu certo.

Mamoru respirou fundo.

— Certo... – todos os olhares, antes perdidos, desconfiados e hesitantes se voltaram para ele que de início se sentiu desconfortável. – Primeiro gostaria que vocês ouvissem o que aconteceu, para assim, decidirem o que vão fazer. Sendo, suponho, as alternativas: o perdão ou a morte, acho que o Shitennou e eu temos direito de dar nossa versão do que aconteceu.

— Ninguém vai morrer! – exclamou Usagi horrorizada.

Mamoru sorriu tristemente para ela e, mesmo no rosto do inexpressivo Kotei, era possível notar surpresa, até mesmo choque. Não haviam feito nada para merecer tal defesa efusiva. Ele olhou rapidamente de soslaio para Minako que nem ao menos olhara pra ele naquela noite.

— Bem... – começou Mamoru – Acho que devemos começar do início.

“Quando eu acordei após a última batalha, fazia um ano que eu estava morto. Eu tinha uma vaga ideia do que havia acontecido, mas minha cabeça ainda estava muito confusa. Num dia comum, a primeira coisa que eu faria ao acordar seria checar as pedras no meu criado mudo, mas naquela manhã estranha, eu tinha uma intuição de que algo horrível havia acontecido e adiei o momento.”

“Eu me lembrava de ter entrado num avião para os EUA, mas não me lembrava de ter chegado até lá, embora me lembrasse de estar num lugar muito claro com luzes brilhantes...”

“O choque maior veio quando, ao ligar a TV, o noticiário me informou de que meu voo havia saído há um ano atrás. Meu primeiro impulso foi de correr para a casa de Usako, saber se ela estava bem, mas não tenho vergonha de dizer que estava apavorado com a hipótese de não encontrá-la lá e eram cinco da manhã... As respostas de Kunzite e os outros eram mais próximas, contudo, quando eu abri a caixa, as pedras estavam opacas e frias. Mortas.”

“Eu chamei por eles diversas vezes, mas não obtive resposta, não sabia o que fazer...”

— Por que você não me contou, Mamo-chan?! Sofrendo sozinho desse jeito! Isso não está certo!

— Eu não podia deixar que as outras Senshi soubessem, elas achariam que você ficaria insegura estando comigo, exatamente como aconteceu, mas também não gostaria de ser quem faria com que você tivesse segredos que elas não poderiam saber, Usako...

“Ninguém sabia sobre as pedras e não havia a quem perguntar o que acontecera a elas. Helios, talvez, mas ele nunca tocara no assunto Shitennou, poderia considerá-los traidores e destruí-los, e eu não arriscaria isso para descobrir. Sendo assim, levou mais dois anos para que eu ouvisse falar de minha antiga guarda novamente.”

Ele suspirou longamente, olhando para o nada como se ponderasse sobre o que havia dito.

— Acho que Kunzite, não, Kotei-san pode contar melhor a partir daí.

O homem de cabelos prateados assentiu, Minako se remexeu na cadeira nervosamente.

— Eu fui o primeiro a despertar. A primeira coisa que vocês devem saber sobre isso é que nossas memórias foram apagadas sobre o que aconteceu quando Beryl voltou a existir nesse mundo. Na verdade, também não lembramos muito de nosso tempo como “pedras”. – Beryl, ele se referia, não Queen Beryl, Minako não deixou o detalhe passar. – Não que isso diminua o que aconteceu, nossa vergonha. De qualquer forma, quando acordei eu tinha uma vida de civil como vocês, um emprego na empresa de cristais da minha família, problemas comuns... Então, há pouco mais de um ano, comecei a ter sonhos e me lembrar da minha vida no Golden Kingdom e esses sonhos se intensificaram quando meu primo Izou, – ele fez um gesto para o homem de cabelos loiro avermelhados – voltou da França.

“Ele me confessou ter sonhos parecidos e meses depois já havíamos recobrado consciência de quem realmente éramos, ou quem costumávamos ser.

Foi relativamente fácil encontrar os outros. Izou reconheceu Masato numa foto de um artigo de um periódico científico e Midori é residente no mesmo hospital da faculdade em que minha irmã mais nova estuda. Não nos reconheceram de imediato, mas não demorou muito...”

A campainha tocou mais uma vez, Usagi fez que ia levantar para atendê-la, mas Minako se levantou de supetão, derrubando a cadeira atrás de si.

— E-eu atendo! – e riu nervosamente, o olhar de Kunzite, Kotei – “Tanto faz!” – estava deixando doente. Ele não se lembrava de nada, aquilo não deveria importar, pois sendo assim, a última lembrança que ele deveria ter era de sua espada o atravessando, mas porque aquilo a incomodava tanto, então? – Rei! – exclamou surpresa e depois sorrindo, involuntariamente charmosa – Então, você veio!

— Tire esse sorrisinho idiota do rosto, só vim porque minha consciência jamais me deixaria dormir de novo sabendo que deixei isso tudo em suas mãos – e forçou a passagem por Minako a empurrando.

A loira revirou os olhos, mas seu sorriso não morreu totalmente, de alguma forma, se sentia mais segura e confiante de si mesma com Rei ali.

— Que rude!

— Onde eles estão?

— Na sala de jantar, é claro. Vou por um prato para você ao lado do Jadeite...

O olhar que recebeu de Marte fez com que Minako risse alto.

Quando entraram na sala, todos as olhavam curiosos. Usagi expressou com uma de suas piadinhas a alegria de ter Rei junto a eles, o que foi ignorado categoricamente e Mamoru agradeceu a presença da Senshi que lhe devolveu um olhar frio.

— Já que Hino-san só chegou agora, você deveria fazer um resumo do que foi dito até agora, Kotei – sugeriu Midori, o que se pode inferir não ter sido a melhor das ideias, graças ao olhar que recebera de Rei que acabava de sentar a sua frente.

— Poupe seu tempo – aconselhou ela para Kotei enquanto desdobrava o guardanapo – Pouco me interessa o que vocês disseram ou dirão, minha opinião é uma só.

Usagi apertou a mão de Mamoru com força, sentia-se à beira das lágrimas, aquilo era tão triste! Que uma pessoa tão maravilhosa como Rei pudesse, às vezes, ter um coração tão duro.

Minako notou os efeitos da declaração em sua princesa e olhou com raiva para Rei, perdendo toda a vontade de ser boazinha e fingir bom-humor como fizera antes.

— Infelizmente para nossa querida Princesa da Guerra, o motivo dessa reunião é o desejo de nossa Serenity que conheçamos o Shitennou e que eles tenham a oportunidade de nos dar sua versão dos fatos e explicar como e porque reencarnaram, sendo assim, por favor, continue Sabaku-san.

Tirando Rei, que ficara sem reação, todos os outros engoliram em seco. Minako mordeu o canto da boca, nervosa. Uma hora ela teria que falar com ele, não era mesmo?

Mamoru sorriu levemente. Sabia que Venus jamais estaria ao seu lado naquela causa, mas sabia também, que a mesma preferiria arrancar o próprio braço a dentadas do que magoar Usagi, ainda mais tão gratuitamente.

Era óbvio que todas as Senshi amavam sua noiva, no caso das inners, era possível dizer que havia até mesmo uma espécie de adoração, mas quanto a Venus, ele que tinha facilidade em lê-las e gostava de analisar pessoas, se perguntava se não era o amor da líder das senshi por Usagi que a mantinha inteira, sã.

Kotei limpou a garganta reintroduzindo sua narrativa na sala a despeito do clima grave.

— Depois de todos reunidos, nosso objetivo passou a ser encontrar o príncipe. Nosso palpite era que havia se reunido à Princesa da Lua, que com certeza estava perto de suas Senshi, mesmo que não despertas. Então quando vimos Venus na TV durante um show – Minako não pode evitar olhá-lo surpresa, arrependendo-se imediatamente ao ser capturada pelo magnetismo do olhar prateado – viemos para Tóquio o mais rápido que podíamos e com um pouco de investigação descobrimos o paradeiro de Endymion...

— Espere um minuto! – Rei o interrompeu – Como assim com um pouco de investigação? Vocês estavam stalkeando a Minako, ou o que?

— Mamo-chan, o que significa stal-alguma-coisa?

Mamoru sorriu sem graça e deu tapinhas afetuosos na mão da noiva como se dissesse: “Depois, depois!”.

— Por que não disseram nada?! – continuou Rei como se não tivesse sido interrompida – Vocês provavelmente sabiam onde Usagi estava! O que me garante que não estavam somente tentando roubar o Silver Crystal e matá-la?

— Ela ainda está viva e com o cristal, não está? – Irritou-se Izou.

— Cale. A. Boca. – exigiu Masato entre os dentes.

— Me desculpe, mas isso não prova nada – Michiru se juntou a Rei na discussão – Como vocês pretendem conquistar nossa confiança espionando dessa forma?

— E o que supostamente deveríamos fazer? Nos revelar? Aposto que se eu aparecesse diante de você – Midori olhou para Rei, seu bom humor havia desaparecido completamente – teria sido destruído pelo Fire Soul antes que pudesse dizer “Flamma³”.

Fazia muito tempo que ela não ouvia aquele nome. Eles se encararam por alguns segundos que se insignificantes para os outros, para ambos fora o bastante para voltarem a um tempo muito distante, quando ele não tinha autorização para chamá-la por aquele nome, mas chamava mesmo assim e ela fingia que a aborrecia, mas, agora, a aborrecia de verdade.

E mesmo assim, Mars nunca revidou, pra que? Era tudo verdade, ainda que em seu íntimo, a ideia de matá-lo ainda lhe doesse na alma, embora o tivesse feito mais de uma vez.

— E não iria ganhar nada mais do que merece – comentou Haruka os despertando.

— Gente, por favor! – implorou Usagi quase chorando. Sabia que seria complicado colocar todos naquela situação, mas isso não a impedia de ficar triste com o modo que as coisas estavam caminhando.

— Bem, depois de stalkear a Minako, vocês encontraram seu príncipe e blá blá blá, acho que já está na hora de decidirmos sobre essa situação – acudiu Makoto.

— Como eu disse às meninas mais cedo, sugiro uma votação – disse Minako. Sailors Senshi, digam, quais de vocês são a favor da permanência do Shitennou como guarda do Príncipe Endymion e quais acreditam que eles são inimigos e devem ser tratados como tal – sua voz soou cansada, estava exausta de ter que decidir sobre a vida ou morte de outrem.

Usagi, Mamoru e os generais se empertigaram tensos, mas antes que qualquer uma delas pudesse dar seu voto, ouviu-se um baque alto, o som da vidraça quebrando e um grito vindo da sala ao lado.

Todos se levantaram e correram para sala de estar enquanto Usagi choramingava por estar sendo atrasada por Makoto que não a deixaria passar até que o ambiente fosse considerado seguro.

Ao chegarem à sala e se depararem com aquela bagunça, começaram a se aproximar com cautela. Mamoru acostumado a ir à dianteira, foi surpreendido pela presença de Kotei a sua frente.

— É uma menina...? – perguntou Midori com estranhamento.

Estilhaços de vidraça se espalhavam pelo chão e um lamento infantil pode ser ouvido, Mamoru e Usagi trocaram um olhar exasperado.

— Não pode ser! – exclamou a loira, por milagre se desvencilhando de Makoto e indo em direção à sacada – Chibiusa!

— Chibi quem? – perguntou Masato.

— É minha filha – respondeu Mamoru irritado – Saia da minha frente, Kotei!

— Small Lady!

— Chibiusa-chan!

Exclamaram respectivamente Setsuna e Hotaru e os três últimos a se pronunciar, juntaram-se a Usagi na sacada.

— Mamo-chan! – fungou Usagi ajoelhada sobre os estilhaços e com a cabeça de uma menina de cabelos cor-de-rosa no colo – Ela está desmaiada!

O moreno franziu o cenho preocupado e pegou a menina desmaiada tirando-a daquele mar de vidro quebrado.

— Vem Usako, cuidado com esse vidro, vai se machucar! Não chora, tenho certeza que ela vai ficar bem.

Ishino Midori¹ e Sabakuno Kotei² - De acordo com o Google, significam respectivamente: Pedra verde e imperador do deserto. Os outros nomes eu tirei na WikiMoon.

Flamma³ - Uma das palavras latinas para “amor”, e que também servia para “chama” estava procurando um nome para a Minako e achei um para a Rei rs (de novo a fonte é o tradutor do Google LOL)

N/A: Shitennou e Mamoru fazendo a Maria do Bairro e contando as misérias da vida, ninguém merece né? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

E então, o algodão doce humano, odiada por quase todos os fãs apareceu ohhhh

O que será *será? Whatever will be, wil be* que ela veio fazer no passado quando disse que não viria mais?

Rei-chan continua precisando de um Valium, mas Minako estava mais calminha nesse capítulo, não acham? Acho que daqui em diante diminui um pouco esse ódio no coração que essas meninas estão sentindo, maaas vai começar a fase emuxinha, desenterrem aqueles CDs (alguém ainda tem isso?) do Simple Plan de quando você tinha doze anos, roube um comprimido do Prozac que sua mãe usa pra emagrecer e vem jeit!

No próximo capítulo: Chibiusa, o mistério de sua volta e as Sailors decidem o que fazer com o Shittenou.

Muito obrigada a Anita e Purple pelos comentários ♥

E muito obrigada também Gy Ganoza por betar com tanto carinho ♥

Até o próximo capítulo!

Kisses


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